Diário de Rafaela 1 – Capítulo 19 — O nascer do Sol
— E o que ele disse? — Rafaela perguntou apreensiva, Carlinhos havia falado com o pai dela sobre a gravidez, namoro e tudo mais, havia adiantado tudo pois Rafaela estava postergando a conversa, como conhecia Marcel, seu pai, há muitos anos resolveu agir logo.
— Ele disse que quer conversar direito, então, vamos pescar e falar em alto mar, só nós dois. — Carlinhos respondeu tranquilo, dirigia o carro grande que Rafaela gostava, ela via o painel reluzente e imaginava ser uma nave espacial, mas não compartilhava isso com ninguém.
Haviam decidido a poucos dias que iriam à casa no litoral que pertencia à Carlinhos, o pai e a mãe de Rafaela iriam mais tarde naquele dia, Rafaela e Carlinhos estavam em direção ao litoral, fazia muitos anos que Rafaela não ia a praia, mas as lembranças eram muito boas, ela adorava o litoral.
Falaram sobre coisas do dia a dia no caminho, ouviram música e riram juntos, Rafaela disse que estava contente por sua gravidez estar prosseguindo.
— A gente vai se casar? — Rafaela perguntou olhando pela Janela
— Casar? — Carlinhos repetiu distraído — Sim, né, vamos nos casar
— Na igreja com véu e grinalda? — Rafaela perguntou tentando conter a animação e acariciando a barriga — Acho que vai ficar bonitinho com a barriga
— Ah? — Carlinhos voltou à realidade — Ah, você quer ir na igreja é? — Ele perguntou interessado
— Quero, você não? — Ela perguntou um pouco ofendida — Você tem religião?
— Não pensei nisso, eu tenho religião sim sou judeu — Carlinhos respondeu simplório
Ela olhou para ele com interesse, não havia pensado nisso, mas o sobrenome dele sugeria a origem hebraica
— Então você não pode se casar na igreja católica né? — Ela perguntou enquanto refletia que não sabia nada sobre Judaísmo
— Poder eu posso, o padre só não pode saber, isso não é como se eu fosse entrar na igreja e pegar fogo né? — Ele falou bem-humorado
— Não foi isso que eu quis dizer — Pensou um pouco mais — No seu primeiro casamento, você se casou na igreja?
— Não, na sinagoga, se você quiser podemos ir para uma — Ele sugeriu
Rafaela se animou, iria pesquisar mais assim que estivesse em frente a um computador com internet, tirou seu caderninho de notas e anotou o que queria saber.
Enfim chegaram ao lugar, uma portaria grande e com seguranças esperava, Carlinhos se identificou na portaria, Rafaela ficou impressionada com o que via, as casas grandes e luxuosas, carros luxuosos e mulheres lindas nas ruas
— Meu deus, olha esse lugar, que incrível, parece de filme! — Rafaela falou admirada
— Que bom que gostou, você combina com esse lugar — Carlinhos respondeu — Parece essas modelos — Apontou para uma garota loira correndo de biquini.
Rafaela admirou a moça, era bonita.
Carlinhos apertou o botão e o portão se abriu, o quintal era imenso, uma casa grande de dois andares no fundo, havia um carro na garagem, Carlinhos parou e Rafaela abriu a porta, conseguia ouvir o litoral
— Ela já chegou — Carlinhos falou, parecia tenso
— Ela quem? — Rafaela perguntou, mas Carlinhos não respondeu, não foi necessário
— Olá — Rafaela ouviu uma voz feminina, alguém que não escutava há muito tempo, virou-se devagar — Oi Natali
— Oi Rafaela — Natali respondeu.
Continuava linda e parecida com Rafaela, a pele morena queimada pelo sol, com marquinhas de biquini nos ombros. Natali era idêntica à Rafaela, podiam facilmente ser chamadas de irmãs, usava um shortinho de lycra preto com um biquini vermelho comportado na parte de cima, o cabelo era longo e cacheado, muito maior que o de Rafaela.
Se aproximou e abraçou Rafaela, não tinham muito contato, mas Rafaela gostou do abraço da garota, foi apertado e quente, foi bom
— Você está linda — Natali falou no ouvido de Rafaela
— Por acaso você também está — Rafaela retribuiu o elogio, ambas deram risinhos
— Vocês estão cada dia mais parecidas — Carlinhos falou fazendo ambas soltarem o abraço.
Por alguns segundos os três se olharam, muitas perguntas no ar, Rafaela e Natali queriam sugerir ou perguntar algo, mas tinha medo do que podiam descobrir
— Oi Pai — Natali se aproximou e beijou o pai no rosto, virou-se para trás e falou em alto e bom tom — Kátia, vem cá!
