Capítulo 48 – Sinceridade

O Segredo de Fernanda

Capítulo 48 – Sinceridade

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Fui para a Casa do Fê para tomar um banho e trocar de roupa, Fabio viria me pegar as vinte e uma.
Quando dobrei a esquina vi Fe saindo de carro com a Carla, eles não me viram.
Entrei e tomei um banho tranquila, a casa estava silenciosa então coloquei uma musica para tocar e tomei banho dançando. Escolhi uma roupa confortável, uma calcinha de algodão estilo cuequinha, uma calça jeans apertadinha com uma blusinha colada verde musgo, usei meu sutiã de enchimento, peguei uma rasteirinha que a Carla havia me dado na cor da blusinha e olhei no espelho,  me senti orgulhosa, estava bonita. 
Fiz uma maquiagem bonita e simples mas trabalhei nela com cuidado, olho bem delineado, aproveitei para delinear os lábios também, tão perfeito quanto pude, também coloquei um pó leve no rosto e nas maçãs deixando rosinha e com lábios também rosados.
Olhei novamente no espelho e sorri, estava linda, coloquei dois brincos pequenos com pedrinhas brilhantes, meu celular tocou
\”Cheguei\” a mensagem de Fabio no visor, respondi que estava indo. Peguei uma bolsinha preta de pano e desci.
O Carro que estava parado na frente da casa do Fe era diferente, eu não tinha visto, era baixo e pequeno, um modelo esporte, o vidro estava abaixado e vi Fabio la dentro, bem vestido como sempre. Tive que me abaixar para entrar no carro, parecia que estava sentada no chão
— Oi — Falei quando entrei no carro, ele me deu um beijo nos lábios, estava animado
— Nossa, como você é linda! — Ele falou me elogiando e colocando a mão na minha perna.
Apenas sorri misteriosa, ele arrancou com o carro acelerando, eu colei no banco, era um modelo esporte, eu não sabia o que era pois não ligava para carros e pra falar a verdade eu preferia os carros maiores e espaçosos.
No caminho ele falou sobre o carro e sobre o trabalho, ouvi atentamente cada palavra, prestando atenção e sendo uma mulher atenciosa.
Chegamos em um restaurante, um australiano tradicional bem gostoso.
— Vamos pra uma mesa escondidinha no fundo — Falei para ele
— Escondido por que? — Ele falou me olhando — Eu não vou esconder meu troféu de ninguém, quero que todo mundo veja a mulher mais linda do mundo comigo.
Eu não respondi mas meu sorriso não deixou eu esconder minha felicidade com as palavras dele, fomos para uma mesa no centro do salão.
Pedimos um prato gostoso, ele sentou ao meu lado deixando dois lugares vagos à nossa frente e continuamos o papo sobre coisas corriqueiras então ele tocou no assunto.
— Então, estamos namorando? — Ele perguntou e deu um gole no caneco de Cerveja
Pensei um pouco torci o lábio
— Sinceramente, não sei — Falei aflita
— Você não quer namorar comigo? — Ele perguntou franzindo a testa
— Não é isso, eu quero, mas será que dá?
— Claro que da Gabi, tem que dar! — Ele falou esperançoso
Fiz uma cara triste, aquilo não seria fácil, eu sabia.
— Fabinho — Segurei suas mãos e fechei os olhos — Eu sou uma transexual pobre, você é um garoto rico, com família rica e tradicional, você acha mesmo que isso vai dar certo?
— Tem que dar certo — Ele falou levantando a voz, eu fiz um gesto pra ele abaixar o volume e ele continuou — Tem que dar certo, eu te amo e ninguém pode impedir isso.
Eu sorri e segurei o rosto dele dando um beijinho nos lábios
— Querido, eu sei que seria o máximo dar certo, mas se vamos tentar temos que ir devagar, tentar aos poucos, sua família é difícil e eu também tenho coisas que não são fáceis de aceitar.
— Mas eu te aceito — Ele falou animado
Dei outro sorriso, melancólico mas sorriso
— Mas a que custo? — Peguei as mãos dele e ele beijou minhas mãos — Foi um trauma grande pra você, equivalente à morte da sua mamãe
Ele se reclinou para trás respirando fundo
— Queria que você tivesse conhecido ela, ela ia gostar de você.
