Ametista — Capítulo 22 — Isso tudo aconteceu mesmo?
Assim que Ametista entrou no quarto ouviu a música, era uma batida eletrônica, baixa, a luz vermelha fraca iluminava o quarto pequeno, na cama viu Sérgio deitado nu, mas parecia dormir, se assustou por um segundo
— Pode ficar tranquila, ele apagou, agora só amanhã — Disse Solange — Quer uma cerveja? — Falou ao abrir a geladeira
— Não, eu não bebo — Ametista disse olhando em volta, era um apartamento simples
— Ah, bebe vai, tem uma Ice aqui — Solange mostrou a garrafinha amarela para Ametista com um desenho de um abacaxi — De abacaxi é docinha
Ametista pegou sorrindo
— Obrigada — Falou amistosa, não pôde deixar de olhar para o corpo esguio de Solange, a lingerie preta era sexy
— Gosta? — Solange perguntou
— Bonita — Ametista respondeu
— Eu ou a Lingerie? — Solange sorriu
Ametista não respondeu, apenas corou. Solange indicou o sofá para Ametista sentar-se, ela se sentou, Solange pegou uma cerveja e sentou-se do lado dela.
Olhou para Ametista de cima embaixo, deixou-a desconfortável com o olhar silencioso, então quebrou o silêncio
— Você é muito linda, quando bati o olho em você vi que não é normal — Solange falou arrumou o cabelo de Ametista atrás da orelha
— Obrigada — Ametista responder — Normal como? — Perguntou curiosa
— Você é o que chamamos de “Da Zueira” — Fez aspas com os dedos
— Da zueira? como assim? — Ametista perguntou sem entender.
Mas um apito veio da pequena cozinha, Solange se levantou correndo
— Ferveu! — Falou ao sair
Ametista ficou curiosa, se levantou e foi atrás dela, parou no balcão da cozinha
— O que ferveu? — Perguntou se aproximando
— A água do Chá! — Solange falou enquanto colocava a água em um copo de vidro e em seguida mexia com uma colher de madeira — Gosta de chá?
— Até gosto, mas — Ametista respondeu e mostrou a bebida — Não sei se combina muito
Solange sorriu
— Ah, é um aperitivo só — Cobriu com um pano — Deixa esfriar
Se aproximou de Ametista e chegou bem perto, esticou a mão e apertou um botão, a música mudou agora era uma música romântica, Ametista conhecia, mas não se lembrava o nome
— A noite eu gosto de música leve, vozes femininas me animam — Solange falou se aproximando de Ametista e cheirando o cabelo da garota — Que cheiro gostoso
— Chocolate — Ametista disse — Meu perfume
— Sim, uma delícia — Solange tocou a mão dela — Tá ansiosa pela surpresa?
— To curiosa, para saber o que é — Ametista disse pensativa
— Alguma sugestão do que? — Solange perguntou com um olhar enigmático
— Olha, quando vim achei que tinha algo a ver com seu marido — Ametista apontou — Mas agora vi que não
Solange riu
— Talvez tenha sim a ver com ele, mas é mais com você — Solange arrumou o cabelo dela de novo e tocou o nariz empinado de Ametista — Que narizinho bonitinho, você é feminina e linda
— Obrigada — Ametista disse, mas notou o termo “feminina” com uma ênfase fora do normal, ninguém nunca havia chamado-a de feminina, ela era mulher, óbvio que era feminina. Mas lembrou-se do que Solange havia dito momentos antes — Me explica o que é da Zoeira
— Ah, isso — Solange disse ainda próxima a Ametista — É pessoa que tem um relacionamento, mas sabe que o sexo é bom e que aprecia um bom sexo, essas pessoas se reconhecem, e você é da zueira acertei? — Solange perguntou sorridente
— É, eu, eu — Ametista gaguejou
Solange revirou os olhos
— Estamos só nós duas aqui, nem o viado do meu marido nem o corno do seu namorado — Solange falou mas foi interrompida
— Noivo — Ametista disse
— Noivo — Solange repetiu — Vão saber do que estamos falando ou fazendo
— E o que estamos fazendo? — Ametista perguntou curiosa
— Por enquanto nada, mas podemos fazer o que quiser, podemos sair daqui, mas sem sair de verdade, podemos ir aonde quisermos, já foi pra Jupiter? — Solange perguntou sorridente
Ametista sacudiu a cabeça levemente
— Júpiter? — Perguntou estranhando a pergunta e sentindo uma pontada de alerta, algo parecia errado
Solange fez que sim com a cabeça
— Acho que tá bom — Falou voltando à cozinha — Açúcar ou adoçante?