Alguns segundos depois apareceu uma garota, alta, loira, usando também um shortinho jeans e um biquíni preto comportado nos seios pequenos
— Essa é minha amiga Kátia pai — Natali falou apresentando a garota
Rafaela notou algo, o olhar de Kátia para ela e em seguida para Natali, a comparação, Kátia se aproximou e beijou Carlinhos no rosto, Rafaela notou que ela tocou a cintura de Natali levemente
— E Essa aqui é a minha sósia, a Rafaela — Natali apresentou de forma bem-humorada
— Prazer Rafaela, sou a Kátia — A garota se apresentou dando um abraço e um beijo no rosto — Caramba, vocês parecem irmãs mesmo!
Entraram e as garotas ajudaram a levar as coisas para dentro, Carlinhos mostrou o quarto que ficaria com Rafaela, ficava no andar de cima, era grande e com uma vidraça gigante mostrando o mar
— Meeeuuu Deeeeuuuussss — Rafaela falou admirada — Que vista mais linda!
Havia uma varanda e não havia ninguém na praia, Rafaela usava uma bermuda folgada, uma camiseta, começou a tirara roupa, Carlinhos observava
— O que você tá fazendo? — Carlinhos perguntou
— Eu vou transar de frente para o mar — Ela falou mostrando os seios e em seguida desabotoou a bermuda — Vamos amor, não vou transar sozinha! — ela falou animada
Carlinhos revirou os olhos, foi até a porta e fechou
— Eu estou um pouco cansado, mas vou me esforçar — Ele começou a tirar a roupa e Rafaela avançou
Começou a beijá-lo e acariciá-lo, quando viu o peito nu, peludo do namorado, Rafaela começou a beijar
— Amo seu peito peludo, me dá um tesão
Carlinhos pegou na bunda da namorada, e ambos se beijaram, se esfregaram por um tempo, Rafaela se abaixou e chupou o pau de Carlinhos, não estava completamente limpo, mas ela não ligou, só se deliciou com a mamada
— Eu não sei se vou conseguir amor — Carlinhos falou
— Não tá gostoso? — Ela perguntou com cara de garota sapeca
— Está, mas eu tô cansado — Carlinhos respondeu
Rafaela se levantou e acariciou o pau meia bomba do namorado
— Relaxa amor — Ela falou e caminhou até a janela, abriu e foi até a varanda, parou na ponta e se debruçou empinando a bunda
Carlinhos viu a bunda grande de Rafaela, achava linha, estava tão empinada que conseguia ver a rachinha da namorada por entre as pernas.
Acariciou o próprio pau e foi em direção à ela, colocou o pau na porta da buceta de Rafaela e viu que estava molhada, forçou a entrada do pau e foi fácil, Rafaela gemeu enquanto olhava a praia, viu um casal passando mas eles não a Notaram
— Fode vai! — Rafaela falou contente com o lugar, o cheiro do mar, o barulho das ondas, o lugar, o mar azul, Carlinhos não pôde ver, mas o sorriso de Rafaela era espetacular.
O pau de Carlinhos não estava tão duro, mas entrou e saiu de Rafaela algumas vezes, ela sentiu a barriga pesar um pouco e colocou a mão, notou que naquela posição estava bem protuberante, ficou mais feliz por estar num lugar daqueles transando com o homem que amava
Olhando por onde estava, no canto do quintal ela viu Natali, apenas as pernas da garota, e então Kátia se aproximou, do angulo que estavam apenas Rafaela podia vê-las da cintura para baixo, ficaram frente a frente uma da outra, e Rafaela viu as mãos acariciando o corpo uma da outra e então o biquini preto de Kátia desceu pelo corpo da garota, Rafaela ficou observando, parecia que Natali estava brincando com os seios da amiga.
— Rafa — Desculpa — Carlinhos falou parando o vai e vem, Rafaela não havia percebido, estava entretida
Ela se levantou e olhou para o namorado, pensava no que estava vendo, olhou novamente e não viu as garotas
— Tudo bem amor, depois você toma o remedinho e a gente continua tá bom? — Rafaela falou dando um beijo na boca dele enquanto segurava a barriga
— Tá tudo em aí? — Carlinhos falou passando a mão na barriga de Rafaela
— Tá sim, só senti um pouco pesada — Respondeu olhando para a própria barriga
— Pela posição né? — Carlinhos falou experiente — Em pé quase não dá para perceber.
— Acho que sim — Rafaela respondeu andando nua pelo quarto
Sentou-se na cama e observou o namorado, com o pau meia bomba, teve um pensamento que a assustou
Carlinhos era bem mais velho que ela, quanto tempo mais ele teria de vida? era saudável, se cuidava bem, mas era velho, quanto tempo ele iria viver? trinta ou quarenta anos mais?
— O que você tá olhando? — Carlinhos perguntou vendo o olhar de Rafaela — Não fica triste tá.