— Ia? Como você sabe? — Perguntei curiosa
— Eu gosto de você, é óbvio que ela iria gostar
Dei um gole no meu chá gelado 
— Ta bom, se você esta falando — Respondi
— Então você não quer namorar comigo? — Ele insistiu
— Eu quero, mas o que eu não quero é dor de cabeça pra você e pra mim. O que isso vai custar, o que vai acontecer, como vão te tratar e como vão me tratar? — Ele me olhou pesaroso — Eu decidi que não vou deixar ninguém pisar em mim, nunca mais.
— Você está falando da Alicia né? — Ele perguntou tristonho
— Eu deixei a Alicia falar daquele jeito comigo por que eu estava abalada, triste e me sentindo culpada por tudo, em uma situação normal eu teria socado a cara dela.
Ele riu
— Querido — Segurei as mãos dele – 
— Tem muitas outras coisas de mim que você não sabe, eu sou cheia de segredos
Ele me interrompeu
— Eu quero saber, quero saber tudo sobre você
— Da ultima vez que contei um segredo meu você travou, não quero ser responsável por isso nunca mais.
Percebi que ele ficou ofendido, fez uma cara estranha
— Eu pensei muito sobre aquilo, eu podia ter me controlado, mas foi mais fácil ficar daquele jeito e fugir da situação, eu fui covarde, admito. Mas isso não vai acontecer de novo.
— Sério? — Desafiei — Se eu te contar um segredo grande, algo que abalaria sua vida ou até mesmo o nosso relacionamento você não ficaria abalado?
— Ficaria, mas eu posso me controlar, decidi não fugir mais, não vou optar pela facilidade, vou encarar todos os problemas de frente
— Sou sua irmã — Falei olhando-o nos olhos.
Ele sorriu e eu continuei séria
— O que?
— Eu sou sua irmã, de Sangue, filha do seu pai com a minha mãe
Os olhos dele eram de Pânico, ele respirava fundo.
— Desde quando você sabe disso?
— Sei a alguns anos, seu pai sustenta minha mãe e eu a alguns anos.
— Mas quando ele te encontrou, ele, ele não disse nada.
— Ele não me conhece, não sabe que eu sou.
Ele pensou um instante
— Entendo, realmente isso muda tudo, que pena! — Ele falou entristecido
Dei um soco no braço dele
— Estou brincando seu besta — Ri alto da cara dele, era uma piada de humor negro mas eu precisava testar
Ele fez cara de indignado
— Não é verdade? — Ele perguntou incrédulo
— Claro que não oh, você acha que se a gente fosse irmão a gente teria transado daquele jeito? — Assim que falei isso o garçom se aproximou e ouviu o que eu disse, disfarçou e foi par outra mesa — Ai que vergonha! — falei cobrindo o rosto
— Gabi, você quer me matar do coração, não é possível — Ele parecia chateado, seus olhos estavam vermelhos
— Oh amor, desculpa — me levantei e sentei no colo dele abraçando-o e dando beijinhos no pescoço e no pé do ouvido — É só uma brincadeirinha tá, desculpa.
Ele me agarrou me apertando
— Não faz isso comigo tá, por favor, não suporto a ideia de te perder.
Dei um beijinho nos lábios
— Você tem que entender que até nos estabilizarmos isso será um jogo de altos e baixos, você está disposto a isso? — Assim que falei senti uma cutucada na minha coxa
— Estou, me conta seus segredos, me conta tudo de você
Desci a mão apalpando seu pau, era ele que estava me cutucando, estava duro, sai do colo dele e voltei pro meu lugar mas sem tirar a mão do pau dele
— Nossa, ta animado já?
Ele ficou envergonhado
— Um pouco
Me aproximei e ele me deu um beijo na boca, a língua era quente e macia, sua mão apalpou minha coxa e depois meu pau, me fez abrir os olhos e dar um pulinho, tentei tirar a mão dele e fazer ele parar de me apalpar mas ele insistiu e eu não consegui parar, senti meu pau pulsar na mão dele, e ele mordeu meu pescoço.
Resolvi dar por mim, estávamos em um lugar publico, empurrei ele, eu estava ofegante e ele também.
— Vamos sair daqui! — Ele falou me pegando pela mão
— Calma, eu quero muito, mas espera.
