O Segredo de Fernanda – Capítulo 004 – “M”

O Segredo de Fernanda

O Segredo de Fernanda – Capítulo 004 – “M”

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Otávio estava muito tarado ultimamente, esses dias nessa casa da praia estava deixando ele louco, só não havíamos transado mesmo por que já tínhamos nos esfregado de tudo quanto é jeito, eu já tinha batido punheta pra ele e realizado o seu sonho de me ver nua e passar a mão no meu corpo todo, desde que éramos adolescentes brincávamos desse jeito, ele sempre me encoxava e tentava me beijar mas nunca fazíamos nada sério, vez por outra eu o encontrava no metro ou ônibus nos tempos que eu ainda precisava trabalhar e deixava ele me sarrar me encoxando o caminho todo, as vezes via que as pessoas percebiam a encoxada, o pau dele duro passando no meio da minha bunda, agarrando minha cintura, beijando meu pescoço, me falando absurdos, mas era muito bom.

Depois do almoço fiquei conversando com Otávio no sofá da casa de praia, ele esperava alguém se afastar para se aproveitar de mim, eu estava com a cabeça cheia a vagabunda da minha sobrinha, a quem todos chamam de Fêfe fudeu com tudo falando demais para o meu marido, e ainda por cima fez ele me dar ordens na frente de todos.

Assim que Otávio e eu ficamos sozinhos ele meteu a mão por baixo do meu vestido massageando meu grelhinho, eu não pude evitar o riso

— Para Otávio – Falei entre sorrisos

— Ta ruim priminha?

— Não, mas alguém vai ver?

— Ah, o problema é alguém ver?

Eu ri de novo

— Não, a gente é primo né

— Deus fez as primas pra gente não ter que comer as irmãs! – Otávio falou sorrindo, um sorriso gostoso com aquela barba grossa, mexia em meu grelho e me deixava louca

— Para – Empurrei sua mão, vi que seus dedos saíram melados, ele chupou os dedos

— Você é muito gostosa – Terminando de falar isso pegou minha mão e colocou no próprio pau – Olha como eu estou pra você

Assim que eu encostei, senti que estava bem quente e duro, não pude deixar de respirar fundo sonhando com aquela rola gostosa dentro de mim, senti alguém chegando, tirei a mão rápido e peguei meu celular, era Mariana a irmã de Otávio, uma garota nova e muito bonita, ela passou olhando e virou a cara, parecia chateada.

— Olha, vou lá em cima tomar um banho e depois vamos nos esconder ta?

— Nos esconder? Como assim? – Não havia entendido o que ele queria dizer

— Você disse que não transava comigo por que alguém poderia ver, então vamos nos esconder pra meter gostoso.

— Até parece né

Ele se aproximou e me deu um selinho, passando a língua nos meus lábios de leve, eu ri e o empurrei, ele se levantou

— Já volto ein – Se levantou e subiu as escadas

Peguei meu celular e vi quando Fernanda passou rápido, estava com uma roupa molhada, não se secou, não liguei, ela sempre foi entranha mesmo. Um momento depois o Fernando passou, chamei-o

— Amor, vem cá.

Ele veio tranquilamente até mim, tinha uma expressão de “perdido” no rosto, não dava para saber se estava bem ou mal, mas eu queria vê-lo bem

— Está chateado comigo? – Perguntei desejando que ele sorrisse e não estivesse, mas a cara dele mudou

— Eu deveria estar?

Minha espinha gelou, eu teria que falar sobre “M” com ele.

— Não sei, a Fefê falou umas merdas aí, que eu – Ele me interrompeu antes que eu terminasse

— Cadê seu primo?

— Foi tomar um banho e disse que já volta – Respondi falando devagar, não entendia a preocupação com o Otávio

— Vocês vão transar?

A Pergunta dele me chocou, será que ele estava ouvindo o que Otávio falou?, fiquei confusa, engoli seco

— Não sei, acho que… não sei – Me faltaram as palavras, me entreguei, ele sabia que eu estava escondendo algo.

— Você quer transar com ele? – A cara dele mudou para um semblante preocupado, de pressão.

Eu não pensei muito em responder, eu ainda estava molhada pelo estímulo de Otávio e apenas acenei devagar com a cabeça tentando fazer cara de inocente e minha consciência gritava para eu não fazer isso, mas a resposta dele me surpreendeu.

— Eu deixo, mas tem que ser hoje ein.

