É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 02 – Surpresa

É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 02 – Surpresa

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Kátia começou a preparar o jantar, coloquei Christiane sentada no sofá, e ficamos conversando com Steve e vendo TV, Dani chegou andando rápido, e se sentou, desconfiada no sofá, Christiane percebeu e perguntou “Dani, tudo bem?” Dani olhava fixa para a TV e sem olhar para Christiane disse “Sim, ta tudo bem” Christiane me olhou e me perguntou “O que ela tem?” e eu disse  “Nada, vai ver está cansada”, Dani me olhou se entregando, Christiane olhou para ela e para mim semi serrando seus olhos, e voltou a falar com Steve. Dani estava apavorada, não conseguia disfarçar, ficamos vendo TV e conversando. Christiane saiu para tomar um banho, mas disse que não queria minha ajuda, fiquei conversando com Steve, Dani não disse uma palavra, minha sogra nos chamou para jantar bem quando Christiane voltava mancando de seu banho, Christiane estava com um vestido branco com cãezinhos desenhados, vestido de alcinha mostrando as alças de seu sutiã também branco, em um pé usava a bota preta que o imobilizava, no outro uma sandalinha de florzinha bem delicada, e nos sentamos na mesa esperando a comida, parecia excelente e simples, Steve sorriu e disse “Adoro o Brasil” eu ri e disse “A comida é boa mesmo”, Kátia disse “Que besteira, eu faço comida assim pra você lá” e ele disse “Mas não com os ingredientes  daqui” todos rimos e começamos a comer e conversar Dani continuava quieta, Christiane então me pediu ajuda para levantar e disse “Família, eu esperei todos estarem reunidos para falar isso” parou de falar e pensou um pouco completando “Se bem que se eu fosse reunir todos mesmo teria que alugar um galpão” e riu então ela disse “É com satisfação que eu quero dizer que estou grávida, vamos ter um filhotinho!” minha  cara caiu no chão, Dani me olhou assustada, minha sogra se levantou e abraçou Christiane, Steve fez o mesmo, eu continuava em choque, Dani me cutucou e perguntou “Ei, ta tudo bem com você?” eu despertei e perguntei “Como?” e percebi que todos me olhavam, Dani disse de novo “Você ta bem?” e eu me lembrei do que Christiane havia falado, me levantei e abracei minha esposa, enchendo-a de beijos e feliz da vida, aquela noite se tornou uma noite de comemorações, peguei o Champanhe que estava na geladeira aguardando alguma ocasião  especial estourei, Dani deu um beijo e um abraço apertado em Christiane desejando felicidades, acertei todos com o Champanhe deixando todos encharcados, enchi os copos e deixei até Christiane tomar um golinho nos divertimos e rimos a noite toda, fomos dormir tarde e bêbados, determinado momento da despedida para irmos dormir Danielle me deu um selinho sem se importar com quem estivesse olhando, me abraçou, se pendurou no meu pescoço e me deu um sorriso malicioso e disse “Parabéns papai” olhei em seus olhos e percebi que ela estava muito bêbada, tentei me desvencilhar e levei outro selinho, minha sogra disse “Chega Dani, vamos dormir”, eu guiei-a até o quarto e Kátia disse “Pode deixar que eu cuido dela”, sai do quarto e deixei as duas lá dentro sai , Steve se despediu e me deus os parabéns novamente.

