Capítulo 56 — Não me quer?

Trabalhei o dia todo mas não conseguia deixar de pensar no Fê, ele tinha dado uma surra na Carla, e eu também não tinha notícia dela. Mandei mensagem mas ela não respondeu, o grupo do harém estava em silêncio, ninguém ousou postar nada.
Dei uma ligada para as filiais da academia a tarde para saber se estava tudo certo, uma delas esta com um problema administrativo, que só o Fê podia resolver. Mesmo assim, peguei um Taxi e fui pra lá.
Era bem no fim do expediente e eu já havia tomado banho e estava toda cheirosa e perfumada, vestia uma camisa polo branca com um sutiã branco por baixo, uma saia folgadinha curtinha e uma calcinha branquinha do tipo fio dental, pronta para ver o Fê.
Assim que cheguei na porta da academia a atendente me olhou e um homem também virou-se em minha direção, veio andando para cima de mim todo grosseiro
— Você que é a tal da Gabriela? — Ele perguntou
Parei onde estava e o olhei debaixo em cima, era grande e musculoso, eu já o havia visto na academia algumas vezes
— Eu mesma, Como é seu nome? — Perguntei esticando a mão em cumprimento
— Meu nome é Fernando — O mesmo nome do meu Fernando
— Prazer, qual o problema Fernando — Respondi profissionalmente
Ele me explicou a situação, mas foi muito grosseiro, ele estava totalmente errado e não havia como encaixá-lo na promoção, apenas com muito boa vontade.
— Você me entende? — Ele me perguntou após a explicação
— Entendo perfeitamente, senhor Fernando, só não entendo o por que do senhor estar falando comigo nesse tom. — Falei cruzando os braços e o olhando nos olhos, não queria que ele soubesse que o tamanho dele me intimidara
Ele franziu a testa sentindo-se desafiado, mas durou menos de um segundo, ele trocou a expressão e deu um passo para trás
— Eu não quis te ofender, — Me olhou debaixo em cima e vi seu olhar de cobiça em meu corpo, não pude evitar me sentir gostosa — desculpe, só quero o que é meu por direito — Ele parecia meio bobo, acho que ele me achou bonita e cheirosa, os homens ficavam assim quando gostavam de uma garota.
— Senhor, essa promoção é para novos alunos e já está fora do prazo
Ele me olhou com cara de confuso
— Qual é o desconto que estava na promoção? — Perguntei
— Dez por cento de desconto na mensalidade por quatro meses — Ele falou olhando no papel.
Fui até o Balcão, peguei um papel em branco e dei para a menina
— Por favor, dê os dez por cento de desconto ao senhor Fernando por esse mês. — Me virei para ele e completei — Tudo bem assim?
Ele acenou que sim com a cabeça devagar
— Sim, está
— Ótimo, tenho quer ir — Virei para a menina da recepção novamente — Se precisar pode ligar direto pra mim — Peguei um papel em branco e anotei meu telefone pessoal.
Dei as costas e saí com o coração batendo rápido, eu havia resolvido um problema e tomado uma solução pela empresa e não tinha perguntado pra ninguém, estava orgulhosa de mim mesma.
Fui direto para o Harém, queria entender o que estava acontecendo. Abri o portão e vi apenas um carro na Garagem, o do Fê.
Entrei direto pela porta dos fundos, ela dava acesso à cozinha e depois ao harém, não sei por que mas achei que devia entrar escondida. Fui devagar e em silêncio, abri a porta do harém e ouvi a TV, estava passando um filme na parte da sala, dos sofás, á primeira vista não vi ninguém mas quando andei mais um pouco vi na cama grande, Marcia estava de quatro e Fernando estava comendo ela de quatro.
Assim que eu entrei, eles não me viram para ela apoiou os cotovelos na cama e empinou a bunda bem alto, o Fê então comeu com vontade enquanto agarrava a cintura dela e puxava contra ele.
Fiquei parada olhando, a cena era deliciosa, eles estavam transando gostoso e provavelmente estava tudo bem, olhei nas costas de Marcia e estava marcada com chicotadas, nos pulsos e tornozelos haviam tiras de couro com com argolas metálicas, eu nunca usei isso mas é usado para amarrar nos equipamentos e açoitar as meninas.
Fernando abriu os olhos e olhou direto pra mim
— Gabi! — Ele falou quase num sussurro, parecia cansado mas sorriu pra mim.
