Ametista 1 – Capítulo 04 – Encontro marcado

Ametista

Ametista 1 – Capítulo 04 – Encontro marcado

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Ame o abraçou por mais tempo que o necessário, Vinicius sentiu que algo não estava certo, entendeu que tudo o que ela passara naquela noite, que havia falado com ele havia pesado demais.

Vinicius havia recebido as informações dela com confusão, um baque forte no peito, algo como um choque de realidade.

— O que foi amor? Não está feliz em me ver? — Vinicius perguntou ao sentir o abraço quente e apertado de Ame, torcendo para que ela não falasse algo negativo

— Estou — Ela falou com o rosto enfiado no pescoço dele — Eu, eu… Eu te amo tá?

— Eu sei, também te amo — Ele respondeu preocupado sentindo o abraço dela apertar mais ainda

— Te amo muito, muito, eu juro por Deus que eu te amo tá! — Ela falou apertando ele mais ainda

— Eu também — Ele pensou — Foi sobre a nossa conversa outro dia? sobre o que aconteceu, eu parei para pensar em tudo aquilo com calma — Ele a empurrou devagar, ela estava com uma cara triste, assustada, não parecia bem — Tá tudo bem mesmo?

Ela coçou a cabeça, arrumou o cabelo, parecia incomodada com algo desviou o olhar

— Tá sim — Pensou um pouco e resolveu não mentir mais, não podia haver mentira no relacionamento deles — Não, não está não! — Corrigiu-se

— A gente precisa conversar, ok? — Ele perguntou preocupado — Vim aqui só pra te ver, a nossa última conversa não ficou muito amigável

Ela agarrou-o pela cintura e escondeu o rosto no peito dele em uma atitude quase infantil de querer se esconder

— Eu sei, obrigada, queria muito que você viesse — Ela respondeu de olhos fechados com o rosto apoiado no peito dele

Vinicius ficou esperando alguns segundos, o silêncio de Ametista era avassalador

— Alguém aqui mexeu com você? — Ele perguntou preocupado

Ela ficou quieta por alguns segundos, ele esperou um pouco e continuou aflito.

— Vou falar com as suas primas, você não quer me falar o que está acontecendo e eu estou preocupado — Tentou se desvencilhar

— Não! — Ela gritou, em seguida se controlou — Não, elas não!

— Foram elas? Elas estão fazendo algum bullying com você? — Ele perguntou curioso e preocupado — Não precisa aguentar essas coisas amor, você mesma disse que não gostava do jeito delas falarem com você.

— Não foi elas — Ame respondeu pensativa e se afastou

— Então? — Vinicius parecia confuso

Ela respirou fundo, olhou em volta

— A gente prometeu nunca mentir para o outro, né? — Ela perguntou num tom quase infantil — Isso é verdade, né?

— Sim, prometemos, claro que é verdade. — Ele pensou um pouco — Queria justamente falar sobre o que aconteceu outro dia.

Ela fechou os olhos como se sentisse dor

— Eu não lembro bem do que aconteceu aquele dia, eu lembro de ter te contado, mas eu acho que estava bêbada — Ela falou confusa

— Por que você bebeu? — Ele perguntou impaciente

— Por que eu tava frustrada, chateada, abandonada, me sentindo um lixo — Ela disse — A gente planejou, combinou, você sabe quanto tempo eu planejei isso pra nossa primeira vez ser aqui? pra mim era quase certo!

— Mas, eu, eu acho que a gente só faria depois do casamento — Vinicius disse pegando a mão dele acariciando o anel de castidade, com a mão que ele também usava o proprio anel.

— Eu sei — Ela disse nervosa — Mas não é uma coisa que eu tenha total controle, você tem controle desse tipo de coisa?

— Eu gostaria de ter, por isso a gente tem que se vigiar, para não fazer essas coisas erradas — Vinicius disse

— O que é errado Vini? O amor é errado? — Ela perguntou — Por que e for fudeu — Ela falou tirando a mão do toque dele

— Vocẽ fez amor com aqueles homens? — Ele perguntou com um toque de assombro

— Com quem? — Ela perguntou preocupada

— Quando bebeu aquele dia — A voz dele era quase inexistente

— Ah, não, com eles não, foi só, só — Ela fechou um dos olhos como se sentisse dor — Foi só uma coisa — Pensou um pouco — Eu te contei tudo né? — Ela perguntou envergonhada

— Acho que sim, tem mais? — Ele perguntou assustado

— Não, acho que não, eu não me lembro direito — Ela disse pensativa — Um eu coloquei a mão e ele já fez, o outro eu peguei um pouquinho — Ela fez um gesto com os dedos indicando a quantidade pouca — Juro que foi só um pouquinho amor, aí ele também já fez, foi rápido.