— Onde? — Ametista perguntou
— No chá! — Solange disse pegando copinhos pequenos
— Não quero chá — Ametista disse
— Só um golinho pra gente ficar animada, faz parte da surpresa — Solange disse — Não seja chata
Ametista torceu a boca
— Açúcar — Falou simplória
Solange colocou açúcar nos dois copos, colocou uma dose de chá e mexeu com uma colherzinha, deu um copinho para Ametista
— Tome numa golada só! — Solange disse — Espera — Cruzou os braços com o de Ametista como se fossem realizar uma cerimônia de casamento
Ametista achou divertido
— Vai — Solange disse tomando a bebida
Ametista a imitou, o gosto não era bom, nem o açúcar conseguia disfarçar.
Ametista fez uma careta
— Ah, com o tempo você acostuma — Solange disse pegando o copo dela e indo à mesa, colocou mais açucar e colocou mais chá mexendo novamente — Vem! — Foi até o sofá da sala segurando os dois copos, colocou-os na pequena mesa de centro e bateu no sofá chamando Ametista — Senta aqui
Ametista se aproximou ainda sem entender direito, sentou-se
— Isso é chá de que? — Ametista perguntou sentindo o gosto fraco na boca
— Chuta! — Solange disse bebericando da garrafinha amarela que Ametista bebia
— Não sei, me parece camomila, algum tipo de coisa para acalmar — O Coração de Ametista gelou — É um calmante?
Solange riu
— Olha, não é algo muito tranquilo não — Viu a preocupação de Ametista e disse — Não vou te dopar para arrancar um rim não, pode ficar tranquila — Solange disse — Não sou esse tipo
Ametista não falou nada, ficou tensa
Solange colocou a garrafinha na mesa de centro
— Relaxa, você tá muito tensa, tenta adivinhar qual é o chá — Solange subiu no sofá e sentou no encosto atrás de Ametista, massageando os ombros dela — Olha como tá duro, relaxa, fica relaxada senão seus músculos vão doer amanhã.
Solange massageou os ombros de Ametista por alguns instantes, Ametista realmente sentiu-se bem, mais relaxada, sentiu um calor no peito, uma tranquilidade, sentiu-se em paz, as aflições de ajudar o namorado, pensamentos do futuro haviam sumido, respirou fundo
— Sente-se em paz? — Solange sentou-se ao lado dela — Senti na sua respiração
Ametista olhou para solange, notou suas unhas pintadas de preto, viu ela cruzando os pés no sofá, as unhas do pé também eram negras brilhantes, pareciam se mexer de uma maneira que não deveriam, era como se fossem janelas para o ceu noturno de estrelas movimentadas
Solange mostrou as unhas, observou Ametista e sorriu
— Acho que tá na hora — Solange disse animada, se inclinou e pegou os copinhos, deu um para Ametista — No três hein! — Falou animada e falou — Três!
Ambas beberam ao mesmo tempo, dessa vez o gosto era bom
— Gostoso — Ametista disse animada
— É só uma percepção! — Solange disse — Sempre foi gostoso, é que agora você relaxou
Solange pegou a mão de Ametista e entrelaçou os dedos, Ametista viu as mãos se fundirem, mas não se assustou, aquilo parecia normal, parecia certo
— Isso é o chá? — Ametista perguntou
— Isso é você — Solange disse sorridente
— Como assim? — Ametista perguntou preocupada
— O chá só abre a sua mente — Solange disse acariciando o pulso de Ametista e dando um beijinho
— O que tinha no chá? — Ametista perguntou, não que estivesse preocupada, sentia que podia confiar, mas queria saber
— Não tinha nada no chá, o chá em si era tudo — Solange disse — É Ayahuasca — Solange disse se aproximando de Ametista
— Alucinógeno? — Ametista disse sentindo seu peito esquentar
— Não, ele abre você para novas experiências e oportunidades, lembra que eu disse que você não ia se arrepender? — Solange disse animada
— Lembro — Ametista disse ouvindo sua própria voz com eco
— Ficou boa em você — Solange disse
— O que? — Ametista perguntou sem entender
— A Lingerie, pode ficar com ela se quiser — Solange disse
Ametista olhou para baixo, vestia a lingerie semi transparente de Solange, estava bonita e sexy.
