Diário de Rafaela 1 – Capítulo 20 — No escuro
Como a avó de Rafaela dizia “Hoje vou dormir até acordar” e foi o que ela fez, adormeceu sem pressa para acordar, ninguém a importunou, sentiu um calor no corpo e abriu o olho, parecia estar bêbada mesmo sabendo que não havia bebido nada alcoólico, ergueu o corpo e viu o sol passando pela enorme vidraça e tocando seu corpo.
Olhou no relógio e já passava das cinco horas da tarde.
Levantou e tomou um banho, sem pressa ou a menor pretensão de nada, voltou ao quarto e vestiu o biquíni pois estava na praia, vestiu um shortinho camuflado confortável e só.
Assim que saiu do quarto já viu a movimentação de pessoas para lá e para cá, sentiu fome e foi até a cozinha, sua mãe estava sentada à mesa lendo alguma coisa
— Oi Mãe, o que está lendo? — Rafaela perguntou se espreguiçando
— Livro de ponto cruz — Rose respondeu mostrando a capa para a filha
— Credo mãe, que coisa de velho! — Rafaela falou enquanto procurava algo para comer.
— Parece que a gente vai se interessando pelas coisas que não podemos fazer não é mesmo? — Rose falou mostrando a mão à filha, usava uma luva cor de pele, Rafaela quase não havia percebido a presença
— Que bonitinha, essa nem eu mesmo reparei! — Rafaela falou mordendo um pedaço de pão que estava num pacote
— Essa é a intenção — Rose respondeu já se levantando — Seu namorado e seu pai já devem estar chegando
— Ah é? Da pescaria? — Rafaela perguntou
— Sim, normalmente é o dia todo
— Foram só os dois?
— Acho que não, outros rapazes foram, o barco era grande
Rafaela ficou na cozinha e se alimentou, achou mais comida no armário acima de sua cabeça, pegou seu celular e resolveu fuçar, fazia tempo que não o usava para algo diferente de ligação
Resolveu olhar na parte de mensagens, havia uma sequência de mensagens de uma pessoa não identificada, nos últimos dois meses mandando mensagens quase diariamente e todas caindo na parte de lixo eletrônico.
Pareciam ser de uma mulher, ela dizia que precisava falar com Rafaela pois tinha algo importante e conforme Rafaela não respondia a mensagem ia mudando de ordens soberbas para súplicas desesperadas pois dizia que queria passar uma informação importante, mas isso só podia ser feito pessoalmente.
Rafa pegou escreveu
“Só vi suas mensagens agora, que doideira é essa? se você quiser me vender algo, saiba que eu sou uma estudante de universidade pública e sou uma fudida”
— Oi irmãzinha! — Natali apareceu na sala onde Rafaela estava
— Oi! — Rafaela respondeu animada olhando em volta para ver se alguém as via, o cumprimento foi feio através de um selinho, os olhos coloridos de Natali ficavam mais evidentes depois que ela acordava.
Natali sentou-se, trouxe um salgadinho e ambas ficaram conversando sobre diversas coisas, estudo, amigos, livros, vida em geral.
O Telefone vibrou e Rafaela foi olhar
“Estou no litoral hoje, perto de você, irei embora amanhã no fim do dia, venha falar comigo, não vai se arrepender”
Rafaela sentiu um frio na espinha, digitou imediatamente
“Patrick!?”
— Tudo bem? — Natali percebeu que o semblante da nova irmã havia mudado — O que você tem? — Ela se aproximou e colocou a mão no pulso dela — Seu coração tá acelerado, o que foi
Rafaela olhou para ela com a vista distante
— Não, nada — A resposta foi vaga
— Nada né? Nem te conheço e sei que essa não é a cara de algo trivial acontecendo — Puxou-a de volta ao sofá — Fala, o que aconteceu?
Rafaela focou o olhar nela, respirou fundo e começou a história, falou sobre Patrick, sobre o os acontecimentos, sobre o que havia acontecido e o que estava acontecendo agora
Natali ouviu tudo com lágrimas nos olhos, mas não derramou uma gota, limpou e falou decidida
— Marca aí, vamos pegar esse filho da puta!