— Gabi, você é a mulher mais linda e gostosa do mundo, foi maravilhoso aquele sexo, não consigo tirar aquilo da cabeça, quero mais.
Passei a mão no rosto dele
— Que fofo, obrigada! — Fiquei me sentindo o máximo. Mas resolvi continuar — No dia que brigamos, e paramos de nos falar — resolvi abordar o tema do dia de forma delicada — Eu tinha mais coisas pra te falar, e quero falar tudo agora, prefiro que acabe aqui se for o caso.
Ele ficou ofegante e vi sua perna começar a mexer de nervoso.
— Pode falar, estou ouvindo — Ele segurou a minha mão, mas eu soltei.
— Eu sou complicada, como eu disse
— Mas você gosta de mim? — Ele me interrompeu
— Acho que o que tivemos hoje cedo responde a sua pergunta — Respondi séria mas não consegui evitar ficar envergonhada — Enfim.
Ele sorriu satisfeito, era um garanhão e sabia que era.
Fechei os olhos e me concentrei no que eu iria falar:
— Eu tenho um Mestre — Falei devagar — E devo obediência a esse Mestre.
— Um Mestre? Mestre de artes marciais? — Ele perguntou confuso
Eu sorri pela inocência dele
— Não vou te enrolar, não é um Mestre de artes marciais, eu sou Masoquista e um pouco sádica.
Ele torceu a cabeça como se não tivesse entendendo
— Masoquista? Tipo daquele negócio de bater nos outros?
— Mais ou menos — respondi devagar — Masoquista é quem sente prazer no sofrimento, físico ou psicológico, no meu caso no físico. Tive poucos episódios de Sadismo também.
— E esse seu Mestre, quem é? — Ele perguntou confuso
— Não importa quem ele é, importa que eu devo obediência a ele
— Por que obediência? — Ele perguntou sério
— Ele é meu Mestre, eu disse, eu sou escrava dele! — Eu não queria deixar nenhuma ponta solta, meu coração me dizia que eu tinha que falar tudo, se ele tivesse que ir embora, que era o mais provável, ele iria sabendo de tudo.
— Mas por que ele é seu Mestre? Você deve algo pra ele? Ele tem algo contra você? 
— Algo contra mim? não, ele tem algo para mim, não contra — Falei protegendo-o
— Como assim? O que ele fez pra você? É dinheiro? Se for dinheiro eu tenho também, posso te dar tudo o que você precisa.
Eu sorri, mas estava triste, coloquei a mão no rosto dele, meu semblante não era dos melhores
— Fabio, não é dinheiro — Parei por um segundo — dinheiro é uma das partes, eu achei que isso fosse importante mas não é tão importante quanto eu achei que era. Ele me deu uma vida.
— Uma vida? Não estou entendendo Gabriela, não mesmo — Ele falou balançando a cabeça de forma negativa.
— Eu era fisicamente homem, igual a você, fisicamente eu digo, pois mentalmente sempre fui Gabriela  -Fiz uma pausa e tomei um chá, minha boca estava seca — Aí ele me deu uma alternativa, eu já participava de um grupo de Sado-Masoquismo, e eu usava isso pra sofrer pois eu achava que eu merecia isso, eu deveria sofrer por ser diferente e querer querer ser algo que eu não era.
Ele continuou me olhando apenas ouvindo, segurou minhas mãos e isso me deu segurança
— Ele me encorajou a ser quem eu era, me deu forças fez a Gabriela nascer de verdade, me ajudou a enfrentar meus medos, minha família, meus inimigos, me ajudou a enfrentar o Daniel.
— Ele, ele — Fabio falou pesando bem as palavras — Você faz sexo com ele?
— Faço! — Respondi sem pensar
— Por dinheiro? — Ele perguntou quase em um sussurro
— Não, não pelo dinheiro, eu trabalho, ganho o suficiente para me manter — Eu não queria descartar os presentes que recebi como roupas, perfumes, maquiagens e tratamentos de beleza, mas não queria entrar tanto nesse detalhe — Ele também me paga o tratamento de redesignação sexual.
— Qual é o tratamento? — Ele perguntou curioso e entristecido
— Remédios, Psicologo e consultas ao endocrinologista.
