Diário de Rafaela 1 – Capítulo 17 — Presente de Natal

Diário de Rafaela 1 – Capítulo 17 — Presente de Natal

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Rafaela voltou e falou tudo para Amanda, a amiga gritou de felicidade e abraçou Rafaela que cuidadosamente escondeu a parte em que Guilherme a havia beijado.

Ajudou Amanda a escolher roupas, depilação, roupas íntimas, maquiagem, perfume e tudo mais.

Sentia-se mal, um pouco traíra, e refletia sobre isso, ela não estava errada, fez o que julgou certo, ajudou a amiga, empurrou aquele rapaz maravilhoso para ela e agora era com ela e o destino, no momento de saída sentiu uma pontada de inveja, e pensou que se contasse tudo poderia ter Guilherme para si.

Foi para casa entristecida e ficou com o pai assistindo um filme, sua mãe andava muito triste e ficou no quarto.

No dia seguinte, domingo Amanda não entrou em contato e Rafaela ligou para a casa dela, a mãe disse que ela estava no quarto e não havia saído. 

Como ela não retornou à tarde Rafaela foi ao encontro da amiga, ao entrar no quarto a encontrou com a cara inchada, aos prantos, quando Rafa entrou Amanda a abraçou chorando

— O que foi? — Rafaela perguntou — O que aconteceu? Ele te machucou?

Amanda demorou para falar e disse

— Não — A resposta fez Rafaela se aliviar — Mas ele não quis nada comigo

— Como assim, vocês não ficaram? — Rafaela perguntou preocupada

— Não, eu tentei beijar, mas ele disse que tava apaixonado por outra pessoa

O Coração de Rafaela bateu forte, sentiu medo

— Por quem? — Ela perguntou assustada

— Não sei, ele não quis me dizer, mas eu acho que deve ser uma dessas mulheres mais velhas, gostosonas da academia.

Rafaela ouviu as dores da amiga em silêncio, ficou pensando o que iria acontecer, fico aliviada por não terem ficado, mas preocupada com o dia seguinte.

Naquela noite Rafaela não dormiu, durante a semana de provas ela evitou Guilherme a todo custo, conseguiu até na sexta-feira o último dia de provas

— Rafaela — Ele chamou no corredor quando ela falava com Amanda, ele se aproximo rápido das duas, ambas ficaram sérias, Amanda magoada e Rafaela temerosa pelo que ele iria dizer

— Oi Amanda! — Ele falou quando se aproximou

Amanda não pode evitar e respondeu com um sorriso

— Oi!

Ele olhou para Rafaela

— Eu consegui, passei em tudo, obrigado! — Ele abraçou Rafaela, ela estava com os braços baixos, a ergueu como um boneco e fez ela soltar o ar pela boca, a balançou e a colocou no chão — Você é foda!

Ele a abraçou com força

Rafaela abriu os braços para mostrar para Amanda que não estava tocando dele, como se tivesse medo de quebrar ou ser acusada de algo.

Ele passou a mão no rosto dela

— Valeu mesmo, quando eu voltar dos EUA vou te trazer um presente! — Ele falou animado indo embora

Rafaela não respondeu, ficou observando ele ir, andava de um jeito másculo e imponente, lembrou-se então que Amanda estava junto com ela, olhou para a amiga que estava entristecida

— Que louco esse seu futuro namorado hein! — Rafaela falou voltando a andar.

Teve que ouvir as mágoas de Amanda novamente pelo percurso

Algumas semanas se passaram e Rafaela foi esquecendo as promessas de Carlinhos, as aulas se encerraram para ela pois havia fechado todas as matérias com antecedência.

No dia de Natal Rafaela iria ficar em casa, Amanda havia viajado para o interior para casa de parentes, como ela não tinha mais tantas.

