Ametista 1 – Capítulo 12 – Festa sertaneja

Ametista

Ametista 1 – Capítulo 12 – Festa sertaneja

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A vida seguiu normal para Ametista e Vinicius, se é que algo poderia ser chamado de normal depois daquele feriado no camping, mas dentro da normalidade.


Vinicius voltou a São Paulo para trabalhar, Ametista voltou ao seu estudo e trabalho e continuavam se falando como podiam, o amor romântico dos dois voltou ao que era antes, com pequenas brigas bobas e nem um nem o outro falava nada sobre o que Ametista viveu.

O passatempo de Ame era enviar coisas da futura casa e filhos que ela teria com Vinícius, para isso havia feito um grupo na rede social favorita deles onde tinham apenas os dois, ela mandava casas, ideia de decoração, enfeites, métodos de ensino para crianças.

Vinicius trabalhava e estudava arduamente, acabara de entrar em uma empreitada no trabalho que se desse certo no futuro renderia muitos frutos a ele, um futuro promissor para sua empresa.

Por outro lado Ametista estava diferente, jamais seria a mesma, mas mesmo assim estava contida, mas aprendeu a soltar pequenas doses de “atrocidades” nas conversas com Vini para apimentar e deixá-lo com tesão.

Havia guardado parte do dinheiro que havia ganho,mas antes fez umas comprinhas no shopping, comprou lingeries que achava bonita, para ocasiões especiais e deu uma renovada em poucas roupas do armário como shortinhos, blusinhas e meias calças.

— Que short curto é este Ame? — Dona Flor, mãe de Ametista reclamou ao ver a filha desfilar em casa com um short jeans colado ao corpo e uma camiseta mostrando a barriga — Virou piriguete

— Ah, mãe, o que tem, não vou sair pra longe, é só aqui mesmo — Ametista defendeu-se

— Deixa o Vini saber disso — Dona Flor reafirmou a negativa

— Deixa a menina, Flor, ela é jovem, bonita — Carlos, pai de Ametista endossou — Tá bonita filha

Ela se aproximou do pai e deu um beijo na bochecha dele

— Obrigada! — Falou e saiu rebolando animada

No caminho para a praça ela viu um homem grande vindo em sua direção, o reconheceu, era seu cunhado, Vanderlei, irmão de Vinicius.

Vanderlei era mais velho que Vinicius, não era mais alto, mas praticava Jiu-jitsu, malhava, era um homem largo e forte, tinha uma barba grossa e não tinha cabelos, usava sempre vestimentas de rock, era barbeiro e sempre pilotava uma moto grande e linda que Ametista amava passear

— Cunhadinha! — Ele falou o se aproximar

Ela o abraçou e o beijou

— Oi querido — Ela falou carinhosa dando-lhe um beijo

— Tá tudo bem? — Ele perguntou atencioso

— Tá sim, cansei de estudar, vou ali ligar pro seu irmão — Ela disse sorridente

— Tá muito bonita hoje! — Ele falou vendo o corpo dela marcado no shortinho

Ametista mostrou a lingua pra ele, envergonhada

Ele mandou um beijo e se afastaram cada um para uma direção, ela não viu, mas ele olhou para a bunda dela antes dela ir embora

Chegando na praça pegou o celular e ligou para o namorado, o dia estava ensolarado, bonito, estava quente, ela sentiu a brisa fresca no rosto, ele demorou a atender

— Ooooiiiiii — Ela disse animada

Vini adorava ouvir a voz animada dela, estava cansado, triste pelo trabalho pesado, mas sorriu ao ver o rosto angelical de Ametista

— Oi meu anjo — Ele disse animado — O que está fazendo

— Estou dando uma volta — Ela falou sentando-se no banco da praça próxima a sua casa

— Só descansando? — Ele perguntou

— Sim, estava estudando, cansei, resolvi descer, olha como eu tô — Ela mostrou o corpo com a câmera e depois o bumbum empinado

— Que linda, está na rua assim? — Ele disse sentindo um frio no estômago pela exposição dela

— Estou sim, pode? — Ela perguntou atenciosa

— Vão ficar olhando pra você — Ele disse — Não te importa?