Solange e Ametista viu que ela usava uma idêntica
— Vem — Solange disse e puxou Ametista pra ficar em pé, pararam em frente a um espelho
Solange abraçou Ametista por trás
— Olha como você está linda — Solange disse animada enquanto beijava o pescoço de Ametista
— Estou — Ametista se olhava, era como se o pano da lingerie fosse um buraco para a galáxia, similar às unhas de Solange — Do que é feita essa lingerie
— De amor — Solange disse no ouvido dela, sentiu as mãos de solange tocando sua barriga, viu quando Solange desapareceu atrás dela ficando apenas as mãos
Ametista fechou os olhos, as mãos que tocavam a barriga também tocaram ao mesmo tempo as coxas, os pés, o pescoço, o rosto e os seios.
Abriu os olhos e viu no espelho Solange beijando seu ombro de um lado e outra solange beijando o rosto do outro lado enquanto vários pares de mãos a tocavam de forma firme e sensual
— Se entrega — Solange disse
Ametista piscou forte
Sentiu os solavancos, abriu os olhos e viu o couro do sofá, gelado e reluzente enquanto sentia estocadas dentro de si, estava sendo comida, era maravilhoso, a cada estocada sentia o gosto doce do chá na boca
— Gostoso? — Ouviu a voz de Solange
— Divino — Ametista respondeu apoiando as mãos na cama ficando de quatro enquanto recebia estocadas de Solange
Piscou novamente e abriu os olhos, o corpo balançando pelos solavancos, sentiu que o penis que entrava nela estava maior, mais largo
— Oi amor — Vinicius falou chamando atenção de Ametista
Ela abriu os olhos
— Vini — Olhou em volta assustada, ainda estavam no sofá — Você veio?
— Vim, você me chamou — Ele falava sorridente tirando sem parar com os movimentos
Ametista sentiu-se preenchida, era incomum, não parecia ser o namorado
— Que pau é esse amor? — Ela falou tentando fazer com que ele se afastasse, ele se afastou e tirou o penis, colocou na barriga dela, devia ter uns vinte centímetros e era mais grosso do que tudo que Ametista já tinha visto — Esse é seu pau de verdade!?
— Sim, gostou? — Vinicius disse satisfeito
— Amei — Ametista disse — Por que não me mostrou antes?
— Para ter esse pau você tem que dar só pra mim, cada vez que der pra outro ele diminui — Vini disse entristecido
— Não, não, eu vou dar só pra você então, me come, eu quero esse aqui, me engravida amor, quero filho seu! — Falou puxando-o para ela
O pênis enorme encostou na buceta dela e entrou com dificuldade, Ametista gemeu e arqueou o corpo
— Issoooooo — Falou animada sentindo seu corpo tremer — Goza aqui dentro amor, me enche, puta que pariu que gostoso! — Delirou
Vinicius a puxou fazendo-a virar, ele se deitou no sofá
— Cavalga! — Falou pra ela
Ametista sorriu obedeceu, colocou o pau para dentro e gemeu de olhos fechados
— Porra, isso é um sonho, eu vou cancelar todos os meus contatinhos se você me comer todo dia — Ela falou animada — Eu achei que seu pau fosse patético, não devia ter escondido isso de mim
Vinicius riu e a puxou para um beijo, a língua dele e a dela se tornaram uma só, sentia seu útero sendo castigado por aquele pau imenso e sentia felicidade, parecia que seu peito ia explodir, sentiu o rosto do namorado ficar áspero e abriu os olhos.
— Oi cunhada — Ametista ouviu a voz de Vanderlei que a beijava
— Van? — Perguntou olhando para ele parando de rebolar
— Não para amor — Vinicius disse — O Vanderlei vai ajudar a gente
— Ajudar como? — Ela perguntou sem entender
Vanderlei foi para trás dela e segurou os seios de Ametista
— Vini! — Ela falou preocupada — Tira a mão daí cunhado!
— Ah cunhadinha, relaxada, o Vini sempre soube que eu metia a rola em você — Vanderlei falou
— Coisa feia esconder isso amor, eu todo inocente e você dando pro meu irmão — Vinícius falou sério
— Desculpa amor — Ametista disse preocupada — Eu, eu… — Ela não encontrou palavras, sentiu algo em seu anos, algo melado — Ei — Reclamou mas o penis de Vanderlei entrou
Ela fechou os olhos, sentiu Vini segurando-a pela cintura enquanto Vanderlei a agarrava e a segurava
— Devagar caralho! — falou nervosa — Vai me arrombar assim — Falou brava, mas em seguida sentiu o pau do cunhado entrar grosso em seu cu
Em segundos os irmãos começaram a alternar, Vinicius entrava na buceta de Ametista, quando saia Vanderlei entrava no cu e sincronizam sem falar nada
Ametista viu o sorriso satisfeito do namorado, e apenas deixou eles fazerem o que faziam
Sentiu algo no peito, em seguida um choque na coluna, parecia que algo estava queimando-a de fora para dentro, fechou os olhos bem forte, ia gozar, mas algo estava errado, diferente, aquilo estava se prolongando, era gostoso, mas diferente, ela gemeu mais forte, enquanto sentia os solavancos rítmicos dos irmãos a sodomizando.