— Não, não é isso, tem uma coisa que eu não pensava, e voltei a pensar hoje — Rafaela falou pensativa
— O que? — Ele perguntou curioso
— A Natali, ela é muito parecida comigo, já pensou nisso? — Rafaela perguntou indo direto ao ponto
— Sim, bastante — Ele respondeu parecendo desconcertado
— Carlinhos, eu vou perguntar para você, e por favor, peço que você seja sincero comigo, isso é muito importante
Carlinhos olhou para ela apreensivo
— Ela não é minha irmã não né? — Rafaela perguntou
— Como assim? — Carlinhos falou parecendo confuso
— Você comia minha mãe, isso a gente sabe, você engravidou ela e eu nasci, é isso? — À medida que Rafaela falava seu coração palpitava, não queria a resposta que parecia ser obvia
— Lembra dos exames? — Carlinhos falou, do seu ouvido
— Sim, o que tem? — Rafaela perguntou interessada
— Você herdou o problema no ouvido do seu pai e os problemas nas mãos da sua mãe, ambos problemas genéticos, como poderia não ser filha deles? — Carlinho a indagou
Rafaela pensou por alguns instantes, era mais obvio ainda, fazia muito sentido.
— Além do mais, eu fiz um teste de DNA sem seu pai saber, e você não é filha minha, apesar do exame ter dado uma probabilidade esquisita, a maior probabilidade, de forma esmagadora é de você ser filha dele sim.
Rafaela se convenceu, havia parado de pensar no assunto de Natali ser parecida com, juntou-se as meninas na cozinha, elas estavam ouvindo música e muito sorridentes.
Os pais de Rafaela chegaram mais tarde, enquanto Rafaela estava andando na praia com Carlinhos, quando estavam voltando para casa avistaram Natali e Kátia conversando na frente de casa
— E o que você acha dessa Kátia Carlos? — Rafaela perguntou enquanto caminhavam de mãos dadas pela praia, Rafaela usava um biquini amarelo nada comportado, com cortininhas cobrindo os grandes e firmes seios, os homens passavam e sempre quebravam o pescoço para olhar sua bunda arrebitada que engolia a calcinha do biquíni numa visão estonteante.
— Ela havia me falado dessa Kátia, mas sei lá, ela é meio estranha, na verdade a Natali não tem muitos amigos nem namorados, isso me preocupa — Carlinhos falou pensativo
— Te preocupa como? — Rafaela perguntou curiosa
— Eu não sei, ela estuda muito e nunca fala dos rapazes, fico preocupado dela não namorar, se focar demais no trabalho e pode acabar deixando a juventude passar por ela
Rafaela parou e olhou desconfiada para Carlinhos, abriu um sorriso sarcástico
— Você tá preocupado dela não namorar? — Rafaela perguntou sorrindo
— Sim, ao menos eu nunca vi nenhum indício — Carlinhos respondeu parando para falar com a namorada
Rafaela riu
— Pode ficar tranquilo, ela tá bem sim — Rafaela andou e pegou na mão de Carlinhos
— Como você sabe? Está em contato com ela? — Carlinhos tentava entender
— Não, falei com ela a última vez faz uns três anos acho — Rafaela respondeu sorridente
— Não entendi então — Carlinhos falou confuso
Rafaela parou e o puxou para o lado
— Vem aqui — Entraram em um quiosque onde não havia ninguém, estava fechado e com cadeira empilhadas — Espera um pouco
Apontou para Natali e Kátia sentadas na escada aparentemente fora do alcance
— Fica olhando — Rafaela apontou, ambos aguardaram em silencio
Em alguns minutos as meninas começaram a aumentar os toques até que deram as mãos, ficaram conversando e brincando uma com o dedo da outra, Natali olhou em volta preocupada e se inclinou dando um beijinho em Kátia
— Caralho! — Carlinhos falou
— Falei! — Rafaela disse triunfantes
— Ah não, filha minha não vai ser lésbica — Carlinhos respondeu saindo furiosamente da moita
Rafaela segurou na mão dele e deu um tranco
— Oohhh — Chamou a atenção dele de forma severa — O que você vai fazer?
— Eu vou lá salvar ela dessa lésbica, vou mostrar que não é assim que a banda toca — Carlinhos estava vermelho, parecia transtornado
— Como assim? Ela é a vítima? — Rafaela perguntou
— Olha pra ela Rafaela, a Natali é inocente, essa Kátia é mais velha, está colocando caraminhola na cabeça da menina
— Carlos, você tá se ouvindo? — Rafaela colocou as mãos na cintura
— Minha filha não vai ser lésbica, ela vai casar e me dar netos — Carlinhos falou de forma conservadora
Rafaela estava pasma
— Deixa eu ver se entendi — Ela falou mostrando a mão aberta como se contasse nos dedos — Você se casou com uma mulher, levou ela pro swing, conheceu um casal, transou com esse casal até eles terem filhos, esperou a filha do casal crescer, comeu a filha desse casal, engravidou ela sendo uns trinta anos mais velho que ela e agora a sua filha que tem a mesma idade da sua noiva está namorando uma garota e você está transtornado. — Rafaela fechou a cara e cruzou os braços — É isso mesmo Carlos?