Agarrei Christiane e a beijei na boca, nossas línguas se encontraram de maneira molhada e quente, foi delicioso, comecei a tirar sua blusa mas ela me impediu e disse “Tem gente aí oh, vamos para o quarto”, peguei ela no colo e fui para o quarto, joguei-a na cama, e tirei seu vestido, ela ficou apenas de calcinha branca e sutiã também branco, seu sutiã era transparente deixando seus biquinhos rosas aparecerem, abracei-a e beijei no pescoço, ela riu e me empurrou dizendo “Calma amor” e eu disse “Calma nada, vou comer você gostoso, a mãe do meu filho” ela riu e eu arranquei seu sutiã com violência, ela cobriu os seios com as mãos, deu um sorriso safado e falou “Ai, que bruto” e me deu uma piscadinha, arranquei sua calcinha com força, e abri com força suas pernas, dando uma lambida em sua bucetinha abrindo os lábios na lambida, ela riu e gemeu dizendo “Ai, safado”, abri sua linda bucetinha rosa e carnuda e mordi um dos lados, ela se contorceu, eu peguei seu grelhinho com a lingua e o bolinei, ela gemia e se contorcia com a mão na minha cabeça, puxando meu cabelo, eu comecei a chupar seu grelhinho com força, ela arqueava o corpo equilibrada em uma perna só, bateu em minha cabeça e disse “Vem aqui vem” e me puxou pelo cabelo e eu disse “Fica quietinha” e continuei a chupada ela disse “Ai amor, ta maravilhoso isso, eu te amo” e eu continuei, comecei a enfiar um dedo em sua bucetinha e ela gemia e se contorcia, ela estava super molhada, se contorcia como nunca, eu mordia suas coxas e lambia ela todinha, abri sua bundinha e dei uma lambida no seu botãozinho cor de rosa, ela deu um gritinho e me puxou com força “Vem aqui” e me fez ir para cima dela, me empurrou e se sentou em cima de mim engolindo meu pau de uma só vez, fechou os olhos e ficou quieta por uns segundos e  depois disse “Que rola gostosa amor” e eu disse “Eu te amo minha linda, vem foder vem” e ela começou a rebolar devagar, para frente e para trás, eu joguei a cabeça para trás e segurei em seus seios, alternando entre mão cheia e apertando os biquinhos, ela começou a rebolar num movimento circular, uma delicia do jeito que eu adoro e inesperadamente me perguntou “Por que a Dani tava diferente ein?” eu me assustei um pouco com a pergunta, não sei se poderia falar o que houve ou não, tive duvidas e disse “Não sei amor” e ela disse com uma voz gostosa e dengosa “Ah meu lindo, fala pra mim vai, a Chris sabe que você namorou com ela um pouco, o que vocês fizeram? Eu já não falei que era para ser sincero comigo sobre isso?” eu abri os olhos mas ela estava com os olhos fechados e lambendo os próprios lábios e eu arrisquei e disse de bate e pronto “Eu dei uma mamada na rola dela” e Christiane sem parecer se importar perguntou “E tava gostoso? Igual como era antes?” e eu disse “Sim estava uma delicia, engoli tudinho” Christiane abriu os olhos e me sorriu dizendo “Engoliu foi? Que safadinho”, meu pau parecia ter dobrado de tamanho, eu estava quase gozando, Christiane percebeu e maneirou nos movimentos e disse “Hmm, meu amorzinho fica com tesão quando lembra do pau que chupou é?” e eu disse “Fico sim, foi muito bom” e ela disse “Você prometeu chupar um pau para eu ver, lembra?” e eu disse “Se quiser vamos chamar ela” e ela disse “Não, quero ver um pau grandão, quero que você chupe gostoso e depois eu vou sentar nele” e eu disse “Ta bom, se você quiser eu chupo” ela se apoiou no meu peito e começou a rebolar mais rápido e disse “Que viadinho lindo” e eu disse “Não sou viadinho, amor” e ela disse “Se gosta de rola é viadinho sim meu anjo” e me deu um beijo na boca e completou “Mas só é viadinho pra mim tá, eu te amo” eu sorri e ela tornou o corpo ereto de novo e começou a rebolar freneticamente, eu avisei “Ai amor, vou gozar, vou gozar” e ela disse “Eu queria te mostrar como se chupa uma rola, mas quero que você goze em mim, vem” e eu esporrei dentro dela, ela gemeu de tesão e continuou rebolando devagar, parou e saiu de cima de mim sorrindo e disse “Ai que delicia amor”, eu me levantei em fui até a gaveta, peguei um pinto de borracha que tínhamos e um massageador ela disse “Ai amor, eu estou bem, não precisa” mas estava se tocando na boceta, chupei o pinto de borracha e coloquei-o na sua bocetinha, ela gemeu e fechou os olhos, peguei o massageador e coloquei no seu grelho, ela urrava e tampava a própria boca para ninguém ouvi-la, ficamos assim alguns minutos, eu comendo-a com a rola de borracha e massageando sua boceta, ela se inclinou e gozou agarrando a fronha da cama, quase rasgando-a, vi seus seios ficarem com os bicos duros e vi a sua pele se arrepiar toda, ela pedia para eu parar, mas eu continuava e ela delirava e ofegava, ela tentou tirar o pau e o vibrador mas eu fui mais para cima dela e continuei, ela estava quase tendo um troço, então ela abocanhou meu pau que estava mole e começou a chupa-lo com força, doeu um pouco, ainda estava bastante sensível, mas continuei na brincadeira, coloquei ela de quatro e consegui penetra-la bombei algumas vezes e meu pau já não aguentava mais, precisava de mais tempo, ela se dentou na cama de lado e disse “Ai amor, para, meu coração vai explodir”, eu abri suas pernas e dei um beijo em seu cuzinho, ela me empurrou e se sentou encostada nas costas da cama e disse “To falando sério porra, eu vou morrer”, e ofegou com um sorriso no rosto, eu também estava ofegante, ela me olhou e disse “Gostoso,  você voltou pra mim né?” eu fiz sinal de positivo com a cabeça e ela falou “Se esse é o preço, eu topo”, se arrastou até mim, reclamando do pé e me deu um beijo, deixou o corpo cair pesado na cama e dormiu quase imediatamente, completamente nua.