— Não, tá louca? Ele é perigoso — Rafaela falou preocupada — Deixa isso pra lá
— Não, marca, tenho amigos que podem te ajudar espera aí — Natali pegou o celular, era grande e iluminado um lançamento recente que Rafaela só havia visto numa revista de tecnologia
Afastou-se de Rafaela e parecia falar com algumas pessoas desaparecendo da vista.
— Chegaram hein — Rose falou quando passou por Rafaela — Tá destruído lá no seu quarto
Rafaela ainda se recuperava da conversa que havia tido com Natali.
Resolveu então ir ao quarto, encontrou Kátia no caminho
— Oi Gatinha — Kátia falou maliciosa, Rafaela sorriu e deram um beijinho no rosto e Kátia desceu com cara de sono.
Rafaela chegou na porta do seu quarto, já estava escuro, através da vidraça tudo estava negro pela noite na praia, ao longe via pessoas andares na penhumbra
Lembrou que havia tido uma discussão com Carlinhos na última vez que se viram e que tivera uma noite maravilhosa e que jamais poderia falar daquilo com ele.
Resolveu não se abalar pelas mensagens misteriosas, queria descansar, ser feliz, esperava uma criança e estava num lugar lindo
Sentou no chão com as pernas cruzadas em forma de flor de lotus, ficou vários minutos olhando para fora com o vento fresco e salgado no litoral invadindo o quarto.
Carlinhos roncava baixinho na cama deitado de bruços só de cueca.
Rafaela levantou e o viu, assim que olhou ele se virou, estava escuro, ela podia ver apenas o contorno de seu corpo.
Se aproximou devagar, se ajoelhou na cama, sentiu o cheiro de sabonete e limpeza que vinha dele e também de álcool, parecia estar completamente bêbado, o que era estranho por que ele não bebia tanto.
— Amor — Rafaela sacudiu ele — Acorda! — Ela chamou
Parecia desmaiado, muito alcoolizado, sem responder, ela insistiu, pensou em acender a luz mas isso o acordaria, e achou melhor não acordá-lo, não tinha por que, ele podia descansar, eram férias.
Ajoelhou-se na cama aos pés dele, ouvia as pessoas fora da casa, a música na piscina, pessoas se divertindo e o calor, acariciou as pernas de Carlinhos, eram peludas e ela gostava de pelos nos homens, achava que isso dava um ar extra de masculinidade aos homens.
As mãos subiram pelas pernas e acariciou as coxas, entrou por baixo da cueca box e apertou o bumbum, Carlinhos se mexeu e murmurou algo que Rafaela não entendeu, virou-se então ficando de barriga para cima
— Ah safadinho — Rafaela falou sem saber se ele ouvia ou não
Sem cerimônia alguma ela pegou na cueca e atirou pelas pernas e jogou no quarto, acariciou o pau dele
— Ta molinho amor, não descansou é? — Se aproximou e deitou no meio das pernas dele, aproximou a boca no penis e deu um beijinho sentindo o cheiro — Tá limpinho hein, não usou com nenhuma vagabunda no mar não né?
Esperou a resposta que não veio, estava realmente dormindo
— Ou vagabundo né, já que só tinha homem — Pensou um pouco no que havia falado e riu sozinha — Claro que não, você é homofóbico, tinha que ter um defeito né Dr Carlos.
Rafaela sabia que não estava sendo ouvida, mas falava mesmo assim.
Deu um beijo no penis flácido de Carlinhos, em seguida deu uma lambida, puxou a cabeça para fora e repetiu o processo, ele pulsou, ela sorriu.
— Mesmo dormindo fica duro é? — Perguntou curiosa
Colocou na boca devagar, ela sabia que Carlinhos gostava do calor da boca dela, ele havia dito que era como se estivesse na buceta.
Com a língua Rafaela acariciou a cabeça do pau que foi pulsando e crescendo cada vez mais até preencher toda a boca da garota, Rafaela sentiu tesão na ponta da língua pois o pau começou a babar, ela sentiu o gosto salgado e forte, estava diferente, mas bem gostoso, ela se lambeu.
