É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 07 – Eu te amo!

É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 07 – Eu te amo!

0
(0)

Conversei com Dani por mais de uma hora, falamos sobre tudo, eu dei uma atualizada na sua memória, mas com cuidado para não chocá-la, ela estava com muito sono, eu não queria a deixar dormir, tinha medo, procurei a enfermeira e ela disse que o médico que havíamos conversado não estava lá, apareceria na manhã seguinte  para conversar. Deixei que ela adormecesse novamente, não avisei Christiane e Táta do estado de Danielle por mensagem de texto por medo que elas ficassem mais eufóricas e tentassem vir ao hospital, também sentia medo achando que ela poderia dormir e não acordar mais ou perder novamente a memória, resolvi esperar, tranquilizei as meninas que aguardavam em casa, dizendo que tudo estava normal e que eu iria dormir, e era para elas dormirem também. Adormeci com a cabeça encostada na cama, temendo sempre o pior, algo me dizia que a situação não ficaria bem, despertei com uma mão acariciando minha cabeça, levantei a cabeça e vi Dani sorrindo e disse “Dorme no sofá querido, você vai ficar com dor nas costas assim”, eu sorri e percebi que era a minha Dani, levantei-me e minhas costas estalaram e doeram, perguntei “Como está se sentindo?” e ela falou “Mais velha” rimos e ela me disse “Estou bem, não se preocupe” sentei no sofá e adormeci rápido.

Tive um pesadelo aonde monstros gigantescos caçavam as pessoas que amo e matavam todos, restavam apenas Táta, Christiane e Dani eu tentei impedir, mas o monstro pegou as três. Fui acordado pela enfermeira, vi que um médico estava ao lado da cama de Danielle, ela conversava alegre com ele, o velho sorriso estava nos lábios, me levantei e me aproximei, o médico me olhou e perguntou “Senhor Alberto?” eu disse “Sim, o senhor sabe o que houve com ela?” e  ele disse “Sim, o doutor Geismar deixou tudo por escrito detalhado, me deixou inclusive o telefone dele, não esperávamos que ela acordasse agora, vou dar uma ligada para ele e vamos conversar” eu confirmei e ele saiu, mal chegou à porta e uma mulher entrou empurrando um carrinho com comida, eu observei-o enquanto saía, senti um puxão em minha mão e Dani disse “Oh, vai comer, você está aqui comigo a um tempão já” eu olhei para ela e ainda estava meio lento de sono, minha visão estava meio estranha, parece que todo o cansaço de sete anos caiu de uma vez sobre mim.

Dani me olhou e disse inclinando a cabeça “Querido, está tudo bem?” eu esfreguei os olhos, fiz que sim com a cabeça e disse “Está sim, estou um pouco cansado, vou pegar algo para comer e já volto”, ela abriu os braços para mim, me pedindo um abraço, me aproximei e a abracei, ela disse “Eu voltei  ta” meus olhos se encheram de lágrimas e eu a apertei, só consegui dizer “Ta bom”. Desci e encontrei Christiane e Táta, também Kátia e Steve todos com cara de sono profundo, olheiras negras, assim que me viram dona Kátia correu em minha direção e perguntou “Como ela está?” esperei os outros se aproximarem e disse “Ela acordou” ouvi Táta respirar fundo, dona Kátia ainda apreensiva continuou “Como ela está?” e eu disse “Está muito bem, diria que está melhor que ontem” todos me olharam nos olhos, ficaram intrigados, foi Christiane quem rompeu o silêncio “Como assim melhor?” eu não consegui conter o sorriso e disse “Ela voltou Chris, a memória dela vai até o dia dos tiros e não lembra de mais nada.” Dona Kátia se mostrou apreensiva “Como assim?” eu continuei “Quando acordou parecia que tinha acabado de vivenciar a cena dos tiros que levamos, ela não se lembra do tempo que passou, conversamos e eu expliquei tudo, falei toda a verdade.” Steve disse “Ela aceitou bem?” eu disse “Claro, ela é muito inteligente e racional, não se desesperaria com isso, ficou um pouco assustada sim, mas o que parece ter preocupado ela foram as tatuagens, vamos ver como ela reage agora” Dona Kátia novamente apreensiva disse “O que o médico disse?” eu respondi sério “É um outro médico, falou que não esperavam que ela acordasse, ele vai falar com o médico da noite anterior e nos dar o parecer da situação” todos se calaram e parecia refletir sobre a situação, todos subiram para a visitação de dois em dois, eu fiquei para tomar café da manhã, comi despreocupado com um sorriso travado nos meus lábios, não conseguia desmanchar aquela expressão do rosto, eu estava muito feliz pela volta de Danielle, a minha Danielle.

