Capítulo 107 — O pecado
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Era uma noite fria, chovia muito, Fernando andou pelo grande saguão da casa e viu a irmã, estava usando um sobre tudo bege, tinha uma grande mochila nas costas e carregava uma mala negra de rodinhas, ele se aproximou devagar
— Onde você vai? — Ele perguntou erguendo uma das sobrancelhas
Ela aprecia nervosa, piscou os olhos de maneira estranha e virou o rosto sem responder
— Flávia, onde você vai? — Ele se aproximou tocando o braço dela
— Me larga! — Ela respondeu ríspida — Não encosta em mim! — A Voz dela era roca
— O Pai sabe que você está indo embora? — Fernando perguntou tentando entender o que estava acontecendo
— Não! — Ela respondeu ainda com a voz grossa
Fernando levantou os dedos sem ela ver, preparou a pose
— Olivia? — Ele chamou baixinho
A Irmã virou em Fúria, iria ofendê-lo de alguma forma, mas assim que ela olhou viu os dedos do irmão sobrepostos em forma de X
— Volta — Ele falou disparando o comando mental
Flávia cambaleou e colocou a mão na cabeça, Fernando se aproximou rápido e a segurou. Ela levou uns segundos para entender o que estava acontecendo, olhou em volta, viu as malas e as próprias roupas, colocou as mãos no rosto e chorou
— Nãããããoooooo
Fernando a abraçou e tirou a mala da mão dela
— Vem comigo — Ele a puxou pelo corredor, entraram no quarto dele e ele a empurrou para a cama
Flavia sentou-se, e Fernando pegou um copo de água gelado como ela gostava, se ajoelhou na frente dela, apoiando os cotovelos nas coxas da irmã, esperou ela se acalmar enquanto tomava a água, deve ter demorado uns dez minutos, ele aguardou pacientemente até que ela o olhasse com os olhos vermelhos
— Vai falar comigo ou vai ficar fugindo? — Ele perguntou quando se encararam
— Eu não tenho o que falar — Ela respondeu parecendo ofendida
Fernando ergueu o corpo ainda de joelhos e acariciou o rosto da irmã
— Conversa comigo, eu sou seu irmão, eu te amo — Fernando falou carinhoso
— Eu não sei Fê, o que está acontecendo, eu mudo de vez em quando, perco o controle sobre mim e eu não sei o que fazer
— Perde o controle como? — Ele perguntou tentando entender o que ela sabia sobre Olivia
— Quando estou perto de você, eu fico sem controle, isso foi depois daquela noite — Ela bateu na própria coxa
— Que noite?
Ela olhou para ele séria, parecia brava
— Como que noite Fê? — Ela perguntou irritada
Fernando sabia, era a noite que eles haviam transado, que a mãe havia falecido
— Tá, eu sei sim, desculpe — Ele respondeu ouvindo os trovões da chuva — Você ia sair nessa chuva mesmo? Pra onde ia?
— Eu não sei onde ia, não lembro — Ela respondeu coçando a cabeça
— Eu entendo — Fernando sentou ao lado dela
Os olhos de Flávia eram grandes e piscava com dificuldade, ainda tinha lágrimas dentro dele, olhou para o irmão
— Você entende? — Ela perguntou afetada
— Entendo, eu sinto o que você sente — Ele respondeu
Ela piscou os dois olhos para ele, parecia tentar entender
— O que eu sinto? — Ela parecia confusa
Ambos se olharam e Fernando inclinou-se na direção dela, tocando-lhe os lábios com os próprios, bem devagar, ela fechou os olhos e deixou o ar sair dos pulmões como se estivesse cansada, soltou os ombros e soltou o peso do corpo no irmão.
O Beijo se acabou e ela encostou a cabeça no pescoço dele, ficaram ouvindo os trovões e vendo a luz dos raios por vários minutos em silêncio
— Cadê o pai? — Ela perguntou com o rosto encostado em Fernando
— Dormindo, ele bebeu e está dormindo
Ela se levantou e tirou o sobretudo, olhou para a peça de roupa e sorriu
— Que brega — Jogou a peça em cima de Fernando
Ele segurou e se levantou, pendurou em um cabide
— Eu não te obriguei a vestir isso — Ele respondeu
— Não, não obrigou, mas as vezes parece que eu sou outra pessoa, eu sei que sou, é estranho né? — Ela perguntou
Fernando se aproximou e juntou o corpo ao dela, ficando bem pertinho, ela era mais alta naquela época
— Fê — Ela falou encarando o irmão
— Eu — Ele respondeu
— Não chega tão perto assim, sou sua irmã, isso não é certo — Ela respondeu com a voz melancólica
— Você queria não ser minha irmã? — Ele perguntou também melancólico, a chuva o deixava triste
Ela sorriu
— Não importa, tem coisas que ninguém pode ajeitar
Flavia deu as costas para Fernando e dirigiu-se até a porta do quarto, abraçou o próprio corpo e ficou parada esperando, não sabia o que queria, ou o que esperar, mas estava esperando.