De relance vi um vulto, a porta do quarto que eu havia fechado e que agora estava aberta, alguém passou, levantei correndo e olhei no corredor, vi a porta do quarto de Dani se fechando lentamente e imaginei que ela estava olhando.

Acordei na manhã seguinte cansado, era um fim de semana, Christiane estava nua ao meu lado, de costas para mim, linda, branca e com seu corpo coberto até a altura dos seios, puxei a coberta para baixo e ela reclamou e se encolheu, abracei-a e ela sussurrou “bom dia” eu disse “Bom dia amor”, puxei-a bem para perto de mim, e meu pau endureceu, entrou no meio de sua bundinha, fiquei acariciando seus seios bem devagar e ela disse ainda de olhos fechados “Foi gostoso ontem né amor?” e eu disse “Anham” por trás, passei o dedo em sua bucetinha e vi que estava molhada, talvez da porra que ainda devia sair de dentro dela, da bucetinha meu dedo correu até seu cuzinho, forcei a entrada e ela sorriu e disse com sua voz dengosa “Seu safado”, coloquei meu dedo em sua bundinha e ela empinou para trás e disse “Cuidado amor” eu me ajoelhei, sem tirar o dedo da bundinha e me posicionei no meio de suas pernas, meu pau já ficou duro de novo, coloquei ele devagar dentro de sua bucentinha, ela gemeu e disse “Aaaaaiii delícia”, fiquei dentro dela uns instantes pulsando o pau de proposito e ela me chamou com o dedinho, me aproximei e ela disse “Me come porra”, comecei devagar e acelerei em seguida, ela ficou rindo baixinho e me desafiando “Vai, mete, soca a vara na sua mulherzinha linda” e eu acelerei até que eu gozei de novo, ejaculei pouco e cai desfalecido ao lado de Christiane, ela riu e me beijou nos lábios e disse “Bom dia meu amor” o seu celular tocou e ela atendeu “Alô, oi Táta, a Tia ta domindo ainda meu anjo…. ta  bom,  vou  jaja….  beijão”,  desligou  o telefone e disse “Vou tomar um banho vou dar um pulo na Clínica a Táta falou que não está bem, foi la só para me ligar e pra render o Rodrigo”, Christiane se levantou e foi para o banheiro, fiquei dormindo, vi quando Christiane saiu do banho, se vestiu e fechou a porta, acordei com o rangido da porta do quarto, vi novamente alguém saindo e chamei “Dani, é você?” percebi que a pessoa parou na porta e eu disse “Dani, vem cá, vamos conversar” ela entrou no quarto devagar, com a cabeça abaixada e disse “Pode falar” eu perguntei “Era você que estava ontem a noite olhando na porta?” e ela disse “Não” eu perguntei de novo “Você estava olhando na porta agora?” e ela disse “estava só passando” eu acendi a luz no lado da cama, e ela estava com os olhos vermelhos, me sentei na cama e a chamei “Vem aqui” ela fez que não com a cabeça e falou “Tenho que sair, tenho compromisso” e saiu rápido do quarto, deitei de novo e fiquei imaginando o por que de ela ser tão complicada.

