Capítulo 90 – Pontas
Com a viagem de Carla e Marcia com as crianças ao japão eu achei que dormiria sozinho, pois Marjorie viria também e ficaria com Fernanda.
Sabia que Cris não iria querer avançar comigo e eu não iria forçar nada, já Mariana eu sempre achei que ela fosse ficar envergonhada.
Engano meu. Depois de conversarmos e vermos TV na sala principal da casa todos nos recolhemos, fui ao meu quarto e tomei banho, preparando para me deitar, assim que estava deitado ouvi uma batida na porta
— Entra — Ordenei
— Oi Fê, é a Mari — Ela colocou a cabeça para dentro — Posso ficar com você aqui um pouco?
— Só um pouco? — Perguntei irreverente
Ela ficou muda
— Entra vem — Incentivei
Quando ela abriu a porta eu vi que ela não vestia roupa nenhuma, os biquinhos dos seus seios podiam ser vistos à luz que entrava da janela.
Levantei o cobertor e ela entrou embaixo, o corpo dela estava frio
— Está fria! — Falei quando nos tocamos, eu também estava Nu
— Acabei de tomar banho — Ela se justificou
Sem perder tempo agarrei a bunda dela com as duas mãos e a fiz sentar no meu colo, começamos a nos beijar sem cerimonias, ela era macia, pequena gostosa e rapidamente já esquentou.
Sentou no meu pau com vontade, comi ela apoiado na cabeceira da cama, segurando pela cintura e chupando os seios
— Quando for gozar me avisa ta? — Ela falou sussurrando
— Aviso sim, continua rebolando gostoso que eu te aviso
Ela continuou e então eu comecei a gemer e a gozar, ela percebeu e tentou sair de cima de mim, mas eu a segurei e inverti a situação, fiquei por cima e coloquei o pau dentro dela jorrando minha porra quentinha
Ela gemeu alto
— Aaaaiii amooooorrr que quentinhoooo — Eu mordia os seios dela e beijava-lhe o pescoço
Soltei aos poucos e ela se acalmou na cama
— Amor, eu vou engravidar de você se continuarmos assim — Ela falou dengosa
— E você não quer um filho meu, acho que você ia ficar uma gravida linda, com barriguinha e seios grandes cheios de leite
Ela riu envergonhada
— Eu quero, mas não sei se quero agora — Ela respondeu mostrando preocupação
— O Corpo é seu, você manda.
Adormecemos na cama e eu acordei com sede de madrugada, levantei e peguei água, passei pelo quarto de Fernanda e ouvi gemidos, ela estava transando com Marjorie, me esgueirei pela beirada da porta e olhei, estava maravilhoso, elas se chupavam com vontade.
Fui até o quarto de cris e aporta estava encostada, a TV estava ligada, olhei dentro e ela estava com um shortinho e uma camisetinha colada que dava para ver os bicos dos seios com a iluminação da TV, entrei e desliguei a TV, cobri ela e saí.
Voltei para meu quarto e Mari estava coberta apenas com uma parte do bumbum para fora.
Toquei em meu pau e percebi que estava excitado, tanto por ver Fernanda e Marjorie como por ver Cris desprotegia, minha vontade era comê-la com vontade, mas eu iria deixar as coisas correrem ao seu tempo.
Agarrei a bunda de Mari e a fiz ficar de bruços, lambi o cuzinho dela e ela resmungou, estava acordando, joguei meu peso sobre ela e enfiei meu pau na bucetinha devagar
— Aaaaaiii amoooor — Ela gemeu empinando o bumbum e virando o rosto pra trás.
Comi ela por uns minutos e gozei novamente dentro, ela caiu desmaiada de sono para um lado e eu para o outro.
Acordei primeiro pela manhã e comecei a fazer o café, Mari tomou um banho e saiu atrás de mim, usava uma camiseta social minha.
— Gostei do modelito — Falei me referindo à camisa
— É, só tinha isso pra vestir, não queria mexer nas roupas da Carla — Ela falou
Me aproximei e abri os botões, os seios dourados dela estavam com os bicos durinhos, abri todos os botões e tirei a camisa.
— Amor, as meninas vão ver — Ela estava envergonhada
— Eu sei que vão ver, vai assim pro seu quarto e coloca a sua coleirinha, volta aqui só de coleira entendeu?
Os olhos dela eram grandes e assustados
— Entendeu? — Perguntei firme
Ela fez que sim com a cabeça e saiu andando rápido, rebolando. Voltou alguns segundos depois apenas com a coleira negra com o F prateado e vestindo um chinelo
— Chinelo pode né?
