Capítulo 109 — Ovos quebrados
— Senhora, esse cartão não esta funcionando — A atendente da loja devolveu o pedaço de plastico preto para Carla
— Não? — Carla ergueu uma sobrancelha e pegou carteira oferecendo outro pedaço de plástico, dourado — Tente esse
A Atendente pegou o cartão e passou, Carla digitou a senha e funcionou corretamente.
Carla, Márcia, Fernando e Fernanda estavam em compras, coisas para os Bebês junto de Jessica, Gabi e Heather, jantaram no shopping mesmo e voltaram para casa. O shopping, um local de alto padrão da cidade de São Paulo era frequentado por figuras seletas, não era raro encontrar uma celebridade, tato que Jessica foi reconhecida por uma outra famosa atriz nacional, trocaram telefones e a atriz ficou surpresa em saber que Jessica falava português.
Voltaram para casa, ja era bem tarde, estavam todos exaustos
— Gente vou dormir, estou exausta — Carla declarou se dirigindo ao quarto puxando Márcia pela mão — Boa noite — As duas falaram junto
Fernanda segurou a enorme barriga
— É, deu pra mim também gente — Se aproximou e deu um beijo na bochecha das meninas e uma nos lábios de Fernando — Vou estar no meu quarto — Sorriu maliciosamente enquanto apertava a mão dele.
Fernando sorriu de volta, ele olhou para Jessica e Gabi
— Vocês já vão dormir? — Ele perguntou
— Eu não sei — Gabi Se esticou
— Ainda estou no outro fuso, pra mim ainda nem começou a noite — Jessica falou e sorriu
— Piscina? — Fernando sugeriu
Elas concordaram e foram aos quartos trocarem de roupa.
Fernando pegou uma sunga e chegou primeiro na piscina, olhou no quarto de Mari e a luz estava acesa, o de Cris também, não queria incomodar as garotas, mesmo os quartos não tendo mais porta elas tinham a sua privacidade.
Entrou na piscina, a água já estava aquecida, ele havia programado pelo aplicativo do celular antes de chegar.
Entrou e nadou um pouco, Jessica surgiu em seguida, usava um maiô creme, liso e comportado com seus seios apertados e Fernando notou que entrava em sua bucetinha dividida. Ela entrou na água e foi até Fernando.
Jessica parou próxima a ele e olhou em volta, esticou o pescoço procurando por Gabi, viu que a irmã não estava próxima e se aproximou agarrando-o pela cintura e dando um beijo nos lábios, surpreendendo Fernando
— Estava morrendo de saudade, sonho sempre com aquela noite
Fernando correspondeu o beijo e segurou a bunda da garota e ele sentiu ela soltando o ar quente pelas narinas, mostrando que estava ofegante. Em um segundo a mão de Jessica desviou agarrando pau de Fernando, dessa vez ele que soltou o ar pelas narinas.
Um pigarro fino se ouviu fora da piscina e Jessica se virou assustada e encarou a irmã
— Gabi? — Ela virou o olhar — Desculpa, eu…. a gente tava só conversando
Gabi sentou na borda da piscina, usava um biquíni com vários tons de verde, era um tipo de camuflagem militar.
— Não precisa esconder, eu não vou ficar brava — Gabi falou enquanto entrava na piscina.
Aproximou-se dos dois e abraçou a irmã, colocou o nariz próximo ao dela
— Tudo bem tá, não estou brava
Jessica concordou com a cabeça e abraçou Gabi.
— Obrigada por ser minha irmãzinha querida — Jessica ensaiava palavras em português mas o sotaque ainda era carregado e engraçado.