Ele respirou fundo
— É, é pesado — soltou minhas mãos e esfregou as próprias coxas — Por essa eu não esperava
Segurei na mão dele, já esperava uma reação abrupta mas não houve reação negativa
— Se formos te rum relacionamento eu não quero nenhuma ponta solta, quero jogo limpo com você, não vou te esconder nada. Mas eu tenho consciência que isso não é fácil e se você quiser simplesmente ir embora eu não vou te culpar nem ficar brava, pelo contrário, vou ficar grata pelo tempo que passamos juntos e pela manhã maravilhosa que tivemos.
Ele ficou olhando para a mesa por quase um minuto, balançava a perna e mordia o lábio, eu deixei ele pensar, então ele falou
— Não tem chance de isso parar? — Perguntou entristecido
— Minha relação com meu mestre?
— Sim
— Não, agora não, não é justo com ele, com o harém e nem comigo
— Harém, há mais de você? Outros Homens? — Ele perguntou
— Não, sem mais homens, apenas mulheres
— E vocês transam? — Ele perguntou sem me olhar, ainda encarava a mesa.
— Você quer mesmo saber? — Perguntei pesarosa
— Sim, quero, quero saber tudo.
— Sim, transamos, nos reunimos quando o Mestre manda e lá fazemos amor umas com as outras e com ele.
— Ele bate em vocês — Ele perguntou
— Sim, bate, mas não é ruim, todas estamos de acordo e sempre é bom, quando fica ruim ele parar.
— Ainda não entendo por que você é a escrava dele?
— Fabio, olha aqui — Puxei o braço dele e ele me olhou — A Alternativa que eu tinha era meter uma bala bem no meio da minha cabeça e ele me salvou disso, ele fez a Gabi que você se apaixonou, eu devo tudo pra ele.
A mão dele batia nervosa na mesa
— E como funciona? Aquela casa que você mora é dele? Você namorada dele?
— Aquela casa é dele sim, ele mora lá com a esposa dele. Eu não moro lá.
— Não mora? Mas você sempre está lá? — Ele pensou por um instante e ele mesmo respondeu — É mais fácil ficar lá né, pra você ser ele.
— Não querido, não é por isso — Respondi sorrindo
— E por que é?
— Fiquei lá por que eu tinha vergonha de você ir me buscar na minha casa, por que eu sou pobre e moro num lugar feio
— Que idiotice — ele falou zangado — não sabia que você era fútil assim
— Eu não sou fútil, mas eu queria que você visse o meu melhor, você é milionário e eu uma gata borralheira, me da um crédito vai.
Ele fez que sim com a cabeça, mas seu pensamento estava distante.
— Eu não ligo pra quanto dinheiro você tem — Ele parou por um segundo — Gabi?
Me chamou baixinho
— Eu — Respondi aguardando a pergunta
— Essa não é outra brincadeira pra me testar igual a essa que você fez agora pouco né?
— Não querido, isso é cem por cento real
Ele apenas fez que entendeu com a cabeça, colocou as mãos no meio das pernas.
— Fabio, você quer que eu vá embora? Eu chamo um Uber e saio, você não precisa se preocupar, eu não vou ficar zangada, nem vou falar pra ninguém nem vou correr atrás de você.
Ele olhou pra mim, seu olhar era perdido, parecido com aquele de quando ele estava catatônico
— Quer que eu ligue pra Alícia? — Perguntei entristecida
— Não, não quero que você vá, nem que ligue pra ninguém — Ele parou de falar e segurou minhas mãos e deu um beijinho nas costas delas — Só se você quiser
Eu sorri, estava cansada mas aliviada
— O que você acha do que eu te falei? — Perguntei esperando resposta boa ou ruim
— Eu acho que é pesado, muito, e eu preciso de tempo pra entender isso. Mas eu não posso evitar te amar. — Ele falou olhando pra baixo
Me aproximei
— Olha nos meus olhos gatinho! — Dei-lhe um beijo quente e molhado, ele retribuiu. — Vamos sair daqui!
Ele pagou a conta, eu quis ajudar mas ele não deixou, entramos no carro dele.
— Pra onde vamos? — Ele perguntou
— Sou toda sua, me leva pra onde você quiser
Ele sorriu e acelerou, chagamos em um motel que era longe dali, mas o carro foi muito rápido, quando paramos na garagem ele me agarrou e começamos a nos beijar, ele me puxou para o colo dele e meu bumbum bateu na buzina. Paramos de nos beijar e começamos a rir, passei por cima dele e saí pela porta do lado dele, puxando-o pela mão.