Escolheu um livro para ler, um que era de seu pai e que estava parado na estante a muitos anos, “Contato de Carl Sagan”, estava particularmente encantada pela premissa do livro que falava de um sinal de rádio extraterrestre e de uma mulher forte e inteligente havia descoberto, ficou fascinada por Eleanor Arroway, a protagonista e acabou se perdendo no tempo enquanto lia desde as seis da manhã.

— Rafaela, atende a porta! — Rose, sua mãe falou segundos depois de a campainha tocar

Rafaela estava vestida casualmente, uma calça legging preta bem justa, usava uma camiseta de academia bem justa por baixo e uma camiseta vermelha com detalhes brancos, renas e bonecos de neve estampado no peito em alto relevo, um presente de seu irmão, uma piada.

Levantou-se devagar terminando o parágrafo e abriu a porta sem atenção, quando olhou para frente levou um susto, era Carlinhos

Ambos se olharam por alguns segundos, ela ficou esperando-o falar algo, ele não falou, ela cruzou os braços e o olhou nos olhos esperando algo

— Pronto — Uma mulher morena saiu de trás dele — Fechei

A mulher era bonita, usava um batom vermelho forte e sorriu ao ver Rafaela, trazia uma chave de carro na mão e a entregou para Carlinhos

— Você deve ser a Rafaela certo? — A mulher disse sorridente abraçando Rafaela que apenas confirmou com a cabeça enquanto era agarrada sem entender nada — Nossa, você é a cara da sua mãe, como está linda, como está grande

Rafaela olhou para Carlinhos pedindo ajuda, conhecia aquela mulher, era Noeli, esposa de Carlinhos, havia visto ela poucas vezes.

— Ah, a sua amiga de infância está aqui também — Noeli falou animada puxando a filha — filha, Natali, lembra da Rafa?

As duas pararam frente a frente, eram da mesma altura, do mesmo tom de pele, o cabelo igual, encaracolado cumprido, os movimentos pareciam espelhados, franziram a testa, se olharam e Rafaela percebeu que a menina tinha um olho de cada cor, um verde e um castanho, lembrou-se dela.

Abraçou-a

— Oi Natali, quanto tempo — falou de forma animada, mas não estava animada, queria apenas parecer simpática, a partir daquele momento ela cortou contato visual com Carlinhos

Natali não respondeu, entraram na casa, e ela sentiu Carlinhos tocando o ombro dela

— Mãe, o Dr. Carlos e a família chegaram — Rafaela gritou para a mãe na cozinha

Pegou o livro e entrou em seu mundo particular, não queria pensar no que estava acontecendo, porque Carlinhos havia trazido a esposa e a filha, ele havia dito que estavam se separando, não fazia sentido.

— E ae? — Ouviu a voz de Natali — Está lendo o que? — Tirou Rafaela da concentração

Rafaela mostrou o livro para ela

— Não conheço — Natali falou interessada

Rafaela estava de mal humor, abaixou o livro e olhou para Natali, ficaram se encarando em silêncio…

— Rafa, Naty, ajudem aqui — Rose as chamou na cozinha

Ambas se levantaram em silêncio e foram, precisavam de ajuda na cozinha e elas começaram a ajudar, não se falaram por um tempão, até que ficaram sozinhas

— Tá bom, tá bom, isso é muito esquisito — Natali falou de uma vez empurrando Rafaela

— Esquisito o que? — Rafaela falou empurrando a mão de Natali que a tocava

— Por que você se parece tanto comigo? — Natali perguntou desconfiada

— Eu tenho os olhos da mesma cor — Rafaela falou

— Não seja ridícula garota, você sabe do que eu estou falando! — Natali falou azeda, tinha o gênio forte como o de Rafaela

— Tá bom, você é bonita como eu, satisfeita? — Rafaela falou tentando negar o obvio

— Quantos anos você tem? — Natali perguntou

— Dezesseis — Rafaela respondeu em seguida perguntou — E você?