Ele não sabia o que sentir, ela continuou

— Não era pra você saber, eu só tava frustrada e me sentindo mal — Ela disse com a expressão derrotada

Ele não respondeu, ela respirou fundo, olhou para cima como quem faz uma prece aos céus

— Eu gostaria de dizer que fiz aquilo só pra me divertir, ou só por que eu estava bêbada — Respirou fundo — Mas a verdade é que eu queria te atingir de forma negativa, você falava tudo aquilo de me dividir, brincadeiras e tal e eu tava frustrada achando que você não me queria mais, aí eu fiz pra você se sentir mal.

— Deu certo, eu me senti mal, entendi que não é isso que eu quero de verdade, venho pensando desde aquele dia, não dormi direito, não comi direito, eu só quero falar pra você pra gente parar por aqui — Ele se aproximou dela e pegou a mão dela de novo — Vamos esquecer e continuar daqui pra frente como a gente era antes

Ela olhou para ele frustrada

— Ah Vini, não é assim — Ela disse pensativa

— Se a gente disser que é vai ser, nós dois decidimos, colocamos uma pedra em cima daquilo e pronto — Ele disse — Vocẽ não faz mais nada com ninguém e eu também não e seguimos nosso noivado, casamos e temos nosso futuro

Ela acariciou o rosto dele, sorriu, mas lembrou-se do dia anterior na cachoeira, do tesão que sentia, da sensação do homem negro fazendo amor no anus apertado dela.

Tirou a mão do rosto dele


“Não mentir”, as palavras ecoaram na mente dela.

Sabia que aquele tipo de coisa teria consequêcias devastadoras, mas não queria levar mentiras para o futuro, se fosse o caso ela aceitaria o término de namoro ou qualquer outra decisão dele por que ela estava passando dos limites, aquele papo de “Ele vai gostar” era loucura da cabeça dela, tinha que ser, aquilo não existia.

— Eu não quero mentir pra você, mas eu não quero falar a verdade— Ela falou se mostrando indecisa, se afastando de novo, dessa vez deu as costas

— Alguém te machucou? — Vinicius perguntou — Eu posso te ajudar

— Não, ninguém me machucou — Ela disse e corrigiu — Não de verdade — Pensou um pouco — Eu acho — Parecia perdida em pensamentos

Virou-se para ele, indecisa, algumas pessoas passavam próximo deles. Pegou ele pela mão e puxou em direção a um banco que ficava embaixo de uma árvore, a vista de todos, mas distante das vozes e dos ouvidos alheios.

Sentaram-se com cuidado, ele sentou-se colado nela, Ame se afastou delicadamente

— Olha, isso é sério — Ela disse tomando coragem passando as mãos no rosto como em um leve sinal de desespero — Muito sério e eu quero a sua atenção total aqui.

— Agora eu estou realmente preocupado, o que houve? — Vinicius disse tentando conter sua ansiedade

— Assim — Ela pensou — A gente sempre conversa sobre tudo né amor, até nossas coisas de sexo, de brincadeiras, de tudo, certo?

— Sim — Ele respondeu curioso

Ela desviou o olhar

— Assim como eu, você sempre quis muito transar, né? — Ame disse

— Com você, sim! — Ele disse sentindo seu coração palpitar — Você não quer?

Ela trincou os dentes, a resposta dele foi bem específica, ela também queria aquilo, mas não era algo que ela podia sustentar agora, não depois da cachoeira, naquele momento ela se arrependeu, precisava pensar rápido para não ver seu noivado desmoronar.

— Claro que quero com você, sexo é muito gostoso! — Ela falou olhando-o nos olhos e em seguida desviando o olhar — Com você deve ser gostoso — Temeu por falar demais, foi traída por sua própria genuinidade, era um defeito que já haviam apontado nela.

Anos atrás, Ame havia encontrado sua prima Cristal, uma famosa psiquiatra e ela disse “Ame, você não pode ser tão genuína o tempo todo, as pessoas não querem escutar a verdade sempre, elas querem escutar algo que afague o ego delas” isso havia deixado-a pensativa, mas pareceu maldade.

Ele não entendeu a confusão dela, ela continuou

— Lembra que você falou para eu me divertir? — Ela perguntou para ele fitando o chão para não encará-lo

— Lembro sim — Ele disse pensativo

— Lembra que você falou que nossas promessas são dívidas com Deus? — Ame lembrou de uma conversa antiga deles

— Lembro sim, mas o que isso tem a ver?

— Quando a gente tava transando — Ela pensou melhor — Você e eu estávamos transando pelo Whatsapp, no vídeo, na ligação ao vivo lembra disso?

