Capítulo 28 – Aniversário
Cheguei em casa exausto e vi uma mensagem no celular, era da Paula
\”Não esquece, em dois dias é aniversário da Carla, se quiser que preparemos algo é só falar. Saudade, Paulinha\”
Eu não estava completamente esquecido do aniversário de Carla, apenas estava muito ocupado, mas estava preocupado com meus afazeres.
Entrei em casa e Carla estava na sala, quando me viu veio me abraçar
— Amor, tudo bem? Achei que chegaria cedo hoje
Me deu um selinho e me abraçou, agarrei ela e respirei fundo, ela percebeu meu cansaço
— Cansado né? Preparei o Jantar, você vai comer ou vai dormir direto?
— Sim, acho que vou tomar um banho e dormir.
— Está, vem aqui — Me puxou pela mão — Vou te dar um banho rápido e te colocar para dormir
Confesso que me senti cansado, imaginei que ela queria sexo no banheiro, eu estava com saudade de transar com ela, mas estava muito cansado.
Fomos ao banheiro e tirei a roupa, ela ficou só de calcinha e me puxou para dentro do box, ela começou a me lavar sem interesses sexuais, pegou a bucha, passou bastante sabão e esfregou meu corpo inteiro, passou sabão no meio da minha bunda, o dedinho roçou no meu cu devagar, então pegou no meu pau e começou a lavar, foi bem gostoso, mas ela enxaguou e parou de mexer, saiu do box e pegou a toalha
— Vem — Me chamou para me secar.
Saí e ela me secou, me colocou na cama em seguida me dando um beijo de boa noite, encostei a cabeça no travesseiro e desmaiei de sono.
Acordei sentindo meu pau sendo chupado, eu sentia minhas baterias carregadas, olhei no relógio e eram 8:30 da manhã, me estiquei e resolvi aproveitar e sentir cada chupada e linguada, o quarto estava escuro, passei a não do meu lado e senti alguém, fiquei automaticamente encucado, Se Carla estava dormindo do meu lado, quem estava me chupando daquele jeito gostoso?
Desci a mão e acariciei a cabeça, o cabelo, era cumprido, na orelha brincos, gemia e fazia um barulho molhado.
— Quem é?
Ela apenas riu
— Puxei-a pelo cabelo para mim
— Aaaííí, isso dói!
Reconheci a voz, era Carla, achei engraçado o jeito que ela falou, puxei-a e dei um beijo na boca, estava com um gosto salgado e forte de pau, reconheci o gosto e pensei na Gabi.
Ela se aninhou do meu lado
— Descansou amor?
— Descansei sim, quem é esse aí do lado?
— É a Fernanda, veio chorando ontem para cá te procurando, brigou feio com a namorada, como você não estava ficamos bebendo e adormecemos.
— Entendi, vamos tomar um café?
Carla pulou da cama
— Vamos!
E saiu correndo, abriu a porta e vi que ela estava de camisola cor de rosa bem curtinha
Sentei devagar na cama, Fernanda estava imóvel, passei a mão no seu corpo, dormia pesado, vestia uma camiseta e uma calcinha, deixei-a dormindo e desci.
Carla estava bem animada, tomamos café e conversamos com ela pediu para termos um dia de marido e mulher, mas eu disse que ainda tinha que resolver umas coisas, mas que aquela noite teríamos um dia só nosso, e que ela deveria se preparar por que sairíamos para jantar.
Ela me deu um beijo e disse
— Mal posso esperar.
Saí e fui para a academia principal que eu ficava, não avisei para onde iria, pedi para o rapaz da recepção dizer que eu não estava.
Entrei na internet e fui planejar a festa, peguei os telefones e pelo Whatsapp marquei local e horário para o dia seguinte, acertei os valores e deixei tudo certo.
Quase quatro horas depois de estar no escritório o rapaz da recepção entrou
— Chefe, com licença, a Fernanda está aí querendo falar com você, e falou que já foi nas outras academias e você não estava, como eu não deixei ela entrar aqui….
Levantei a mão e disse:
— Ta bom, deixa ela entrar
Ele saiu e Fernanda entrou
— Caralho meu, até pra mim você não tá, que foda!
— Bom dia Fernanda
Ela continuou gritando
— Minha vida ta horrível, to cheia de problemas e você fica me ignorando
Apoiei os cotovelos na mesa e segurei o queixo com os punhos, deixei ela falar, e ela falou por uns cinco minutos, esbravejou me acusou e reclamou, assim que ela terminou de falar ainda estava indignada.
— Você não vai falar nada não?