Gabi esticou a mão e Fernando a segurou puxando as irmãs
— Eu acho que nunca fiquei com irmãs ao mesmo tempo — Fernando falou com sua voz rouca e sedutora
As irmãs olharam para ele, e em seguida se olharam, Gabi passou a mão no rosto de Jessica e sorriu
— Ela é Linda né Fé? — Gabi perguntou sorrindo
— Ela é, vocês são iguais, você também é
— Jessy — Gabi segurou o rosto da irmã
— O que? — Jessica perguntou interessada
— Vamos fazer amor? — Gabi perguntou sorrindo
— Nós, mas eu achei que desde aquela vez, nós… — Jessica se conteve, parecia ter vergonha
Gabi sorriu e deu um selinho nos lábios da irmã
— O Fê vai cuidar da gente, não é Fê? — Gabi puxou Fernando para mais perto
— Vou! — Ele respondeu abraçando as duas ao mesmo tempo
🕐🕑🕒 Anos antes nos Estados Unidos 🕔🕓🕕
— Vamos ficar aqui Jessy! — Gabi colocou as malas no chão e a frente delas havia uma floresta em lago
— E onde é aqui? — Jessica estava com olheiras fundas, o rosto sem maquiagem a deixava pálida, o cabelo antes loiro estava com a raiz escura e as pontas secas, claras e mal cuidadas
— Interior, Mato, tudo o que a gente precisa — Gabi colocou as mãos na cintura respirando fundo — Sente esse cheiro, mato molhado!
— Eu não posso ficar aqui, tenho uma carreira, preciso falar com meus fãs, ser vista, participar de testes, isso é uma péssima ideia
Gabi se aproximou e segurou o rosto da irmã
— Amor, sua carreira está para acabar, você está entregue as drogas e eu jurei que ia te proteger disso, você vai dar a volta por cima
Jessica empurrou Gabi
— Como? Me isolando do mundo? Como isso vai fazer minha carreira deslanchar?
Gabi apontou para a parte de cima, o portão da propriedade onde elas chegaram de carro.
— Sabe aquele carro que saiu agora? — Gabi perguntou
Jessica cruzou os braços de mal humor
— O que tem?
— Ele deve estar a uns cinco quilômetros agora, e a cidade mais próxima é a cem quilômetros, estamos completamente isoladas aqui
— E isso é vantagem no que? — Jessica perguntou ainda de mau humor
Gabi sorriu e se aproximou novamente, amorosa, gentil e doce, segurou as mãos de Jessica
— Jessy, não há drogas, álcool nem nada que você possa se viciar aqui, exceto livros e uns DVDs velhos pra gente ver de vez em quando
Jessica empurrou Gabi com as duas mãos bem forte, Gabi quase desequilibrou, mas se manteve
— Você é louca? Perdeu a sanidade de vez? — Jessica andou de um lado para o outro de braços cruzados — Isso é sequestro, exijo voltar agora mesmo
Gabi fechou a cara
— Vai até a estrada e grita pro cara voltar — Deu as costas e desceu as escadas de madeira cobertas de musgo.
O Dia estava quente e ensolarado mas toda aquela área era coberta por arvores altas e o chão ficava muito frio
Jessica se irritou
— Não da as costas pra mim Gabi — Puxou a irmã pelo ombro — Cade o meu celular?
Gabi virou-se calmamente
— Está em na sua casa em Nova York
Jessica ficou parada processando a informação
— Você ta brincando comigo? Você me sequestrou é isso?
— Entenda como quiser — Gabi voltou a descer as escadas
— Estamos sem celular, sem comunicação e a uma centena de quilômetros da casa mais próxima?
— Sim — Gabi respondeu sem se virar
— De quem é essa casa? — Jessica perguntou
— Agora é sua, você comprou ela semana passada
Jessica pisou duro, ficou observando Gabi descer as escadas e entrar em casa, andou para um lado e para o outro impaciente, queria matar a irmã, queria pegar seu celular, consultar suas redes sociais, queria tirar uma foto daquele lugar bonito para que seus fãs curtissem aos milhares.
— Aaarrrhhh! — Deu um grito no meio da floresta, ouviu a revoada de pássaros que se assustou com o barulho.
Ficou por alguns minutos encarando a casa, esperando Gabi vir procurá-la, mas ninguém veio e ela desceu até a casa com cuidado
De certa forma Jéssica teve uma infância fácil, era bem de vida desde pequena, depois que virou atriz famosa passou a ser bem mimada pois tinha tudo ao seu alcançe, isso lhe dava um ar preguiçoso e exigia que as coisas estivessem sempre ao seu alcance, não sabia cozinhar direito, limpar a casa e nem fazer nada.