Fernando se aproximou devagar e ficou na ponta dos pés, abraçou-a por cima dos ombros, puxando-a para trás, num abraço carinhoso
— Você não está bem, vou ficar de olho em você, toma um banho aqui no meu quarto — Ele sugeriu
Ela riu e tirou as mãos dele
— Pra você ficar me olhando é? Sem vergonha — Flávia deu um tapa no braço dele
— Eu já estive dentro de você Flávia — Fernando colocou a mão no pé da barriga dela, quase na buceta
Flávia deu um passo para trás e piscou forte, parecia assustada
— É, eu sei — Deu as costas de novo e fico imóvel
Fernando insistiu, a abraçou, dessa vez pela cintura, suas mãos apertaram a barriga magrinha dela e deixou as mãos descompromissadas tocarem de leve seus seios
— Dorme comigo aqui, essa chuva está barulhenta, eu cuido de você — Fernando insistiu
Ela estava em crise silenciosa, queria muito ficar ali com o irmão, tinha medo de ficar sozinha na chuva, tinha medo de ficar sozinha consigo mesma e fazer alguma besteira mas acima de tudo morria de medo de transar com o irmão novamente pois tinha certeza que se ficassem sozinhos o sexo seria inevitável, o tesão tomaria conta deles até um momento que fariam amor
— Não sei — Ela respondeu
— Não sabe o que? — Fernando perguntou dando-lhe um beijo no pescoço
O Beijo fez o corpo de Flávia se arrepiar, ela inclinou o pescoço dando maior encaixe para outro beijo
— É errado Fê — Ela respondeu
— Toma um banho Flávia, quentinho e dorme aqui comigo, eu cuido de você — Ele falou pegando-a pela mão e puxando para dentro do quarto, indo em direção ao banheiro
Ela não resistiu, caminhou até a porta e ele a empurrou devagar para dentro, voltou e pegou uma toalha
— Quer que eu pegue seu shampoo, sabonete ou outra coisa? — Fernando se prontificou — Pego e volto rapidinho
— Não precisa — Ela sorriu
Em seguida, entrou no banheiro e fechou a porta, o banho durou quase uma hora, sentou-se no banquinho e deixou a água fervendo bater nas costas até sua pressão ficar baixa, só saiu quando o irmão a chamou na porta.
Flavia secou-se devagar, pensando no que faria, Fernando havia colocado cuidadosamente um pijama dela pendurado na parte de dentro, ela achou fofo e vestiu.
A Peça do pijama era um shortinho curto e uma camiseta de flanela confortável.
Ela saiu do banheiro vestida com o pijama e com a toalha secando o cabelo
— Você está vermelha — Fernando falou largando o livro que lia e olhando para a irmã com um sorriso divertido no rosto — Deve estar cozida no vapor
Ela sorriu também
— Adoro banho quente, esse seu chuveiro é mais quente que o meu, uma delícia
— Pode tomar banho aqui sempre que quiser — Fernando ofereceu
Ela agradeceu e sentou-se na cama
— Não vai tomar banho? — Flávia perguntou
— Quando te encontrei havia acabado de me banhar — Ele puxou o cobertor — Vem, está frio!
Flavia terminou de secar os cabelos e entrou embaixo do cobertor, notou que a porta estava fechada e sua mala estava aberta, provavelmente foi dali que saiu seu pijama.
Cobriu-se até o pescoço e depois cobriu parte do rosto, deixando só os olhos de fora, Fernando voltou a ler o livro ignorando-a, os olhos dela varriam o quarto de um lado para o outro.
— Você tá lendo o que? — Ela perguntou curiosa quando não conseguiu ver o título
— A cor que veio do espaço — Fernando respondeu sem olhar para ela
— Que nome idiota, é sobre o que? — Ela perguntou tentando puxar conversa
— É sobre uma coisa que vem do espaço, cai em uma fazendo e ela é tão bizarra, mas tão bizarra que a única maneira a descrever é como uma cor
Flávia ficou em silêncio por alguns segundos e reclamou
— Credo, por que você está lendo isso? É de medo! — Ela falou assustada
— Por que eu gosto ué — Fernando respondeu tentando focar no livro
— Ninguém gosta de passar medo — Flávia falou com uma atitude quase infantil
Fernando a ignorou e leu o livro por mais alguns minutos, Flávia não o importunou até que ele parou, guardou o livro no móvel ao lado e se virou para ela
— Está melhor? — A Pergunta foi acompanhada de um afago nos cabelos castanhos
Ela balançou a cabeça afirmativamente sem responder com palavras
— Está com frio? — Ele perguntou
De novo ela balançou a cabeça afirmativamente
— Está se escondendo de mim? — Ele perguntou sorrindo
Ela fez que não com a cabeça e respondeu com a voz abafada
— Do frio! — a voz dela soou engraçada.