Levantei-me e ouvi o chuveiro do quarto ao lado ligado, coloquei a cabeça para fora do quarto e percebi que era o chuveiro de Dani, peguei minhas roupas e minha toalha e usei uma desculpa, fui enrolado na toalha até o quarto dela, a porta estava aberta, entrei e tranquei-a por dentro, fui até o banheiro e me aproximei devagar, vi pelo box entreaberto, que ela estava se masturbando, encostada de costas na parede e  batendo uma punheta com uma das mãos enquanto apertava os seios, seus olhos estavam fechados, voltei silenciosamente para a porta e bati duas vezes e disse “Dani, você ta ai?” ouvi o boxe se fechando com força e velocidade, ela disse “Estou sim, o que você quer?” eu cheguei perto da porta do banheiro e disse “Posso entrar” ela disse “Pode”, entrei e pelo vidro jateado consegui ver a silueta de seu corpo nu, se banhando, ela me perguntou novamente “O que você quer?” e eu disse “Meu chuveiro esta ruim, posso usar o seu?” e ela disse “Claro, já to saindo” coloquei minhas roupas no balcão da pia, tirei minha toalha, abri o boxe e entrei completamente nu, ela se assustou virou de costas pra mim e me disse “O que você esta fazendo?” e eu disse “Fala comigo Dani, seja sincera, só isso que te peço” ela ficou me olhando com cara de cachorro sem dono por cima do ombro, eu me aproximei e ela se afastou, encostou na parede e disse “ai” e deu um passo pra trás batendo em mim, abracei-a com força, ela se virou e colocou a cabeça no meu peito, olhando para baixo, a água caiu em nossos corpos, suas mãos subiram pelo meu corpo, passaram pelo meu ombro e se cruzaram atrás do meu pescoço, ela bateu a testa bem devagar umas cinco ou seis vezes no meu peito e levantou a cabeça me olhando nos olhos, seu olhos estavam vermelho, as lágrimas estavam prestes a sair e ela me disse “Eu não me lembro, não adianta o que eu faça, eu não consigo me lembrar de nada” e ficou me olhando com os olhos gigantes e marejados, suas mãos saíram do meu pescoço e me abraçaram na altura da cintura e ela disse “Me desculpa por isso, eu queria muito me lembrar de tudo, queria ser feliz de novo” e eu disse “Linda, não fique assim, eu te amo, eu estava lá, eu vi e entendo o que aconteceu, eu me lembro por você e vou te ajudar” ela se apertou mais ao meu corpo e ficou quieta, e eu perguntei “Você realmente não lembra de nada? Absolutamente nada?” a água caia quente em nossos corpos e ela estava quieta, então senti que ela pegou em meu pau, bem delicadamente, acariciou-me e disse “Me lembro de algumas coisas, desconexas”, e fez o que sempre fazia antigamente, puxou a cabeça do meu pau descobrindo-o e puxou a cabeça do próprio pau, encostou uma na outra e cobriu o meu com a pele do pau dela, e ficou acariciando, sem me olhar ela me perguntou “Isso é bom?” e eu disse “É sim, você sempre fazia isso” e ela disse “Eu me lembro disso, só não sabia que era tão bom assim”, eu estava cansado, minha rola estava sensível mas eu deixei que ela continuasse, fiquei meia bomba e ela estava totalmente dura, pronta para a guerra, deixei ela brincar um pouco, sem me olhar ela gemia baixinho até que gozou em meu pau, senti o liquido sair e me atingir, e seu corpo ficar mole, me abraçou de novo, eu beijei sua cabeça e perguntei “Tudo bem?” e ela disse “Não” e perguntei de novo “Por que não?” ela respondeu devagar, quase num sussurro “Eu te amo, e não sei por que” eu ergui a muito custo sua cabeça e a fiz olhar para mim e disse “Não existe motivo para o amor Dani, a gente simplesmente ama as pessoas, você mesma já deve ter amado ou odiado alguém só de olhar” seus olhos se encheram de lágrima novamente e ela respirou fundo eu completei “Você ainda é minha Dani, a Dani que eu amo e vou amar para sempre” tirei as mãos dela que estava em volta de mim, e a abracei pela cintura, suas mãos ficaram amassando os próprio seios, ficou me olhando e disse “Você não me acha uma aberração?” eu sorri e disse “Eu te acho completa” ela não sorriu “Isso não é anti natural? Eu parecer uma mulher, ter seios, rosto de mulher,  corpo de mulher e um pênis?”, eu disse “Concordo, não é natural, você é fruto da inteligência dos homens, inteligência essa  que serve para que as pessoas sejam mais felizes consigo mesmo” ela abaixou a cabeça de novo, e eu disse “Gatinha, olha pra mim quando estivermos conversando, fica mais fácil nos entendermos” ela levantou a cabeça, olhou, falou em seguida “As vezes acho que não devia ter feito isso, tem uma voz que fica martelando na minha cabeça, dizendo que isso é errado, que eu nasci homem e devo ser um homem de verdade ou me operar de vez para virar mulher esse meio termo não pode existir” eu sorri e falei “Essa voz por acaso é a voz da sua irmã Ana Paula” ela sorriu e falou “É sim” e eu disse “Imaginei, tem falado com ela?” ela pensou um pouco e disse “Ela foi em casa no ano passado, ficou uma semana nos visitando e conversamos bastante” e eu disse “Não havia nenhuma anotação no diário sobre o dia em que você voltou para o Brasil?” ela pensou um pouco e disse “Sim, havia, por que?” e eu perguntei “Falava algo sobre Ana Paula?” ela pensou mais e disse “Sim, tem algumas coisas sobre ódio, mas parece que eu escrevi  quando estava zangada, não a odeio de verdade” eu sorri e disse “É por que você é uma pessoa boa, não é capaz de odiar uma pessoa de verdade, e querer a morte dela” ela piscou os dois olhos para mim como quem não entendeu o que eu disse, então continuei “A Sua irmã, Ana Paula, não é uma pessoa má, ela simplesmente é o reflexo da própria vida e das próprias atitudes, ela é amargurada e invejosa, quando você voltou do Canadá ela gritou, esperneou e te ofendeu, queria que você fosse homem, queria que você fosse amargurada com uma frustração, igual a ela” Dani respirou e falou “Quando ela nos visitou me falou sobre isso, mas não foi hostil, ela disse que eu tinha que voltar a ser homem, tirar meus seios, tomar hormônio para remodelar meu corpo, entrar para a igreja e me casar com uma mulher de bem” eu perguntei “O que você quer? Quer fazer isso que ela te falou? O que você quiser eu vou te apoiar”, ela livrou os braços do meu abraço e agarrou meu pescoço, me puxando e disse “Eu quero ser bonita para você, do jeito que estou, eu quero ser Danielle, já fui Daniel por tempo demais, eu acho” eu sorri e ela me beijou “Foi um beijo demorado, quente e gostoso, cheio de amor, carinho e paixão.