Me aproximei e me ajoelhei ao lado dele
— Oi amor! — Falei baixinho para não atrapalhar o momento deles
Marcia olhou pra trás e tocou minha perna com a mão
— Oi pequena! — Sua voz estava cortada devido às estocadas do Fê nela
— Japa, vamos dar uma pausa? — Fernando perguntou apertando o bumbum de Marcia
— Vamos, meu cu ta latejando — Marcia respondeu rindo
Olhei o pau de Fernando saindo de dentro da Marcia, não estava na buceta, estava no cu. O Pau dele estava duro e molhado, usavam algum lubrificante.
Fernando se levantou e me ofereceu a mão me chamando para me levantar também.
— Como estão as coisas na academia? — Ele me perguntou andando em direção à cozinha
Fui atrás dele
— Estão bem, tive um problema com um cara que queria um desconto inexistente — Ele ficou me olhando enquanto pegava um copo de água — Pra deixar ele feliz dei um descontinho minimo para ele, aí mantemos o cliente! — Falei animada
Ele se aproximou sério e me deu um beijo na testa
— Minha garota! — Falou e saiu voltando para o Harém.
Voltei e Marcia não estava, pelo barulho baixo estava no banheiro tomando um banho, Fernando se sentou na cama, eu me sentei do lado dele
— Como você está? — Perguntei pegando na mão dele, ele ainda estava Nu, seu pau estava mole ainda.
Ele me olhou e sorriu
— Estou bem, não se preocupe.
As palavras diziam uma coisa mas o corpo dizia outra. Me aproximei e colei meu corpo junto ao dele
— Fala comigo, peladinho! — Falei passando a mão no rosto dele
Ele riu
— Eu vou ficar bem Gabi, não se preocupa, só preciso descansar um pouco.
Ele deixou o corpo cair deitando na cama e deixando os braços abertos.
Me deitei no braço dele e fiquei de ladinho pra ele, ele se virou pra mim e ficamos frente a frente
— O que você fez de bom hoje? — Perguntei toda menininha
— Comemos, assistimos TV, metemos, comemos, vimos um filme, metemos, comemos dormimos e metemos aí você chegou — Ele falou com uma expressão séria
— Meteu bastante então! — Perguntei divertida
— Sim — Ele respondeu sorrindo e fechando os olhos, parecia com sono.
— É bom meter com a japa? — Perguntei me sentindo um pouco enciumada, eu não tinha um sentimento de posso propriamente dito, mas eu considerava ele \”meu homem\”, chegar e ver ele transando com outra e ainda falar sobre isso me deixava mal.
— É gostoso, ela tem a buceta apertadinha — Ele respondeu sem abrir os olhos
— E o cu dela? — Perguntei mais enciumada
— É gostoso também, é apertado — Ele respondeu acariciando meus cabelos
— Mais apertado que o meu? — Perguntei tentando conter minha fúria
Ele abriu os olhos?
— Ciúmes? Sério? — Ele perguntou me olhando sem expressão no rosto
— Não! — Menti
Ele se aproximou e me puxou pra ele, me deu um selinho
— Que bonitinha, vem aqui minha bonequinha
Eu sabia que o termo \”boneca\” se referia à travestis, eu não sabia se gostava ou não desse termo
— É mais gostoso? — Perguntei com o queixo na cabeça dele
— Seu cu é o melhor de todos Gabi, você sabe dar o cu mais gostoso, as mulheres ficam paradas, você se mexe e dá com vontade
Eu sorri mas ele não viu.
— Você veio fazer o que aqui Gabi? — Ele perguntou com a cara no meu peito
— Eu vim te ver, tava preocupada com você
— Não precisa se preocupar mais, estou bem — Ele fez uma pausa — E o seu namorado?
— O que tem ele? — Perguntei sem pensar no assunto
— Está gostoso o namoro? — Ele perguntou e eu senti beijinhos no meu pescoço.
— Sim, estou, ele é legal — Ficamos em silêncio alguns segundos — Você tem ciumes de mim?
— Claro que tenho, você pensa o que? — Ele tirou a cabeça do meu peito e me olhou nos olhos — Eu te amo, você é a minha boneca de porcelana linda, eu não queria que ninguém estivesse com você também.
— Você quer que eu termine com ele? — Perguntei pronta para tomar a atitude que ele quisesse
— Não, você está bem com ele, eu sou negligente com vocês, você precisa de um namorado, todas vocês precisam.
— Mas você fica mal com isso?
Ele respirou fundo
— Não penso muito nisso, principalmente hoje especificamente, não estou muito a fim de falar nisso
— Desculpe Mestre
Ele sorriu e fez um carinho na minha cabeça
— Você vai sair com ele hoje? — Ele me perguntou enquanto me acarinhava
Eu peguei a mão dele e beijei
— Se o Senhor deixar eu vou sim, o senhor deixa?