Dei a volta pela escada de incêndio e consegui subir enquanto Christiane e Táta estavam lá em cima, a segurança de hospitais é praticamente nula, mesmo em hospitais particulares. Entrei no quarto e Dani não estava na cama, Táta estava encostada no batente da porta, quando me viu, se aproximou e me deu um abraço forte na cintura e eu disse “Cadê a Dani?” Táta disse “A tia Christiane levou a tia Dani no banheiro” após falar isso elas saíram do banheiro, Dani olhou para mim e disse “Eu já vi você hoje” e foi em direção a cama, amparada por Christiane eu perguntei “Não está conseguindo andar?” e ela me disse “Estou um pouco tonta”, sentou na cama e ela olhou para Táta esticando os braços, Táta veio e a abraçou, Dani olhou pra mim e disse “Olha como ela está linda! Envelheceu e virou um mulherão, está mais gostosa que a gente Chris” eu sorri, Dani pegou a mão de Christiane e disse “Você também está linda querida, só que sem maquiagem ninguém merece né?” elas riram e uma enfermeira se entrou na sala, acho que foi conferir algum medicamento, olhou para mim, sem crachá e disse “Alguém esta sobrando nessa sala ein, visita são duas pessoas por vez” eu disfarcei e disse “Já estou saindo” ela sorriu para mim e saiu da sala.

Resolvi que iria sair e esperar lá embaixo para evitar confusão, assim que cheguei na porta o médico com quem falei de manhã vinha entrando e me disse “Senhor Alberto, tenho boas notícias” eu disse “Desculpe, não lembro o nome do senhor” e ele disse “Sou quase seu xará, meu nome é Roberto, mas me chamam de Beto também” eu sorri e disse “Ok doutor, quais são as boas notícias” e ele disse animado “Conversei com o Doutor Geismar, ele disse que o que aconteceu com ela foi inesperado, e pode ocorrer novamente, ele deu alta para ela, ela pode ir para casa, mas vocês tem que tomar cuidado e observá-la a todo instante, qualquer coisa diferente por favor me ligue” me entregou um cartão, e continuou “nada de estresse físico, nem correria, nada de sustos, esportes radicais, nada que faça seu coração acelerar muito ok?” eu concordei e voltei pra dentro da sala com os papeis que o médico havia me dado, ele veio logo atrás de mim e estendeu a mão para Dani dizendo “Até logo mocinha, falei com seu cunhado, você terá alta, alguma coisa pra me falar?” ela deu um sorriso de orelha a orelha e disse “Já?” o médico disse “Já” ela falou “Estou um pouco tonta, é normal” e ele tirou um aparelho de pressão e o estetoscópio do pescoço, e colocou em Dani dizendo “Você está a umas 16 horas deitada, creio que é normal a tontura” mediu a pressão, temperatura e batimentos cardíacos e concluiu “Agora tudo bem, pode ir pra casa” ela sorriu e disse “Obrigada doutor” ele sorriu e saiu da sala dando tchau a todos. Christiane pegou o vestido de Dani e deu para ela vestir, ela olhou para a roupa e franziu a testa “Aonde eu tava usando isso?”, Christiane e Táta me olharam e eu disse “Não interessa, veste logo e cala a boca”  Christiane disse “Vocês estavam num motel” Dani olhou assustada para Christiane e para mim, gaguejou um pouco e disse “Você tava também né Chris?” e Christiane disse “Não, eu estava dormindo, em casa, estava exausta”, Dani olhou para Táta que respondeu “Eu tava trabalhando” Dani olhou pra mim e me bateu com o vestido e disse em tom de brincadeira “O que você fez comigo seu safado?” eu disse “Nada, se veste logo, sua mãe e seu pai estão lá embaixo te esperando” ela estava colocando o vestido por cima da cabeça, ainda sentada na cama e disse “Pai?” Christiane disse “O Steve” Dani demorou mais alguns segundos e perguntou “Eu chamo o Steve de pai?” e Christiane falou “Não, se veste logo, não da atenção pro Beto” Dani me lançou um olhar profundo e disse “Você vai ver”, eu sorri e saí da sala, cerca de dez minutos depois elas saíram, com Dani ainda tonta andando devagar, quando saiu da sala me viu e esticou os braços, me abraçou e disse no meu ouvido “Eu te amo”, beijei seu pescoço e disse “Vamos moleca”, me ergui e ela ainda estava grudada no meu pescoço e ria, levei-a, pendurada em mim até o elevador, entramos e ela me perguntou “O que vocês falaram pra mãe e pro Steve?” Christiane disse “Falamos que vocês tinham saído para jantar e que você passou mal, você não vai se lembrar mesmo, então não precisa se preocupar em mentir” Dani deu um sorriso amarelo, eu apertei sua bunda com força e ela sorriu pra mim e me mostrou a língua.

