Capítulo 105 — Rosa Brilhante

O Segredo de Fernanda

Capítulo 105 — Rosa Brilhante

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Anos antes
Fernando levantou cedo, já haviam se passado alguns dias da morte de sua mãe e do ocorrido com Flávia, a todo custo a irmã o evitava, acordava cedo, não tomava café em casa, voltava tarde e tudo mais.
Então Fernando resolveu entrar no jogo dela, no sábado pela manhã acordou cedo, não precisava ir para a escola e ficou na sala aguardando-a sair do banho, assim que saiu entrou no quarto e Fernando a seguiu, fechou a porta por dentro
— O que está acontecendo? — Fernando indagou cruzando os braços
Flávia olhou assustada para o irmão
— Estou tentando trocar de roupa, posso? — Ela respondeu petulante
— Não, por que está me evitando a semana toda? — Fernando perguntou resoluto
— Você sabe por que — Ela respondeu áspera
— Eu sei, mas e você, sabe? — Fernando fez a pergunta que ela não queria
— Sai daqui Fernando! — Flávia empurrou o irmão — Deixa eu trocar de roupa ou eu vou gritar
— Me diz, por que você não está falando comigo, agora que a mãe morreu você vai me ignorar
— Você sabe o que fizemos no quarto, não é pra gente fazer essas coisas, somos irmãos! — Flavia começou gritando, mas terminou num sussurro — É errado!
— Você não gostou? — Fernando perguntou preocupado
— Não foi isso que eu disse, eu disse que foi errado, não que eu não gostei!
— Você gostou? — Ele perguntou inseguro
— Eu gostei, mas foi estranho — Ela falou abaixando a guarda
— O que foi estranho? Eu te machuquei? — Fernando preocupou-se
— Não, não me machucou, mas eu… — Ela hesitou em falar
— Você o que?
— Eu não sei direito, parece que eu não lembro como terminamos, só lembro de ter muita raiva de você pelo que você fez
— E o que eu fiz?
— Fez sexo comigo Fernando! — Ela falou segurando a toalha com as duas mãos
— Eu sei, você não quer mais então? — Fernando era jovem e inseguro
Ela pensou um pouco, mordeu o lábio
— Ah Fê, melhor não!
— Por que você sente raiva de mim, acha que eu forcei você? — Fernando tentava entender as palavras dela ditas como Olivia
— Não, de forma alguma, só não sei explicar exatamente o que aconteceu
Flavia colocou as duas mãos no rosto e esfregou
— É complicado Fê! — Ela falou e sua voz saiu abafada pelas mãos
Fernando puxou a toalha, estava nua, ele viu seus seios grandes e levemente caídos, aparentando um peso, cintura fina e várias pintas pelo corpo, era a primeira mulher que Fernando via nua.
Flavia tirou as mãos do rosto e olhou para o irmão, ficou por um segundo sem ação, pensou em tudo o que era proibido naquele momento, mas lembrou do tesão que havia sentido noites antes, ela era uma mulher e Fernando nem era adulto, por que ela sentia isso por ele?
Fiaram se olhando, ambos assustados então Flavia abriu os braços, convidando o irmão. Fernando avançou e colocou o rosto no meio dos peitos dela, empurrando-a para trás e caindo ambos desajeitados na cama, logo começaram a beijar-se como amantes vorazes.
Flávia tratou de tirar a roupa de Fernando com rapidez, em menos de um minuto os dois se esfregavam completamente Nus, Flávia resolveu conduzir, empurrou o irmão e se abaixou chupando o pau dele com força
\”Está no inferno abraça o capeta\” Flávia pensou
Chupou Fernando enquanto ele gemia e delirava, Flávia abruptamente parou e sentou-se na cama e observou o irmão ofegante com cara de bobo, abriu as pernas revelando a buceta lisinha e o chamou com o dedo dando um sorriso safado, o mesmo que usava para conquistar homens com quem ela se relacionava
Não era uma mulher dada, não transava com muitos homens, até o momento Fernando era o seu terceiro homem, mas havia transado muito com os dois ex-namorados.
Fernando beijou-a na buceta, a língua dele foi versátil e habilidosa
— Nossa Fê, você sabe fazer isso?! — Flávia perguntou admirada pela precisão que o irmão realizava a chupada
Fernando apenas riu e continuou dando tesão à irmã, então ela anunciou
— Não Fê, não! vem aqui — Flávia puxou ele pelos cabelos — Me fode!
Fernando encaixou-se entre as pernas da irmã e seu pau posicionou-se na portinha, Flávia estava fora de si, Fernando passou a cabeça do pau no grelhinho dela e ela tremeu
— Ai meu deus! — Ela jogou a cabeça para trás
O irmão entrou devagar, ela sentiu cada centímetro do pau dele entrando, então começaram no movimento de vai e vem, ela o abraçou com as mãos e depois laçou-o com as pernas
— Nossa Fê! — Ela falava enquanto sentia a pressão do pau do irmão — É muito grande, nossa!