Ele parou para pensar no que Rafaela falou, abriu a boca e não conseguiu falar nada por alguns segundos, então falou
— É errado Rafa!
— Certo é você comer uma garota idêntica à sua filha né? Certo é você comer uma menina de dezesseis anos — Ela ficou observando-o, e completou — E comeu tanto a buceta e o cu dessa menina no mesmo dia, e isso não é um absurdo, mas uma pessoa ser gay é um absurdo, é isso?
— É diferente Rafaela — Carlos falou perdendo a paciência
— É diferente como Doutor Hipócrita? — Ela falou de forma severa
— Você não tem filhos, você não sabe como é criar e ver isso acontecer — Carlos falou nervoso
— Não sei uma porra, eu vou ser mãe também e se meu filho ou filha tiver que ser gay eu vou dar apoio, sabe por que Carlos, por que eu não sou uma velha escrota com pensamento travado na década de cinquenta! — Rafaela deu as costas — Foi bom a gente ter essa conversa porque já dá pra saber como vai ser nossa vida.
Ela andou em direção a casa e parou, virou-se para ele
— Mano, você é um médico, um cara velho e eu sempre te admirei por ter a mente aberta, sua esposa chupando o pau de outro cara, eu na maior boa de você com esse casinho com a minha mãe, mas isso aí é inaceitável
Ela saiu pisando duro em direção às meninas, era o único caminho para a casa, quando chegou nelas disse
— Cuidado com seu pai, ele não gosta de amizade — Fez aspas com os dedos quando falou “Amizade” — de vocês
Viu as sobrancelhas de Natali se erguerem e assombro
Subiu a pequena escada e foi para casa falar com a mãe
Havia mais pessoas na casa, iriam passar alguns dias ali e alguns parentes de Carlinhos estavam lá, alguns de Rafaela também, mas ela estava chateada demais para dar atenção para muita gente, preferia ficar no seu mundo, pegou um livro o sentou-se num canto para ler e ficou isolada por algumas horas.
— Oi, posso falar com você? — Era Kátia
Rafaela fechou o livro com o marcador na página onde estava
— Pode sim Kátia — Falou solícita
— Acho que você falou com o pai da Natali né, sobre, sobre… — Kátia se conteve
— Falei — Rafaela disse se antecipando — Ele é um velho retrógrado
— É, parece que sim — Kátia falou pensativa — A gente não é bem o que você pensa
— Estão só ficando? — Rafaela perguntou
— Mais ou menos, eu namoro um garoto — Kátia falou com cuidado
— Você é bi então? — Rafaela perguntou confusa
— Também não — Kátia parecia querer explicar algo — Olha, é meio que um acordo sabe, estudo junto com a Natali, conheci ela faz um tempo e ela é muito linda, e a gente conversou sore várais coisas e a gente queria ter uma experiência só
— Entendi, a Natali não é lésbia ou bi? — Rafaela perguntou curiosa
— Até onde eu sei não, ela não teve experiencia lésbica ainda
— E você já? — Rafaela perguntou ainda curiosa
— Fora os beijos não — Kátia perguntou — A ideia é a gente ter aqui
Rafaela não sabia o que dizer sobre isso, apenas externou o que pensava
— Bem, acho que ela não vai ter problema com o pai então — Rafaela falou tranquila
— Ah não, eles brigaram feio por isso, tô me sentindo mal, falamos pra ele que somos só amigas mesmo e que era só um carinho e a Natali ficou muito brava com ele, ofendeu muito
— E cadê ela? — Rafaela perguntou
— Ela pediu pra ficar sozinha, aí eu fiquei dando uma volta, como não conheço ninguém, sei lá, vim falar com você — Kátia falou — E acho que conheci sua mãe, por que ela tem o seu cabelo e também parece com vocês — Kátia perguntou pensativa — Isso é meio bizarro
— O que é bizarro? — Rafaela perguntou
— Você e a Natali, são parecidas demais, bonitas iguais até o nariz é igual, as duas são gostosas, mesma bunda — Kátia pensou — Sei lá, estranho
— Eu não sei como isso aconteceu, mas eu tenho DNA, sou filha dos meus pais mesmo
— Sim, sabe, isso faria sentido se houvesse algum outro tipo de troca genética — Kátia se levantou para ir embora — Acho que você quer ler, eu vou te deixar em paz
Rafaela a segurou pelo pulso
— Como troca genética? — Estava curiosa — Me fala mais, você estuda o que?
