Ametista 1 – Capítulo 06 – Sacrifício

Na dia seguinte, Ame saiu do alojamento viu que Vinicius a esperava na porta

Ela caminhou calmamente na direção dele

— Oi amor, bom dia — Ela falou carinhosa o abraçando — Você está bem?

— Tô — Ele parecia preocupado, ela sabia que quando ele ficava “monossílabo” algo o incomodava

— O que foi? — Ela perguntou ao ver a expressão dele — Não gostei desse “tô”, tá nada.

— Como foi ontem? — Ele perguntou direto ignorando o comentário dela, tinha cara de cansado

Ela olhou em volta discretamente, haviam muitas pessoas

— Não posso falar disso aqui — O olho dele estava sujo, ela molhou o próprio dedo com a ponta da língua e limpou os olhos dele — Seus olhos estão sujos, não dormiu bem? — O gesto era carinhoso, cuidadoso.

— Eu não consegui dormir — Ele disse se balançando impaciente

Ela passou a mão no braço dele afagando

— Eita amor, calma — Deu um beijo nos lábios — Vamos tomar um café, vc ta com cara de cansado, aí dorme um pouco e fica mais tranquilo

— Eu quero saber como foi! — Vinicius insistiu demonstrando impaciência

— Não dá pra falar agora Vini — Ela disse num tom mais enérgico — Tem muita gente perto, isso é particular.

Ele ficou olhando para ela, a expressão dele fez ela sentir pena, ela revirou os olhos devagar

— Tá bom amor — Ela disse, vamos lá comer, aí a gente vai andar e eu te conto tudo o que voce quiser.

— Sem me esconder nada? — Ele perguntou

— Claro, eu não minto pra você, se eu ver que é pesado eu não te conto pra te proteger — Ela disse puxando ele pela mão — Mas você tem que saber o que você quer ou não que eu conte

Ele ficou pensativo

Foram para o refeitório, a comida era farta, pães, queijos, uma chapa, leite, café, encontraram as primas na mesa

— Aqui Ame!, aqui! — Carla disse animada

Sentaram-se com as primas

— E aí, tudo bem? — Fernanda perguntou — Tá cansada?

A pergunta era uma forma de estimular algo em Vinicius

— Vocês viram que o padre novo tá aí? — Ame mudou de assunto abruptamente

— Sabe quem tá ali também? — Fernanda disse — O Otávio — E riu de uma forma feia

Carla cutucou ela com o cotovelo de forma pouco discreta

— Vai se fuder Fê, para! — Ame falou irritada e em seguida puxou conversa sobre o novo padre.

Conversaram e comeram, os meninos não apareceram no café. Vinicius estava introspectivo naquela manhã.

Saíram do barracão

— Ame? — Ouviu uma voz grossa chamando, era Otávio, ele estava com mais quatro pessoas desconhecidas para Ame

— Oi — Ela olhou surpresa, puxou um namorado para trás quase que para defendê-lo dos homens — Eu — Falou ansiosa pela conversa que viria ao lado do namorado

Otávio olhou para Vinicius

— E aí — Comprimentou ele de longe

— E aí — Vinicius  reagiu

— Dá um pulo lá em casa, preciso falar com você — Otávio disse tocando a cintura de Ame e apertando de forma carinhosa — Vinicius viu quando ela tocou o antebraço dele de forma delicada, mas ela não respondeu, apenas mexeu no cabelo e piscou para Otávio sem Vinicius ver  — Até daqui a pouco então. — Otavio disse piscando de volta, sem se importar com Vinicius.

— Vamos na cachoeira Ame? Os meninos — Fernanda ia falar mas foi interrompida por Carla

— Falamos depois prima — Carla puxou Fernanda com violência e saiu reclamando — Cala a boca cacete!

Fernanda riu debochada enquanto era levada para longe.

Ame e Vinicius caminharam sozinhos alguns metros, Ame em silêncio constrangida, se afastaram um pouco

— Vamos aonde? — Ame perguntou tentando tirar o vazio do silêncio

— Aqui tá bom — Vinicius parou — Como foi ontem a noite?