— Tá diferente o gostinho amor! — Ela falou sorridente — Mas vai ver é por que eu to com gosto de buceta na boca — Esperou alguma reação, mas não veio, ela riu desaforada
Começou então a masturbar o namorado e a chupar ao mesmo tempo, estava duro e pulsando, ela sentiu então as mãos na cabeça, Carlinhos a segurou pelo cabelo e forçou o boquete
Rafa era uma mulher durona e mandona, mas gostava desse tipo de dominância, achava importante o macho mostrar seu domínio, e quando a segurava pelo cabelo sentia tesão imediato, tanto que enfiou a mão por dentro do shortinho e tocou o grelinho se masturbando.
— Ah, eu vou sentar nessa pica gostosa! — Ela falou chupando o saco e masturbando o pau.
As mãos acariciavam seu rosto e depois seu pescoço, estava bem escuro, Rafaela não conseguia ver nada, nem se Carlinhos a olhava.
Ele parecia querer explorar o corpo dela, então ela subiu mais deixando-o tocar-lhe, as mãos foram direto nos seios, ele apertou por cima do biquíni e em seguida Rafaela fez os seios saltarem
— Pega aqui vem! — Ela falou animada sentando-se nas coxas dele sem deixar de masturbá-lo devagar
Ele agarrou os peitos dela, acariciou os bicos e apertou bem forte, Rafaela riu e reclamou, foi gostoso e incomum
Ele começou a respirar e a gemer, ela entendeu, estava gozando, voltou a posição original rápido e abocanhou o pau, voltando a passar a lingua na cabeça e a masturbar, sentiu um pequeno jato de porra quente e salgava, deixou repousar na boca e engoliu, veio então o segundo jato.
Carlinhos segurou-a pelos cabelos com força enquanto ela chupava e ele gozou enchendo a boca da garota com semem fresco, a cada gozada Rafaela segurava na língua e engolir, uma após a outra, gostava de imaginar que aquilo lhe fazia bem, que era uma espécie de vitamina.
Até que ele gozou tudo e deu um urro arqueando o corpo um pouco, Rafaela prestou atenção no urro, era diferente, incomum
Ele puxou o cabelo dela e falou
— Que boquete fudido hein Rose, seus peitos estão até maiores!
A voz era irreconhecível, não era Carlinhos, era o pai de Rafaela, Marcel.
Ela se ajoelhou na cama e olhou para ele forçando a vista, não conseguia enxergar, andou até a janela em pânico silencioso, pegou o celular que estava no chão e ligou a tela, iluminou a cara de Carlinhos, os olhos se apertaram pela luminosidade, era mesmo seu pai
Rafaela colocou a mão na boca, ainda tinha semem, ele parecia em um estado de sonolência extrema, parecia que estava sonhando.
Ela saiu rápido do quarto e fechou a porta ainda com a mão na boca. Andou para um lado e para o outro, não sabia o que fazer, não sabia o que falar nem o que pensar.
— Rafa — Ouviu a voz de Carlinhos
Virou-se para ele assustada sem falar nada
— Tudo bem? — Ele perguntou vendo a expressão dela — Parece que viu um fantasma
— Eu, eu — Ela tomou ar — Tô bem sim, só cansada
— Ah sim, você não dormiu bem? — Ele se aproximou e beijou-a nos lábios — Tem que cuidar do bebe hein!
Ela concordou com a cabeça, deu as costas e saiu procurando, não sabia exatamente o que, mas estava procurando, saiu pela porta do fundo e sua mãe estava sentada lendo.
— Mãe — Rafaela falou sem se controlar a voz de choro era evidente — Me ajuda, desculpa!
— Que foi Rafa? — Rose levantou preocupada — O que aconteceu?
— Desculpa mãe, foi sem querer — Rafaela chorava com a mão na boca — Desculpa
Rose pegou Rafaela pela pulso e a puxou para o quintal, havia um banco de praça embaixo de algumas árvores onde não havia ninguém, quando chegaram Rose olhou para Rafaela
— Fala, o que você fez dessa vez? — Rose parecia preocupada com o silêncio de Rafaela — Pelo amor de Deus Rafaela, desembucha logo
— Mãe, eu fiz sem querer, você falou que ele tava no quarto, aí eu fui no quarto e fiquei vendo o mar
— E daí? — Rose perguntou
— Aí eu achei que era ele mas não era meu ele, era o seu ele
— Meu ele? — Rose pensou um pouco — Era o seu pai, não o Carlos
Rafaela colocou a mão na boca de volta e fez que sim, as lágrimas desceram
— Ai Rafaela, meu deus, o que aconteceu? — Rose perguntou — Você deu pro seu pai?