— Também, você faz quando? — Natali perguntou ainda desconfiada

— Quinze de outubro e você? — Rafaela perguntou

— Doze de outubro — Natali respondeu desconfiada

Ambas ficaram se encarando, olhando o corpo uma das outrass, pareciam de certa forma gemeas o rosto talvez não parecesse tanto, mas pareciam realmente irmãs

Natali apontou para Rafaela

— Gostei do seu cabelo — O apontamento era sério, mas fez Rafaela rir

A tensão se transformou em risos nervosos, ambas começaram a rir então as mães chegaram

— Olha, estão se dando bem já — Noeli falou — Já parecem irmãs gêmeas mesmo

As duas desfizeram o sorriso e voltaram a trabalhar na cozinha sem se encarar.

Não falaram mais no assunto, mas iniciaram uma conversa, sobre coisas que gostavam, Rafaela descobriu que era bem diferente de Natali, Rafa gostava mais de Rock e Natali de pagode. Rafaela amava ficcção cientificas e filmes de aventura e Natali amava filmes de terror.

Prepararam as coisas que iriam comer, até estavam se dando bem, chegaram mais alguns convidados e quando estavam já ouvindo músicas natalinas, Rafaela e Natali conversavam e tomavam Sidra, os adultos haviam deixado. Rafaela evitava Carlinhos a todo custo.

Lembraram-se da infância, riram das brincadeiras infantis.

Rafaela elogiou a camiseta azul de Natali, fora aquela peça a calça era igual à de Rafaela.

A campainha tocou no momento que Rafaela pegou uma assadeira

— Eu abro — Natali falou sorrindo — acham que eu sou você um pouco mais bronzeada mesmo — Atendeu a porta

Rafaela ficou olhando

— Oi Rafa — A voz era conhecida, era Guilherme, ele abraçou Natália com força, quando a soltou o olhar dele parecia confuso, perdido e desconfiado

— Calma ae garoto! — Natalia falou remexendo o corpo apertado pelo abraço

— Você? — Ele apontou para Natali e olhou pra ela, em seguida viu Rafaela segurando uma assadeira e apontou para ela — Você? — Rafaela e ela sorriu pelo embaraço

Colocou a assadeira na mesa e foi até a porta

— Guilherme, essa é a minha irmã gêmea, a Natali! — Rafaela falou

— Irmã? — Guilherme olhou confuso enquanto Natali fechava a porta

— É, irmã — Natali confirmou — É que eu sou maligna, aí eu fico escondida no porão, só saio no Natal.

Guilherme olhou para Rafaela e para Natali e repetiu o movimento, ambas ficaram sérias até Rafaela sorrir e explodir em risada junto com Natali

— Vocês tão me zuando né? — Ele perguntou desconfiado

— Estamos sim — Rafaela se aproximou dando um beijo na bochecha dele — Essa é a Natali, uma amiga da família

— Caraca, ela parece você mesmo — Guilherme falou

— Um pouco — Rafaela falou notando os olhares de Guilherme para Natali que sorria amigável para ele, amigável demais para o gosto de Rafaela.

Então deu um puxão na mão dele, chamando a atenção do Rapaz.

— E o que você faz aqui, Gui? — Rafaela perguntou

— É Natal, eu voltei ontem a noite e vim te dar o seu presente! — Ele falou mostrando um embrulho para ela

— Meu presente — Rafaela piscou — Não, mas eu, não precisava… eu…  — Ela pensou — Puxa, eu não comprei nada pra você, desculpe, eu não sabia que você viria aqui

Natali deu um sorriso sem graça e saiu de fininho olhando para Rafaela.

Rafa pegou o embrulho, era grande, do tamanho de uma folha de sulfite, mas tinha uns quatro dedos de largura, ela começou a abrir, mas Guilherme a parou

— Não, coloca na árvore, abre só amanhã cedo — Ele falou, Rafaela achava encantador o jeito meio inocente dele

Ela sorriu

— Tá bom — Falou carinhosa, foi até a Árvore e pegou uma caneta, escreveu no papel “De Guilherme para Rafaela”

Voltou para Guilherme

— Você quer ficar? Vamos jantar já já, na verdade pré janta antes da Ceia — Ela o convidou

— Eu quero sim, mas estou sozinho em casa, tenho que ir lá fechar tudo

— Ah, ta bom! — Ela falou

— Você podia ir lá comigo né, vai ser demorado eu fechar tudo, sei lá

Ela olhou para ele e sentiu algo, alguém tocar suas costas, era Carlinhos.