Ele olhou em volta preocupado para ninguém ouvir

— Sei, o que tem? — Ele perguntou num tom mais baixo, como se fosse um segredo bem guardado e era mesmo.

— Você brincou que eu podia ficar com outro homem, algo do tipo — Ela disse também num tom de voz baixo — Lembra né?

— Sei — Ele disse pensativo e preocupado, mas em seguida pareceu compreender — Você bebeu, você pode não lembrar de tudo, mas eu vi você me confessar o que fez exatamente — Perguntou já eufórico sentindo um choque no pescoço

— Aquilo era verdade mesmo? — Ela perguntou olhando para ele com os olhos vermelhos, prontos para derrubarem lágrimas

— Você que tem que me dizer, ouvi a voz de um cara, Paulo eu acho e me pareceu bem verdade

— Não, não isso, o que eu fiz bebada foi inteiramente verdade e eu sei que foi, eu lembro sim, não vou se hipócrita — Ela disse decidida — Me refiro ao que você disse de eu poder ficar com outras pessoas que você iria gostar

— Amor, eu, eu não sei, a gente tava no tesão do momento, conversando, brincando — Ele disse confuso — Pensei nesses dias, você ficou com o cara, é sobre isso

— Não — ela disse num tom alto — Não me refiro aquilo, esquece aquilo — Ela falou tentando pensar em algo

— É algo aqui? — Ele perguntou — Você quer ficar com alguém?

— Mais ou menos — Ela fez um sinal positivo com a cabeça parecendo confusa

— Quer transar com alguém? — Ele perguntou nervoso

Ela sacudiu a cabeça positivamente, devagar, parecia indecisa com a resposta

— Mas não era comigo primeiro? — Vinicius perguntou curioso e nervoso

— Não, a gente não falou disso — Ame disse sensata, tinha uma boa memória

Ele engoliu seco, seu corpo tremia

— Você prometeu que sua pepequinha ia ser minha primeiro!

— Eu não prometi nada! — Ela falou séria — Eu disse que se eu fosse dar o meu cu para me divertir e se o pau do cara for bom eu podia dar a pepeca sim pela primeira vez para outro macho. — Lembro bem das minhas palavras

Ele sentiu seu corpo tremer ao ouvir as palavras cruas da noiva, nunca a imaginou falando assim, uma ansiedade secou sua boca.

— Mas a gente não estava brincando? — Ele perguntou preocupado

— Você falar uma coisa e “desfalar” não é justo, eu não sabia que não era verdade, quando te contei que beijei os caras você não ficou muito bravo, ficou excitado — Ela mexeu a cabeça negativamente — Eu, eu não sei o que pensar Vini, sinceramente, não sei o que você espera de mim — Parecia decepcionada

— Você deu a pepeca para outro? — Ele perguntou preocupado

— Não! — Ela respondeu olhando novamente para ele, se encararam por alguns segundos — Mas eu quero muito dar ela pra alguém! — Falou de forma franca

Foi como um raio direto na testa dele, ele se sentiu desesperado, isso não podia acontecer

— Dá pra mim primeiro! — Ele disse quase em súplica — Não é justo!

Ela tomou fôlego devagar, sua cabeça estava a mil 

— Mas a gente não é casado amor, não pode fazer isso! — Ela falou tentando convencer, o rosto dela era de tristeza — Precisamos do matrimônio para consumar nosso amor, não pode!

— Por que não pode? — Ele perguntou frustrado

— Por que a gente só pode transar mesmo depois do casamento, você vai ser o pai dos meus filhos, não pode fazer isso antes, é a regra de Deus para o nosso povo na terra! — Ela falou olhando-o nos olhos

Ele ficou pensativo, ofegante

— E você vai transar com outra pessoa pela primeira vez? — O corpo de Vinicius tremia de nervoso e ansiedade

— Amor, olha, imagina assim, eu vou, saio com outro, aí quando a gente se casar eu já vou saber fazer um montão de coisas legais pra você, não vai ser chato, não vou ser uma virgenzinha chatinha que não sabe fazer nada, não quero ser essas crentes casadas mortas que o casamento vira uma porcaria por que nenhum dos dois sabe fazer nada. — Ela pensou — Eu quero ser incrível pra você

— Não importa! — Vinicius disse — A gente aprende junto! — Ele tirou o anel e mostrou pra ela — Vamos juntos

Ela ficou decepcionada

— Você me amaria menos se eu tivesse transado com alguém? — Ame perguntou sofrendo — Se já tivesse acontecido

— Não, eu te amo, mas eu não gostaria que você tivesse dado a pepeca sem eu saber — Ele falou pensativo, preocupado — Já aconteceu? Foi quando você bebeu?

Ela tocou o braço dele

— Não, foi foi, eu juro que eu não dei minha pepeca amor, eu não vou mentir pra você nunca! — Ela falou apertando o braço dele — Acredita em mim né?