Eu não sabia o que dizer, eu estava realmente considerando a oferta de Otávio, eu amava meu marido e amava ser elogiada, mas o que eu mais amava era conhecer rolas novas, não consegui me conter e num misto de culpa e desejo eu o abracei dando um beijo nos lábios.

— Vamos dar uma trepadinha para me aquecer antes dele descer? – Falei com ar de sacana, meu tesão havia triplicado

— Não, a Fefê está me esperando lá em cima, ela vai me dar. – Aquilo foi como um soco no estômago, tive vontade de socar a cara dele, como ele ousava fazer aquilo comigo, transar com a minha sobrinha e ainda me avisar

— Como assim? – Levantei o tom de voz

Ele me mostrou um biquíni molhado

— Ela tirou o biquíni e colocou uma camiseta, subiu e disse que está me esperando, vou socar a rola nela, você tem algum problema com isso?

Fiquei confusa novamente, o tom que ele disse parecia uma ordem, uma pergunta sarcástica, será que eu estava indo contra uma ordem? Meu instinto de proteção de esposa ciumenta havia gritado alto, minha cabeça parecia que ia explodir, eu não poderia jamais ir contra uma ordem, ele…ele era meu dono, meu marido…

Fernando se aproximou de mim, chegou no meu ouvido e eu pude ouvir sua respiração

— Não ouvi o que você disse, você tem algum problema de eu meter com sua sobrinha?

Então eu tive certeza, era uma ordem indireta

— Não – Respondi a contragosto e não consegui conter minha cara fechada

Ele se levantou e pegou minha mão

— Vem, vamos subir – Eu o segui sem dizer nada

No pé da escada eu resolvi perguntar

— Vai me comer antes dela? – Eu não suportava a ideia dela ter ele só pra ela

— Não, vou te entregar pro seu primo

Me puxou escada acima com força, tropecei e o segui, ele foi rápido para a porta do quarto de Otávio, achei que ele estivesse brincando, então ele bateu na porta com força, achei que ele estivesse procurando briga, ele não era assim, mas talvez estivesse bêbado ou algo do tipo, gelei de medo de uma confusão dentro de casa.

— Tô tomando banho, quem é? – Otávio gritou lá de dentro.

Antes que eu pudesse dizer algo, Fernando puxou as alças finas de meu vestido de verão e o tirou, eu colaborei, fiquei apenas com meu pequeno biquíni branco.

— Vai lá dar banho nele – Ordenou diretamente para mim;

Eu sentia muita vergonha pela situação, eu parecia uma criança, mas não pude conter meu sorriso.

— Você vai olhar? – Perguntei com cara de cão sem dono

— Não, vou lá comer sua sobrinha – Fernando respondeu de forma seca e que me magoou um pouco, eu sabia que ele era afim da Fernanda, mas afinal, quem não é?, não pude deixar de esconder minha decepção com isso.

Rapidamente ele me agarrou pelo pescoço e me encostou na porta, não pude falar ou respirar por alguns segundos

— O que foi? Que cara é essa? – Ele me perguntou com um olhar um pouco perturbador

Consegui falar assim que ele afrouxou meu pescoço

— Nada, nada, desculpe! – Tive vontade chorar, minha bocetinha piscou, foi um sentimento confuso, queria abraça-lo e fugir dali com ele, corri e o abracei – Desculpa amor.

Ele delicadamente tirou minhas mãos dele, não foi ríspido, meu corpo se arrepiou, eu queria falar algo mas não disse nada, ele me empurrou devagar para dentro do quarto, então eu mandei um beijinho para ele, vi quando ele sorriu e encostou a porta me deixando dentro do quarto.

— Tem alguém aí? — Otávio gritou de dentro do banheiro

Respirei fundo e respondi

— Sou eu Otávio, a Carla.

Ele demorou para responder parecia pensar

— Tudo bem ai? Quer que eu saia?

Eu me aproximei da porta e parei para pensar me lembrando que a ordem era clara “Dê banho no seu primo”, eu não podia escapar disso agora ele era meu mestre ou eu deveria obedecer “M”? Isso estava me atormentando, respirei fundo e pensei nas consequências, se eu fosse iria certamente ter que transar com Otávio pois ele estava com muito tesão nos últimos dias e não iria se segurar mais, mas se não fosse eu iria desrespeitar a ordem do mestre, dono e marido e mesmo assim eu iria trair “M”.

“Caralho, que merda!”