Terminamos o beijo e ficamos nos olhando alguns minutos, os dois com um sorriso nos lábios e eu disse “Então vamos tomar banho porquinha” ela riu e disse “Ta bom” pegou o sabonete e começou a me esfregar alegre e serelepe, tive um flash da Danielle antiga, eu disse “Se esfregue, eu to limpo” e ela disse “Estou lavando o porquinho” e riu, eu a agarrei e tomei o sabonete de sua mão, ela deu um gritinho misturado com riso, comecei a ensaboa-la, ela estava de costas pra mim, cantarolava a nossa musica talvez inconscientemente, eu perguntei “Gosta dessa musica?” e ela sem parar de murmurar fez que sim com a cabeça enquanto lavava o próprio rosto e eu falei “Eu cantei ela pra você quando você estava no hospital” ela se virou e disse “Eu me lembro” eu fiquei surpreso e disse “Lembra é?” e ela fez que sim com a cabeça e disse “Lembro, é como se eu tivesse acabado de acordar” eu sorri e disse “De um longo sono né?” e ela falou “É, eu tive um sonho, um sonho com você” eu fiquei intrigado e franzi a testa “Que sonho?” ela me disse “Sonhei que você e eu éramos bonecos feitos de lego, coloridos e tínhamos caído no rio, eu pulei dentro para tentar te ajudar mas era muito pesado, eu consegui te empurrar para fora mas eu fiquei presa lá dentro do rio, ai você voltou como uma pessoa normal, não como um boneco e cantou essa musica pra mim ai eu consegui respirar na água e você me tirou” fiquei assustado, batia exatamente com o sonho que eu havia tido quando acordei do incidente” e eu disse “Tive exatamente o mesmo sonho, mas até a parte de cair no lago” agora ela quem franziu a testa e disse “Nossa, que estranho” e eu perguntei “Quando você acordou você lembra o que viu e o que disse?” e ela disse “Lembro sim, vi minha mãe, lembro de achar que ela estava mais morena” e eu disse “Não se lembrou de mim quando eu disse Oi” ela disse “Não, só me lembrei do sonho semanas  depois falando com o psiquiatra, com hipnose”, saímos do banho e fomos nos secar, ela estava com um sorriso nos lábios, me secou e eu a sequei também, ela foi para o quarto, deitou nua em sua cama e bateu no colchão para eu me juntasse a ela.