— Não, eu fui comprar um refrigerante ontem e o rapaz do mercado disse que eu estou gostosa — Ela disse como se fosse algo normal 

— E o que você disse? — Vini perguntou interessado

— Eu disse que eu não estou gostosa e que eu sou gostosa — Falei sorridente — Mas disse que eu não era pro bico dele e ele foi embora

— É isso mesmo minha princesa, você é só minha! — Vini disse animado

— Até seu irmão olhou pra mim hoje! — Ela falou animada

— Meu irmão? — Vinicius perguntou curioso

— É, ele disse “Oi cunhada” e me mediu — Ela falou sorridente

Ele fez que não com a cabeça, e descartou o assunto

— Então amor — Ela disse parecendo uma menina levada — Queria falar com você sobre isso

— Isso o que? — Vinicius perguntou sentindo uma pontada de medo, sabia do que se tratava

— Eu to comportada desde que voltamos, fazem dois meses — Ela disse — Você vem quando?

— No fim de semana eu tô aí, no sábado — Ele disse pensativo

— Ah — Ela disse parecendo entristecida

— O que tá pensando Ame? Achei que tinha parado com isso — Vinicius disse preocupado

— Ai amor, eu nem falei ainda, você já tá me julgando, eu não tô boazinha? — Ela perguntou

— Não, desculpe, está boazinha sim — Ele se corrigiu

— Nem to te colocando chifre esses dias, tô bem santinha — Ela disse fazendo ele sentir uma fisgada de tesão

— O que você tá pensando? Vai me esperar pra algo? — Vinicius disse preocupado com a reação dela

— É que tem uma festa hoje, eu tava pensando em ir — Ela disse pensativa — Só uma bobagem para espairecer

— E onde é? — Ele perguntou preocupado

— É em São Roque — Ametista disse — É um amigo da Fernanda, vamos no carro dele com com a Carla também

— Em São Roque? — Vinicius perguntou — Mas é longe daí

— Isso, eu sei que é, por isso eu queria falar com você, eu tava afim de dar uns beijos — Ela disse direta

— Ai amor, de novo isso? — Vinicius falou decepcionado

— É amor, é que é longe, ninguém conhece você nem eu nem ninguém, aí posso fazer e ninguém vai estar nem aí — Ametista disse — Aí quando for embora já era, passo número errado pros meninos e tudo mais

— Não sei — Vinicius disse — Não sei se gosto

— Amor, você gosta, não é isso que eu to perguntando, aliás eu estou te comunicando que eu vou e vou beijar os meninos, eu estou te avisando — Ametista disse direta

Vinicius ficou em silêncio, a expressão dela mudou de doce para séria, quase ameaçadora

— Você me entendeu? — Ela perguntou séria

Ela respirou fundo e fez que sim com a cabeça

— Não fica triste amor, só uns beijinhos vai, não dá nada — Ametista justificou — Só pra não ficar na seca, você nem tá aqui

— Quer que eu vá agora praí? — Vinicius ameaçou

— Quero, vem, se vier eu não vou pra lá — Ela disse séria

Mas ela sabia que ele não podia ir, que tinha suas obrigações e seu novo empreendimento que só poderia vir sábado à tarde.

— Você sabe que eu não posso — Ele disse nervoso e entristecido

— Eu sei, então não tenta me trucar por que eu não gosto, se você não pode não vem e tá tudo bem, eu sei que você não tá com vagabunda, ta trabalhando e eu respeito isso.

— Se respeita não dá pra me esperar um dia? — Vinicius perguntou nervoso

— Eu vou te esperar, mas o que eu vou fazer não dá pra fazer com você — Ela disse

— Você vai transar de novo Ame? — Ele perguntou nervoso

— Que transar amor, eu não to falando de transar não, tô falando só de beijar várias bocas diferentes — Ametista se defendeu — eu vou te esperar, mas mesmo que você estivesse aqui eu não poderia beijar várias bocas, só a sua e eu queria beijar por que to com saudade disso

— Minha boca não é suficiente? — Vinicius perguntou

— Claro que é, como meu homem é totalmente suficiente, mas eu tenho tesão também, você fica batendo sua punheta aí pra se satisfazer e eu não me masturbo aqui, aí beijar é melhor, por que molha a pepeca a cada beijo

Ele suspirou frustrado

— Não se preocupe, as meninas vão estar comigo — Ametista completou como se fosse algo importante

— Ah, nossa! — Vinicius disse — Tô muito mais tranquilo — Ironizou — Por que elas não são vagabundas que dão pra varios caras