— Acredito — Ele sorriu preocupado, sabia que tinha mais coisas ali

Ela sorriu de volta com um pouco de alivio

— Você vai mesmo dar pra outro? — Ele perguntou — Eu vim aqui pensando na nossa conversa, mas eu não imaginei mesmo que você pensasse assim, pensei que era só brincadeira nossa de momento, brincadeira de casal. — Ele falou pensativo — Eu pensei muito nesses dias, nesse sentimento, no que você fez de pegar na rola dos caras, de beijar eles, eu tomei um choque por que era só brincadeira minha.

Ela se levantou irritada

— Brincadeira porra nenhuma Vini! — Ela falou cruzando os braços numa posição claramente defensiva

— Que isso? Por que isso? — Vinicius perguntou assustado — Eu quem deveria estar chateado! — Ele falou se defendendo

— Você fala que quer me ver com outro cara, aí eu vou lá e faço o que você quer e você fica todo na dúvida, todo na defensiva, e agora me acusa — Ela falou entristecida e nervosa — Eu fui até procurar isso na internet!

— Isso o que? — Ele perguntou curioso

— Esse negócio aí de ver a namorada com outro macho, o nome disso é fetiche de Cuckold, fetiche de corno, homens que tem fetiche em ser corno — Ela disse segura de si — Homens Beta gostam de ver a mulher com outro que chamam de Alfa.

Ele não respondeu nada

— É isso Vini? você tem fetiche nisso né? Você quer ser corno? — Ela perguntou — Por que se era isso você já levou chifre, eu beijei dois aquele dia e peguei no pau dos caras, era isso? Você sentiu tesão nisso?

— Eu… eu — Ele gaguejou e soltou o ar sem responder

Era o que ela esperava, aquilo lhe deu segurança

Ela se aproximou, ele estava sentado no banco, ela empurrou as pernas dele para ficarem juntas, ajeitou-as para se sentar e sentou-se em suas coxas.

— Não precisa falar com palavras, eu sei que é meio pesado mesmo — Ela disse, só mexe a cabeça falando que sim ou que não que eu vou entender

Ele desviou o olhar, olhava para o chão

— Sabe que eu te amo né? — Ela perguntou

Ele fiz que sim com a cabeça

— Sabe que nada jamais vai mudar isso, né? 

Ele confirmou com a cabeça

— Você me ama também? — Ela perguntou

Ele fez que sim

— Você confia em mim? — Ela perguntou a acariciando a coxa dele, próximo demais da virilha

Ele confirmou

— Assim amor, eu não planejei nada tá, simplesmente aconteceu — Ela disse preocupada — Eu não comecei isso, eu sou uma namorada obediente ao meu futuro marido, você sabe, vocẽ começou isso.

Ele levantou a cabeça e olhou para ela

— Isso o que? — Perguntou assustado

— Calma — Ela disse — Eu não menti pra você, mas eu não te contei tudo.

Ele olhava atentamente

— As meninas e eu fomos numa cachoeira, tomar banho, uns amigos delas vieram

Vinicius começou a tremer

— Você bebeu novamente? — Ele perguntou nervoso

Ela respirou fundo

— Dessa vez eu não tenho essa desculpa, não bebi — Ela disse pensativa e continuou

— Na cachoeira escondida, isolada, uns amigos das meninas vieram.

Ela deu tempo para ele processar as informações

— E um deles se interessou por mim, elas começaram a transar com os meninos ali mesmo, na minha frente

Ele prendeu a respiração

— E esse rapaz e eu conversamos — Ame falou cuidadosa

— O que vocês fizeram? — Vinicius perguntou assustado, o coração pulsando na boca

Ela olhou em volta, se aproximou do ouvido dele

— A gente ficou junto — Ela disse tentando ir devagar

— Beijaram — Ela perguntou

— Beijamos — Ela respondeu pensativa

— Transaram? — Vinicius perguntou

— Transamos — Ela respondeu direta

— Você perdeu a virgindade com ele? — Vinicius parecia fora de si, parecia aéreo

— Não, a gente não transou na buceta — Ela disse parecendo algo surpreendente

Ele não entendeu, ela completou

— Ele comeu meu cu Vini! — Falou num sussurro — Não a buceta, ele transou no meu cu!

Ele sentiu o corpo dele tremer, um choque, sentiu a mão dela deslizar e tocar seu penis, estava duro

Ele se assustou

— Tá duro né? Caramba Vini! — Ela falou segurando brevemente, apertando por cima do pano fino da bermuda — Bastante tudo!

Ele estava assustado

Ame não tinha tanto conhecimento, nem malícia sexual, havia apenas passando a mão por cima do penis de Vinicius algumas vezes, por cima da calça, mas resolveu segurar, acariciar de uma forma que não havia feito, apertou com força.