Tirei os cotovelos da mesa, devagar, ela me olhava irada, indignada, me levantei e me aproximei dela, encostei na mesa
— Você esqueceu mesmo com quem esta falando né?
Ela foi falar algo e eu disse
— Como ousa falar comigo nesse tom?
O Semblante dela mudou
— É que eu…. — interrompi pegando ela no queixo, não com força, delicadamente, ela ficou apreensiva — desculpa!
— Fernanda, hoje eu estou num bom dia, você vai levantar, vai sair e vai entrar novamente como uma boa cadela que você é, entendeu?
Ela fez que sim com a cabeça, soltei seu queixo e ela se levantou, girou nos calcanhares e saiu fechando a porta devagar
Toc toc
Ouvi batidas na porta, deixei ela repetir as batidas por três vezes antes de falar algo.
— Entre!
Ela entrou e sua cara era um misto de vergonha e raiva
— Entre Fernanda, sente-se
Ela andou envergonhada e se sentou calada, eu observei cada movimento dela. Vestia um jeans surrado e um pouco folgado, uma camiseta preta justa e usava uma bolsa de couro marrom.
— Bom dia — Falei esperando uma resposta
— Bom dia
— O que a senhorita deseja?
— Eu, eu, eu queria conversar com você ontem e não consegui.
— Eu sei, eu estava muito cansado e adormeci, o que você queria?
— Eu, ontem discuti com a Marjorie no telefone, queria sua ajuda
— Pode falar, sou todo ouvidos.
— Ela vai fazer parte do Harém?
Pensei por uns segundos
— Não sei, depende dela. Por que?
— Ontem eu estava falando com ela e falei sobre o Harém, e ela falou que foi só ela sair que eu cuspi no nome dela, que desfiz tudo dela, esqueci tudo
Fernanda abaixou a cabeça
— Eu não fiz nada de errado, ela está me acusando injustamente.
— Onde ela está agora? — Perguntei interessado
— Foi para a casa dos pais no interior, eu falei pra ela ir lá para descansar um pouco — Fernanda explicou, já tirando um lenço e secando as possíveis lágrimas que se formavam.
— E quando ela volta?
— Volta em alguns dias, fiquei de buscá-la no aeroporto, mas já não sei se ela vem agora.
— Como não sabe, ela não é sua noiva?
— É sim…
— E por que vocês brigaram exatamente? Por causa do Harém?
— Também, quando ela foi pra lá, ela disse que iria falar para a família sobre o casamento mas ela ficou com medo e disse que não tinha coragem de falar.
— Entendo, você ficou magoada com ela por isso, e virou uma bola de neve?
— Foi… — Fernanda falou e abaixou a cabeça
Respirei fundo, esses assuntos eram cansativos, mas eu teria que resolver, eram referentes às minhas meninas
— Faz assim, eu mesmo vou buscá-la no Aeroporto.
— Não sei se isso é uma boa idéia, ela vai estranhar e….
Cortei ela
— Já disse, eu vou buscá-la, então vamos decidir se ela vai fazer parte do harém ou não. Me mande as informações de Data, Horário, Voo e tudo mais pelo grupo do Harém.
Fernanda ficou em silêncio por uns segundos olhando pra baixo
— Você vai transar com ela né?
— Você conhece o procedimento — Falei sem emoção na voz.
— Conheço — Ela esfregou as mãos nervosa
— Você está com ciúmes?
Ela não respondeu
— Fernanda!
— Estou, estou com ciúmes, você nunca transou sozinho com ela não é?
— Não, sozinho não, mas se te agrada não tenho muito apreço por ela
— Eu sei, mas isso é culpa minha, ela é uma boa garota
— É isso que ela tem que me provar, costumo não confiar em quem coloca uma arma na minha cara
Fernanda abraçou o próprio corpo em sinal de apreensão.
— Se você não tem mais nada pra falar, pode ir embora — Fiz um gesto para que ela saísse
Ela me olhou magoada, girou nos calcanhares e se dirigiu à porta, antes de tocar na maçaneta eu a chamei:
— Ei, volta aqui — Ela se virou sorrindo — Não vai me dar um beijo?
Ela veio em minha direção mas eu coloquei a mão no seu peito impedindo ela de andar. Desabotoei a calça e deixei-a cair no chão. Apontei para baixo
— Beija aqui
Ela não fez uma cara muito agradável, estava visivelmente desconcertada, ficou indecisa se fazia ou não, eu apenas disse o nome dela de maneira enérgica
— Fernanda!
