É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 11 – A luz da lua
Na segunda-feira seguinte, Levei Christiane ao médico para continuar o exame de gravidez de nosso filho, Christiane já estava de dois meses, e o médico nos disse que dentro do período de três meses é aonde a criança se desenvolve e é o período mais delicado da gravidez, ele também disse que o desenvolvimento não estava como o esperado e pediu que Christiane repousasse por pelo menos por uma semana, na volta passamos na clínica e falamos com Táta e Dani, explicamos a situação e elas disseram que cuidariam da clínica para nós, Dani ainda não estava completamente em dia com seu conhecimento, não o suficiente para agir como veterinária profissional então trabalhava como assistente de Táta e dos dois outros veterinários. Voltamos para casa e Christiane tomou um outro banho, colocou uma roupa leve e foi se deitar no sofá, logo adormeceu, se sentia cansada. Fiquei pensando que o esforço que fizemos junto com Dani teria sido demais para ela.
Fui trabalhar e deixei o celular e o telefone fixo ao lado do sofá, Christiane me ligou duas vezes, e conversamos, ela estava bem. No fim da tarde Dani me ligou e perguntou se podia passar na empresa. Fechei o escritório e esperei Dani, ela veio a pé sorridente junto com Táta, nos cumprimentamos e entramos no meu carro, rumo ao apartamento, conversamos tranquilamente, elas me disseram que hoje a atividade na clínica foi tranquila, parei no farol e olhei para Dani que estava no banco do carona, Táta estava exatamente atrás do banco de Dani, abraçada ao encosto de cabeça, ouvi um estrondo e olhei pelo retrovisor, vi um caminhão atravessado na rua, vi quando ele derrubou o poste e os carros foram empurrados por ele, estava vindo em direção ao meu carro, olhei para faixa de pedestres e ainda haviam pessoas atravessando, engatei a primeira e buzinei para que as pessoas parassem e saíssem da frente, ao invés de correr, elas pararam e apontaram para o caminhão me avisando do impacto e sem me dar chance de escapar, ouvi mais barulho e tentei avisar as meninas mas senti um forte impacto na traseira de meu carro, vi quando um jovem rapaz se chocou com o vidro de meu carro estilhaçando-o, minha cabeça foi jogada contra o volante, mas o balão do airbag abriu e amorteceu minha pancada, apaguei.
Acordei cerca de vinte segundos depois, vi várias pessoas em volta do carro, alguém abriu a porta e me perguntou se eu estava bem, fiz que sim com a cabeça, ainda estava tonto, olhei para meu lado, Dani estava desmaiada, com a cabeça apoiada no airbag que esvaziava aos poucos, olhei para trás e não encontrei Táta, soltei o sinto e me ajoelhei no banco para ver se ela estava no chão do carro, mas vi que a porta estava aberta e ela estava sentava na calçada, alguém estava sentado abraçando ela, assim que me viu, se levantou e gritou “Tio, tio, você ta bem?” se levantou cambaleando.
Táta briu a porta de Dani, eu soltei o sinto de Dani e peguei em seu ombro sacudindo-a devagar mas com firmeza, “Dani, Dani, acorda” ela se mexeu e se ergueu aos poucos, encostou a cabeça no encosto de cabeça e ainda de olhos fechados colocou a mão na testa, Táta perguntou “Tia, a senhora está bem?” Dani fez que sim com a cabeça, tirou a mão da testa e colocou a mão atrás da orelha esquerda e disse “Que dor insuportável”, mal terminou a frase, começou a tremer, era uma convulsão, durou alguns segundos, segurei seus braços que se debatiam e ouvi ao longe um barulho de sirene, julguei ser uma ambulância, esperei a convulsão passar.
A cabeça de Dani pendeu para frente parecendo que tinha muito sono, eu a sacudi novamente e outra convulsão a atingiu, ela abriu os olhos e virou-se para mim, vi suas pupilas dilatadas e seu rosto tremendo assim como todo seu corpo que sacudia fortemente, ela parou de tremer e me disse “O que está acontecendo?” eu disse “Batemos o carro, como você está?” mas antes dela responder, começou a tremer de novo, dessa vez foi mais forte, assim que parou ela abriu os olhos e me olhou, eu perguntei “Dani?” ela Franziu a testa e me perguntou “Quem é você?” eu ia falar algo e então seu corpo começou a tremer violentamente, agora babava também, alguém me puxou do carro, vi que eram dois homens grandes, vi quando puxaram Dani do outro lado, fiquei em pé, mesmo sobre protestos do paramédico, vi quando colocaram Dani em uma maca e a levaram para a ambulância, antes das portas se fecharem vi a maca balançando com a violência das convulsões do corpo de Danielle, conversei com os paramédicos e tanto eu como Táta estávamos bem, Táta tinha apenas um arranhão na testa, fomos para o hospital de ambulância para ver Danielle.