— Estudo engenharia genética — Kátia respondeu sentando-se
— Me fala mais sobre esse lance de troca genética aí que você falou
— Ah, é só uma teoria, ela diz que a mulher acumula certa carga de material genético dos homens que transaram com ela, então quando ela engravida de um homem o material genético recente de outros homens podem ser misturados ao feto no momento da formação
Rafaela arqueou as sobrancelhas, aquilo tudo fazia sentido, o pai dela transava com Noeli, a mãe de Natali e Carlinhos, o pai de Natali tranava com Rose, a mãe de Rafaela e ela tinha certeza de que eles não usavam proteção nessa relação
Rafaela ficou pensativa, Kátia a observou por alguns segundos
— Faz sentido pra você? — Kátia interrompeu o silêncio longo de Rafaela
— Ah, sentindo, acho que não, mas é uma boa teoria — Rafaela mentiu
Kátia se levantou novamente
— Bem, vamos sair hoje, você não quer vir com a gente? Vamos beber e dançar
— Quero sim, se não for atrapalhar vocês — Rafaela disse
— Ah não, como eu disse, a gente não está ficando, é só um lance mesmo, não rola uma obrigação
Ficaram acertadas então, combinaram o horário, Rafaela procurou Carlinhos para dizer que iria sair sem ele, Carlinhos ficou enciumado, mas Rafaela disse que era para falar com Natali, ficar maia amiga dela então Carlinhos aceitou.
Ele avisou que sairia com o pai dela de madrugada para pescar e que voltaria por volta do meio-dia.
Para irem à balada se encontraram na sala, Rafaela usava um jeans bem justo, uma blusinha preta que valorizava o decote e era bem justa na barriga, mas sem apertar de verdade, Kátia usava uma saia azul e uma camiseta branca com brincos pequenos de argola, Natal apareceu num modelito parecido com o de Rafaela, mas com o decote em V, assim que olhou para Rafaela sorriu
— Pera só um pouquinho — Voltou segundos depois com uma blusinha com um decote diferente e agora na cor vermelha — Gêmeas também não né!
As três garotas riram e entraram no carro com Natali dirigindo
Foram para uma boate próxima dali e ficaram num canto conversando e dançando
Rafaela gostou de sair com as meninas eram bem animadas e conversaram sobre tudo, vários garotos chegaram nelas, Rafaela negava toas, Kátia ficou com cinco garotos e Natali com dois, parecia ser como Rafaela, bem seletiva e específica.
— Rafa, você tá namorando mesmo meu pai né? — Natali falou num momento em que ficaram sozinhas
— Estou sim, quero saber se você está bem com isso — Rafaela perguntou sincera
— Estou sim, ele é bem chato comigo, agora eu posso ser chata com ele, por que você é dias mais nova que eu
— Sim, sou, mas a gente não escolhe de quem gosta né — Rafaela falou sem graça
— Infelizmente isso é verdade — Natali deum um gole na bebida de guarda-chuvinha — Ah, valeu por me defender pro meu pai, ele é um cabeça oca
— Ele brigou com você por esse lance com a Kátia? — Rafaela perguntou preocupada
— Ah, ele tentou, mas não dei mole, eu chupo e dou pra quem eu quiser — A forma com que Natali falou surpreendeu Rafaela — Você por exemplo, ele está te comendo e você é um clone meu, eu nem quero pensar nisso pra não pirar! — Natali falou
— Pois é, confesso que não tinha pensado muito nisso, mas depois que te revi ficou bem desconfortável
Elas ficaram se olhando e resolveram mudar de assunto, Kátia voltou e estava bem bêbada, ficaram dançando e conversando, bebendo e ficando com os garotos até o meio da madrugada quando resolveram voltar.
Pegaram o carro e voltaram para casa, Rafaela não bebeu nada com álcool e pararam o carro na garagem, Kátia e Natali estavam bem altas
— Rafaela, uma perguntinha e não precisa mentir pra mim, tanto a Kátia como eu vamos ser médicas então, em teoria isso é sigilo médico paciente
Rafaela sorriu
— Tá bom, combinado — Falou animada, mas sentia um pouco de sono
— Você tá gravida do meu pai né? — Natali perguntou indo direto ao ponto
Rafaela sorriu desajeitada, coçou a cabeça
— É, é dele sim
— Bem, vou ter um irmãozinho então — Natali falou pensativa — Parabéns!