Ela fez que sim com a cabeça e se abaixou, se ajoelhando na minha frente, tirou meu pau para fora da cueca, deixou a cabeça à mostra e começou a chupar. Confesso que no início estava ruim, pois parece que ela estava fazendo de má vontade, mas depois ficou bom, muito gostoso, ela começou a me olhar e sorrir, realmente estava gostando, ela acariciou meu saco e me fez tremer e arrepiar o corpo todo, quando eu estava pronto para gozar ela percebeu
— Vem, goza aqui na minha boca
Abriu a boca pedindo porra
— Não! — Fale enérgico
Puxei ela pelo cabelo e a fiz levantar, sua blusa estava erguida e seus seios para fora
— Pode ir embora agora — Falei indiferente
Vesti minhas calças e voltei à mesa do escritório.
Ela se arrumou e saiu indignada, mas em silêncio.
Terminei meus afazeres naquele dia, um deles, muito importante era preparar a noite de aniversário da Carla, já estava planejando há dias, também estava pensando no que a médica havia dito sobre os vícios dela.
Avisei o horário que passaria em casa para buscá-la, tomei um banho e troquei de roupa, uma roupa social, bonita para sairmos à noite.
Assim que cheguei ela saiu, usava um vestido preto até os joelhos, o tecido era fino dava para ver a marca da sua calcinha, no decote um grande V mostrando os contornos internos dos seios durinhos.
Usava o Colar prateado com \”F\” pulseiras e brincos também prateados.
Parei o carro e desci, dei a volta para abrir a porta para ela. Usava um batom marrom, estava Dark e sensual
Me deu um selinho
— Boa noite meu amor!
Eu sorri, o seu simples boa noite mostrou que seu humor estava em alta, a preocupação que a Fernanda havia me passado horas antes sumiu na hora.
Ela entrou e vi seu cabelo dourado caindo por suas costas, algumas mexas estavam enroladas e brilhantes, muito bonito.
Fomos conversando animados e paramos em um restaurante bem chique, ela havia me falado dele a muito tempo, lá comemos e tomamos vinho, nos divertimos quando um homem veio tocar o violino para ela, a música que ela tanto amava \”Con Te Partiro\”. Ela ficou maravilhada.
Assim que saímos no restaurante ela me puxou pela gravata
— Você vai me comer hoje né amor? — Me deu um beijo nos lábios — Tô doidinha!
Ela estava visivelmente bêbada, havia tomado muito vinho, eu maneirei justamente por que teria que dirigir em seguida.
— Não prometo nada
Ela ficou decepcionada, não escondeu a cara triste.
Assim que nosso carro chegou, trazido pelo manobrista, abri a porta e ela entrou, ainda entristecida, dei a volta e entrei também. Peguei uma faixa preta de cetim.
— Coloca isso — Ordenei
Ela pareceu não entender
— O que é isso? — Ela analisou a peça e não descobriu o que era
— Uma venda, vire-se, vou colocar a venda em você
Ela sorriu e sem falar nada sentou-se de costas para mim erguendo o cabelo. Amarrei a venda e comecei a dirigir
— Não vê nada? — Perguntei divertido
— Nadinha — Ela respondeu sorrindo e ansiosa — Amor, não vai ser nada caro né?
— Ah, um pouco mas você vai gostar
Ela sorriu mais ainda, mordendo a ponta do dedo indicador tentando advinha o que era
— É de comer?
— Sim é de comer — Respondi rápido
— É de chocolate?
Eu ri
— Sim, é de chocolate
— É quente ou frio?
— É quente e frio
— Ué? — Ela ficou em silencio — Você está me zuando?
Eu ri e disse
— Estou!
Chegamos ao local, um motel, a atendente estava avisada e apenas abriu o portão sem falar nada.
Peguei a melhor suíte, com piscina, hidro, cama gigante e tudo o que se pode ter em um quarto.
Parei o carro e ela ria
— É um motel amor?
— Para de tentar adivinhar
— Está com cara de motel isso aqui!
Eu ri
— Fica quieta aí!
Quando abrimos a porta a música eletrôniac tocava em um volume alto, mas não alto o suficiente para incomodar.
Ela riu
— É um motel!
Assim que entramos vi os quatro homens que contratei. Dois negros altos, um bem branco e um moreno todos fortes.
Coloquei-a parada e me afastei.
Os caras começaram a acariciar ela, e ela levou uns segundos para entender o que estava acontecendo, então ela entendeu
— Amor!
Passou a mão no peito de um dos homens, e o outro encochou ela e tirou a venda, ela olhou em volta
— Um harém só pra mim, que máximo!
No pescoço deles uma coleira com um \”C\” prateado
— Amei!
Publicar comentário