— Eu também sou uma vagabunda que da para varios caras Vinicius? — Ametista perguntou séria — Por que se elas são eu também sou, por que a gente deu juntas pros caras, é só isso que você vê? Não adiantou nada eu te falar do por que eu fazia aquilo Vini, meu sacrifício por você, por nós, por nosso futuro

Ele revirou os olhos

— Não foi isso que eu quis dizer amor — Ele disse nervoso — Eu sei do seu sacrifício pela gente

— Mas foi isso que você disse! — Ela disse nervosa — Não parece que você sabe de nada, parece que só vê uma vagabunda que por acaso é sua namorada, a futura mão dos seus filhos

Ele não conseguiu responder

— Como está o seu projeto? — Ela cortou o assunto bruscamente mudando totalmente o rumo da conversa

— Esta indo bem — Ele respondeu e sentiu que estava excitado — Estamos progredindo

— Que bom — Ametista o incentivou

Conversaram por quase quinze minutos, ela interessada em saber o que ele fazia, ela o incentivava, dava forças e dizia que tudo aquilo iria ser para no futuro eles ficarem melhor, Vinicius se sentia bem com os comentários de Ametista.

— Então tá amor, preciso ir — Ametista disse se despedindo

— Tá bom, eu te amo tá, fica bem, pensa direito nesse negocio da festa, me espera — Vinicius disse

— Eu vou te esperar, mas pode ficar tranquilo, não vai acontecer nada comigo — Ela disse — Não vou estar sozinha

— Vai transar? — Vinicius perguntou curioso e com um certo tesão

— Não sei Vini, eu não saio de casa planejando dar pra todo mundo, eu não sou assim, você que fica pensando em putaria o tempo todo, que saco! — Falou irritada — Mas eu não sei, não prometo nada, só que eu vou chupar a língua de pelo menos um cara.

— Eu só quero que você prometa que não vai transar — Vini disse — É difícil? Isso me preocupa!

— Eu não vou transar na buceta — Ela disse azeda — É isso que você quer ouvir? Pronto!

— Eu não sou trouxa, não me engana, você vai transar ou não? — Vinicius disse

— Eu já disse amor! — Ela repetiu

— Ame, se você transar de algum jeito, qualquer jeito eu vou considerar traição, eu não quero você me traindo — Vinicius disse nervoso — Se eu considerar traição a gente vai conversar sério

— Oh amor! — Ela disse mudando o tom para mais amigável — Tá bom, eu prometo pra você que eu não vou transar na minha pepeca, nem no meu cuzinho — Esperou um pouco para ele absorver — Nem na minha boca, ninguém vai entrar dentro de mim antes de você chegar

Vinicius ficou olhando para a tela pensativo

— Ajuda assim? — Ametista disse — Acredita em mim?

— Se você jura eu acredito, por que eu te amo — Vinicius disse

— Eu juro por Deus, amor! — Ela falou — E eu também te amo, só vou lá pra beijar os meninos

— Só beijar? — Vinicius perguntou pensativo 

— Sim, só beijar — Ametista disse

— Beijar lá também? — Vinicius perguntou

— Para de pensar em putaria Vini, pelo amor de deus, é somente beijo, tudo pra você é sexo, penetração e boquete? caralho meu, que saco! — Ametista disse irritada — Isso cansa, você não tem ideia!

— Eu te amo — Ele disse medroso

— Também te amo meu amor — Ela respirou fundo e sorriu — Se cuida tá, beijo — Mandou beijo carinhosa e desligou

Vinicius não pôde evitar, correu para o banheiro, abaixou a calça, o penis estava duro, molhado, olhou no espelho

— Por que você é assim? — Se perguntou nervoso

Acariciou o pau, o saco depilado para a namorada

— Eu te amo minha puta vagabunda — Ele falou aos sussurros enquanto se masturbava e em menos de um minuto jogava seu semem volumoso e forte na pia do banheiro do escritório.

Demorou uns minutos para se recompor, mas voltou a trabalhar.

** HORAS DEPOIS **

Ametista esperava na frente de casa, vestia uma camisa social comportada com temas de vaquinhas bordadas, usava uma calça jeans bem justa valorizando seu bumbum e botas longas até quase os joelhos, usava também um chapéu de cowboy.