— Eu tenho uma pergunta pra você — Ame disse pensativa

— Qual? — Vinicius franziu a testa

— Ontem a noite a gente tava lá — Ame disse querendo esconder o que estava acontecendo — Na casa do Otávio e mexeram na janela, era você? — Ela perguntou direta

Ele hesitou em responder, ficou em silêncio

— Você estava espionando a gente? — Ame perguntou curiosa

Ele não respondeu de novo, era óbvio

— Caralho Vini, eu pedi para você me deixar, me dar privacidade, não dá pra confiar em você mesmo, pelo visto — Ela andou um pouco e ficou de costas pra ele de braços cruzados visivelmente chateada

— Eu estava curioso para saber o que estava acontecendo — Ele disse se aproximando dela — E se estivessem te machucando?

— Curioso? — Ela se virou com raiva — O que você acha que tava acontecendo lá?

Ele abriu a boca e não respondeu, ela continuou

— Você sabe o que tava acontecendo, exatamente o que tava, o que você viu? — Ela perguntou furiosa

— Eu vi umas pessoas, mas não dava para ver, escutei sua voz, mas não vi nada — Ele falou

Ela reprovou com a cabeça

— Ai amor, sem confiança a gente não vai funcionar — Ela ficou triste — Eu já tava repensando nosso relacionamento, mas esses seus choques de desconfiança são foda mesmo — Ela parecia profundamente decepcionada com ele.

Ele não sabia o que fazer nem o que falar

Ela se virou e o encarou, ficaram alguns segundos em silêncio e ela colocou a mão no peito pele

— Eu faço essas coisas pela gente, para quando a gente se casar sua vida seja perfeita e eu seja perfeita para você — Ela sorriu — Porque eu te amo acima de tudo e esse é o meu sacrifício por nós.

Vinicius parecia em conflito, segurou a mão dela pensativo, próximo havia um banquinho, ela andou até lá e se sentou, era afastado de todos, mas em um lugar onde todos podiam ver os dois conversando.

Ele se sentou do lado dela, inquieto, ela estava emburrada.

— Desculpa, não vou fazer de novo — Ele disse inseguro e com a voz baixa

Ela sorriu sutilmente sem ele ver.

— Por que amor, se a gente não tiver confiança não vai funcionar, aí a gente tem que repensar mesmo, você quer repensar nosso relacionamento? Nosso namoro? Por que se você não gostar mais de mim eu entendo, por que eu sou chata com você e você é incrível comigo é isso que você quer? — Ela falou sem parar

— Eu te amo Ame, não quero deixar você — Ele disse aflito

— Você nem dormiu ontem por que não confia em mim — Ela disse — Isso me chateia, saber que você não acredita em mim, eu só confio em você pra me proteger e para ser meu futuro marido, ai assim eu fico abalada, sei lá.

— Eu tenho medo de você gostar mais de alguém do que gosta de mim — Vinicius disse

Ela revirou os olhos

— Não tem como isso acontecer, eu te amo, eu jurei perante Jesus Cristo nosso senhor que eu te amava e eu vou te amar pra sempre — Ame disse — Nem se eu quisesse eu poderia ir contra isso, é uma promessa sagrada

Ele ficou quieto, parecia pensativo

— Tá Vini, não fica com essa cara, pergunta — Ame disse — Pergunta o que você quer saber e mata essa sua curiosidade mórbida

— O que vocês fizeram ontem? — Vinicius foi direto ao ponto

Ame respirou fundo e olhou para frente

— Ontem as meninas me ensinaram umas coisas, a gente ficou lá conversando e brincando com os meninos, foi divertido — Ame disse evasiva.

— Brincando como? — Vinicius perguntou

— Brincando amor, falando, tocando, coisa assim — Ame disse de novo evasiva

— Não me engana, você disse que não ia mentir — Vinicius disse

Ela olhou pra ele

— Eu não to mentindo, mas o que aconteceu ontem foi meio pesado pra você, não acho que você deveria ver, saber ou se quer participar desse tipo de coisa, só isso, eu quero te proteger dessas coisas.