Era o oposto de Gabi que teve uma infância pobre, difícil e que sofreu os preconceitos de ser considerada homossexual e posteriormente transexual, Gabi estudava, trabalhava, fazia comida e limpava a casa regularmente
Jessica entrou em casa demonstrando estar sem paciência, viu Gabi na cozinha mexendo nos armários
— Vai dizer que aqui não tem comida também? Vamos ter que comer terra e mato? — Jessica falou de forma petulante
Gabi olhou por cima do ombro sem dar muita atenção
— Não, tem comida sim. — Levantou uma frigideira e uma cesta de ovos — Quer um ovinho frito? eu to com fome! — Perguntou sorridente e de olhos fechados
Jessica não respondeu.
Gabi caminhou até o fogão e o ligou, era antigo, analógico e Jessica não fazia ideia de como operá-lo, mas Gabi já conhecia. Ligou o fogo, colocou um fio de azeite na panela e um tempinho depois quebrou um ovo, ele começou a chiar e a estalar.
Virou-se em direção a Jessica
— Quer colocar um? — Gabi estendeu a mão com um ovo para a irmã
Jessica se aproximou devagar e examinou o ovo
— O que é isso? — Jessica perguntou
— Você não sabe o que é um ovo? — Gabi perguntou sorridente
— Claro que eu sei — Jessica pegou o ovo da mão de Gabi — Mas eu nunca fiz, não sozinha. — O rosto de Jessica corou
— Eu estou aqui com você, você não está sozinha — Gabi respondeu virando-se e tirando o ovo pronto, jogando-o em um prato. — Vem, faz você
Jéssica se aproximou com cuidado
— Como? — Perguntou próxima ao fogão
— Da uma batidinha com ele na beira da panela — Gabi gesticulou — A casca vai rachar e você coloca a ponta do dedo na rachadura e abre
Jéssica pegou o ovo e bateu na lateral da frigideira, o ovo se espatifou e a panela virou, ela gritou desesperada.
Gabi puxou a para trás e a panela caiu no chão, Gabi sentou caindo na risada
— Você ta rindo por que? Eu quase morri! — Jessica esbravejou
— Eu não sei o quão incompetente você é na cozinha, mas acho que não é possível morrer fritando um ovo
Jéssica achou engraçado a colocação de Gabi mas não quis rir, esboçou somente um sorriso no canto da boca
— Ta bom, eu te mostro, presta atenção — Gabi pegou outro ovo e posicionou a frigideira
Jéssica olhava atentamente
— Primeiro você coloca azeite, ou óleo, alguma coisa pra ele fritar e não grudar — Jessica concordava com a cabeça, parecia estar assistindo um curso muito importante, lembrou-se das explicações complexas de atuação em sua adolescência onde tinha que ter foco total. — Aí você bate o ovo assim — Gabi deu três batidinhas e a casca rachou, ela mostrou à irmã — Olha, ele é bem frágil ta vendo? — Apontou para a rachadura — Agora eu pego com as duas mãos, forço o dedo aqui e puxo — Separou as partes do ovo fazendo a clara e a gema caírem dentro da panela e começando a estalar devido ao óleo quente
O rosto de Jéssica se iluminou
— Quer tentar? — Gabi deu outro ovo à irmã
Jessica pegou o ovo e se aproximou da frigideira, Gabi abraçou-a por trás e deu um beijo em sua bochecha
— Isso, com delicadeza! — Gabi falou apoiando o queixo no ombro da irmã
Então Jessica conseguiu, rachou a casca e puxou, jogando o conteúdo do ovo na frigideira
— Consegui! — Deu um grito!
Gabi riu e a abraçou
— Parabéns!
Jessica abraçou Gabi forte e não quis soltar por alguns segundos, era bem carente e aprendera a amar a irmã que conhecia a menos de um ano.