— Não, eu não dei, não fala assim, ele é meu pai! — Rafaela falou desesperada
— Me fala então porra, o que você fez que tá pedindo desculpa! — Rose parecia irritada, pegou ela pelo braço e sacudiu — Para de frescura, engole o choro!
Rafaela respirou assustada e segurou o choro
— Fala logo, que merda você fez dessa vez, menina! — Rose se irritou — O que caralho você fez com seu pai? Chupou a pica dele achando que era seu namorado?
— Isso — Rafaela falou colocando as mãos no rosto — Desculpa mãe, foi sem querer, tava escuro, eu falei com ele mas ele não ouviu
— Ouvir como Rafaela, seu pai é surdo, você não sabe disso cacete? — Rose colocou a mão na cintura e olhou em volta, parecia transtornada — O que eu fiz pra Deus pra ter uma filha tão cadela e burra desse jeito, puta que pariu!
— Desculpa, por favor, foi sem querer! — Rafaela falou — Quando eu percebi ele me segurou e falou seu nome, ele achou que era você mãe, aí eu não consegui sair quando entendi
— Ele gozou? — Rose perguntou
— Gozou — Rafaela respondeu chorosa
— Você engoliu, claro — Rose perguntou
— Engoli, mas quando engoli achei que era do Carlinhos
— Ai Rafaela, meu… — Rose deu as costas — Olha, eu não sei nem o que dizer, o quão decepcionada e triste eu to com você, isso é traição total, você tá pegando todos os homens da minha vida, quem vai ser agora, seu irmão?
Rafaela olhou assustada para a mãe, ficaram se olhando alguns segundos
— Ai meu Deus, você já transou com seu irmão — Rose falou colocando a mão na boca num gesto idêntico ao de Rafaela
— Não, transar não — Ela falou — Eu não fiz isso
— “Não fez isso” — Rose fez aspas — E o que você fez com seu irmão?
— Ah mãe deixa — Rafaela disse tentando se desvencilhar
— Você disse que a gente ia ser sincera uma com a outra, você me deve a verdade — Rose falou apontando o dedo na cara da filha
— Eu não transei com ele, mas a gente toma banho junto e se toca, de leve, não de verdade, só brincadeira, e eu vi ele batendo uma, só isso, eu juro!
— Cacete, eu deve ser muito errada, passei problema do ouvido e mental pra você puta que me pariu — Rose olhou para cima — Inacreditável — Pensou uns minutos, Rafaela não falou nada, apenas esperou — Ele sabe que foi você? — Rose perguntou voltando a olhar para Rafaela
— Não, eu saí e ele não me viu, estava com muito sono, achou que fosse você. — Rafaela se explicou
— Mais alguma coisa Rafaela? — Rose perguntou severa
— Ele pegou no meu peito — Rafaela falou — Só isso — Ah, e falou que tinha crescido, mas acho que isso é porque ele achou que era o seu.
Rose fez que sim com a cabeça, olhava para Rafaela de cima embaixo
— Eu devia dar um soco na sua cara, sabia? — Rose falou magoada
— Pode dar, eu não vou revidar, eu sou uma cadela burra mesmo como a senhora falou, peço perdão mãe, por favor, me perdoa, foi totalmente sem querer, eu achei que era o Carlinhos
— Ai Rafa, Rafa — Rose olhou em volta — Ele vai lembrar que aconteceu isso, ele ficou no quarto? — Rose perguntou
— Ficou sim, a senhora vai contar pra ele? — Rafaela perguntou preocupada — Não faz isso, por favor
— Não, eu vou lá ficar com ele, aí ele vai achar que sou eu.
Rafa abraçou a mãe
— Me perdoa mãe, não fiz por mal
— Tá bom Rafa, mas pelo amor de deus presta a porra da atenção nas coisas, desse jeito você vai se meter em confuzão séria, e se fosse outro homem, alguém com doença, se fosse marido de outra? Você entende a severidade disso?