— Você gostou? — Ele perguntou preocupado

Ela sorriu em seguida deu uma risada, tentou disfarçar para parecer deboche, mas não conseguiu, era uma risada de felicidade, resolveu não fingir

— O que você acha? — Ela perguntou sem conter o sorriso

— Eu não sei — Ele respondeu — Acho que sim

Ela olhou para cima evasiva

— Você transou com eles? — Vinicius perguntou direto

— Com eles quem Vini? Pelo amor de Deus? — Ame perguntou preocupada — Cuidado com o que você fala né, por favor.

— Com aqueles caras lá — Ele falou 

— Não, eu não transei com “Aqueles caras” — Falou fazendo aspas com os dedos — Que coisa

— Aquele homem que cumprimentou a gente mais cedo, o negro grande — Vinicius perguntou — É o Otávio?

— E sim — Ame respondeu parecendo procurar algo em volta, talvez alguém para salvá-la daquela situação

— Você deu pra ele? — Vinicius perguntou

— Porra Vini fala direito comigo, por favor, eu não sou igual essas meninas por aí — Ame disse ofendida — Caramba, ai é foda!

Ele respirou fundo, estava aflito

— Você transou com o Otávio? — Vinicius refez a pergunta.

Ela fez que sim com a cabeça em seguida completou

— Eu já tinha te falado, te falei ontem — Ame 

— Eu quero dizer, de novo, a noite na casa — Vinicius disse tremendo dos pés à cabeça

— Você pode me abraçar? — Ame pediu sentindo-se só.

Ele se aproximou no banco e a abraçou, ela colocou o rosto no pescoço dele

— Eu dei pra ele sim — Ame disse baixinho

— O Cuzinho de novo? — Ele perguntou curioso

Ela fez que não com a cabeça em seguida completou

— Dessa vez não dei o cuzinho — Ela falou num sussurro infantil

— Onde você deu pra ele? — Vinicius perguntou curioso quase não conseguindo falar

— Na cama, junto com a Fê — Ame disse simplória afastando o corpo e olhando pra ele

— Não amor, digo, o que você seu pra ele se não foi seu botãozinho — Vinicius suava frio, a testa brilhando, a tremedeira evidente

Ela pegou na mão dele, tirou um lenço de papel do bolso e limpou a testa e o pescoço dele, parecia não ter pressa, sorriu.

— Botãozinho? que bonitinho — Ame disse fofa e sorridente, cuidou mais um pouco do suor dele e concluiu — Eu dei a buceta pra ele sim amor.

Ele fechou os olhos, estava a beira de um colapso

— Ah…ah… — Gaguejou — Você deu a buceta? — Ele perguntou quase sem respirar

— Foi — Ela disse dengosa e abraçou ele de novo, pegou o braço dele, fez ele fechar o punho e fez um movimento de masturbação — É tipo assim ó, grandão — Passou a mão no punho e apertou — A cabeça é assim e fica bem duro igual seu braço

Vinicius tremia dos pés à cabeça, não conseguia falar, Ame o apertava no abraço

— Voce tá bem amor? — Ela perguntou preocupada

— Como foi? — Vinicius perguntou — Você tirou a roupa? Te viram pelada?

— Sim, os meninos e as meninas me viram pelada, por que eu to depilada, todo mundo falou que eu sou bem bonita, os meninos pegaram em mim — Ela falou parecendo mais animada

— Todos eles te comeram? — Ele perguntou baixinho com a voz falhando

— Não, claro que não, só levei rola do Otávio — Respirou fundo — Rola boa, bem grossa e quente, na hora eu fiquei pensando se a sua é bem quente assim, será que é? — Ela perguntou — Por que a sua é bem bonita também

— Como ele te comeu? — Vinicius perguntou tremendo e suando

— Ele deitou na cama, eu mamei ele um pouco — Ame disse

— Chupou o pinto dele? — Vinicius perguntou surpreso

— Claro amor, pra meter tem que chupar, pra ficar bem molhadinho e durão, eu vou te chupar na lua de mel, você vai ver como é o máximo, mal vejo a hora! — Ela falou animada

Vinicius sentiu seu estômago revirar, mas não era ruim, Ametista completou

— Aí depois que ficou bem duro as meninas me ensinaram, ele ficou deitado com o negocião dele apontado pra cima ai e eu fui por cima, aí sentei devagar

— Sentou com o pau dentro? — Ele perguntou visivelmente excitado

Ela deslizou a mão e pegou no pau do namorado, acariciou por alguns segundos, estava duro, quente, pulsando.