Fernando se aproximou e a abraçou por debaixo do cobertor, a mão dele tocou sua barriga e depois a cintura puxando-a para próximo dele.
Parecia um movimento natural, mas havia sido ensaiado por ele a muito tempo, ele queria parecer mais natural mais próximo da irmã, da mulher que ele amava. Ela não resistiu e juntou as mãos para próximo dele, ficando aninhada ao peito dele
— Você tá quentinho — Ela respondeu e ele a abraçou
Flávia estava quase totalmente coberta, e o calor a fez amolecer, acabou dormindo abraçada ao irmão em poucos minutos.
Teve um sonho conturbado onde corria e se dividia, e Fernando corria atrás dela tentando ajuda-la mas sempre que pegava em sua mão ela se dividia novamente, era um sonho comum e sempre causava sofrimento à Fernando, o fim do sonho era sempre igual, Flávia tinha que ir embora para que Fernando parasse de sofrer, e essa ideia batia na cabeça dela como um martelo.
Coçou o rosto e acordou, ouviu o barulho da chuva que era forte, mas sem raios ou trovões, pousou a mão a sua frente e sentiu algo, era diferente, duro, a princípio não entendeu o que era, mas segundos depois compreendeu.
Fernando estava apoiado nos travesseiros na cama, havia dormido quase sentado para que Flavia não acordasse, ela dormia na barriga do irmão com a mão em cima da sua virilha
Ela deixou a mão pousada e sentiu-a pulsar, era o pau de Fernando
— Fê — Ela chamou baixinho — Fê — Mas ele não respondeu
Por instinto ela apertou o pau dele, ele resmungou algo que ela não entendeu, parecia estar sonhando, ela levou muito tempo para fazer o que planejava, devagar ela puxou a bermuda dele e colocou o pau para fora, não conseguia ver nada embaixo do cobertor, apenas sentia o cheiro que já conhecia, o cheiro de lubrificação de pau. Passou o dedo na ponta do pau do irmão e sentiu algo viscoso, puxou até o nariz para cheirar e tocou o lábio sem querer, o instinto foi lamber e sentiu o gosto.
Sua buceta pulsou na hora, e ela sentiu tesão, ficou imóvel tentando não ser percebida enquanto seu corpo tremia, a dois centímetros estava o pau do irmão, desnudo.
Ela pensava muito em sexo ultimamente, havia dispensado o namorado por que não queria sexo com ele, queria sexo com o irmão, mas sabia que era errado, era proibido, pecado e ninguém aprovaria aquilo. As outras vezes que aquilo aconteceu foram uns acidentes, coisas que não deviam se repetir
Apertava o grelhinho no meio das pernas tentando fazer o tesão passar, mas não adiantava, apenas aumentava.
— Ah, que se foda! — Ela sussurrou depois de se segurar por mais de meia hora
Esticou a língua e sentiu que o pau de Fernando escorria, lambeu a ponta e sentiu o pau pulsar, deslizou a cabeça e abocanhou-o, chupou e engoliu todo o líquido que havia sido produzido e mais o que foi produzido bem quentinho naquele momento.
Fernando despertou sentindo algo quente em volta do seu pau, era gostoso, sentia a língua da irmã acariciar lhe devagar enquanto a mão acariciava suas coxas
— Flávia? — Ele chamou — Tudo bem?
— Hmmmruuummm — Ela murmurou algo positivo e depois — Tudo bem pra você? — A voz dela saiu suave
Fernando só soltou o ar, aquilo que ela fazia era gostoso, ela adorava o sexo com a irmã, queria que ela se sentisse bem, tinha medo de que ela saísse correndo novamente, não queria embates, queria ser amigo dela, talvez um namorado.
Ela começou a aumentar o ritmo dos movimentos, passou de uma leve e discreta lambida para uma chupada gostosa, Flávia já segurava o pau de Fernando com a mão e puxava a cabeça para fora chupando com vontade.
Com atitude ela se descobriu, e se ajoelhou na cama, conseguiu ver o rosto eufórico de Fernando pela luz da lua
— Fê, como vai ser? — ela perguntou parecendo preocupada
— Como vai ser o que? — Ele perguntou sem entender
— Como vamos fazer isso, nós somos irmãos — Ela frisou
— Meio irmãos — Ele corrigiu
— Tanto faz! — Ela falou abrindo os braços
Mas Fernando não esperou, veio em sua direção e a beijou nos lábios, na boca da irmã seu gosto, um gosto novo, era o gosto de pênis dele mesmo, Flávia não o impediu, pelo contrário, chupou sua língua com vontade e energia, o beijo foi gostoso e molhado, terminou com ambos ajoelhados encostando a testa uma na outra.