— Deixo, mas eu quero que você seja minha antes dele, seu cheiro está me deixando louco — Ele pegou minha mão e colocou no pau dele, estava duro
— Nossa — Falei assim que peguei
Empurrei ele e me sentei em cima do pau.
— Tira essa roupinha, você está muito linda, não amassa ela. — Ele me falou passando a mão no meu peito.
Levantei sorrindo, fui até um canto e tirei minha roupa, voltei de calcinha e sutiã, ambos de renda e branquinhos.
— Que linda, ajoelha aqui — Ele falou com um sorriso carinhoso
Ele se ajoelhou e eu me ajoelhei na frente dele
— A Marcia é gostosa né? — Perguntei enciumada
— Acho bonitinho você ter ciumes assim, você me considera seu? De sua propriedade? — Ele perguntou desconfiado
Segurei meu cotovelo esquerdo com minha mão direita, fazia isso quando estava envergonhada
— Desculpe — Respondi
— Não, não estou te repreendendo, estou perguntando — Ele falou
— Eu queria você só pra mim, eu queria casar com você e viver só nós dois — Respondi a primeira coisa que veio na minha cabeça, era o que meu coração dizia — Eu queria ser sua esposa, sua mulher.
Ele sorriu e me puxou pra ele, me dando um beijo na boca, retribui e fiz carinho no rosto dele. Ele se afastou
— Transar com a Japa é gostoso, com a Fernanda é uma delícia, com a Paulinha Magrinha é inacreditável, com a Marjorie é quente e com a Carla é sexo safado mas nenhuma delas tem quatro coisas que você tem — Ele me falou olhando nos olhos e segurando nas minhas duas mãos.
— O que? — Respondi ansiosa.
— Elas não são lindas como você — Me deu um beijo nos lábios — Elas não são fortes como você — Me deu um beijo nos seios, me abraçou e soltou meu sutiã — Elas são o que são pois nasceram assim e não se esforçaram para ser como você faz muito bem — Se abaixou mais e me deu um beijo na barriga, pegou minha calcinha e abaixou até o meio das coxas, meu pau estava meia bomba e ele saltou pra fora.
— Foram três coisas — Falei sorrindo  — E a quarta?
Ele beijou meu pau
— Nenhuma delas tem uma rola gostosa pra eu chupar
Assim que falou abocanhou meu pau engolindo tudo, dei uma gemida alta e senti meu pau pulsar e crescer na boca dele, ele acariciou meu saco e me chupou com vontade, senti sua mão acariciando minha coxa e depois forçando meu cuzinho
— Ai Fê, tá sequinho, cuidado.
Assim que falei ele se virou de costas pra mim, eu estava ajoelhada no chão com a calcinha abaixada, eu tirei ela e fiquei toda peladinha, ele deitou embaixo de mim e chupou meu saco enquanto agarrava minha bunda. Eu não ligava muito pra essa parte do corpo, mas ele fazia gostoso e delicado, as mulheres não sabiam fazer isso.
— Senta na minha cara! — Ele ordenou
Eu apenas me movimentei para frente me arrastando devagar nos joelhos, então senti e linha dele no meu cu.
Ele alternava entre mordidas na polpa da minha bunda e linguadas molhadas e quentes no meu cu, ele então enfiava o dedo devagar e tirava, eu apenas gemia. Ele deve ter chupado meu cu por uns dois minutos, nunca tinham feito isso comigo, era só um pouquinho, mas aquilo estava gostoso, não sabia que ali era tão bom. 
Meu cu começou a piscar sem eu ter controle, comecei a rebolar devagar sentada na cara dele, comecei a deixar o peso cair sobre ele e ele me mordia e apertava minha bunda socando o dedo fundo em mim, estava gostoso e divertido.
Eu me sentia segura, desejada, querida, amada.
Ele saiu debaixo de mim sorrindo
— Isso é bom? — Ele perguntou me dando um selinho
— É demais, adorei — me aproximei e abracei ele
Começamos a namorar, nos beijar e morder
— Eu não vou te comer hoje, pode ir pra sua Night — Ele falou dengoso
— Ah não amor — Me virei de costas pra ele — Goza aqui dentro de mim vai! — Implorei
— Não, estou muito cansado, mesmo tomando remédio eu não quero forçar a barra, você é muito gostosa e eu não vou me controlar com você
— Não se controla — Rebolei fazendo pau dele bater na minha bunda — Me fode! — Pedi dengosa
Ele me abraçou me arranhando devagar
— Vamos gatinha, vai pra sua balada, da pro seu namorado.