Chegamos em casa, e Dani entrou revistando tudo, e disse “Ei, eu já estive aqui, eu vim com o Beto e o Steve ver esse apartamento ontem” olhei para ela nos olhos, e ela abaixou a cabeça dizendo “A sete anos né?”, se sentou no sofá deixando o corpo cair e Dona Kátia perguntou “Filha, sente-se bem?” ela fez que sim com a cabeça e disse “Estou com fome” seu olhar se tornou vazio, ela olhou para a parede, mas parecia que estava olhando além, sentei-me ao seu lado e sussurrei “O que foi?” ela sem se mexer me disse “Sete anos” eu esperei ela concluir, mas nada falou, todos ficaram em silêncio resolvi quebrar aquela cena constrangedora e disse “Veja pelo lado bom…” ela desfocou seu olhar e me olhou aguardando a resposta, todos me olharam também esperando o que eu ia dizer, e eu disse “Você ficou meses careca, ficou horrorosa, é claro, e não tem que se lembrar disso” durante cinco segundos todos ficaram em silêncio, para explodirem em uma gargalhada. Quando pararam de rir Dani disse “É, foi melhor mesmo” em seguida perguntou “Gente, que horror, vocês não tem foto disso não né?” e olhou para mim, ergui  as mãos mostrando as palmas para indicar que eu não tinha nada com isso, todos desviaram o olhar exceto Kátia que disse “Eu tenho filha, mas vamos comer depois a gente fala disso” Dani se levantou e falou “Olha, estou com muita fome, por isso vamos comer logo, mas depois a gente vai destruir todo esse negócio de sem cabelo ok?” todos riram.

Antes de sairmos Danielle exigiu um banho, entrou em seu quarto mas a meu pedido não trancou nenhuma porta, Táta ia e voltada do banheiro de minutos em minutos, parecia que estava cuidando da tia como se fosse mais frágil do que era na verdade. Fiquei sozinho na sala por um tempão, a TV estava ligada, mas eu não estava prestando atenção fiquei imaginando como seria bom uma vida com a antiga Danielle no novo contexto, seria fantástico, ela era mais esperta, mais sorridente, mais…mais… TUDO!