Aos poucos Flávia começou a se tornar violenta, os sussurros e gemidos começaram a se tornar xingamentos guturais e Fernando parou, lembrou-se da outra noite. Abraçou a irmã
— O que você está fazendo? — Flavia falou com a voz ofegante e alterada
— Eu te amo Flávia, eu vou cuidar de você — A Voz de Fernando era baixa e ofegante
Flávia o abraçou e beijou sua cabeça
— Eu também te amo, obrigada por cuidar de mim — A Voz dela havia voltado ao normal
Fernando então enfiou o pau novamente e continuou a meter com vontade, dando beijinhos na boca e a tratando com carinho
— Você é linda, seu cheiro é doce, adoro seu cabelo
Ela sorria satisfeita
— Você também é lindo
— Você é a garota mais linda que eu já vi! — Fernando declarou
— Mais linda que você já transou né? — Flávia parecia divertida entre um gemido e outro
Fernando Riu
— Isso! — Concordou, era a primeira mulher dele e ele sabia que a irmã tinha ciência disso.
Ela o abraçou
— Me avisa quando for gozar, quero ver! — Flávia mordeu a orelha dele
Fernando ajoelhou-se agarrando pau, não queria gozar, queria continuar a comer a irmã, Flávia entendeu e pegou no pau dele, tirando a mão do irmão e continuou a punhetá-lo aproximando os peitos
Fernando Jorrou com força nos peitos dela, a porra quente e forte respingou no próprio rosto e atingiu até o pescoço da irmã, ela abriu a boca surpresa e ofegante, sorrindo
— Gostoso? — Flavia perguntou
Fernando apenas sorriu
Flávia tocou o grelhinho e começou a se masturbar, Fernando sem pensar voltar a cair de boca na irmã, mesmo exausto, ele sabia que ela não havia gozado ainda e tinha que gozar
— Não precisa Fê — Flávia falou gemendo, mas ela não queria que ele parasse
E ele não parou, em poucos minutos Flávia estava entregue, gozava como ninguém, gemia e dava gritinhos, Fernando pediu pra ela se calar, ela colocou as mãos na boca para se conter e ficou violenta de novo, agarrou o cabelo e puxou a própria cabeça, olhou para Fernando e estava virando os olhos, com a boca aberta gemendo e gozando.
Fernando ajoelhou-se e observou
Ela parou de se contorcer, olhou para ele com ódio
— O que você fez?
Fernando posicionou dois dedos, sabia que aquilo havia saído do controle, fez o símbolo e clamou
— Volta!
Flávia piscou e balançou a cabeça, como se tivesse recebido um pequeno tapa na cabeça, olhou em volta e ainda estava ofegante.
Deitou-se na cama sem dizer nada, sem olhar pra Fernando, cobriu-se com o cobertor
— Nós, nós… — Ela perguntou
— Sim — Fernando respondeu à pergunta que ela não havia feito — Foi ruim?
Ela olhou para ele, o olhar perdido
— Acho que não, quero dizer, não foi — Ela olhou para a cama pensando, parecia querer lembrar de algo a muito esquecido, bateu na cama — Deita comigo?
Obedecendo o chamado ele deitou-se ao lado dela, virado de frente, puxou o cobertor dela devagar
— Não precisa ter vergonha de mim Flá, sou seu irmão
— Por ser meu irmão eu preciso ter vergonha, cubra-se você também
— A gente fez amor agora, não precisa — Fernando insistiu
Ela respirou fundo e apenas balançou a cabeça afirmativamente
— É — Soltou o cobertor revelando-se nua para o irmão, olhou-o e se arrastou até ele — Fica comigo um pouquinho aqui?
Fernando a abraçou, ficaram abraçados e ela falou sobre coisas que pensava, trabalho, faculdade, namoro, Fernando ouviu tudo pacientemente por quase uma hora
— Fê, eu preciso ir — Flavia levantou-se — Você é muito fofo, obrigada — Inclinou em direção ao irmão para dar-lhe um beijo na bochecha, mas Fernando segurou seu rosto e beijou-lhe na boca, a língua dele invadiu a bocha dela, sem movimentos bruscos ela se afastou, não sem antes chupar a língua do irmão, e riu
— Vais ser assim agora né? — Falou limpando os lábios babados
— Você vai pra onde? — Fernando perguntou
— Vou pra biblioteca, tenho prova na segunda, organizamos um grupo de estudo
Flávia escolhia roupas, Fernando vestia-se com calma enquanto via a irmã limpar-se com lenços umedecidos e vestir-se.
Fernando acompanhou-a até a porta de casa de mãos dadas, com cuidado par ao pai não ver, no portão, haviam várias pessoas, e ela deu um beijo no rosto do irmão, subiu a rua e Fernando observou o bumbum dela sacudindo de um lado para o outro de forma sensual.
Dias atuais
Flávia acordou na cama, sentou-se assustada e olhou em volta
— Fe, Carlinha! — Levantou-se num salto e saiu no corredor, demorou a entender onde estava e o que estava acontecendo, na sala viu Mari e uma babá sentadas conversando enquanto as crianças brincavam no chão com blocos de montar.