Acabei falando alto demais

— Carla? – Otávio chamou preocupado

Entrei no banheiro e vi Otávio ensaboado dentro do Box, colocou a cabeça pra fora e disse

— O que foi Carla? Ta sozinho aí?

— Eu vim te dar banho ué.

Ele riu e respondeu sarcástico:

— Sei, o que você quer?

— Não quer que eu te dê um banho? – Perguntei virando meu rosto de lado fazendo carinha de Barbie inocente

Ele sorriu e disse

— Fechou a porta?

Fiz que sim com a cabeça

Ele abriu a porta do box, parei no meio do banheiro e fiz cara de menina inocente, peguei na cordinha do meu biquíni que ficava na nuca e pensei “Quer saber, foda-se, ele vai trepar com aquela filha da puta e eu vou trepar com meu primo, da na mesma”, puxei a cordinha e meus peitos perderam levemente a sustentação, Otávio agarrou o pau, peguei meus seios com as duas mãos e os acaricieis

— Você gosta?

Ele fez que sim com a cabeça, estava com uma cara de lobo mau e isso me divertiu, eu sabia que eu era muito gostosa e que os homens me desejavam a todo momento, puxei as cordinhas laterais do meu biquíni na parte de baixo, me virei de costas e puxei de uma vez, ficando completamente nua, entrei de costas de vagar até encostar minha bunda no seu pau, ele batia uma punheta desesperada.

— Calma – Segurei sua mão – Guarda pra mim aí, não desperdiça.

Levantei minhas mãos para o alto da minha cabeça e comecei a rebolar devagar me esfregando nele, ele agarrou minha cintura e me encoxou com força, senti seu pau ensaboado entrando na minha bunda, não pude conter meu riso e me arqueei para trás, ele beijou meu pescoço e agarrou meus seios

— Você gosta? – Perguntei já sabendo a resposta

— De você? É claro, acho que você é a mulher mais gostosa do mundo

Me virei e fiz cara de brava

— Você acha?

— Eu tenho certeza,

Agarrou me e me deu um beijo na boca, quando nossos lábios se tocaram sua língua envolveu a minha e senti sua respiração quente e em seguida minha bucetinha piscou, como se estivéssemos conectados ele passou a mão no meu grelho e enfiou o dedo em mim, sentindo que eu estava molhada

— Tá com tesão é? – E ele perguntou com um sorriso bobo

— Claro que estou, seu gostoso

Abaixei-me e abocanhei seu pau, estava duro, e assim que coloquei na boca ele pulsou e parece que dobrou de tamanho, senti ele tremer e rápido senti um jato salgado e quente na minha boca, era a porra dele, deixei encher minha boca coloquei o excesso pra fora sem pressa, me levantei e vi que ele estava de olhos fechados, então eu disse com ar de deboche.

— Mas já? Bateu punheta pra mim por anos para isso?

Me levantei e enxaguei a boca, ele ficou em silêncio, peguei a toalha e sai do chuveiro

— Vou te esperar na cama, se você não me comer que nem macho de verdade eu vou dizer pro todo mundo o brocha que você é.

Antes de sair do banheiro peguei o sabonete e esfreguei no peito cabeludo dele, a água tirou a espuma e eu disse

— Banho dado!

Saí do banheiro rindo dele. Me sequei no quarto e deitei na cama me cobrindo com o cobertor, ele deve ter demorado uns 5 minutos mas foi o suficiente para eu pegar no sono no quentinho do cobertor, acordei sendo puxada pelos pés com violência, era Otávio, eu estava deitada de bruços e ele me puxou para a beira da cama, em seguida caiu de boca em mim, senti sua língua na minha boceta e meu cu, ele agarrava minha bunda e eu gemi o máximo que eu pude e tentando controlar a altura para ninguém fora ouvir, empinei o máximo que pude. De tanto me chupar o filho da puta começou a me fazer gozar, comecei a me contorcer e pedir para ele parar pois não queria gozar assim

— Para, vou gozar – Falei em tom alto

Mas parece que isso o excitou e o fez aumentar o ritmo, senti então uma onde de choque no corpo e gozei como nunca, a cada linguada dele meu corpo dava um tranco, e eu fiquei ofegante como se tivesse dado uma corrida de cem quilômetros, ele me largou e eu caí exausta na cama, foi uma chupada longa e deliciosa.