— Vem
Subimos as escadas e fomos ao quarto, começamos a nos agarrar de novo e eu meti a mão na calça dele, o pau estava duro e molhado, abri seu cinto e tirei ele pra fora
— Nossa, ta molhado! — Punhetei algumas vezes e ele não ficou tão duro como antes — Ta cansado gatinho?
— Um pouco, desde manhã eu não consegui ficar parado
Olhei para ele desconfiada
— Como assim, não conseguiu ficar parado? — Perguntei
— De manhã até agora eu bati duas punhetas pensando em você — Ele falou envergonhado!
Eu ri dele, achei engraçado
— Isso tudo é tesão é?
— É — Ele respondeu envergonhado
Me abaixei e dei uma lambida no pau dele, estava com gosto de sêmen, olhei pra ele
— Tá todo gozado amor, você gozou quando?
— Quando estava no carro esperando você sair
Eu ri de novo dele e o puxei pela mão
— Vamos pro chuveiro então, vou te dar um banho.
Fomos e comecei a ensaboar ele, dei um banho, eu fiquei também nua, amarrei meu cabelo num coque acima da cabeça, agarrei-o por trás, meu pau tava duro e entrou no meio do bumbum dele
— Te incomoda? — Perguntei apreensiva
— Se for você não?
Me afastei, peguei o sabão e passei no cuzinho dele, ele se arrepiou
— Gostoso ou ruim? — Perguntei interessada
— Não é ruim, só é estranho — Ele respondeu sem se mexer.
— Verdade, é meio estranho mesmo — Abracei ele de lado — Eu vou comer seu bumbum tá, mas não hoje
Ele riu
— Quem falou que eu vou dar
— Ah você vai, ninguém resiste aos meus encantos — falei jogando um cabelo imaginário
— Você é linda mesmo — Ele me agarrou e me imprensou na parede do banheiro me beijando e agarrando
Ele então desceu a mão e segurou meu pau, ele pulsou e dobrou de tamanho, agarrei o cabelo curto dele como dava
— Você ta doido no meu pau né garoto — Segurei as duas mãos dele e coloquei no meu pau, uma fiz ele segurar e envolver ele todo e a outra fiz acariciar meu saco— Bate uma pra Gabi, bate.
Ele me masturbou um pouco e eu sai, chamando-o pra cama.
Nos secamos e fomos pra cama, me ajoelhei e soltei meu cabelo, ele ficou me observando melancólico
— O que foi? — Perguntei enquanto arrumava meu cabelo
— Eu queria que você fosse só minha — Ele falou sincero
Estiquei a mão chamando ele para perto de mim, ele se ajoelhou na minha frente, ficamos nos olhando
— Você confia em mim? — Perguntei
— Confio — Ele respondeu confirmando com a cabeça
— Então continue confiando e tenha paciência, vamos um passo de cada vez
Ele confirmou com a cabeça, e eu sorri
— Se você merecer eu posso ser só sua, me virei de quatro pra ele e ele me agarrou rindo.
Jogou o peso do corpo em cima de mim e senti seu pau passar no meu cuzinho, então ele puxou meu cabelo
— Gosta de sentir dor né Gabi?
Eu não falei nada, queria ver onde ele ia, ele me fez ficar de quatro puxando pelo cabelo. pegou meu pau que estava pendurado e puxou para trás batendo punheta, eu continuei em silêncio, estava gostoso. Em seguida lambeu meu cuzinho e eu gemi alto.
Me virei rápido e empurrei ele pra cama me sentando no seu peito, ele estava rindo 
— Nossa você é forte!
Fiz cara de safada, girei o bumbum no peito dele e sentei ao contrario, em seguida deslizei meu corpo para trás para abocanhar o pau dele, o reflexo do movimento foi fazer meu saco e pau passarem na cara dele, sentei a saliva dele no meu pau então o telefone dele tocou, ele tentou ignorar, mas pediu licença e o pegou.
Continuei a mamar o pau dele, mas pelo visto era grave e ele perdeu a concentração, parei de chupar e fiquei só no carinho.
Ele então falou
— Gabi, temos que ir, minha irmã se envolveu em uma acidente de carro, preciso ajudar ela.

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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