Deitei ao seu lado e estiquei o braço para o lado, ela se aconchegou junto a mim e disse “Podemos ficar assim para sempre?” e eu disse “Não, temos que comer e trabalhar” ela riu, fechou os olhos e disse “Espere” e eu disse “Esperar o que?” ela disse “Fica quieto, estou me lembrando, você e eu ficamos juntos alguns dias não é?” eu murmurei positivamente e ela disse “A gente fez amor por dias seguidos, e foi muito gostoso” eu disse “Você se lembrou?” e ela disse “Não, mas eu li no diário” e riu, eu entortei a cara  e disse “Engraçadinha”, eu perguntei “Alguém além de você já leu esse diário?” ela disse “Apenas o psiquiatra deu uma folheada, e uma vez ele sumiu por uns dias, fiquei louca procurando, e apareceu misteriosamente, raciocinei e o sumiço e reaparecimento batiam com a data que a Ana esteve na  minha casa” eu me assustei “Ana?  Ana Paula?” ela disse “Sim, ela mesma” eu perguntei “Você deixou ela ler?” ela disse indignada “Deixar não é a palavra, e eu não tenho certeza se ela pegou mesmo, só acho que sim, mas encontrei-o em um lugar aonde não tinha procurado ainda, então não tive como acusá-la” fiquei em silêncio pensando naquilo, poderia ser perigoso um conflito com Ana Paula com estas informações, minha sogra não iria compreender.