— Você ficou excitado né amor? — Ela perguntou sentindo a insegurança ir embora olhando-o nos olhos

Ele estava ofegante, assustado, trêmulo

— Sabe por que amor? — Ame perguntou diante de um Vinicius paralisado

Ele fez que não com a cabeça, ela se aproximou do ouvido dele e disse sussurrando com uma voz suave

— Por que você é Corno amor, você gosta disso — E o abraçou, beijando seu pescoço — Meu corninho mais lindo do mundo!

O suor descia pelo rosto dele, o corpo tremia, ele estava frio.

Alguém se aproximou surpreendendo os dois

— Tá tudo bem por aqui? — A voz do homem era grossa.

Eles o conheciam, era um homem grande e corpulento, branco, dos olhos claros e cabelo castanho, era o padre da igreja deles

— Oi padre Julio— Ame disse — Tudo bem sim!

— Vocês estão muito juntos, não é um bom exemplo para os mais jovens, vocês não se casaram ainda, por favor se contenham e fiquem onde tem mais gente, sei que a juventude de vocês ainda está forte e vocês ainda não são casados — Ele disse de modo severo — A carne é fraca, vigiem sempre!

— Eu só tô contando pro Vini como foram as coisas antes dele chegar, a gente já tá indo lá comer algo, mas está tudo bem aqui, não se preocupe — Ela levantou o queixo do namorado — Né amor?

— Sim, ta tudo bem — Vini disse trêmulo

Ele olhou para os dois, desconfiado, sabia que jovens juntos não era algo tranquilo

— Paz de Deus — Falou ao sair de perto

— Paz de Deus os dois responderam juntos

Ficaram olhando para a mesma direção enquanto ele se afastava

— Você quis? — Vinicius perguntou ainda olhando o pastor

— No começo não, mas eu pensei que aprender algo pra você seria bacana — Ela disse

— Foi a força? — Ele perguntou preocupado — No começo foi a força

— Se foi com força? — Ela olhou para ele confusa, a voz dele falhava

— Perguntei se foi à força, se alguém te forçou à algo — Ele parecia preocupado

— Ah, não, não foi à força não — Ela respondeu desviando o olhar

Ele pensou um pouco no que ela havia dito

— E foi com força? — Ele perguntou e a voz sumiu no fim da frase

— Foi — Ela respondeu sem olhar para ele — Com bastante força — Ela não pode deixar de sorrir brevemente quando se lembrou de ter a cintura agarrada e o cu socado pelo pau grosso e preto de Otávio

— Pode me contar? — Ele perguntou trêmulo

E ela contou, desde o início na cachoeira até ela de quatro da pedra sendo socada forte até ter um orgasmo com o pau de Otávio

Ela sentia o pau de Vinicius bem duro cutucando sua perna, resolveu sair e se sentar ao lado dele, ficaram quietos, Vinicius processando as informações que havia recebido, por varios minutos, o pau sempre ereto

— Vamos jantar? — Ame se levantou

Ele se levantou, o pau ainda duro, ela o abraçou

— Te amo tá — Falou agarrada ao pescoço dele

Ele não respondeu.

Esperaram cerca de dez minutos até ele se acalmar.

De mãos dadas foram caminhando. Vinicius não estava entristecido, estava pensativo.

No refeitório, Ame fez o prato dele e começaram a comer quando as primas Carla e Fernanda chegaram

— Ué, oi Vini — Fernanda falou parecendo assustada olhando fixo para Ame — Chegou quando?

Cumprimentaram-no com um beijo no rosto

— Cheguei hoje, vim fazer uma surpresa para a Ame — Ele respondeu apático

— Ele é um amor mesmo, terminou tudo correndo e veio pra cá, deve estar mega cansado né amor? — Ame falou dando um pedaço de carne na boca dele

— Um pouco — Ele respondeu indiferente

— Parece que sim — Carla disse pensativa, murmurou por alguns segundos — Éééé…. Ame, vocês vão hoje no….

Parecia que queria falar, mas não era algo adequado

— Na casa do Otávio? — Ame perguntou sem rodeios

— Sim, vocês vão? — Carla perguntou reiterando

— Eu não sabia que vocês também iam, achei que era só ele e eu — Ame respondeu pensativa

Vinicius observou curioso

— Não, ele chamou a gente e os meninos — Fernanda disse iniciando sua janta

— Ah, não sabia — Ame falou pensativa

— Onde vamos? — Vinicius perguntou curioso

— Ah amor, é melhor você dormir e descansar, não vai ser legal você ir — Ame disse — Vocẽ ficou esses dias todos no Stress, melhor você ter uma noite bem tranquila pra amanhã a gente sair e se divertir!