Liguei para Steve e expliquei o que estava acontecendo, pedi que ele fosse até minha casa e avisasse Christiane, porém com cuidado por que ela não podia passar nenhuma forte emoção, chegamos no mesmo hospital em que Dani ficou internada, e por sorte o mesmo médico a atendeu, ele estava conversando com uma enfermeira, assim que me viu fez um sinal para a enfermeira esperar e veio acelerado em minha direção e disse “Senhor Alberto, certo?” eu disse “Eu mesmo”, ele me disse com severidade “Você fez os exames que eu pedi que fizessem?” eu me lembrei que não havíamos feito nada, ficamos acomodados com o fato dela estar de volta, e aparentemente nos esquecemos do que houve, abaixei a cabeça e disse “Não Doutor, não fizemos, me desculpe, nos acomodamos e…” ele me interrompeu “OK, então vamos fazer todos agora, e vamos operá-la o mais rápido possível” eu levantei a cabeça e perguntei “Operá-la?” ele me disse “Sim, você viu como ela está? Está com convulsões a cada dez segundos, se continuar assim vai morrer” eu arregalei os olhos e ele disse “Quem pode assinar os papeis com autorizações” eu disse “Eu ou a mãe dela” e ele disse “A mãe é melhor, ela vai para um raio X e depois para uma tomografia, volto aqui em meia hora para falar com você” o médico saiu de minha frente e procurei por Táta, ela estava em uma sala de sutura, chorando enquanto uma enfermeira fazia um curativo em sua testa e tentava tranquilizá- la, entrei na testa e a enfermeira disse “Calma querida, ela vai ficar bem, eu sei que vai”.
Não tive nenhuma reação, nem positiva nem negativa, fiquei apático, me aproximei de Táta e a abracei falando “Calma querida, ela vai ficar bem sim” ela me olhou e disse desafiadora “Como você sabe?” e eu disse “Não sei, mas é isso que eu espero que aconteça” ela respirou fundo e eu enxuguei suas lágrimas, ela me sorriu com o canto de sua boca, e eu completei “Além do mais, não fica bonito uma mulher tão bonita assim chorar, já borrou toda sua maquiagem, está parecendo aquele cantor, o Alice Cooper” ela tentou segurar a risada, me olhou e sorriu limpando o rosto, a enfermeira terminou o curativo e saiu, Táta me perguntou “Você esta bem?” e eu disse “Sim, não aconteceu nada comigo no acidente” e ela disse “Eu sei, eu vi, o airbag te salvou, mas o que eu quero saber é se você está bem mesmo” e colocou o dedinho na minha cabeça, eu sorri e falei “Tem como ficar bem com algo assim acontecendo? Eu não sabia que ela estava tão frágil, quer dizer, eu sabia, mas não queria acreditar” ela não respondeu, tirei-a da maca, que era muito alta e a coloquei no chão fomos em direção ao balcão para preencher a papelada, encontrei a funcionária que não queria escrever o nome feminino de Danielle, quando me viu ela se atrapalhou, gaguejou e me disse “Boa noite”, eu me aproximei e disse “Boa noite, teremos problemas hoje também?” e ela disse “Não Senhor Alberto, não teremos” e começou a preencher a ficha de Dani, não olhei para ver se estava certo, esperei ela imprimir, conferi e estava correto, o Nome completo de Danielle da maneira que ela gostava de ser chamada.
Steve chegou acompanhado de Christiane e Kátia, Kátia se aproximou de mim e disse “Como ela está?” eu disse “Mal Dona Kátia, está pior do que todas as outras vezes” resolvi ser realista logo, por que se algo melhorasse seria uma surpresa, não gosto de nutrir falsas esperanças por nada, creio que assim evito grandes decepções.