— Obrigada — Rafaela respondeu
— E isso me faz voltar num outro assunto — Natali pensou de novo
— No que? — Rafaela perguntou curiosa
— Ele pensa em mim quando tá te comendo? — Natali falou com a voz mole
— Hmmm — Rafaela murmurou — Acho que não né, você é a filha dele
— Só se ele for um velho tarado né, ele tem tesão na própria filha? — Kátia falou se intrometendo — Quer dizer, quem não tem né, olha pra vocês duas, são lindas e deliciosas, não dá pra culpar ele se tiver tesão
Rafaela e Natali ficaram observando Kátia, depois se entreolharam e desviaram o olhar, fazia sentido.
— Vamos dar uma volta na praia, está cedo ainda! — Katia falou animada — Olha que lugar lindo!
— Bem, eu não quero segurar vela — Rafaela falou engraçada
Natali segurou no braço dela e depois na mão
— Não, não vai segurar nada, vem com a gente mamãe — Natali riu e Rafaela também
— Tá bom, vamos
Andaram pela areia conversando e olhando as ondas, o mar, havia pessoas na areia, era relativamente seguro, ela foram até muito longe e resolveram voltar, se conheceram mais, tanto em seus trabalhos quanto em suas vidas
Quando chegaram em casa o sol estava nascendo
— Olha que lindo gente — Kátia gritou parando em frente à casa, ficaram observando, era bonito mesmo
Assim que o sol as iluminou começou a esquentar e queimar a pele, resolveram então entrar em casa
— Vamos comer algo — Rafaela falou — preparo pra gente
As meninas concordaram
— Vou tomar um banho — Natali sugeriu — Se não vou dormir
Rafaela foi à cozinha, começou a fazer um café, baco, ovos, uns lanches para as meninas, Natali apareceu rápido com Katia e mandou Rafaela também se banhar, e ela foi, só para despertar e desceu
Conversaram e tomaram um café da manhã animado, resolveram subir para os quartos para dormir, a casa era grande e havia vários quartos
— Vai ficar comigo no meu — Kátia falou animada para Natali — sua chance hein — Kátia abriu a porta do quarto e olhou para Rafaela — Você está convidada também gatinha! — Riu e entrou no quarto deixando a porta aberta
Natali olhou pra Rafaela
— O que você acha? — Natali perguntou — Vamos?
— Não, eu tô namorando — Rafaela perguntou
— O que que tem, isso é só uma experiencia, sei lá — Natali falou
— Ah, eu sei, mas — Rafaela pensou — Sei lá
— Olha, vou entrar, se você quiser vir, pra ver, ou participar — Natali falou pensativa — Acho que seria estranho ver você assim — Pensou mais um pouco — Estranho ou legal
Rafaela ficou olhando para ela sem expressão, não sabia o que dizer
— Bem — Natali continuou — Você já teve algo assim, algo com mulher?
— Hmmmm, não — Rafaela já havia beijado mulheres, mas não transado — Não sei se é meu lance
— Tudo bem — Natali falou passando a mão no rosto de Rafaela enquanto entrava no quarto deixando a porta aberta
Rafaela olhou para a porta e pegou na maçaneta, para fechá-la, mas se deteve, pensou como seria aquilo, sem julgamento, sem obrigação, e se ela apenas olhasse? Ver Natali fazendo algo seria como ver a si mesma?
Segurou a maçaneta por cerca de dois minutos, respirou fundo e entrou
O quarto estava escuro, ouviu a o click da porta se fechando
— Falei que ela vinha — A Voz de Kátia falou em algum lugar do quarto
Rafaela sentiu alguém atrás dela e alguém na frente
— Acho que você não veio só ver né irmã? — Natali falou e Rafaela sentiu o bafo quente de café com whisky
Não conseguiu falar nada, apenas deixou acontecer, as mãos de Kátia agarraram-na e as mãos acariciaram a barriga de Rafaela
— Cuidado aqui — Rafaela segurou as mãos de Kátia
— Pode deixar mamãe, a gente vai tomar cuidado sim
Assim que falou Kátia beijou o pescoço de Rafaela no lado esquerdo fazendo-a se arrepiar, Natali beijou o lado direito fazendo Rafaela suspirar
— Não é a primeira vez de vocês né meninas? — Rafaela perguntou desconfiada elas apenas riram debochadas e continuaram a agarrar Rafaela, ela sentiu o inevitável, uma boca na sua.
Pensou no acordo com Carlinhos, sem beijo e com camisinha, mas não tinha certeza se aquilo valeria como sexo, entendeu que aquilo valia só para sexo com homem, e sexo com mulher não era sexo de verdade ou era?