— Rafa, sua mãe tá te chamando na cozinha

Ela olhou para ele com ódio, ele sorriu e a olhou de volta, num movimento rápido ela o empurrou, ríspida.

Foi até a cozinha, conversou brevemente com a mãe e avisou que iria sair um pouco e já voltava

Voltou na sala e viu Carlinhos e Guilherme, eram do mesmo tamanho, grandes, imponentes e conversavam sérios, o sangue de Rafaela subiu, parecia que Carlinhos estava inspecionando Guilherme tentando aprovar, ela se aproximou

— Ah, Rafaela, tô aqui conhecendo seu amigo, você não me apresentou — Carlinhos falou sorridente ao vê-la

Rafaela pegou na mão de Guilherme e ignorou Carlinhos

— Vamos querido, vamos pra sua casa! — Falou puxando-o porta a fora.

Na calçada ela soltou a mão de Guilherme, queria só provocar um efeito negativo, de ciúmes em Carlinhos, olhou para trás preocupada, mas ninguém olhava

Caminhou pela rua com Guilherme, ele falava animado da viagem a Nova York até chegarem na frente da Academia, quando ele pegou a chave e abriu a porta, ela viu a escadaria que subia e teve um choque de realidade

“Que porra eu tô fazendo, indo pra casa dele sozinha? Vou trair a Amanda!”

— Vem, entra — Guilherme falou

Rafaela olhou para ele relutante, sabia que aquilo não daria certo, não conseguiria resistir

— Eu, eu — Ela gaguejou

— Vamos, não é seguro ficar aqui fora, vai ser rápido — Ele falou amistoso

Rafaela olhou em volta, estava escuro, o lugar à noite não era muito movimentado.

Subiu as escadas devagar, ele na frente, ela olhando para o bumbum dele, usava um jeans justo, qualquer roupa parecia ficar bem nele.

Chegaram ao topo da escada e ela viu a casa, era grande, dava para ver o corredor de quartos, a sala, a cozinha, tudo em feito novo.

— Vocês são meio que ricos né? — Rafaela falou observando a casa

— Não rico, mas falam que sim, isso importa pra você? — Guilherme falou preocupado

Rafaela deu de ombros

— Pra mim não, por que importaria?

— Sei lá, eu, só queria saber — Guilherme falou sem jeito

Ela olhou para ele, grandão, meio curvado sem jeito, envergonhado, era lindo, olhos azuis brilhantes, o cabelo arrumadinho com gel, a camiseta regata mostrando os braços, Rafaela pensou por um breve momento como ele seria sem roupas, imediatamente corou e desviou o olhar

— Quer beber algo? — Guilherme perguntou indo à cozinha

— Tipo o que? Um refrigerante? — Ela perguntou enquanto ele mexia na estante

Ele tirou uma garrafa de vinho, era como se fosse uma adega, pegou uma taça

— Ah, nós somos menores Gui, não podemos beber — Rafaela falou sensata

Realmente pensava assim, apesar de uma vez ou outra quebrar as regras, no geral era bem obediente e ordeira

— Ah Rafa, é vinho, nunca bebeu? — Guilherme perguntou

— Já — Ela mentiu, só havia bebido Sidra e dado um gole na cerveja do pai, que particularmente tinha um gosto horrível.

Ele entregou uma taça pra ela

— Vamos tomar na mesma taça então — Guilherme falou com um sorriso amistoso

Rafaela pegou a taça, não queria parecer imatura, deu um gole, à primeira vista o gosto era forte, mas achou doce e bom.