— Entendo mãe, eu sei, juro que vou mudar meu jeito, para ter mais atenção
— Você vai ser mãe, não é mais uma criança, precisa crescer rápido, e você tem poucos meses para isso, é urgente você parar de ser uma menina e virar uma mulher, ta na hora já!
Rafa apenas ouvia
— Eu não vou tolerar mais esse tipo de deslize, e não vou tolerar se algo acontecer nesse nível e você não me falar, entende? Não é por que é merda que você tem que esconder, entendeu?
— Entendi — Rafa respondeu
— Não me esconda nada, nunca — Rose frisou — Agora, tem mais algo que eu deva saber que você fez de errado?
— Errado? Eu não sei exatamente — Rafaela pensou
— Se você tá pensando deve ser errado, me fala
— Ontem eu transei com a Natali e a amiga dela — Rafaela falou sincera
Rose olhou para ela por alguns segundos
— Puta que pariu Rafa — Rose falou e passou pela filha entrando na casa indo em busca do marido.
Rafaela se recompôs, limpou o rosto e esperou o rosto deixar de estar vermelho, foi em direção à piscina, viu Natali e Kátia na piscina, quando as meninas a viram chamaram para conversar, sentou-se na beira da piscina e falou com elas. As meninas estavam observando os homens e as pessoas e dando apelidos secretos e reparando nos defeitos delas, algo muito engraçado, mas que causaria muita mágoa se alguém soubesse
Ela sentiu uma mão no ombro
— Rafa, Nati, posso falar com vocês? — Era Carlinhos
— Pode pai — Natali se levantou, Rafaela também e o seguiram
Natali usava um biquíni preto escandaloso, entrando na bunda e deixando seu bumbum empinado à mostra com a calcinha atoladinha.
Entraram num quarto na parte de trás da casa, era uma dispensa, havia comida enlatada, e vários pacotes com suprimentos.
Ele entrou primeiro e esperou as duas entrarem
— Olha, eu errei — Ele falou assim que estavam sozinhos — Esse lance de homofobia e tal, Nati, eu não ligo se você namora uma menina, se isso te faz feliz
Natali deu uma risada debochada
— Eu não sou sapata não pai, eu te falei — Natali completou — O problema não é eu ser lésbica ou não, o problema é você tem esse preconceito merda!
— Eu sei, falei umas merdas pra Rafa sobre isso — Pegou na mão de Rafaela — Peço desculpas, não era isso que eu pensava, na verdade eu fico preocupado por que pessoas homossexuais sofrem muito, vejo pelas que atendo no consultório e no pronto socorro, são alvo de violência de todo tipo
— São sim amor — Rafaela falou sensata — E se todos tiverem medo disso essas pessoas passam a ser presas, vítimas de violência psicológica, muitas vezes elas passam pelo perigo de serem agredidas por que a alternativa é dar um tiro na cabeça, tamanha é a pressão da família
— Eu sei, pensei bastante nisso, vocês são as mulheres mais importantes da minha vida e eu peço desculpa para as duas, tá bom, perdão. — Carlinhos falou sincero
Natali e Rafaela o abraçaram em sincronia e concordaram com o pedido de desculpas
— Pai, eu não to namorando com a Kátia, ele é só uma amiga — Natali falou repetitiva
— Mas se tivesse você me falaria? — Carlinhos perguntou
— Se estivesse namorando sim, falaria — Natali respondeu sendo específica, Rafaela entendeu que ela foi certeira para não mentir.
— Tá bom, estão liberadas para voltar à piscina — Carlinhos falou largando as duas
— Na verdade Pai, eu quero falar com a Rafaela — Natali falou séria
— Com a Rafa? — Carlinhos perguntou preocupado — Tudo bem Rafa?
— Por mim sim — Rafaela respondeu indiferente
— Pode ir pai, preciso só falar uma coisa com ela, aproveitar que estamos sós, é rápido.
— Tá bom, mas não se matem, cuidado com a Rafa por que ela — Levantou o dedo e lembrou-se que não contou da gravidez da namorada
— Eu vou ter um irmãozinho pai, eu sei, já falei com ela sobre isso — Natali falou séria — Parabéns
— Ah, ok, falamos disso depois? — Carlinhos perguntou
— Sim, depois — Natali falou
— Tá certo — Ele respondeu saindo — Vou ficar um pouco na piscina, espero vocês lá.