Ninguém olhou para Flávia, ela se olhou e estava fantasiada, voltou para o quarto
Olhou-se no espelho e lembrou-se da roupa que estava, tirou-a devagar pensando no irmão, não se lembrava exatamente o que havia acontecido, mas sentia raiva e sabia que não devia sentir aquilo do irmão, ela havia pensado sobre isso por anos, lembrava do irmão com ternura e amor, o sexo com ele era proibido mas era delicioso e ela não sabia por que sentia raiva dele, achava que era um instinto primal por estar fazendo algo errado.
Tomou um banho e pegou uma de suas roupas já lavadas
— Preciso comprar roupas, preciso arrumar um emprego, preciso de tanta coisa — Passou a mão no rosto e sentou-se em frente ao espelho — Estou com cara de velha, meu cabelo está horrível, não tenho maquiagem…
Saiu do quarto meio envergonhada, tinha fome e não lembrava direito o que havia acontecido.
— Oi! — Flavia falou humilde para Mari enquanto ela assistia algo na TV.
Mari pegou o controle e Pausou, na tela Flavia se viu, era ela mesma a alguns anos atrás, com o cabelo cor de rosa brilhante, maquiada e linda
— Você está me vendo? — Flavia perguntou
— Sim, estou mostrando pra Livia — Mari apontou pra babá
— Você fala super bem Dona Flávia, por que parou?
— Eu não parei, quero dizer, não é uma coisa do meu controle, eu estou meio sem tempo.
Mari levantou-se, usava um vestidinho preto com um brilho do lado direito, Flávia achou lindo
— Vem, vamos! — Mari pegou a mão dela e se dirigiu à porta da sala
— Vamos pra onde? — Flávia deteve-se
— O Fê mandou eu levar você pro shopping pra comprar roupas
Flávia sentiu uma irritação, não gostava de depender de ninguém mas o irmão estava certo, infelizmente
Ela tomou ar
— Vamos, deixa eu pegar minha bolsa
Flavia tinha quatro camisetas, duas calça jeans e uma saia. Era tudo que havia sobrado, haviam roubado roupas dela e ela focou em cuidar das roupas dos filhos nos tempos que morou no abrigo.
Flávia deu um beijo nos filhos e passou a mão na cabeça dos Sobrinhos, sorriu ao sentir que podia deixar os filhos em um lugar tranquilo, longe da chuva, de perigos e com comida disponível, seus olhos encheram de lágrimas  ela levantou-se
— Vamos
Junto com Mari entraram num carro grande e alto, Mari não dirigia muito bem e durante o caminho Flávia passou alguns medos.
Conversaram e se tornaram amigas logo, Mari era muito extrovertida e também gostava de games
— Você gosta mesmo de videogames? — Mari perguntou enquanto caminhavam pelo Shopping cheias da sacolas
— Eu gosto, foi algo que aprendi depois de velha, uma paixão relativamente nova
— Você vai voltar a fazer videos? — Mari perguntou
Flavia torceu a boca
— Olha, eu gostaria, preciso antes arrumar um emprego para comprar equipamentos e tudo mais pra recomeçar
Mari pegou um cartão na Bolsa
— Podemos comprar se você quiser, o Fê falou pra comprar o que você precisa
— Não, é muito caro isso! — Flávia falou dando de ombros
— E você vai fazer como?
Flavia não sabia responder
Vendo que Flavia não falava nada Mari continuou
— Vem, vamos olhar, o que você precisa?
Foram em algumas lojas e compraram coisas basicas, primeiro um celular bom para Flávia, depois, tripé, luzes, refletores, notebook, um videogame e alguns jogos.
— Mari, estou anotando tudo, vou pagar tudo de volta
Mari virou os olhos
— Tanto faz! — Pegou na mão de Flávia e a puxou para um salão — Que cor você vai pintar?
Era um salão chique e caro, Mari já era conhecida pelas as cabeleireiras pelo nome
— Pintar? — Flávia olhou em volta — Tem que ser rosa
— Eu vou pintar de azul! — Mari falou animada
— Azul? Você sabe que isso indica lesbianismo né? — Flávia falou baixinho
— Eu sou meio sapata mesmo, foda-se!
Sentaram-se no salão e fizeram todos os tratamentos necessários e Flávia pegou um estojo de maquiagem de primeira linha.
Horas depois Flávia saiu com o cabelo rosa brilhante cumprido como o de antes, olhou-se no espelho, estava linda, sentiu-se renovada, amava o cabelo naquela cor, ao lado dela apareceu Mari, mais baixa e muito bonita com os cabelos azuis.
— Você gostou? — Mari perguntou animada
Flávia riu
— Gostei, combinou com você, vai receber varias investidas! — Flávia debochou
— Eu sei me virar.
Haviam feito várias viagens até o carro para guardar as coisas então já não carregavam muito, no shopping homens e mulheres olhavam para as duas admirados.
Voltaram para casa contentes e radiantes

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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