Christiane estava tranquila, ficamos sentados nos bancos de espera, vendo TV e aguardando, o médico voltou e falou “Senhor Alberto?” eu me levantei e puxei Kátia pelo braço, o médico saiu e seguiu pelo corredor, entrou em uma sala, Kátia pegou em minha mão e fomos ao encontro do Doutor, assim que entramos na sala eu o vi encostado na maca de braços cruzados “Quem é essa senhora?” eu disse “Dona Kátia, a mãe de Danielle” ele a cumprimentou com um aperto de mão e disse “Senhora, o caso de sua filha não é fácil, ela ainda tem muitos estilhaços na cabeça, precisamos remover, não vamos conseguir remover todos, apenas os maiores, e o que está impactando a sua memória e convulsões” Kátia perguntou “E quais os riscos doutor?” ele disse “Diversos, existe o risco de um erro na cirurgia e ela perder permanentemente a memória ou ficar com sequelas, ela pode ter uma convulsão no meio da cirurgia e isso pode matá-la.”Os olhos de Kátia se encheram de lágrimas e eu disse “Se não fizer a cirurgia ela conseguirá sobreviver, mesmo que com remédios?” o médico me olhou e disse severo “Se não fizer a cirurgia ela vai morrer, se fizermos existe a chance dela sobreviver”, coloquei as duas mãos na cabeça, e respirei fundo, meus olhos se encheram de lágrimas, o peso daquelas palavras caíram de uma vez, ela poderia morrer, havia mais chance dela morrer do que de continuar viva.
Kátia me olhou e colocou a mão em meu pulso, apertando-o com força, olhou para o médico e disse “Faça doutor, salve a minha menina” o médico balançou a cabeça positivamente e disse “Vamos transferi-la para uma clínica no Centro da cidade, é de um amigo meu, já o avisei e ele estará esperando, ele vai me ajudar a fazer o procedimento” tirou do bolso um cartão e deu para Kátia, pegou outro e deu para mim “Vamos removê-la agora, podem ir para lá”.
Saímos e fomos em direção à clínica, aparentemente estava fechada, assim que paramos o carro em frente à clinica um homem grande, de terno veio nos receber e disse “Vocês são parentes da paciente Danielle?” eu respondi que sim e ele disse “Podem entrar”. A Sala de espera era grande, havia um televisor bem grande com cadeiras confortáveis, assim que sentamos uma moça nos abordou e disse “Boa noite, com quem posso falar sobre termos financeiros?” Steve olhou para mim e disse baixinho “Dinheiro?” eu me levantei e falei para ele “Isso” e falei para a moça “Sou eu” e fui em direção a ela, Steve Kátia vieram comigo, Kátia me puxou pelo braço e falou “Querido, sente-se lá com sua esposa, eu e Steve resolveremos isso”, fiz que sim com a cabeça e voltei a me sentar.
Táta descansava a cabeça no ombro de Christiane, assim que me aproximei Christiane disse “Amor, leva a Táta pra casa, ela está cansada e precisa dormir” Táta sem abrir os olhos disse “Não tia, deixa eu ficar aqui, quero saber da tia Dani” e Christiane disse “Querida, vá dormir, qualquer coisa eu prometo que te mando uma mensagem. Eu sei que não é sua vez, mas vai amanhã cedo pra Clínica tá?” ela abriu os olhos e esfregou o rosto com as duas mãos, mexeu a cabeça em sinal de positivo e falou “Ta bom tia”, deu um beijo na bochecha de Christiane e se levantou, me olhou e disse “Você me leva?” eu confirmei com a cabeça e Christiane disse “Amor, passa no McDonalds e trás um lanche pra mim tá? O mesmo que eu sempre peço” eu disse “Ta bom amor”, dei-lhe um beijo nos lábios, ela segurou meu rosto com as duas mãos e disse “Ânimo, ela vai melhorar” e eu disse “Tomara amor, tomara” e saí para levar Táta para casa.
Quando chegamos no carro ela disse “Posso dirigir?” eu a olhei confuso e ela disse “Não é que eu não confie em você, mas é só para me distrair”, eu sorri e joguei a chave para ela, entrei no banco do passageiro e ela foi dirigindo, fez um caminho longo, no inicio não falamos nada, então ela me perguntou “Você transou com a tia Dani depois de a memória dela ter voltado?” eu não me espantei com a pergunta, ainda tínhamos intimidade suficiente, apesar de não termos muito tempo juntos, então respondi “Sim, algumas vezes” ela disse “Você acha que ela vai morrer?” e eu disse “Acho que devemos esperar” ela disse “Ela é tão linda” parou no farol e encostou a cabeça no volante, ficou verde para ela e eu a cutuquei “Táta, abriu” ela levantou a cabeça e prosseguiu, andou mais e parou em outro farol, dava para ter passado, mas ela quis parar, olhou para mim e disse “Hoje era um dia especial, eu e a tia tramamos de te agarrar” terminou de falar isso e riu baixinho, ficou vermelha e eu disse “Como assim, me agarrar?” e ela disse “Estávamos planejando pegar você e dar um trato” eu sorri e falei “Ah é? Sem me avisar? E como é que vocês iriam fazer isso” Tatá ficou quieta e continuou a dirigir, entrou em uma rua e logo em um terreno baldio, perto da casa dela, desligou o carro e todas as luzes, ficamos iluminados pela luz da lua, ela tirou o cinto de segurança e me olhou, seus olhos estava vermelhos e ela me disse “Ela falou que te amava” eu sorri e segurei o rosto de Táta “Amava? Eu acho que ela ainda me ama?” Táta me olhou confusa e eu disse “Ela não morreu querida, ela é forte, vai sair dessa” e Tatá disse “Ela quem? A tia Dani de agora ou a Tia Dani que voltou do Canadá? E se ela voltar sem memória ou quiser ser homem de novo?” eu respirei fundo e disse “Querida, eu a amo suficiente para apoiar a decisão que ela tomar”, Táta fez um sinal de negativo com a cabeça e gritou irritada “Como você consegue ser assim?” franzi a testa e perguntei “Assim como?” ela respondeu rápido e alto “Não se importa com você, só com ela, você é sempre tão doce, tão compreensivo, tão, tão…” e parou olhando para baixo, eu perguntei “Tão?” ela erguei o olhar e disse “Gostoso”.