Não repeliu, aceitou o beijo, era Natali, a língua dela era suave, o toque molhado e quente, sentiu as mãos acariciando seu cabelo e direcionando sua cabeça, as mãos frias de Kátia entraram por baixo da roupa de Rafaela fazendo-a arrepiar, Rafaela empurrou Natali levemente
— Uma coisa — Rafaela falou ofegante
— Qualquer coisa — Kátia falou mordendo o pescoço de Rafaela
— Ninguém pode saber disso tá, eu tô namorando, vocês me ajudam nisso? — Rafaela parecia preocupada
— Sim — as duas responderam juntas — Ninguém vai saber — Natali completou
— E tem mais uma condição — Rafaela caminhou até a janela e puxou a cortina fazendo o sol entrar — Eu quero ver vocês — falou olhando nos olhos de Natali que sorriu com a encarada
O que se passou em seguida foi algo selvagem, Rafaela e Natali se agarraram aos beijos e abraços, afagos, lambidas e mordidas como dois animais famintos que se devoram, foi Natali que teve a iniciativa e desajeitada ergueu a blusa de Rafaela expondo os peitos
— Lindos, são lindos — Falou um segundo antes de abocanhar e dar uma chupada estalada no seio de Rafaela
O reflexo de Rafaela foi arrancar a roupa com o sutiã junto e desabotoar a calça Jeans que foi puxada por Kátia
Rafaela desabotoou a calça de Natali, parecia que só as duas estavam ali e Kátia era uma espécie de ajudante bizarra
— Mostra, mostra pra mim, dá pra mim — Rafaela falou para Natali passando a mão nos seios da sósia
Natali puxou a roupa de qualquer jeito e ficou nua da cintura para cima e em seguida apenas de calcinha, usava um modelito azul bem fininho, Rafaela usava uma calcinha preta também fininha.
Rafaela se aproximou e tocou os seios de Natali
— São perfeitos! — Os polegares acariciaram os bicos escuros enquanto ela os admirava
— São iguais ao seu — Natali falou — Somos lindas, idênticas e perfeitas minhas irmã gêmea!
Rafaela olhou para Natali e voltaram a se beijar de forma feroz.
Natali jogou Rafaela na cama e puxou sua calcinha surpreendendo-a, abriu as pernas de Rafaela e em seguida entrou no meio das pernas dela lambendo o grelho de Rafaela enquanto gemia no processo
Rafaela viu o que havia acontecido, Natali estava com a bunda para cima e Kátia ajoelhada atrás dela chupando a buceta da garota enquanto ela mesmo chupava Rafaela.
A situação era um tesão para Rafaela e não demorou até seu gemido evoluir para gritinhos e ela arquear o corpo e segurar no cabelo de Natali forçando o rosto da garota em sua buceta que era estuprada por aquela língua forte e gostosa
— Aaaaiiii — Rafaela gemeu, estava gozando, provavelmente o gozo mais incrível que já havia tido até ali — Meeeeuuu deeeueuuusss o que é issooooo
As coxas de Rafaela tremiam, o corpo dela estava fora de controle, o abdome doía, cada musculo do seu corpo tremia com um orgasmo inacreditável.
Rafaela se conhecia tinha sentimentos quando gozava, naquele momento sabia que estava apaixonada por Natali e queria tudo de bom para ela, olhou entre as pernas e viu Natali de olhos fechados e boca aberta, também gozando na língua de Kátia, teve os mesmos espasmos que Rafaela
— Aaaiiii meeeuuuu deeuuuuusss — Natali falou baixinho e mordeu a coxa de Rafaela enquanto apertava a bunda da garota.
Descansou o rosto na barriga de Rafaela e elas se olharam, Natali sorriu e apertou os seios de Rafaela, deslizou pelos braços dela e deram as mãos
— Tudo bem? — Perguntou olhando nos olhos de Rafaela
Rafa sorriu e fez que sim com a cabeça
Natali deu um beijo na barriga de Rafaela e se levantou
— Vem aqui — Deitou-se no chão e puxou Kátia — Senta minha cara sua gostosa
Natali deitou-se e Kátia cuidadosamente se ajoelhou com a buceta na cara de Natali que começou a chupar imediatamente
Kátia fechou os olhos e segurou os próprios seios, estava nua, os seios eram pequenos, cor de rosa, sua pele era pálida e tinham vários pontos pretos espalhados, Rafaela achou um charme.
Rafaela observou por alguns segundos e se juntou a elas, sentou-se devagar na barriga de Natali, quando Kátia percebeu agarrou Rafaela num beijo e começaram a se beijar e se amassar
Rafaela, por curiosidade abocanhou os seios de Kátia achou gostoso, os biquinhos grandes eram diferentes do que já conhecia
— Chupa ela! — Kátia falou
Rafaela entendeu, deslizou o corpo e entrou no meio das pernas de Natali, primeiro começou sem jeito, mas fez como ela mesmo gostava, deveria ser igual.
Abriu os lábios da buceta com a mão e socou a língua dentro, lambendo delicadamente de forma circular e depois chupando como se fosse uma laranja deliciosa, o gosto era estranho, diferente do gosto de rola, mas também era bom, concentrou-se no grelho de Natali e ela começou a gemer, as mãos de Natali procuraram a cabeça de Rafaela e agarraram seu cabelo fazendo o gesto igual, forçando a cabeça de Rafaela na buceta.