O telefone da casa tocou, corri e olhei no corredor, não havia ninguém, fui para meu quarto e atendi o telefone lá, era Christiane que disse “Aonde você tava?” e eu disse “Tomando banho” e ela disse “Ah ta, pega a gibizinho aí e vem pra clínica” e eu disse “Nem tomamos café ainda” e ela falou  “Toma aqui, preciso que ela me ajude, rápido, é emergência” eu concordei e fui até o quarto de Dani, que estava usando uma calcinha amarela e um sutiã preto e eu disse “Dani a Christiane pediu para te levar para clínica urgente, é uma emergência” ela me olhou e acelerou para se vestir, fui até meu quarto me vestir também, encontrei-a na sala, ela estava com uma calça Jeans, e uma camiseta branca comportada cobrindo suas tatuagens até o cotovelo, quando me viu disse “Vamos” notei que ela tinha uma malinha branca com uma pequena cruz vermelha e perguntei “O que é isso?” e ela disse “Instrumentos de trabalho, vamos”.

Chegamos na clínica em menos de 10 minutos, assim que entramos Christiane nos avistou e disse “Ainda bem que vocês chegaram” e apontou para o estacionamento, o motorista estava trazendo algo, fui até la para ajuda-lo, ele estava suando e me disse “Sr Alberto, me da uma ajuda aqui por favor” quando ele abriu a porta eu vi uma cadela de tamanho gigante, com a barriga enorme e coma pata dianteira praticamente arrancada, aparentemente estava inconsciente, assim que puxamos para colocar na maca ela grunhiu, com cuidado a levamos para dentro, um carro chegou 2 segundos depois com um casal, voltei para a sala de espera e perguntei para a moça que chorava “O que aconteceu?” e ela me disse “Ela esta prenha moço, saiu de casa e um ônibus atropelou ela, não deixa ela morrer” e eu disse “Calma, as veterinárias estão lá e já vão resolver isso, voltei para a sala de cirurgia e Dani e Christiane estavam gêmeas, de branco com máscaras me olharam e eu perguntei “Posso ajudar em algo?” Christiane disse “Fica perto, se precisar eu chamo” como não gosto muito do cheiro de sangue e não tenho estômago para essas coisas, fiquei na recepção, alguns minutos se passaram e Dani veio com um filhote na mão, me deu e disse “Esfrega ele assim” me mostrando como fazer com um pano” entrou na sala e saiu com outro e me entregou “Faz igual” repetiu isso sete vezes, eu estava com dois filhotes esfregando-os a recepcionista Raquel, estava com mais dois, e os proprietários do cão estavam com mais 3, todos vivos. No total foram aproximadamente uma hora de espera até Christiane sair da  sala para vir ver os cães, estavam todos bem e eu disse “Caramba, sete  filhotes” Christiane me olhou com tristeza e disse “Nove, os outros dois não aguentaram” e eu perguntei “E a mãe?” ela sentou na mesa e começou com a preencher uns papeis e disse “Não sei, a Dani ta la com ela, não sei se vai dar, ta muito machucada”, acho que é velhinha já.

A proprietária do cão entrou na sala “Com licença Dra, os filhotes estão bem?” e Christiane disse “Sim, esses estão excelentes” e a mulher continuou “E a mãe deles?” Christiane disse “A outra veterinária está operando ela agora, é um processo delicado, vamos esperar ta bom?” a mulher concordou e saiu da sala.

Minutos depois Danielle entrou com a  máscara na cara e com as mãos cheias de sangue, Christiane a viu e falou “O que foi?”  e ela falou “Resolvi, ela não morre mais”. A dona no cachorro entrou e viu Danielle com  as mãos cheias de sangue e disse “Ai minha nossa Dra, como ela está” e Dani falou, “Esta bem, muito bem, ela esta dormindo”.

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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