Eu me virei com força e segurei ele pelo rosto
— Você me ama? — Perguntei de sopetão
Ele sorriu
— Por que eu te amo, muito — Respondi antes dele me falar.
O Silêncio dele sobre os sentimentos sobre mim me causavam sofrimento, eu estava percebendo que a cada dia amava ele mais e mais, mesmo namorando com o Fabio que era um Fofo e eu gostava dele o Fe ainda me tirava do sério. É como se fosse aquele cara que você deixa pra trás mas se ele estala os dedos você volta correndo!
— Por que a pergunta repentina? — Ele falou suave e carinhoso
— Não sei! — Falei sincera
— Você está aflita querida, está acontecendo muita coisa aqui — Ele bateu com o dedo na própria cabeça — E aqui também — bateu com o dedo na minha têmpora.
Olhei preocupada pra ele
— Para de franzir a testa, vai marcar! — Ele me ordenou e eu relaxei o rosto
— Eu queria fazer amor com você hoje, vim só pra isso.
— E depois ia transar com seu namorado? — Ele me perguntou
Fiquei envergonhada, aquilo me fez sentir suja, puta…
— Eu, eu… — Gaguejei
— Gabi, não estou te julgado, de verdade. Eu disse, vocês precisam disso.
Eu sorri
— Desculpe! — Falei fazendo beicinho, ele sorriu
— Quer transar com a japinha? Eu fico olhando — Ele falou safado
Fiz cara de Nojo
— Mulher, eca! — Falei baixinho
Dessa vez foi ele que franziu a testa
— Desde quando você tem nojo de mulher? — Perguntou
Eu passei a mão na testa dele
— Não franzi, vai ficar marca! — E ri — Eu não tenho Nojo, só… só que vim pronta pra você, não pra ela.
Mostrei a lingua envergonhada
Ele sorriu e desfez a expressão franzida.
— Vista-se. — Ele me ordenou.
Eu me vesti e ele se levantou, pegou uma toalha e limpou o melado do pau, depois vestiu um short e uma camiseta.
— Ele vem te buscar aqui? — Ele perguntou me olhando enquanto eu vestia
— Não, vou chamar um carro e encontro ele na casa dele, ele vai demorar um pouco
— Você tem que tirar sua carta, aprender a dirigir, aí usa um dos meus carros — Fernando falou preocupado, senti um sentimento paterno.
— Eu tenho medo! — Respondi sem pensar
— Não tem por que, eu te ensino — Ele falou paterno
Terminei de me vestir e me aproximei dele, abracei o pescoço dele e me pendurei
— Não quer mesmo fazer amor comigo? — Perguntei dengosa enquanto dava-lhe beijinhos nos lábios
— Claro que quero, mas não vou agora.
— Eu preciso gozar, acho que vou bater uma! — Falei safada.
Ele pegou meu pescoço devagar e senti suas unhas, era forte mas era suave.
— Você não vai gozar hoje, vai guardar pra amanha sua gala, vou beber tudinho amanhã.
— Sério? — Falei animada — O que é Gala?
— Porra, Gala é porra! — Ele falou divertido
Marcia se aproximou
— Oi! — Ela falou se aproximando e me cumprimentando com um selinho
— Oi, onde você tava? — Perguntei
— Tava ali dando privacidade pra vocês — Respondeu simpática
— Que linda — Abracei ela — Obrigada
Fernando fuçava no celular
— O que está olhando? — Marcia perguntou olhando na tela, tudo estava preto e tinha um mapa esverdeado
— É o rastreador do Carro — Ele respondeu sem tirar os olhos da tela
— Do carro dela? — Eu perguntei, achei que era o de Carla
— Também, todos os carros tem o rastreador, mas olha esse aqui
Ele mostrou um ponto na tela, um carrinho preto
— Que carro é esse? — Marcia Perguntou — Está em Ribeirão Preto?
— É o carro que está com seu ex noivo — Fernando respondeu
— Você sabe onde ele anda? — Marcia perguntou preocupada e com medo
— Sei sim, gravo o histórico de localização dele, eu tenho olhado desde sempre.
Marcia parecia em pânico
— Mexe com isso não Fê — Eu falei abraçando Marcia.
Fernando desligou a tela do celular e sorriu
— Pronto, se foi!
Ele precisava ir ao mercado, fui de carona com ele até metade do caminho, ele queria me levar mas eu não deixei, não queria que o Fabio soubesse quem exatamente era o \”F\”, ainda não era a hora e eu não sabia se um dia seria a hora.