Rafaela pegou dois dedos e enfiou devagar em Natali, o corpo dela tremeu, então Rafaela além de chupar começou a enfiar os dedos na amiga, sentiu ela gozar mas não parou, ficaram por vários minutos assim, Natali gozou umas quatro vezes, pelas contas de Rafaela, Kátia também deve ter gozado isso
As meninas estavam exaustas, Kátia se jogou no chão rindo como uma boba
Natali também riu, pareciam drogadas
Rafaela deitou-se de lado vendo as meninas rindo, nuas, eram lindas, ficaram se olhando por alguns minutos e Natali se ergueu, ajoelhou-se e arrumou o cabelo
— O que você achou? — Natali perguntou pra Rafaela
— Achei estranho — Rafaela respondeu respirando fundo
As três riram
— É como ver um espelho — Kátia falou se levantando e mexendo na mala ao lado do armário e pegando algo pequeno, mostrou para as duas — Olha o que eu tenho
— O que é isso? — Natali perguntou interessada
Kátia deu um pulinho e se aproximou de Natali, girou o aparelhinho e ele tremeu, colocou-o no grelho de Natali e ela fechou os olhos
— Hmmmmm, vibrador! — falou se deliciando
Mas Kátia tirou
— Não, vocês duas, transem, quero ver! — falou sentando-se no Puff que havia no quarto e enfiando o vibrador no meio das pernas
Rafaela e Natali se olharam e Rafaela sorriu, chamou ela com o Dedinho
— Vem aqui irmã! — Falou de forma sensual
Natali engatinhou até ela, e com o corpo posicionou-se em cima de Rafaela
Retomaram o ritual de beijos e carícias os bicos dos seios se tocando, se acariciando, a sensação era gostosa, quente e delicada
Até aquele momento, Rafaela só havia se agarrado pelada com homens, e mesmo que não tivessem tantos pelos, no geral, homens eram ásperos e grosseiros, mas Natali era diferente, era lisinha, os pelinhos da buceta bem aparados e nenhum pelo no corpo todo, era como ela, delicada, cheirosa, gostosa
Rafaela empurrou Natali e ficou por cima, abocanhou os seios da garota que acariciou a cabeça de Rafaela
— Isso, chupa os peitinhos da sua irmãzinha, eles são todos seus, minha princesa! — Natali falou sentindo-se chupada e sentindo também os dedos de Rafaela deslizarem para a bucetinha dela e acariciar.
As duas ficara ajoelhadas, uma de frente para a outra, se beijando, se tocando e prestes a gozar
— Para, se eu gozar de novo eu vou desmaiar — Natali falou segurando a mão de Rafaela
— Quero tentar uma coisa! — Rafaela fez Natali deitar-se, e abriu as pernas dela — Abre as pernas irmãzinha
Natali não havia entendido, mas Rafaela se posicionou com as pernas também abertas para encaixar nas pernas da sósia.
Posicionaram-se então, Natali ficou atenta, parecia entender o que iria acontecer, devagar e com muita atenção os grelhos se tocaram
Ambas viram os bicos dos seios das duas se entumecerem, os corpos se arrepiaram, os pelos da nuca se eriçaram, era o sexo perfeito, Rafaela começou então a roçar sua buceta na buceta de Natali, devagar, delicadamente e se deliciando, foi demorado, molhado, quente.
Kátia gozou dezena de vezes assistindo as irmãs transarem como loucas, vez por outra elas paravam os movimentos para gozarem juntinhas, tanto a buceta de Rafaela como a buceta de Natali estavam encharcadas o mel de ambas as bucetas que se misturava, as coxas encharcadas, elas estavam exaustas, horas haviam se passado, mas não queriam parar nunca mais, aquilo iria durar para sempre, era delicioso, inebriante e perfeito.
Rafaela sentiu seu corpo mole, estava cansada, sentou-se no chão de madeira, era térmico.
Olhou para Natali e se deitou, Natali engatinhou para ela e a abraçou
— Você está gravida, pega leve — Beijou a bochecha de Rafaela — Irmãzinha, isso foi incrível, tô apaixonada!
— Sim, preciso descansar — Rafaela falou ofegante e sorridente — Foi incrível minha irmã querida — Acariciou o rosto de Natali, também estou apaixonada por você.
Beijaram-se devagar, de brincadeira
— Gente, acho bom vocês se vestirem, já são nove da manhã
— Nove! — Rafaela e Natali falaram ao mesmo tempo.
Levantaram-se e trocaram de roupa, saíram do quarto conversando normalmente e foram para seus próprios quartos dormirem.
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