O carro parou azul, era simples, mas novo

— Aqui Ame! — Fernanda acenou para ela do banco do carona

Ametista correu e entrou no banco de trás, havia uma outra garota lá dentro

— Ame, esse é o Mathias, meu amigo — Fernanda falou e os dois riram, estava óbvio que eram algo mais e essa é a Dolores, apontou para a garota no banco de trás

Dolores era uma garota branca, olhos azuis, cabelos dourados, como todos no carro estavam vestindo roupas de cowboy preparada para o evento. O carro estava meio escuro e Ametista não conseguia ver os detalhes de Dolores.

— Prazer, Ametista — Ametista se inclinou para um beijo no rosto e foi correspondida

— Pode me chamar de Lola! — Dolores disse amigável

Ametista sorriu

— Cadê a Carla? — Ametista perguntou à Fernanda

— Ah, tá nos rolos dela, falou que não vem — Fernanda disse — Nem ligo, ela tá chata comigo, a gente brigou, depois de conto

Ametista mexeu a cabeça devagar 

— Fernandinha a gente tem que ver isso com a Carlinha tá? — Ametista disse como se fosse um código

— Vamos ver sim amor, prometo, deixa ela sair da zanga dela — Fernanda disse.

Conversaram os quatro no carro por um momento até que Fernanda decidiu ligar a música e dançar um pouco, Ametista também dançou junto com Dolores e Mathias, eram músicas sertanejas conhecidas que falam sobre amores não correspondidos e às vezes até coisas engraçadas

Dolores abriu a boca, mas Ame não conseguiu ouvir devido a música, se aproximou e inclinou o ouvido

— O que? — Perguntou

— Tá sozinha hoje? — Lola perguntou

— Hoje sim! — Ametista disse no ouvido dela

— Mas namora? — Lola perguntou parecendo interessada

— Sim, sou noiva! — Ametista mostrou a aliança no dedo anelar

— Ah, seu boy deixa você vir sozinha nesses eventos? — Lola perguntou curiosa

— Ele não gosta muito, mas preciso me divertir também né! — Falou animada balançando o corpo — E você?

— Eu to livre livre — Lola falou animada

— Que bom, vamos a caça juntas! — Ametista falou sorridente

Lola fez uma cara de confusa, mas não perguntou nada, o carro estava parando para estacionar, Mathias abaixou a música para encontrar uma vaga 

— Por que homem não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo? — Fernanda disse — Você baixou a música para procurar a vaga?

As meninas riram e Mathias sorriu envergonhado

— Agora entendo por que você desistiu de homem Lola

Ametista sentiu um toque na perna, era Lola

— Viu, me tira uma dúvida: você vai à caça hoje? — Lola perguntou curiosa, aquilo estava martelando em sua mente — E seu noivo?

— Ele não está aqui, avisei pra ele que ia sair pra me divertir, aí eu vou só beijar um pouco e nada de mal — Ametista disse dando de ombros

— Entendi — Lola disse olhando Ametista — E é assim? Só beijar mesmo?

— Acho que sim, estou ansiosa — Ametista sorriu — Nunca fiz isso sabe, sair pra dar uns beijos

— Não? — Lola perguntou curiosa

— Não, sempre namorei, desde cedo, isso é meio novo pra mim, como a gente vai casar eu to me permitindo conhecer algumas coisas a mais antes de casar, pra não ficar totalmente cabaça. — Ametista disse sorridente

— E ela aprendeu muito — Fernanda disse do banco da frente enquanto Mathias parava o carro

— E você Fernanda — Lola perguntou — Veio só dar uns beijos também?

— Sim, mas hoje eu vou beijar só uma boca — Falou olhando para Mathias

Ele parou o carro e olhou pra ela

— Só uma é, de quem? — Ele perguntou sorridente

Fernanda se inclinou e o beijou, o beijo foi forte, as línguas se acariciando

— Eita — Lola disse observando o beijo

— Só um aquecimento — Fernanda disse

Ametista ficou olhando também

— Bora aquecer? — Lola disse

Ametista olhou pra ela

— Oi? — Não havia entendido o sentido da frase

Mas Lola se aproximou e tocou o rosto de Ametista com a ponta dos dedos, ela entendeu, mas por instinto recuou

Lola se deteve, ficaram olhando olho no olho, mas Ametista entendeu e se projetou contra Lola