Lambeu os lábios e deu para ele a taça.

Guilherme deu outro gole, estavam em silêncio, Rafaela o observava com cobiça, não sabia que isso estava tão evidente. Guilherme colocou a taça na pia e deu um passo rápido para frente agarrando Rafaela.

Ela não resistiu, ele a beijou e novamente as línguas se entrelaçaram com força e suavidade, era gostoso, Rafaela sentiu os pelos da nuca se eriçarem, era um beijo incrível, as mãos de Guilherme acariciaram ela do jeito que pôde, ela não resistiu.

Ele agarrou a cintura e deslizou pelas coxas segurando a bunda da garota, ela laço ele com os braços e se pendurou no pescoço, ele estava curvado para beijá-la, mesmo ela sendo alta ele era bem mais, agarrou a bunda dela e a fez sentar na bancada da pia.

Ela gostou de ser erguida com facilidade, de ser tratada como algo frágil.

Enquanto beijava ela pensou, pensou se isso era errado, pensou em Carlinhos, pensou em Amanda e em tudo mais, fazia conceções por todos, era evidente que Guilherme queria ela e não Amanda, Carlinhos havia voltado com a esposa e havia a dispensado de maneira escrota.

Ela parou e olhou para Guilherme, ambos se olharam nos olhos, ela viu o reflexo da lâmpada nos olhos azuis dele

— Que se foda! — Ela falou

Guilherme não entendeu

Rafaela puxou a camiseta regata dele fazendo-o ficar nu da cintura para cima e começou a agarrar ele, era durinho, gostoso, Rafaela esfregou o rosto no peito dele, arfando ofegante, mordeu e passou as unhas, em seguida viu o mamilo dele, fez algo que nem havia pensado, o peito era pelado ela passou a linha, em seguida chupou com força e deu uma mordidinha.

Guilherme estava em êxtase, ofegante com a boca aberta, parecia não saber o que fazer.

Rafaela deu a dica, levantou os braços e ele entendeu, arrancou a camiseta dela e viu a roupa de academia embaixo, era bem justa, Rafaela não esperou, arrancou ficando de sutiã

Guilherme olhou para os seios dela no sutiã natalino verde e vermelho, parecia maravilhado.

— Gostou do meu sutiã de Natal — Ela perguntou divertida

Ele sacudiu a cabeça positivamente, parecia lesado

— Quer pegar? — Ela perguntou sorrindo, sua buceta pulsando de tesão

Ele levantou as mãos devagar e tocou os seios dela por cima do sutiã, apertou com força

— Aaaiii, Cuidado — Ela reclamou

— Desculpe — Ele falou e voltou a beijá-la enquanto esmagava os peitos dela com as mãos

O beijo foi novamente gostoso e demorado, por mais que demorasse parecia sempre na medida certa, ela o abraçou e beijou seu pescoço dando mordidinhas, ela percebeu as mãos dele subindo pelas costas dela e procurando o fecho do sutiã, deixou, ele estava obviamente nervoso, Rafaela sentiu-se bem por dominar a situação com perfeição.

Levou a própria mão às costas para ajudá-lo mas ele conseguiu, abriu o fecho sozinho e o sutiã ficou folgado, Rafaela o empurrou

— Você abriu! — Ela falou com um olhar sensual

Ele se afastou levemente, Rafaela colocou as mãos por baixo do sutiã protegendo os seios e tirou a peça sem deixar ele ver nada, colocou uma mão em cada seio e olhou para ele, Guilherme parecia eufórico, suava e ofegava

— E agora Gui? — Ela perguntou olhando-o nos olhos

Ele olhou de volta, parecia não saber o que fazer.

Rafaela saiu de cima do balcão

— Não vai vir ninguém aqui hoje? — Ela perguntou preocupada

— Não, estão longe, eu vou amanhã de manhã só, com meu tio.