Ametista sorriu e olhou nos olhos dele

— Corno né amor? você é corno — Ela falou animada olhando pra ele — Como pode?

— Foi bom? — Ele perguntou curioso ainda trêmulo suando

Ela limpou a testa dele

— Foi foda pra caralho! — Falou animada, estava a vontade para falar da experiência incrível que tivera — Rola grossa e dura, preta, acho que tô me apaixonando por rola preta — Ela falou pensativa — E tão bonita, cheirosa, tem uma textura… sei lá, é gostoso pra caramba — Parecia nostálgica ao falar — Aí dentro da pepeca da para sentir tudinho, pulsando, as veias, é bem legal! — Ela falou sorridente enquanto tocava levemente o pau dele por cima da calça

— Vocês usaram camisinha? — Ele perguntou

— Olha amor, na verdade eu ia usar, mas desisti, a primeira tem que ser sem mesmo, ele não tem doença — Ame disse — O Otávio me convenceu, pois seria a minha primeira experiência e tal e realmente foi melhor

— Mas ele gozou fora né? — Vinicius perguntou nervoso

Ela estalou com a boca como se fosse algo trivial

— Claro que não né amor, foi minha primeira vez, eu tomei leitada no útero mesmo — Ela falou contente, como se contasse algo interessante para ele — Nossa e ele jorrou forte pra caramba! não sei se é sempre assim que os caras fazem sabe, mas parecia tipo um cavalo, sei lá, foi bom pra caramba, até deu uma coceira —  Ela falou colocando a mão no meio das pernas visivelmente excitada — As meninas falaram que quando goza forte é assim mesmo, mas nem todo mundo goza fortão assim que nem ele. — Ela falou animada — Espero que você goze fortão assim também! — Falou sorridente

— E depois? — Vinicius disse trêmulo

— Aí a gente se vestiu e foi embora — Ame respondeu

— Você beijou ele? — Vinicius perguntou preocupado

— Beijei, bastante, uns beijos fortes, estalados, molhados, ele beija bem — Ame disse — Por que essa pergunta?

— Beijar não é traição? — Vinicius perguntou

— Se eu estiver fazendo para aprender pra gente igual eu disse que faria não é, por que eu to fazendo e me sacrificando pela gente, sair por aí beijando é pecado né, traição. — Ela disse evasiva — E era a minha primeira vez né amor, tem nem condição de eu fazer isso sem beijar, eu queria completo, por isso beijei, deixei gozar dentro e tudo mais

— Você tá se sacrificando Ame? — Vinicius perguntou indignado — Sério?

— Porra amor, serio? Você acha que não? — Ela perguntou tirando a mão dele e se afastando — Eu fui lá, dei a minha bucetinha pequenininha e depilada pro negão só pra aprender como é pra na nossa noite você ter a melhor noite da sua vida, eu to aqui me esforçando pra caramba só pra sua vida sexual ser perfeita e você nem valoriza isso! caramba Vini — Ela se levantou com os olhos cheios de lágrimas — Ai é de fuder mesmo.

Ele levantou também

— Não, desculpa, eu te valorizo sim — Ela pegou o celular, viu a hora, olhou em volta — Vem, vamos pro alojamento, pra você dormir — Ela disse pegando na mão dele — Você não tá concatenando as ideias por que não dormiu, precisa descansar

— Você vai lá na casa dele? — Vinicius disse

— Vou, você vai dormir e eu vou lá — Ame disse — Você viu ele me chamando cacete!

— Não quero dormir — Vinicius disse — Eu quero transar com você

— Eu também quero amor, é o que eu mais quero no mundo — Ela pegou nas mãos dele — Mas a gente não pode, só depois de casar, vamos fazer nossa vida, trabalhar, estudar direitinho, comprar nossas coisas aí sim ter nossa casa e nossos filhos, até lá eu já vou estar sabendo como te satisfazer, com experiência. — Ela esperou ele pensar um pouco — Vamos fazer nossa vida ser perfeita pra Deus!