Ambas concordaram
Carlinhos saiu e Natali foi atrás, fez um gesto para que Rafaela esperasse, o local onde Rafaela estava a fazia perder a visão, pois haviam prateleiras.
Poucos segundos depois Natali apareceu, completamente nua, os pelinhos da buceta não existiam mais, estava completamente aparada assim como Rafaela, tinha um sorriso enigmático no rosto, apontou para a própria buceta.
— Fiz igual a sua, lisinha, já que você faz assim, achei que iria gostar
Rafaela se aproximou e a agarrou pela cintura, puxando-a para si, ambas se beijaram com muito tesão
— To com muito tesão em você irmãzinha — Natali falou — Não consegui dormir, me masturbei a noite toda, ta foda!
— Você é deliciosa, adorei a nossa brincadeira! — Rafaela falou entre beijos e abraços
Natali tirou os seios de Rafaela para fora e começou a chupar, arrancou a parte de cima do biquíni e Rafaela desabotoou o short tirando-o em seguida, ficou apenas com a calcinha azul do biquini comportado enquanto se pegavam e se masturbavam uma a outra.
Rafaela deu uma mordida no pescoço de Natali, ambas estavam trêmulas e ansiando se devorarem
— Acho que vamos ter que faz isso mais rápido — Natali falou sorridente
— Como? — Rafaela perguntou inocente — Vai vir alguém!
Natali pegou a calcinha de Rafaela e a tirou, fazendo-a ficar nua como ela, em seguida se deitou no chão
— Vem, senta na minha cara! — Ordenou para Rafaela
Ela sorriu, e obedeceu, já haviam falado assim com ela e ela adorava isso
Com cuidado se abaixou e colocou a buceta bem na boca de Natali, conforme foi descendo sentia as lambidas no grelho e fechou os olhos com tesão, quando se ajoelhou começou a receber chupadas e lambida, Natali empurrou ela para frente e Rafaela entendeu, iria fazer um meia nove.
Colocou a cabeça entre as pernas de Natali e começou a lhe chupar, a posição não era tão boa para enfiar dedos e tocar, mas conseguiu.
Sentiu os dedos de Natali entrarem em sua buceta e em seguida o dedinho no cu, Natali ficou focando a boceta e o cu de Rafaela ao mesmo tempo
Com dificuldade Rafaela imitou a então irmã de consideração masturbando-a
Natali chegou primeiro ao orgasmo, primeiro com gemidinhos e depois com mordiscadas nas coxas de Rafaela, o orgasmo de Natali serviu para ela aumentar o ritmo das chupadas, linguadas e dedadas fazendo Rafaela gozar também.
Ambas gemeram e beberam o caldinho uma da outra, não foi demorado, menos de cinco minutos ambas estavam ofegantes e haviam gozado, riam como bobas ainda deitadas em meia nove.
Levantaram-se e se vestiram
— Agora, sobre aquele assunto da mensagem — Natali falou enquanto ajustava os peitos grandes no biquíni — Marca pra amanhã, tenho um amigo meu policial, ele vai com a gente, vamos ficar numa mesa próxima com a Karina, se der algo errado vamos te ajudar.
Rafaela sorriu
— Obrigada irmã!
Rafaela e Natali se abraçaram, o abraço foi demorado e Natali completou
— Melhor a gente sair se não vamos trepar de novo!
Rafaela riu do jeito da irmã de consideração enquanto massageava os braços
— O que você tem aí? — Conversavam enquanto saíam do cômodo
— Eu tenho um problema genético que afeta as minhas articulações
— Sério? — Natali falou parando e pegando nas mãos dela — Deixa eu ver
Estavam próximas da piscina
— Me fala quando doer — Natali falou analítica
— Não não — Rafaela falou preocupada — Seu pai aperta aí, dói pra caralho, fica doendo por horas, aperta não por favor! — Rafaela suplicou
— Tá bom, desculpa — Natali falou voltando a caminhar — Ficou doendo por causa da nossa brincadeira?
— Acho que sim, a posição não tava tão fácil, mas já já passa — Rafaela respondeu
Natali ficou pensativa.
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