Ela fez que sim com a cabeça

— Me mostra seu quarto — Rafaela falou insinuante

Ele se mexeu rápido, assustado

— Aqui, aqui — andou pelo corredor e abriu a porta afobado — É Aqui

Rafaela andou devagar com um sorriso no rosto, encarando o rapaz, ele parecia com medo, ela entrou no quarto, tudo estava arrumado.

Ela parou na frente da cama, de costas para ele, tirou as mãos dos seios e colocou na cintura, se virou de uma vez.

Ele viu os seios dela, jamais havia visto seios ao vivo e logo de uma garota tão linda, só havia visto filmes pornôs e revistas.

— Vai ficar olhando aí? — Ela perguntou sorridente

Ele se aproximou e a agarrou beijando, Rafaela o empurrou e pegou no cabelo dele fazendo-o ir aos seios dela

— Beija aqui! 

Ele entendeu e começou a chupar o mamilo dela, com uma mão apertava um peito e com a outra chupava com vontade

— Da uma mordidinha — Rafaela falou gostando do que ele fazia, Guilherme obedeceu, mordeu na medida certa — Gostoso.

Rafaela o empurrou e tirou a legging, usava uma calcinha preta, fio dental, tinha um pequeno lacinho na frente e outro atrás.

Inclinou-se e engatinhou pela cama dele, deitou-se e virou-se de frente se apoiando nos cotovelos

— É aqui que você dorme e bate suas punhetas? — Ela perguntou sorridente

— Sim — Ele respondeu e depois se envergonhou — Não! — A resposta foi atrapalhada

— Não dorme ou não bate punheta — Ela perguntou se deliciando com a timidez do rapaz

— Eu, eu, durmo sim! — Ele respondeu confuso

Rafaela riu e chamou com o dedo

— Vem aqui vem! — Ela falou de forma sensual

Todos os trejeitos dela eram imitações de filmes de romance que havia visto com Amanda, lembrou da amiga e pensou que não poderia contar isso para ela, e que provavelmente se ela soubesse do que estava acontecendo seria o fim da amizade

Guilherme se ajoelhou na cama e veio para cima dela, Rafaela colocou o pé no meio do peito dele

— Peladinho, quero te ver peladinho agora! — Rafaela falou — Seu gostoso

Guilherme obedeceu, desajeitado tirou a calça jeans e ficou de cueca, olhou para Rafaela tímido

— Vamos Gui, pelado! — Ela falou — Tem pau aí pra me mostrar? — Ela desafiou

Guilherme abaixou a cueca branca e o pau saltou para fora, os pelos claros e volumosos, Rafaela gostou do pau, era maior do que o de Carlinhos, era bonito com a cabeça grande e cor de rosa.

Nesse momento ela sentiu uma pontada, não sabia o que era, se era medo, arrependimento, ansiedade, mas estava fora de controle

— Vem aqui vem! — Chamou novamente e ele se deitou por cima dela

Começaram a se pegar e a se beijar se esfregando, Rafaela pegou o pau dele e punhetou, estava molhado, mal cabia na mão dela, Rafaela não tinha muita experiência e até ali parecia o maior

— Nossa, como tá duro! — ela falou admirada, parecia um pedaço de aço, até machucava quando a cutucava a perna dela

Continuaram a se pegar e ele pegou a calcinha dela pelas laterais e tirou devagar, Rafaela arqueou o corpo para auxiliar

Estavam pelados se pegando na cama, o pau soltava muito líquido

— Vem aqui — Ela o fez deitar e ficou por cima

Abaixou-se e foi em direção ao pau dele, puxou a cabeça para fora, era brilhante e molhada, ela olhou para ele, Guilherme olhava assustado.

Rafaela acariciou o saco dele e beijou a base, tinha muitos pelos, mas o cheiro era bom, ela cheirou o pau, sentiu cheiro de perfume

— Que cheiro gostoso — Ela falou olhou para ele

Guilherme abriu a boca para falar algo, mas Rafaela abocanhou, colocou o pau na boca e começou a chupar, enquanto o pau estava na boca a língua rodava na cabeça e acariciava como uma cobra, habilidosa, Rafaela adorava chupar um pau, achava essa dominância a coisa mais incrível de todas, dominava qualquer homem só com a boca.