— Pode — Falei sorrindo
Ela se sentou na bancada
— Vão me ver — Ela reclamou
— O que tem? — Perguntei enquanto cozinhava
— Tenho vergonha — Ela falou encolhida
— Eu sei que tenho vergonha, me diverte ver você se expor assim, você é minha cachorrinha,me obedeça ta bom?
— Ta bom — Ela respondeu conformada
As meninas chegaram uma a uma, todas olharam e sorriram mas nenhuma falou nada. Tomamos café normalmente até a hora que resolvi sair.
Deixei elas e fui para o escritório pequeno, que ia raramente. A Ideia era fechar de vez esse escritório devido a falta de segurança dele. Então, depois de bastante tempo dentro dele ouvi a porta bater.
— Entre — Respondi
A porta se abriu e vi um cabelo loiro com olhos azuis, uma bata azul também e uma calça jeans preta, o cheio perfumado entrou primeiro depois a figura, era Amanda.
— Oi — Falou com sua voz rouca
Me levantei e me aproximei
— Quem é viva sempre aparece! — Falei me inclinando para um selinho.
— Fê, eu vim aqui falar com você sobre isso — A voz estava cheia de hesitação
— Sobre o que? — Perguntei voltando a mesa
— Isso — Falou apontando para o próprio corpo
— O que tem isso? — Perguntei tentando entender
— Não vai dar certo, tenho vergonha de ser assim, não sou nem um décimo do que a Gabi é
— Mas você não vai ser igual a ela, você é outra coisa, não uma Trans, uma Crossdresser — Expliquei
— Quem falou hein? Quem te falou que eu nunca tive esse ímpeto feminino dentro de mim?
Eu não sabia dessa informação, fiquei quieto deixando ela falar.
— Olha, eu não suporto ficar aqui, as suas meninas são lindas, a Gabi se foi e quando ela voltar provavelmente ela estará mais linda ainda e eu serei humilhada duas vezes, uma por não ser o homem que ela precisa e depois por não ser uma mulher aos pés dela
Cruzei os braços me encostando na escrivaninha
— Bem, parece que você já tomou todas as decisões né, me diga então, o que eu posso fazer por você, quais são seus planos?
— Eu vou pra Europa, vou morar com uma tia minha, já está tudo acertado
— Tá, por que não foi ainda? — Perguntei ríspido
— Não precisa ficar nervoso
— Nervoso? Não estou nervoso, estou decepcionado com você.
— Decepcionado? Fê, eu não iria conseguir manter isso, me desculpa
— No Mínimo você devia conversar comigo antes, mas já que tomou sua decisão, pode ir embora, feche a porta ao sair
Ela olhou pra porta
— Vem aqui me despedir — Ela falou juntando as mãos no peito e sussurrando
— Despedir? O que você queria? Uma foda memorável de despedida com lágrima nos olhos?
— Pôxa Fê, eu vim aqui to menininha, cheirosinha e bonitinha pra você. Sabe quanto foi difícil andar na rua assim?
— Eu não sei e não vou saber, por que você já tomou sua decisão, vai embora! — Falei de maneira grosseira
— Fê, me desculpa, não quero ir brigada com você
Ela passou a mão no meu pau e se abaixou, eu deixei, colocou meu pau pra fora e começou a mamar, já havia pegado a prática em mamar, chupou bastante então eu interrompi
— OK, já se despediu o suficiente, tchau!
Peguei ela pelo cabelo, havia feito aplique e não era mais uma peruca, levantei-a e a fiz andar até a porta
Abri a porta e a empurrei pra fora
— Pode ir, já foi tarde. — Fechei a porta, mas antes vi o olhar magoado de incredulidade dela
Terminei as coisas no escritório e recebi uma mensagem de Carla, em seguida ela e Márcia me ligaram, chamada de vídeo
— Oi amor — Elas falaram em coro
— Olá meninas tudo bem por aí?
— Ai amor, aqui é tudo tão lindo, estou apaixonada — Carla falou
— Você ta gostando Márcia?
— Sim, aqui é o Maximo!
— E as crianças como estão?
— Ah, tem de tudo pra elas aqui amor, comprei umas coisas mas acho que nem vai dar pra levar…queria levar tudo!
Conversei com elas por uns trinta minutos, estava tudo bem fora o assunto chato que foram tratar, estavam praticamente em lua de mel pois o assunto havia sido esquecido.
Terminamos a conversa e eu fiquei navegando na internet procurando informações sobre Paula ou sobre o tratamento oferecido pelas empresas Maresh. Era tudo muito misterioso e ninguém respondia nada.
Voltei a noite pra casa, as meninas conversavam e comiam, menos Fernanda, ela estava emburrada na piscina, emburrada ao ponto de Marjorie pedir para eu conversar com ela, coloquei uma sunga e fui.