Em segundos estavam imitando Fernanda e Mathias, as línguas se acariciando, a saliva sendo trocada, a boca quente, as respirações ofegantes, a mão de Lola passeou pelas coxas de Ametista, tocou a barriga dela e agarrou o seio

— Eeeiiitaaaaa — Fernanda disse sorridente tirando a concentração das duas

Ametista e Lola desfizeram o beijo

— Tá quente o bagulho! — Fernanda riu — Querem que a gente saia? — Perguntou debochada

— Sem graça — Ametista disse azeda

— A gente tava aquecendo né Amezinha? — Lola disse sorridente pegando na mão de Ametista no escuro

— Ame, por favor — Ametista disse segurando a mão dela

— Ame! — Lola disse — Vou lembrar

— Vamos ou vocês vão ficar aí colando velcro suas sapatas? — Fernanda disse abrindo a porta do carro e saindo

Ame olhou para Lola, instintivamente se inclinaram e deram um selinho

— Você é linda! — Lola disse saindo do carro

— Você também — Ametista disse sorridente e envergonhada

Saíram do carro, o estacionamento era meio enlameado, a festa comia solta, a música ao longe, as pessoas indo em direção à festa

— Vamos pegar alguma coisa pra beber? — Lola disse para Ametista

— Vamos! — Ametista disse animada acompanhando Lola — Fê? — Chamou a prima

— Desgruda de mim hein, me deixa — Fernanda disse — Só fica de olho no celular pra gente se falar

Ametista mandou beijo e foi

Haviam várias barracas de comida, o show no meio, pessoas dançando, elas pegaram uma cerveja cada, e foram para o meio dançar, conversaram um pouco, estava divertido, alguns homens olhavam para Ametista e para Lola

— E aí, vai ficar com os meninos ou vamos fechar entre a gente? — Lola perguntou

— Olha, eu vim pra ficar com mais gente, mas a gente pode ficar se você quiser, mas eu queria realmente beijar bastante boca — Ametista disse

— Ah, eu não sou ciumenta — Lola falou sorridente — Faz assim, vamos arrumar esses caras que estão em amigos, aí a gente beija eles nas duplas

— Ah, você não é sapata? — Ametista perguntou — A Fê falou que você tinha desistido

— Sua prima fala o que ela quiser, eu pego quem é legal  — Lola disse

Ametista gostou dela, o sentimento era bom

Dois homens se aproximaram, um bem alto e o outro mais baixo, mesmo assim mais alto que as duas.

Ficaram perto delas, o mais alto se aproximou de Ametista

— Oi, podemos falar? — Ele disse ao se aproximar

Ametista riu do jeito dele

— Sim, podemos — Falou animada com a música

— Tava te olhando de longe, te achei interessante — o Homem disse

Ametista chamou ele com o dedo, ele se curvou para ficar na altura dela, ela laçou ele com os braços e o beijou, em segundos ele ergueu o tronco e ela se pendurou nele enquanto beijava, sentiu as mãos dele seguravam sua cintura e a erguerem com seus pés saindo do chão, ela flexionou as pernas para trás quando estava no ar.

O beijo parou e ele colocou-a no chão

— Meu nome é Roberto e o seu? — Ele perguntou curioso

— Ame…. — Ametista ia dizer seu nome, mas achou melhor não, era incomum e resolveu inventar outro — Amelinda… — Falou achando péssima a escolha — Me chama de Amélia!

— Amélia, que nome bonito,combina com você — Ele disse galanteador, Ametista riu

Dançaram um pouco e voltaram a se beijar, Lola estava agarrada chupando na língua do outro homem, eles pagaram outra cerveja para elas, a pista encheu, Ametista deu uma desculpa qualquer e despistou o rapaz, no meio do caminho foram interceptadas por outros homens, Ametista beijou mais um rapaz, Lola outro, se deslocaram mais para próximo do banheiro e no caminho Ametista beijou em menos de meia hora mais três bocas quando sentiu um puxão na mão, era Lola

Agradeceu por ter tirado ela dos homens, todos queriam saber mais dela, queriam o telefone, mas ela se desviava habilmente e beijava os homens de forma que um tinha certeza de que o anterior via ela beijando o próximo, mesmo que ela tivesse falado que só queria ficar os homens tinham uma tendência  grudar nelas devido a beleza.

— Vamos! — Lola disse — Vem comigo!