Ela queria parar, mas sentiu as mãos dele embaixo de sua camiseta e ele tentou tirar, ela tentou resistir, mas não foi psicologicamente forte para isso e acabou deixando, Fernando olhou para os seios dela e viu um sutiã branco com morangos desenhados.
Flávia colocou as mãos para trás e soltou o feixe revelando os seios grandes e de bicos grossos
Fernando ia se abaixar para chupá-los quando ela segurou sua cabeça
— Ei! — Ela fez com que se encarassem — Eu te amo tá, só faço isso por que eu te amo!
— Eu também te amo, eu te quero! — Fernando respondeu
— Eu também te quero — Ela respondeu soltando a cabeça dele
A reação foi imediata, Fernando chupou os seios dela e ela delirava gemendo, as mãos dele hora a cintura dela, hora os seios, chupava com vontade e a vontade dele dava ainda mais vontade nela
Fernando já havia tirado o short e estava completamente nu, Flávia o empurrou e tirou o próprio shortinho junto com a calcinha e parou em frente ao irmão, ambos nus e o pau dele apontando para cima pingando.
Foi por instinto que ambos se agarraram como selvagens, ele agarrou a bunda dela, depois as costas e ela o arranhava com muita vontade e tesão.
Ele sentou na cama e ela não esperou, veio por cima e posicionou o pau dele na porta de sua bucetinha, sentou devagar, ambos gemendo de olhos fechados saboreando cada centímetro, assim que ela sentiu que o limite havia sido atingido ela o abraçou, e sussurrou
— Isso é muito errado, você sabe né?
— Sei — Ele respondeu e com um movimento de pernas a forçou num pulinho, fazendo o pau entrar e sair de dentro dela
Flavia olhou para o irmão e sorriu, agarrou seu pescoço e começou a rebolar, primeiro de forma circular, depois para frente e para trás, sentia cada centímetro daquele pau gostoso rodando dentro de si mesma.
Em vários momentos eles se olhavam e sorriam, tinham a mesma expressão de satisfação, parecia o sexo perfeito
— Ai, ai vou gozar — Flavia anunciou primeiro, seu corpo todo formigava e pulsava, ela tentava fazer silêncio para não acordar o pai, mas não conseguia, a cama era barulhenta, o sexo era molhado, quente e barulhento
Fernando a agarrou forte sem falar nada, ela entendeu, estava gozando também, sentiu o sêmem quente dele invadir sua buceta e não conseguiu segurar o gozo, seu corpo tremeu e sua buceta apertou instintivamente o pau dele, o grelho pulsava e ela mexia nele freneticamente se estimulando tomando choques a cada toque por mínimo que fosse.
Eles se soltaram e ela caiu para trás, deitada na cama tendo espasmos musculares fortes, sentiu o jato que saia do pau dele acertar-lhe as coxas e depois a canela
Olhou para Fernando, ele estava de olhos fechados e boca aberta, parecia sentir dor, mas era tesão, o pau estava duro e não parava de sair liquido
Flávia ficou quieta, deitada na cama, nua olhando para o telo, vendo a luz oscilar com as nuvens, e a chuva que já estava diminuindo, Fernando deitou ao lado dela sem dizer nada
Foi ela quem puxou assunto
— Você acha que a gente vai pro inferno?
— Por que? — Ele perguntou inocente
— Oras, por que Fernando? — Ela o repreendeu — Isso é pecado, acho que o maior de todos
— Não sei disso, mas você não gostou? — Fernando perguntou tentando saber se aquilo havia sido bom pra ela
Flávia olhou para ele e inclinou-se num beijinho doce
— Foi o máximo! — Ela respondeu sorrindo e virou-se para cima de novo
Olhou para o relógio que estava na beira da cama
— Uma e meia da manhã já, bem, vamos dormir, amanhã pensamos nisso — Ela falou levantando-se
— Você vai onde? — Fernando perguntou assustado
— Vou ao banheiro me lavar, você vem? — Ela perguntou esticando a mão
Ele aceitou e foram, limparam-se rápido e trocaram o pano da cama e os cobertores, Fernando ia vestir o short, mas Flávia não deixou, segurou e entrou debaixo do cobertor nua
Ele entrou também, sentia o calor do corpo da irmã e sentia o pênis duro de novo, ela passou a mão e apertou, sentindo a pulsação, a bitola e as veias do membro.
— Você não quer dormir né Fê? — Ela perguntou já sabendo da resposta.
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