— Ta bom assim? Você gozou também sua brocha – Otávio parecia satisfeito – Anos e anos se tocando pensando na minha rola e gozou na minha língua? Você não é de nada, vista-se — jogou o vestido em mim – Você é só uma menina.

Abriu a gaveta e pegou uma cueca, me levantei em fúria

— O que você está fazendo?

— Vou me vestir, não tem nada pra mim aqui

Aquilo me deixou furiosa, me levantei e fui pra cima dele, ele seguro minhas mãos e me jogou na cama e me empurrou, ficando entre as minhas pernas, agarrou minha cintura e enfiou o pau de uma vez, eu gemi e reclamei

— Filho da puta pauzudo! Assim você me machuca

Ele riu

— Machuca nada, você disse que seu marido tem o pau maior que o meu, já está laceada.

Dei um tapa com força no rosto dele

— Arrombada é sua mãe.

— Não foi isso que eu quis dizer – Ele respondeu meio sem jeito

— Cala a boca – Eu disse e o puxei para um beijo

Ele metia gostoso, a cama batia na parede e eu não me importei com isso, determinado momento ele me segurou pelas costas e me erguei, senti-me flutuando, o pau não saiu de dentro de mim, ele andou comigo no colo e sentou-se no chão, ficamos metendo sentados, suados, nas minhas contas já haviam se passado dez minutos, eu havia gozados centenas de vezes já não sabia mais, minha cabeça doía, e minha buceta pegava fogo latejando.

Empurrei ele fazendo-o deitar-se no chão e apoiei minhas mãos no seu abdômen, comecei então a rebolar de maneira frenética, queria que ele gozasse

— Goza, caralho!

Ele riu

— Vamos, estou quase

O pau dele parecia mais duro que o normal, senti então ele latejando e ele fechou os olhos, agarrou meus peitos e apertou, muito forte, senti seu pau pulsar e saí de cima, levei um jato de porra na barriga e em meu seio esquerdo, ele ficou mole e caiu cansado, fiquei apoiada nele, sentada sobre suas coxas por alguns minutos, respirando fundo, descansando.

Ouvi meu celular vibrando, levantei-me cambaleando, e olhei na tela, era “M” e acusava “1 ligação perdida”, fiquei em pânico, como eu não havia ouvido? Não ouvi a ligação, o que eu iria dizer, eu estava perdida.

Atendi sendo o mais doce possível.

— Oi meu amor

A voz do outro lado demorou para vir.

— Olá – A voz saiu seca mas com a doçura costumeira

— Tudo bem com você meu amor?

— O que você estava fazendo que não me atendeu antes?

— Eu não vi, desculpa

— Desculpa? – Senti uma irritação na voz

— É…eu, eu, eu. – Eu não sabia o que dizer

— Você tem algo que quer me contar?

M tinha uma incrível intuição para mentiras, sabia exatamente quando um dos seus mentia para ela, fiquei em silêncio

— Coloque a sua coleira, assim você não vai mentir pra mim

— Eu não estou com ela aqui! – Respondi desesperada

— Você saiu de casa sem a sua coleira?

— Não, digo, sim, ela está na minha mala, não posso pegar agora.

— O que você está fazendo que parece tão cansada?

— Mestre, por favor?

— Carla, agora, o que você está fazendo?

— Eu, agora, nada.

— Não tente me manipular – “M” levantou o tom de voz – O que você acabou de fazer?

— Eu estava transando

— E foi bom?

Achei estranha a pergunta

— Foi, foi ótimo

— Quando você volta? – A Voz de “M” voltou a ser doce e com ternura

— Volto na segunda.

— Estou com saudades.

— Oh meu amor, eu também estou com saudades de você.

— Estou muito tempo sem você, quero compensações

Me senti mais aliviada

— O que você quer que eu faça? – Enquanto falava eu comecei a vestir meu vestido, pois Otávio estava com meu biquíni nas mãos e disse que não devolveria

— Eu vou chupar você!

— E o que mais?

— Vou usar aquela saia curta que você gosta

— Ótimo, vou te castigar.

— Por que?

— Você está me reprovando?

— Não “M”, desculpe.

— Ah bom, me ligue quando chegar

— Ta bom!

— Aquela vagabunda da sua sobrinha está aí?

— Agora não

— Diz pra ela que o que ela fez não vai ficar assim

— Ta bom eu digo.

— Mande-me um beijo

— Um beijo meu amor

— Você me ama?