Ametista obedeceu

Entraram no banheiro feminino, uma das dezenas de casinhas estavam livres, Lola puxou Ametista para dentro de uma e soltou o cinto

— Manooooo, to muito apertada! — Falou ao abaixar a calça jeans não tão justa quanto a de Ametista e sentar-se para urinar

Ametista pensou um pouco, não tinha muitas amigas, havia começado a namorar desde cedo, aquilo de ir ao banheiro com uma amiga em uma balada devia ser algo comum, mas não pra ela

Lola se levantou e deu a descarga

— Espera, eu preciso também! — Ametista disse também desabotoando a calça e descendo para urinar

— Ta apertada essa calça hein! — Lola disse

— A sua também — Ametista disse já meio aérea pelas bebidas que os homens pagaram pra elas

— Eu perdi peso desde meu último relacionamento, maior bosta — Lola falou pensativa

— Vixe — Ametista disse — Ele foi babaca com você?

— Foi um escroto nojento — Lola disse

Ametista se arrumava e dava descarga

— Se arruma não — Lola disse pressionando-a na parede do banheiro e beijando Ametista na boca

Ametista riu devolvendo o beijo sem se importar, acariciou Lola com os dedos, na cintura e depois no bumbum

— Bundão — Ametista disse ao receber beijos no pescoço

— Você é tão lindinha — Lola disse animada desabotoando a camisa de Ametista

— Você também, seus olhos são lindos — Ametista disse — Azuis

Lola olhou pra ela e Ametista sentiu um vento no seu peito, Lola havia aberto toda sua camisa expondo seu sutiã branco

Lola olhou para os seios de Ametista e empurrou o sutiã pra cima com facilidade, inclinou-se e chupou-lhe os seios macios

Ametista abriu a boca e gemeu, Lola enfiou a mão por dentro da calça já aberta de Ametista e tocou-lhe o clitoris devagar

— Ai Lola — Ametista tremeu, ter os seios sugados e ser bolinada enquanto ouvia pessoas entrarem e saírem era bem diferente, ela estava amando, desabotoou a roupa de Lola também

Lola ajudou, mostrou os seios erguendo o sutiã bege

— Bonitos? — Lola perguntou ao exibir os seios, os bicos eram absurdamente grandes e largos, os maiores que Ametista havia visto, ela não pensou duas vezes, os beijou

Lola continuava a masturbar Ametista, por vezes se beijavam, por vezes se agarravam e chupava os seios

Vários baques forte na porta do banheiro pode ser ouvido seguido de uma voz feminina forte

— Banheiro não é lugar para trepar caralho, vão pra um motel suas vagabundas! — A voz disse empurrando a porta — Vocês tem 1 minuto!

Elas se olharam e sorriram engraçadas arrumando a roupa e saíram em seguida todas desajeitadas, lavaram as mãos e viram uma mulher de terno, grande e forte

— Porra princesas, aí vocês me fodem né, no banheiro não, vai pro carro, pro motel, pra puta que pariu, mas aqui não — Ela falou severa

— Desculpa moça — Lola puxou a mão de Ametista — Desculpa

Falaram ao sair

Quando Chegaram do lado de fora do banheiro riram da situação

— Meu Deus, que vergonha — Ametista disse

— Verdade, que merda! — Lola falou sorridente e olhou em volta — Tem um carinha que ta me olhando, quero pegar ele — Falou e saiu em direção — Tem um amigo dele, vou prazer pra te pegar peraí, você tá meio alta, não sai daqui

Ametista sorriu e ficou esperando, estava meio zonza

Lola sumiu no meio da multidão, a visão de Ametista não estava boa, a bebida havia subido rápido, ela não era acostumada

— Aqui, essa é minha amiga Amélia — Lola disse

Ametista viu um homem grande, forte e o agarrou num beijo

Não entendeu a princípio, colocou a língua dentro da boca do homem, mas ele não correspondeu a princípio, ela parou o beijo, mas na sequência sentiu a língua dele a invadindo, era um beijo gostoso, forte, cheiro de tesão, a barba grossa roçou no rosto dela, aquilo era incomum, ela gostou da sensação, fez a pepeca dela piscar como nunca antes, ela se animou

— Ai que gostoso! — Ela olhou para o homem, era Vanderlei, seu cunhado, o irmão de Vinicius — Eita porra! — Ametista disse nervosa

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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