Rapidamente pulou em meu colo e me deixou sem ação, eu disse “Calma Táta” e ela disse “Calma nada” em um rápido movimento tirou sua camiseta e seu sutiã, vi seus seios morenos, médios em minha frente, seus biquinhos eram escuros e estavam arrepiados eu perguntei “Minha linda, o que é isso?” ela agarrou minha cabeça e disse “Não fala nada, por favor” e me beijou, sua língua invadiu minha boca, não resisti, por um momento toda a preocupação foi embora, fiquei sonhando com seus lábios quentes, ela tentou tirar minha camiseta, mas o cinto de segurança impediu, tirei o cinto e arranquei a camiseta, ela voltou a me beijar, seus seios quentes e durinhos roçaram em meu peito, a abracei para sentir melhor o calor de seu corpo, cheirei seu pescoço e tinha um perfume suave, dei uma mordida e ela gemeu gostoso, estava apertado, e ela abriu a porta do carro, ficou em pé com os seios a mostra e sorriu pra mim esticando a mão “Vem” eu peguei em sua mão e saí do carro, olhei em volta e estávamos em um campo de futebol, estava tudo escuro, haviam apenas prédios a nossa volta, o carro estava escondido por um matagal, ela preparou tudo direitinho, já conhecia o lugar, me puxou para a frente do carro, e me beijou de novo, peguei-a pela cintura e a coloquei sentada no caput do carro, e beijei seus seios, ela fechou os olhos e gemia baixinho, lambi seus biquinhos duros e mordi devagar, enquanto desabotoava sua calça, ela tirou os próprios tênis, tirei-lhe a calça jeans azul e percebi que ela estava sem calcinha, eu franzi e testa e a olhei, ela sorriu e falou “As vezes eu não uso nada mesmo” também sorri e beijei sua barriguinha, abraçando sua cintura, ela desceu do carro e inverteu nossas posições, tirou minha calça e jogou-a no chão de terra batido, passou a mão em meu pau por cima da calça e depois se abaixou, puxou meu pau e deu um beijinho nele, eu a puxei e falei “Querida, não tomamos um banho antes” ela sorriu e falou “É mesmo” arrumou o cabelo e me abraço, abracei-a e a levantei, ela envolveu minha cintura com suas pernas e voltou a me beijar, então me beijou o pescoço e sussurrou “Me come vai” e ficou em pé na minha frente para em seguida deitar de bruços sob o caput do carro, apertei sua bunda e vi que tinha se transformado em uma mulher maravilhosa, passei meu pau devagar em sua bucetinha e coloquei, ela gemia e dava socos no caput do carro e falou “Isso, vai tio, fode comigo vai” eu entrei inteiro dentro dela, e a comi gostoso, entrava e saia cada vez mais molhado, meu pau estava cada vez mais duro eu comecei o movimento de vai e vem com força, estava fazendo barulho e ela gemia sem pudor, apertei sua cintura e ela falou “Não goza em mim ein, me avisa” e eu disse “Eu vou gozar querida” ela saiu do caput e se abaixou, pegou meu pau e começou uma punheta, foi rápida e deliciosa, gozei em seus seios, ela disse “Nossa, está grosso né?” e continuou a me punhetar, se levantou e se sentou no caput do carro me olhando, cruzou as pernas e ficamos nos encarando, eu via a porra escorrendo por seus seios e pela sua barriga, ela apoiou as duas mão nas coxas e olhou para cima, eu me aproximei e ela inclinou a cabeça para mim, deixei ela encostar em meu ombro e ela começou a chorar, um choro triste e alto, eu a abracei, suas mãos envolveram meu pescoço, a luz da lua iluminava sua tristeza.
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