Cheguei na piscina e ela estava dentro da água, havia ligado o aquecimento, flutuava de um lado para o outro com o olhar perdido
— Oi Maria — Ela me olhou e desviou o olhar
— Oi — Ela respondeu azeda
Sentei-me na beira da piscina
— O que está te afligindo? Você tá cada dia pior ultimamente
— Como assim? To feia?
— Claro que não — Entrei na piscina, não senti o choque térmico, estava bem agradável — Me fala o que você tem — Insisti
— Não tenho nada — Ela deu as costas pra mim
Me aproximei e a peguei pela cintura a virando pra mim e a abraçando, dei-lhe um beijo no pescoço e senti ela soltar o ar
— O que foi, problema com sexo? — Perguntei
— Não — Ela pensou um pouco — Na verdade sim, mas não do jeito que você pensa.
Dei um beijo nos lábios dela, um selinho e ela retribuiu
— Me fala! — Insisti
Ela colocou a cabeça no meu peito
— Ai Fê só faço merda, sinceramente — Ela lamentou
— Me fala, qual a merda?
— Quer mesmo ouvir? é só mimimi — Ela falou se lamentando
— Pera, deixa eu ficar mais confortável — Agarrei a bunda dela e apertei — Pronto, agora fala
Ela riu e se encolheu
— A Quatro anos atrás eu me envolvi com uma professora minha, na época professora — Ela continuou
— Se envolveu sexualmente? — Perguntei tentando entender
— Sim, ela me xavecou e foi forte o xaveco, quase um ano até eu ceder, ela me levou pra almoçar e me chupou
— Quantos anos ela tem? — Perguntei interessado
— É bem mais velha Fê, mais de cinquenta — Ela explicou
— É bonita? — Perguntei
— É sim, bem bonita, inteiraça e chupa uma buceta como ninguém, a melhor chupada de todas é a dela
— Mais que a da Marjorie?
— Mais!
— Mais que a minha?
Ela levantou as sobrancelhas
— To brincando — Completei, não tem como eu competir com mulheres
Ela sorriu aliviada
— Continue, você tentou terminar com ela e ela voltou atrás de você agora?
— Mais ou menos, tentei terminar com ela agora e ela não ta aceitando bem
— Agora? Você ta com ela a quatro anos? — Perguntei admirado
— Estou — Ela falou cabisbaixa
— Caramba meu, aí é muito tempo, você fez merda sim
— Eu sei — Ela respondeu
— Tudo é relacionado a essa professora?
— Ela não é mais minha professora, trabalha no hospital comigo, o nome dela é Rosa
— Nossa Fê, você ta fazendo de tudo pra dar errado hein! — Exclamei
— E não é só isso, tem mais dois problemas
— Quais problemas?
— O Primeiro é que ela me pegou transando com um cara, eu nem queria transar com ele, era só pra fazer ciumes mas ela não aceitou muito bem
— E o outro? — Perguntei
— É que tem uma novinha residente dando em cima de mim e eu to louca pra pegar ela, mas sei que se pegar vai dar bosta.
— Fê, eu te falei já, não tem problema ficar com outras pessoas fora do Harém, desde que se proteja e não seja sentimental, mas você ta fazendo errado, está iludindo essa senhora, a Rosa. Você tinha intenção de largar a Marjorie e ficar com ela?
— Não! — Deixei isso claro pra ela
— Ela disse que te amava? — Perguntei
— Disse! — Ela falou num tom de voz alto
— E você ama ela?
— Eu não sei, adoro estar com ela, ela me da conselhos, fode muito gostoso, é bom conversar e ela me da carinho, mas não quero largar a Marjorie.
— Na boa, acho que você tem que terminar tudo, com ela, com o rapaz e com a novinha que ainda nem começou, se a Marjorie souber ela não vai perdoar. Uma traição ou uma transa é capaz mas quatro anos juntos é uma vida, um relacionamento paralelo
— É — Ela respondeu desanimada
— Você tem que dar um jeito de não magoar mais essa mulher, isso pode virar uma bomba relógio
— Você acha que ela pode explodir? — Ela me perguntou preocupada
— Pode sim, seja gentil e deixe claro, não cutuque nem provoque, deixa ela quietinha assimilando, com a idade dela ela já é madura.
Ela encostou a cabeça no meu peito de novo
— Eu sei, é isso que vou fazer — Ela deslizou a mão para dentro da minha sunga — Faz amor comigo?
— Hoje não, não to legal — Falei e ela tirou a mão
— Ta bom, desculpe
— Vem, vamos jantar.
Saímos da piscina e tomamos um banho conversando sobre assuntos genéricos.
Jantamos e ela já estava menos emburrada, fiquei pensando como aquele dia tinha sido tirado para resolver pontas soltas.
Publicar comentário