As primas se olharam curiosas, ficaram quietas

— Não, eu quero ir — Vinicius disse resiliente

— Não, você não foi convidado, é só a gente mesmo — Ame disse tranquila dando outro pedaço de carne para ele

— Eu não posso ir? — Ele disse de boca cheia

— Não pode — Ame respondeu tranquila — Melhor você descansar, amanhã eu te levo numa cachoeira legal, você vai amar

As primas estavam em silêncio observando curiosas

— É uma festa? — Vinicius perguntou curioso

— Sim é, mas não se preocupe com isso agora — Ame respondeu

— Quem vai? — Vinicius perguntou

— Nós duas — Fernanda disse — E nossos namorados, acho que você não conhece, eles são novos na cidade

— Só vocês então? — Vinicius insistiu

— Sim — Carla disse

— E o Otávio — Ame corrigiu fazendo as primas arregalaram os olhos

— Quem é Otávio? — Vinicius disse

— O Rapaz que trabalha aqui amor, que ficou com a gente na cachoeira, te falei dele, não lembra? — Ame disse preparando mais uma garfada para dar na boca de Vinicius — Ele cuida do lugar aqui, é mais velho.

Vinicius mastigou a comida, pensando na conversa que haviam tido, já sabia quem era Otavio

— E o que vocês vão fazer lá? — Vinicius perguntou curioso

— Depois a gente fala sobre isso — Ame respondeu com uma pitada de nervosismo

— Eu quero ir — Vinicius disse

As primas se entreolharam

— Não, você não pode ir amor, não foi convidado! — Ame disse de forma ríspida — Vocẽ disse que não vinha para cá e eu não fiz planos pra você!

— Mas eu sou seu namorado, seu noivo — Vinicius disse

Ela pareceu se acalmar

— Eu sei, mas lá são números iguais amor, não rola, me escuta vai, vai ficar tudo bem! — Ame disse — Eu juro pra você que vou ficar bem, relaxa.

Ele parecia transtornado.

Mudaram de assunto e voltaram a conversar sobre outras coisas até que terminaram o Jantar.

Ame acompanhou Vinicius até o quarto masculino, colocaram as coisas dele e pegaram uma cama.

— Amor eu vou tomar um banho, trocar de roupa tá bom? — Ame disse carinhosa — Dorme um pouco, fica bem, eu te amo — Deu um beijo nos lábios dele — Descansa para falarmos amanhã cedo que tem bastante coisa pra fazer! — Falou animada

— Eu não gostei desse papo de eu não poder ir na festa — Vinicius disse ressabiado — Na frente das suas primas ainda e elas sabem o que você fez!

Ame revirou os olhos e olhou em volta para ver se ninguém ouvia

— Elas sabem sim, e você não tem que ficar insistindo comigo na frente de ninguém, essas coisas são privadas, se vocẽ não insistir não vai passar vergonha — Ela disse nervosa

— Eu não to entendendo Ame! — Ele disse irritado

— Amor, olha, você já tomou sua decisão, você é um corno e corno tem que aceitar essas coisas — Ela falou de maneira explicativa mostrando as palmas da mão para ele — Vai ser assim, eu vou lá com eles, a gente provavelmente vai brincar um pouco e é só — Ame disse despreocupada — Não fica preocupado com isso.

— Brincar como Ame? isso é um absurdo! — Ele disse nervoso — O que você vai fazer?

— Não é absurdo, eu prometi que ia, lembra nossa promessa tem que valer, estão me esperando e eu vou — Ela disse simplória — Não posso ficar voltando a atrás, você nem tava aqui quando prometi que ia, não tem lugar pra você lá, você ia ficar deslocado.

— Por que não posso ir? — Vinicius suplicou

— Por que não amor, e se eu quiser transar lá? Como vai ser? — Ame disse mais incisiva — Já pensou nisso? — Ela esperou ele responder — Como vai ser ver a futura mãe dos seus filhos transando na maior putaria?

— Já pensei, eu transo! — Vinicius disse 

— Não senhor, você não transa com ninguém, você vai ser meu marido! — Ela disse — Nem pensar nisso! — Pareceu irritada — Você não vai chegar perto daquelas vagabundas você entendeu?

Ele não respondeu e ela foi para cima dele

— Você entendeu o que eu to falando Vinicius? Você não vai chegar perto delas, entendeu? — Ela parecia bem irritada — Você entendeu Vinicius!?