Seus braços foram puxados para os lados e ela abriu os olhos, estava em um gramado, ao fundo o oceano, Vinicius nu embaixo dela e Vanderlei também nu segurando seus seios ambos transando loucamente com ela enquanto ela urrava, os braços abertos e acorrentados em alguma coisa, sentiu algo no pescoço, algo pesado.
Olhou para o céu, as nuvens ficaram negras, uma tempestade se formou, ela tentava avisar que ia chover, mas algo a impedia, sua boca estava tampada com algo, sentia o solavanco, era delicioso, o penis dos irmãos estavam fazendo Ametista der dezenas de pequenos orgamos sequenciais, a chuva aumentou a intensidade e eles não pararam, ela gritou de me dos ventos e dos relâmpagos, um raio bateu próximo a eles, ela não conseguia parar de rebolar, tentava avisar, mas eles não paravam, o corpo dela tremia de inúmeros orgasmos múltiplos, ela sentia a saliva escorrer pelo queixo e pingar nos seios e no peito de vinicius.
Viu então quando um clarão se aproximou e um raio a atingiu
Tudo se apagou, ela foi jogada para cima e sentiu o maior orgasmo que já havia tido, o corpo tremendo em choque com o barulho do trovão que não acabava, tudo tremia, seus tímpanos vibravam, seus dedos estavam dando curto circuito.
Sentiu então descer devagar, sentiu o seu corpo sendo depositado em algo frio, mas macio, sentiu que havia algo dentro de si e abriu os olhos, viu Solange suada sorridente, Solange recuou o corpo e tirou algo de dentro da buceta de Ametista e puxou algo do cu quase ao mesmo tempo.
Ametista gemeu e rebolou, seu corpo tremia, estava suada, sua mente estava aflita, tensa
— O que aconteceu? — Ametista perguntou confusa
Solange se arrastou e a abraçou Ametista por trás no sofá
— Nós acontecemos — Solange disse — Fizemos o amor mais intenso de todos
Ametista girou no sofá e se virou para ela, sentiu algo na perna, olhou e passou a mão, era um penis real, grande, largo
— Você é — Ametista ia falar mas Solange colocou os dedos na boca dela
— A gente tá no barato ainda, só relaxa — Solange disse — Foi gostoso para você?
Ametista olhou para Solange, lembrou do namorado, dor imão dele, lembrou do sexo incrivel, lembrou que desejou que o pau de Vini fosse diferente, lembrou do tesão que sentia no cunhado, lembrou do enveto que faria para levantar fundos, abriu a boca para falar mas não sairam palavras, apenas um chiado seguido de um choro
Solange abraçou Ametista
— Shhhh — Falou acariciando a cabeça dela — Tudo meu meu anjinho, tudo bem tá, aqui você tá segura, pode chorar
Ametista chorou copiosamente por vários minutos e adormeceu.
Teve um sonho onde falava com Deus e Jesus e eles diziam que ela precisava voltar para a igreja, viu um pequeno garoto feito de luz que a chamava de mãe, ouviu então o barulho de um caminhão próximo e abriu os olhos.
Viu Solange sentada em uma cadeira olhando para ela
— Acordou! — Solange segurava uma caneca grande e fumegante
Ametista se sentou, notou que estava no sofá, coberta por um lençol
— O que houve? — Ametista perguntou sem entender
— Você tá bem? — Solange perguntou séria
— Acho que sim, me sinto cansada — Ametista disse
Solange sorriu e se levantou, usava um short jeans e uma camiseta preta.
— Imagino que sim — Se aproximou e deu a caneca para Ametista — Bebe um pouco
Ametista cheirou
Solange sorriu
— É café, só café normal — Solange falou debochada
Ametista tomou um gole, o líquido quente desceu liso esquentando-a
— Está gostoso, obrigada — Ametista disse pensativa — Tudo isso aconteceu? — Pensou mais um pouco — De alguma forma algo aconteceu?