Sentiu então o líquido se intensifica, então fico grosso e Guilherme gemeu jogando a cabeça para trás, estava gozando

Rafaela tirou a boca e o pau jorrou sêmen no rosto dela, no peito, no chão e ela abocanhou novamente para que parasse de jogar para cima, ela contou quinze esguichos dentro da boca, enchendo suas bochechas, ela se levantou com a boca fechada cheia de porra fervendo e apontou para ele

— O Banheiro é no fim do corredor a direita

Rafaela correu e foi lá, cuspiu o semen e limpou o rosto e o peito sujo de porra, ajeitou o cabelo e voltou para o quarto.

— Caramba, você tava no ponto de bala hein! — Falou voltando para a cama e abraçando-o

Então ela viu o pau, passou a mão e ficou duro de novo, ela pensou numa coisa, iria perguntar, mas resolveu mudar a abordagem, resolveu ser esperta

— Essa é a sua primeira vez com uma garota pelo que estou vendo — Afirmou 

— É — Ele respondeu envergonhado — É sim

Ela passou a mão no pau dele de novo e punhetou

— É a sua primeira vez com um homem? — Ele perguntou

Rafaela sentou-se na barriga dele

— Isso importa? — O rosto dela era enigmático — Isso não é algo que se pergunte para uma garota Guilherme

— Desculpe — Ele falou arrependido

— Estamos demorando demais, vão desconfiar, vamos embora? — Ela falou

Ele parecia triste

— Vamos — Falou obedecendo

Rafaela colocou a mão para trás e pegou no pau dele, duro

— Tá pronto pra outra já? — Ela perguntou

— Acho que sim — Ele falou relutante

— Cadê a camisinha? — Ela perguntou

Ele se inclinou para a calça no chão e pegou a carteira, tirou um saquinho já desbotado

Rafaela pegou e abriu, era uma camisinha normal, ela deslizou o corpo para trás fazendo o pau dele passar no grelho dela, Rafaela deu uma chupada no pau dele e depois outra, era gostoso

— Não vai gozar hein! — Ela falou divertida

Ele estava tenso

— Relaxa querido, tô brincando com você! — Ela falou sorridente

Pegou a camisinha, apertou a ponta e colocou na cabeça do pau, desenrolou com dificuldade até a base

— Da próxima compra uma do seu tamanho né pintudo! — Ela falou sorridente se posicionando

— Tá bom — Ele respondeu curioso

— Vai ser a sua primeira vez né? — Ela perguntou

— Vai — Ele falou apreensivo

— Preciso dizer que ninguém pode saber disso? — Rafaela falou preocupada

— Não Rafa, claro que não! — Ele afirmou

— Então esse é meu presente de Natal pra você tá! — Rafaela falou sorridente fazendo o pau deslizar devagar para dentro dela.

Assim que entrou ela sentiu o corpo tremer em choque, era gostoso, grosso. Naquele momento Rafaela descobriu que quanto mais grosso era o pau, melhor era.

— Gostoso? — Ela falou olhando pra ele e pegando as mãos do garoto colocando nos seios dela — Pega em mim

— Gostoso! — Ele respondeu assustado

Ela começou os movimentos para frente e para trás, e então para cima e para baixo, queria que ele visse o pau entrar e sair, foi rápido, cerca de dez sentadas e ele gemeu, começou a gozar, ela sentou deixando o peso do corpo fazer o pau entrar até o lado.

Ela sentiu o pau pulsar, e sentiu molhar

— Molhado? — Ela falou e saiu de cima

Viu o pau jorrando porra com a camisinha rasgada

— Ah caralho! — Ela falou assustada olhando para buceta pingando porra

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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