— Eu não to falando delas, tô falando de você — Vinicius corrigiu

— Muito menos comigo, eu não sou casada com você! — Ela disse

— O Otávio também não é! — Vinicius rebateu

— Mas ele não é da nossa religião, tô usando ele pra aprender pra você, quem vai pro inferno é ele, não você! — Ela disse irritada

— E você não vai? — Vinicius perguntou nervoso

— Não vou, por que eu não to fazendo nada escondido, nada errado, eu to indo aprender a fazer direito para quando eu casar eu arrebentar com meu marido na cama, agora o meu maior problema é ter um namorado que não quer ser meu marido

— Eu quero sim! — Ele disse

— Então pronto, para de insistir nisso e vai dormir pra gente aproveitar o camping amanhã! — Ela falou segurando o rosto dele — Só te peço isso amor, deixa eu fazer minhas coisas, não seja tão controlador assim.

— Eu posso ficar olhando! — Vinicius disse — Por favor

— Não, isso seria muito estranho, eu dando e meu futuro marido olhando? O que você ia pensar de mim, com uma visão dessas na sua cabeça? nem pensar! — Ame disse preocupada — Pensa em mim assim amor, sua gatinha, sua princesa, eu de branco na igreja, gravidinha, pensa em mim assim

Ele parecia triste

Ela se levantou

— Faz assim — Ela disse decidida — Eu vou tomar banho, colocar a roupa e te dou uma surpresa daqui a pouco, me encontra atrás do galpão do almoço em 30 minutos. — Ela se abaixou e deu um selinho nele

— Eu te amo — Ela disse, ele não falou nada — Fala que me ama por favor

— Eu te amo — Ele disse — Mas isso é errado

— O amor não é errado — Ametista disse em tom de ironia

— Não foi isso que eu quis dizer — Ele disse

Mas ela já estava indo embora a passos largos

Mesmo entristecido ele concordou.

Conforme o combinado ele chegou ao local, um pouco mais cedo, esperou no escuro, ouviu alguém vindo, não conseguia ver quem era, descobriu que era Ame

— Oi amor — Ela falou quando viu ele

O cheiro do perfume dela entrou em suas narinas, adorava aquele cheiro doce, ela usava quando ia em festas, usava uma maquiagem leve, uma saia justa e um top com uma jaqueta jeans por cima, absolutamente sexy, os cabelos úmidos e o sorriso reluzente ornado pelo brilho labial de morango.

— Oi! — Ele respondeu paralizado pela beleza da mulher que seria sua no futuro, ele nunca tinha visto ela de forma tão incrível e excitante.

Ela se aproximou e o abraçou, deu um um breve selinho nele, se afastou

— To bonita? — Ela perguntou

— Tá linda! — Ele respondeu ofegante — Eu te amo!

Ela sorriu

— Te amo também meu fofo, quero te dar um presentinho pra você ficar tranquilo com a festinha — Ela falou animada

— Que presente? — Ele perguntou curioso

— Só quero que você prometa confiar em mim porque lá na festinha vai ficar tudo bem comigo — Ela disse sorridente — Conto com a sua compreensão senhor? — Ela disse pegando na mão dele de maneira formal e engraçada

Ele não respondeu

— Faz assim — Ela insistiu — Te dou dois presentes agora, pra você ficar tranquilo, quer?

— Que presentes? — Ele perguntou curioso

Ela pegou a saia e levantou, virou-se de costas, ele viu o bumbum empinado dela, moreno e uma calcinha amarela atolada no bumbum dela, apenas um triângulo pequeno sumindo dentro da bundinha e as polpinhas perfeitas dividindo a bunda das coxas.

Ele soltou o ar dos pulmões

— Vou usar isso aqui, gostou? — Ela perguntou animada

Ele estava de boca aberta

— Eu deixo você passar a mão um pouquinho, quer? — Ela disse se aproximando

Ele esticou a mão e tocou, a pele era macia, quente, apertou, era firme, sentiu seu coração bater, seu pau pulsar, sua namorada era a mulher mais linda de todo o universo.

— Tem mais uma coisa — Ela respondeu animada, tirou a jaqueta jeans

Ele olhou assustado, ela pendurou num galho de árvore

— Eu estou sem nada por baixo — Apontou para o top sem alças, parecia apenas uma faixa negra brilhante que segurava seus seios firmes, mostrava tanto os ombros como a barriga batida dela, uma faixa de espessura de quatro dedos de largura

Ele sentiu sua boca secar, ela pegou a mão dele e puxou para os seios

— Pega aqui — Ela falou sentindo a mão dele

Vinicius apertou, sentiu os bichos entumecidos por cima do tecido e soltou o ar quente pela boca, Ame passou a mão no pau dele

— Caraca amor, tá super duro! — Ela disse animada — Se acalma! — Ela riu animada

— Não dá pra me acalmar com você! — Ele disse apertando os seios dela com uma mão e a outra a bunda

— Tá gostoso? — Ela perguntou

— Tá — Ele respondeu — Faz amor comigo, aqui, agora, vamos ter nossa primeira vez aqui

— Eu faço! — Ela disse animada 

Ele sorriu animado 

— Mas aqui, nem agora, eu preciso ir pra festa — Ela falou

— Vai fazer amor com outro? — Ela respondeu entristecido

— Não, claro que não tá louco! — Ela disse nervosa

— Mas eu achei que você iria transar — Ele disse aliviado

— Ah sim, eu não sei, talvez eu transe sim, mas quicar numa pica é bem diferente de eu fazer amor, amor eu só faço com quem eu amo — Deu um toque no nariz dele — E no caso é só com você corinho sortudo!