— Desculpa! — Jéssica falou com o rosto socado no peito liso de Gabi
— Pelo que? — Gabi perguntou ainda agarrando a irmã
— Fui grossa com você — Jessica respondeu
— Não se preocupe, eu não espero facilidade aqui, e você não deve esperar também.
— Obrigada — Jessica respondeu se despreocupando
— Jessy? — Gabi perguntou uns segundos depois
— O que? — Jessica perguntou carinhosa
— O Ovo tá queimando! — Gabi alertou
Jessica se virou assustada
— Ai meu deus, e agora, o que eu faço? vai queimar? Como eu tiro, meu deus! — Jessica estava apavorada
Gabi desligou o fogo
— Mágica! — Falou mexendo as mãos na frente do rosto da irmã fazendo-a rir
🕐🕑🕒 De volta à piscina 🕔🕓🕕
Fernando beijou Gabi no boca chupando-lhe a língua, quando terminou investiu em Jessica que também lhe deu outro beijo gostoso.
A Mão de Fernando acariciava as irmãs perfeitas e ele sentia muito tesão, ambas também estavam com o fogo no máximo e acariciavam-no de todas as formas, no peitoral másculo no bumbum durinho e no pau duro, as mãos delas se encontravam varias vezes no processo.
Gabi puxou o biquíni e mostrou os peitos, Fernando sorriu e olhou para eles, eram lindos, durinhos, maravilhosos
Jessica tirou as alças do maiô e mostrou os seus também, Fernando pegou no seio esquerdo de Jessica e no seio direito de Gabi
— Vocês são incríveis, as irmãs mais maravilhosas do mundo
Elas riram satisfeitas e Jessica puxou Gabi para próxima de si, os seios se esmagaram, um contra o outro, os biquinhos se tocaram e Gabi riu
— Jessy! — Repreendeu a irmã de brincadeira — Que sacanagem é essa?
Fernando deu as costas e saiu da Piscina
— Vamos ao harém, aqui uma das crianças pode ver, não combinamos com ninguém isso
Ele deu as costas e se virou pegando uma toalha e entrando na casa.
Gabi e Jessica se olharam
— Tudo bem? — Gabi perguntou segurando as mãos de Jéssica, entrelaçando os dedos
— Tudo, e com você? — Jessica perguntou sorrindo
Gabi deu um outro beijinho nos lábios de Jessica e preparou-se para sair da piscina, Jessica deixou a mão escorrer e tocou o meio das pernas de Gabi, fazendo Gabi se encolher. Ambas apenas riram e foram ao harém.
🕐🕑🕒 Muito longe dali 🕔🕓🕕
— Pai!
Marcelo se aproximou correndo
— Mikael, cuidado, eu já falei pra você me esperar, assim vai se machucar!
Mikael estava tentando tirar a mesa pesada do lugar sozinho
— Eu sou forte como o senhor pai! — Mikael mostrou os músculos
Marcelo se aproximou e apertou o muque do garoto
— Puxa, está realmente forte, mais forte que eu na sua idade
Um carro grande, uma Pickup azul parou proximo a eles, era Marjorie
— Meninos, trouxe o almoço — Ela falou animada trazendo uma caixa na mão
— Vá lavar as mãos, vamos almoçar — Marcelo incentivou Mikael que correu em disparada do banheiro e pulou tocos e pedras no caminho
A Barriga de Marjorie estava bem grande e ela se sentou com dificuldade
— Obrigado por ter pego a comida, não queria sair sem terminar aqui, logo logo vai congelar tudo
— Tudo bem — Marjorie separou o alimento — Está sendo bom para mim conviver com o Mikael, preciso aprender a ser mãe, era algo que nunca havia passado na minha cabeça
— Eu posso te ensinar, já sou pai a bastante tempo — Marcelo respondeu satisfeito
— Sim, você é -Marjorie respondeu pensativa
— O que foi? No que está pensando?
— Não sei, não acho isso certo
— Isso o que? — O Semblante de Marcelo mudou
— Deixa, deixa pra lá — Marjorie tentou mudar de assunto
— Se quiser me falar algo irmãzinha, fala algo do meu filho chegar — Marcelo tinha uma personalidade violenta por natureza, mas era contido a maior parte do tempo.