— De alguma forma sim — Solange disse — Não aqui nessa sala, nem nesse sofá — Mas em outro lugar
— Que lugar? — Ametista perguntou curiosa
— No mundo além desse, o que você viu? — Solange perguntou
— Eu… — Ametista ia falar e se conteve envergonhada
— Nós duas tivemos nossa conexão ontem a noite, se você ficar com vergonha de mim eu vou ficar chateada, e o que falar aqui fica aqui
Ametista ainda olhou preocupada
Solange mostrou o dedo pedindo para Ametista esperar pegou a bolsa e pegou algo dentro, esticou a mão para Ametista, ela pegou o papel
Estava escrito “Dra. Solange Brasão Silva. Médica Psiquiatra.”
— Psiquiatra? — Ametista disse — Eu tenho uma prima que é psiquiatra também
— Sério? — Solange perguntou curiosa — Quem?
— Cristal — Ametista disse tomando outro gole de café sentindo a cabeça doer
— Dra Cristal Albuquerque? — Solange perguntou curiosa
— Sim, conhece? — Ametista perguntou
— Que não conhece, ela é um ícone no nosso meio, especialista em sexualidade ela controlou a Ninfomania dela…— Solange disse e olhou para Ametista como se perdesse em pensamentos — Aaahhh faz sentido
— O que foi? — Ametista perguntou curiosa
— Ontem você me contou como perdeu a virgindade e a grande quantidade de homens com quem transou, e como sente prazer em torturar seu noivo transando com outros homens — Solange disse
— Eu? — Ametista disse — Eu falei isso?
— Falou, mas eu te mostrei meu cartão para você entender que tudo o que foi dito e o que foi dito é sigiloso, claro que não podemos ser médica e paciente— Solange disse — Não seria ético, mas podemos ser amigas.
— O que você disse que faz sentido? — Ametista disse puxando a coberta e vendo que estava com a mesma roupa de quando chegou
— A sua prima Cristal é ninfomaníaca e no livro ela, ela conta que fazia exatamente como você está fazendo, traia o namorado e sentia prazer, mas ela tinha um jeito mais incisivo, ela precisava do sexo para sobreviver, você tem nunaces dela, faz parecido, mas parece que você é só vagabunda enquanto ela tem problema
Ametista se surpreendeu com o comentário
— Não estou querendo de ofender, e também sou uma vagabunda assim como você, eu chupo qualquer pinto e transo com qualquer um, mas nem você nem eu somos doentes como ela, mas é interessante observar esse traço em você que é parente. — Solange disse — Primos muito próximos?
— A mãe dela é irmã da minha mãe — Ametista disse
— Primeiro grau, fascinante — Solange disse
— Você tem um…? — Ametista apontou para o meio das pernas de Solange
Solange olhou curiosa
— O que você acha? — Solange perguntou analisando Ametista
— Eu não sei, não sei o que foi real, o que fizemos nem nada, a gente transou não foi? — Ametista disse
— Se você não se lembra talvez não tenha sido tão bom pra você — Solange disse com uma certa tristeza
— Foi bom, foi gostoso, eu gozei muito, mas eu não sei o que estava acontecendo, tinha duas pessoas com a gente aqui, tinha varias de você — Ametista disse
— Só tinha nós duas aqui nesse mundo — Solange disse
Ametista ficou pensativa
— Meu noivo — Falou enquanto pensava no que diria
— Você queria que o pau dele fosse maior, igual ao que você estava sentindo, e gostaria que seu cunhado transasse com vocês juntos — Solange disse simplória
Ametista tomou um choque
— Eu te contei isso? — Ametista disse
— Não, você foi narrando, eu fui perguntando e você foi falando e me guiando do jeito que queria, então entendo que via eles — Solange falou pensativa
— Era com eles, tinha uma chuva — Ela falou e sem percebeu escorreu as mãos segurando os seios — E eu gozei tão gostoso — Falou fechando os olhos
— Eu ouvi, acho que o quarteirão todo ouviu — Solange disse — Parece que foi gostoso mesmo
O celular de Ametista tocou, era o alarme, hora de acordar
— Droga, preciso ir — Levantou-se num salto, viu Sérgio deitado na cama adormecido.
— Come algo, eu te levo — Solange falou sorridente.
— Mas isso tudo aconteceu mesmo? — Ametista perguntou nervosa, confusa
— Você viveu tudo, não viveu? — Solange perguntou
— Vivi, mas na minha cabeça — Ametista disse certeira
— Quem disse que sua cabeça não é um universo à parte, que nossos sonhos não são janelas para outras realidades, então se você viveu, aconteceu em algum lugar. — Solange disse parecendo sábia.
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