— Transa comigo Ame, por favor, eu te amo! — Vinicius suplicou

Ame o abraçou, enfiou a mão dentro da calça dele, o penis estava duro e molhado, ela pegou no saco dele e fez um carinho, em seguida pegou no pau de novo masturbando devagar, foi rápido, sentiu ele gemer e tremer e gozar em seguida, ela estava habilidosa

— Sshiiiii — Ela fez no ouvido dele pedindo silêncio enquanto ele gozava gemendo— Pronto, pronto — Ela falou devagar — Viu, só — Ela disse — Que tesão, agora você consegue pensar melhor.

Ele respirava com dificuldade, parecia sonolento

— Gozou amor? — Ela perguntou sorridente ainda masturbando ele por dentro da calça

Ele fez que sim com a cabeça

— Eu queria que tivesse sido aqui dentro, não queria que nossa primeira gozada fosse assim — Ela falou chateada — Viu por que você não pode forçar a barra?

— Eu quero ver você, tocar você, quero beijar seu corpo inteirinho, quero fazer voce gozar, eu te amo! — Vinicius implorou

— Eu também te amo amor — Ela abraçou ele, sentia tesão, amor, paixão e confusão — Mas não pode amor, por favor, não insiste, agora que você gozou coloca a cabeça no lugar, o pé no chão, para de pensar em sexo — Ela disse tirando a mão de dentro das calças dele

A mão estava melada, ela abriu a mão e a palma estava cheia de semem branco escorrendo

Ela olhou para a mão e depois olhou pra ele

— Isso é seu? — Ela perguntou sorrindo como uma garota sapeca

—É — Ele respondeu ofegante

Ela abriu a boca e lambeu a palma da mão engolindo tudo o que estava ali, ele se excitou novamente, chupou os dedos engolindo o semem dele e limpando a mão com a boca como se estivesse suja de um bolo gostoso.

— Essa é a primeira vez que eu engulo porra quente — Ela falou — Só pra você ver como eu te amo, eu nunca tinha engolido, isso é só pra voce tá bom? Pra você ver como eu te amo, eu tava guardando pro casamento, mas você quis tanto — Ela respondeu entristecida

Ele não conseguiu responder estava entorpecido

— Agora vai lá no alojamento tomar um banho, trocar de roupa e dormir que eu tenho compromisso — Ame disse tentando conter a animação

— Você vai mesmo? — Vinicius disse — Não vai

— Ai amor, você tá no pós gozo, já li sobre isso, não pensa nisso agora, só depois, depois a gente conversa — Ela falou — Ta bom? Confia em mim um pouco, por favor.

— Deixa eu ir com você — Vinicius disse preocupado — Pra te proteger

— Que ir comigo o que amor? não precisa me proteger! Tá doido? Não tem perigo — Ela perguntou, pensou um pouco — Que cara eu ia ficar? Os meninos iriam ficar com vergonha de você estar lá, não tem cabimento.

— Me deixa quieto lá no canto, eu juro que não vou fazer nada — Vini falou em tom de súplica — Se eles forem te fazer mal eu ajudo, senão eu prometo ficar quieto.

Ela fez uma cara de surpresa

— Ai Amor, sério isso? Que humilhante isso, sei lá — Ame pensou um pouco — Quer ver sua namorada levar pau é? e vai ficar olhando quieto submisso?

Ele ficou quieto

— Por que se quiser é só falar, se é isso que você quer, se for te fazer bem eu me sacrifico e faço — Ame disse — Mas não é certo isso, você sabe, não é pra você ver sua futura esposa com outro macho, ainda mais fazendo essas coisas.

Ele pensou um pouco, não respondeu

Ela puxou ele pela mão

— Vai lá tomar um banho e trocar de roupa, aí a gente conversa — Ela puxou ele até o alojamento, Vini parecia sem reação

Assim que ele entrou ela deu as costas e foi andando rápido até a cabana de Otávio