— Não é certo enganarmos as pessoas assim — Marjorie falou e seus olhos se encheram de lágrima
Marcelo sorriu
— Algumas pessoas nasceram para serem enganadas, são más por natureza e eu como ser consciente e superior eu preciso manipular isso
— Superior? — Marjorie perguntou sem entender — Do que você está falando
— Eu sou um Mestre, não se esqueça disso — Com a faca grande Marcelo apontou para o M no pescoço do Marjorie — Nunca se esqueça
Marjorie se afastou devagar
— Desculpe falar disso, e sobre o outro assunto — Marjorie tentou novamente mudar a conversa
— Sobre o usurpador? — Marcelo perguntou enquanto ligava o fogo da churrasqueira pequena
Marjorie revirou os olhos
— É, sobre ele
Marcelo investiu contra a irmã rápido a segurando pelo pescoço
— Revira os olhos pra mim novamente que eu te jogo do penhasco!
— Me solta Má, me solta! — Marjorie implorou e ele soltou rápido — O que é isso? — Ela perguntou assustada
— Não me trate com desdém, você esqueceu quem é que manda aqui, quem manda em você, lembre-se você é propriedade minha, todas vocês são!
Marjorie olhou para ele assustada e com a mão no pescoço, não doía mas o susto havia sido grande
Mikael chegou e sentou-se a mesa
— Oba hamburger! — Pegou um lanche e foi logo mordendo — Marcelo bateu na mão dele
— Não senhor, antes o que fazemos aqui? — Marcelo perguntou olhando severo para o filho
— Desculpe pai — Mikael se desculpou e fechou os olhos, juntou as mãos em oração e começou a rezar. Quando terminou abriu os olhos e perguntou ao pai e a tia — Vocês não vão rezar?
— Nós já rezamos, só faltava você — Marcelo respondeu sorrindo
Marjorie estava assustada e ponderava a todo momento se estar ali era certo ou errado, a raiva que tinha de Fernanda não era a mesma de quase um ano atrás, tinha saudade do amor da sua vida, queria vê-la, abraçá-la, mas ainda se sentia magoada o suficiente.
Comeram e não falaram mais do assunto até a noite.
Na hora de dormir, Marjorie tomou banho e se preparava para deitar quando Marcelo chegou
— Vai dormir comigo hoje de novo? — Marjorie perguntou
— Algum problema pra você? — Marcelo perguntou agressivo
— Não, não, é só uma pergunta mesmo, você está de mal humor hoje hein má? Caramba
Ele se aproximou e abraçou Marjorie, estava com uma toalha no corpo e outra na cabeça, acariciou a barriga da irmã fazendo-a olhar no espelho.
Devagar ele tirou a toalha mostrando-a nua no reflexo, beijou o pescoço dela
— Você é minha primeira, você é a mais importante, eu te amo acima de todas — Marcelo sussurrou com carinho
— Estou preocupada — Marjorie respondeu
— Com o que? — Ele perguntou ainda acariciando a barriga da irmã e brincando com os seios dela.
— Com o que você vai fazer com o Fernando
Marcelo riu com desprezo e agarrou o rosto da irmã, fazendo-a olhar no espelho
— É um jogo de Xadrez Irmãzinha gostosa — Agarrou um seio de Marjorie, cabia perfeitamente
— Um jogo de Xadrez? como assim? — Marjorie perguntou sentindo-se incomodada com o toque invasivo do irmão
— Não precisa se preocupar — Ele largou a irmã — Eu não vou fazer nada com seu Fernandinho
Marcelo se dirigiu para fora do quarto e parou na porta
— Os movimentos do Xadrez tem que ser pensados, milimetricamente feitos e as peças posicionadas, o que eu tinha que fazer eu já fiz, só falta ele perceber o inevitável
— Que inevitável? — Marjorie sentiu um frio na espinha
— Que ele sofreu um Check mate. — O Sorriso de Marcelo era maligno.
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