Ele ficava envergonhado cada vez que ela o chamava de corno, mas também ficava excitado

Ela apertou o pinto dele de novo por cima da calça

— Caralho! deixa eu ver vai! — Ela falou animada — Quero ver se é grandão igual dos meninos

Ele se sentiu pressionado

— E se não for? — Ele perguntou inseguro

— Mostra Vini, para de bobagem, eu que decido — Ela falou séria, mas pareceu mudar de ideia — Faz assim

Empurrou ele e se afastou alguns passos, em seguida disse

— Mostra! — Falou distante

Ele tirou o pau de dentro da calça jeans, era grosso, não gigantesco, mas de um bom tamanho, Ame sorriu ao ver, era bonito

— Que lindo! — Ela disse — Pau gostoso! — Bateu palminhas

Ele apertou o pau ao ver os seios dela pularem com as palmas animadas, mesmo no escuro ele conseguia ver o contorno do corpo dela, mal podia ver os detalhes, mas conseguia entender

— Vai Vini, bate! — Ela disse — Bate pra eu ver

— Vem aqui, bate você! — Ele disse

— Não, não posso, bate que eu vejo daqui! — Ela disse — Vai amor, eu to atrasada!

Ele mexeu, estava duro, mas parecia amolecer, ela percebeu

— Faz assim — Ela pegou o top e abaixou, os seios saltaram para fora com os bicos apontando para Vinicius, as sombras as vezes mostravam algo, ele não sabia se podia ver realmente ou não, a pele morena dela se misturava às sombras, mas ele podia ver os contornos perfeitamente, era lindos

Ele sentiu seu corpo tremer, o pau pulsou sem controle

— Meu Deus! — Ele disse de boca aberta

Ela agarrou os próprios seios e apertou os bicos, algo que ela fazia normalmente

— Agora bate! — Ela ordenou e ele obedeceu

Vinicius olhou para ela acariciando os próprios peitos

— Isso aqui é seu tá amor, vai ser todo seu! — Ame disse

— Vai deixar eu chupar? — Ele perguntou em êxtase pela punheta

— Vou sim, vou deixar você colocar o pau aqui no meio e gozar! — Ela falou apertando os seios um contra o outro 

Ele se masturbava furiosamente

— Agora goza pra mim que eu quero ver, vai! — Incentivou

Em menos de um minuto Vinicius gozou, gemeu, a porra quase alcançou, ela observou sorridente, fascinada, satisfeita pela virilidade do namorado e pelo tesão que tinham um pelo outro.

Ela cobriu os seios, colocou a jaqueta e se aproximou, deu um beijo e um abraço nele

— Te amo, te amo, te amo — Ela disse animada — Agora vê se dorme e descansa tá

— Tá bom — Ele disse desanimado

— E não se engraça com ninguém hein, me respeita por favor — Ela disse — Só tem mulher vagabunda aqui!

Ele não respondeu, saíram de trás do barracão, primeiro ele, depois ela.

Vinicius ficou observando, Ame foi caminhando até uma parte mais escura, Fernanda e Carla estavam lá esperando com mais dois homens, juntos caminharam por entre as casas e sumiram da vista dele.

Vinicius contemplou a noite e ponderou sobre o que iria fazer depois daquilo

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

2 comments

comments user
Morfeus Negro

Olá Rafaela. Parabéns pelo excelente blog. Estou adorando a história da Ametista, outra grande personagem sua. Amo esse fetiche, de cuckold onde moças inocentes se descobrem mulheres voluptosas, ninfo e livres e vão em busca de aventuras, sem limites, sem falsos moralismos.

Eu quero fazer uma observação, o sistema de classificação dos comentários é um pouco confuso e não muito prático. Poderia ser um pouco mais descritivo, e ter um botão de confirmação. De resto gostei muito de sua iniciativa de ter um lugar seu para reunir sua obra.

    comments user
    Rafaelakhalil

    Oi, obrigada pelo comentário, olhei aqui nas configurações e tem uma opção de um botão e confirmação, acho que agora cai ficar mais fácil, obrigada pelo retorno

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