— Claro que amo “M”

Ouvi o telefone ser desligado, coloquei as duas mãos no rosto, e Otávio se aproximou

— O que foi? Quem é essa?

— Você tava ouvindo seu intrometido?

— Porra, tava alto o som, deu pra ouvir tudinho, o que ta pegando.

Peguei rápido a calcinha do biquíni que estava na mão dele e vesti, tentei pegar a parte de cima e ele não queria me dar

— Vai Otávio, para com isso, meu marido vai perceber se eu sair com o farol aceso por aí.

Ele me deu, eu me arrumei para sair do quarto, assim que peguei na porta Otavio me puxou dando-me um beijo de língua bem gostoso, confesso que fiquei excitada mas não queria continuar aquilo, não tinha fôlego, empurrei ele e disse

— Não se acostuma ein, isso não vai se repetir.

Assim que saí do quarto Otávio passou a mão na minha bunda e disse “Delícia”.

Saí do quarto e andei pela casa, nem sinal de Fernando ou Fernanda, fui devagar até o quarto dela e a porta estava aberta. Desci e vi Fernando conversando com Mariana na mesa da cozinha, parece que jogavam algo no celular, um contra o outro, andei até a varanda e vi Fernanda encostada, usava um shortinho curto aparecendo a polpa da bunda, eu sentia uma certa inveja dela, não que eu não pudesse usar algo assim, mas é que ela era jovem, e talvez mais bonita que eu. Me aproximei, e ela me olhou de canto de olho

— Ligou pra você né?

Fiz que sim com a cabeça

— Está tudo bem lá?

— Está sim, estava com saudades

— Minhas? – Fernanda olhou com os olhos arregalados

— Não, minhas, para você parece que o sentimento é outro

— E qual é?

— Ela disse que “Não vai ficar assim”

Fernanda encostou a testa na mureta da varanda deixando a bunda mais arrebitada

— E agora, como vai fazer com o seu marido?

— Fazer o que? Ele é meu marido

— Você sabe do que eu tô falando Carla – Fernanda me olhou séria

— Ta bom, não posso ter dois donos.

— Vai escolher “M” ou “F”? – Assim que Fernanda falou, riu debochada

— Não sei, acho que o certo é “F” né?

— Meu, você vai se fuder ein, não vai ser fácil.

— Pra você foi né? – Perguntei confrontando-a por ter abandonado “M”

— Não foi fácil, mas isso estava prejudicando minha vida, um namoro conturbado, perdi 1 ano da minha faculdade de medicina, você sabe.

— Só ouço desculpas – Tentei não me importar, mas sabia que tudo estava sendo mais pesado com ela

— Não precisa fazer esse teatro pra mim Tia, ninguém está vigiando a gente. Você não acha muito pesado apanhar e ficar confinada, e ficar obedecendo a essas crueldades?

— A gente que escolhe isso, você sabia no que estava se metendo quando começou

— Mas no começo foi gostoso, a gente metia tão bem, era tudo flores, mas aí eu comecei a ser proibida de fazer as coisas quando estávamos fora de lá, acha que isso está certo?

Fiquei calada por uns segundos

— Não, não está certo

— O Seu marido falou que vai ser melhor.

— Eu tenho certeza que ele vai, ele não é cruel, ele é seu dono também?

— Sinceramente? – Fernanda me perguntou com os olhos brilhando

— Sim, sinceramente

— Não sei, mas se eu voltar pra isso ele será, ou eu vou dominá-lo antes e coloco você e ele na minha rédea.

Eu ri nervosa

— Até parece!

— Duvida? – Fernanda me olhou com os olhos iguais de “M”, fiquei assustada

— Fefê, credo, você não pode.

— Quem disse que não?

Demorei para responder

— Ninguém

Ficamos quietas lado a lado, ficou um pouco “chato” e Fernanda decidiu quebrar o gelo

— Como é tia?

— Como é o que?

— Ter tanto dinheiro e saber que não precisa trabalhar?

— Sei lá – Fui interrompida pela própria Fernanda, que me apontou o outro lado do corredor com o queixo

Do lado esquerdo da varanda Fernando conversava com Mariana, Fernanda então falou com um ar de maldade

— E ai, o que você acha?

— Acho o que?

— Dos dois juntos?

— Como assim Fernanda, ta loca?

— Quem domina quem ali?

Assim que ela falou Mariana se aproximou de Fernando juntando seu corpinho ao dele, com as duas mãos no peito, como se pedisse um beijo, como se fosse amantes.

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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