Saímos para jantar, ninguém usava roupas espalhafatosas, comemos bem e voltamos para casa, Dona Kátia se preocupava a cada movimento que Danielle fazia, tentei tranquiliza-la mas não adiantou, levamos  Táta em casa sob protestos da mesma, ela queria dormir junto com a tia amada. Voltamos para casa, Christiane e eu fomos ao nosso apartamento e Dani veio junto dona Kátia intimou “Dani, você não mora mais aí, mora com a gente la em cima” ela olhou para a mãe e disse “Não tem quarto pra mim aqui?” eu disse “Claro que tem, esta pronto pra você” e ela disse sem desviar o olhar da mãe “Então eu vou ficar aqui mãe, boa noite” Dona Kátia ficou abalada, aqui foi quase uma afronta, Danielle não costumava fazer isso, tudo ficou bem e deixei pra lá, ficamos na sala conversando e bebendo vinho, tentei fazer com que Dani não bebesse muito, pois ainda estava com medo de alguma reação negativa de seu organismo. Danielle e eu conversávamos animados até que Dani disse “A Chris dormiu” olhei e Christiane estava esparramada no sofá, sorri e tentei acorda-la, ela estava molenga, cansada e bêbada, peguei ela no colo e levei para a cama, Dani correu na frente e puxou o cobertor, ajeitou o travesseiro. Coloquei ela na cama e desabotoei sua calça, Dani tirou os sapatos e as meias, em seguida me ajudou a tirar as calças de Christiane, ela estava com uma calcinha de algodão comportada, era branca e tinha uns elefantinhos azuis desenhada, Dani viu e sorriu falando “Que gracinha” eu também sorri, tiramos a camiseta e o sutiã de Christiane, e a deixamos apenas de calcinha, os seios de Christiane estavam durinhos, seus biquinhos salientes, assim que encostou no colchão reclamou do frio, nós a cobrimos imediatamente e saímos do quarto.

Assim que chegamos na sala Dani me pegou pelo colarinho e disse “Agora, você” me agarrou e me deu um beijo feroz na boca, segurou minha cabeça com as duas mãos e desarrumava meu cabelo, me deu uma mordida nos lábios, a empurrei pois estava ficando sem fôlego, olhei-a nos olhos e ela estava ofegante, eu também estava ela me disse “Eu vou acabar com você” e deu um pulo em cima de mim, como fazia antigamente, suas pernas envolveram minha cintura e suas mãos se uniram em minha nuca, fazendo-a se pendurar ao redor do meu pescoço, nos beijamos novamente, me sentei no sofá e ela ficou no meu colo, ela arrancou minha camiseta e arranhou meu peito, me enchendo de beijos no peito e no pescoço, abri sua blusinha roxa de botões negros rapidamente e ela ficou apenas de sutiã branco com alças transparentes, a abracei e soltei seu sutiã, aguardando ansiosamente a visão de seus seios, assim que os vi mergulhei neles, chupei cada bico como se fosse a coisa mais deliciosa do universo, lambi seus  grandes e maravilhosos peitos até ela não aguentar mais, ela se arqueava para trás e desarrumava meu cabelo gemendo baixinho, em um só movimento peguei-a pela cintura e a coloquei em pé, abri sua calça jeans e a abaixei com cuidado, ela sorria, assim que eu a olhei ela colocou o dedinho na boca, simulando uma expressão de menina sapeca, sorri para ela e acelerei para tirar-lhe o tênis as meias e a calça, deixei-a apenas de calcinha, ela colocou o pé no meu peito e me empurrou de volta para o sofá, em seguida se abaixou e começou desabotoar minha calça, e tirou-a junto com minha cueca, se virou de costas para mim num rebolado sensual e com a cara de safada e tirou a calcinha, ouvi junto o barulho do adesivo de proteção descendo junto com a calça, e percebi uma expressão de dor em seu rosto que durou não mais que um segundo.

Ela empinou a bunda e eu dei um tapa ela disse “Safado”, sentou em meu colo, sua bundinha quentinha fez meu pau deslizar  para cima, ela ficou rebolando com as duas mãos na cabeça, mexendo no cabelo, agarrei sua cinturinha e ajudava nos movimentos, meu pau estava cada vez mais duro e molhado, ela colocou a mão para trás e pegou meu pau dizendo “Acho que dá” pegou um pouco da minha lubrificação e passou no cuzinho, colocou a mão para frente e acho que pegou mais lubrificação do seu próprio pau e passou ainda mais no cuzinho, colocou os dois pés no sofá e apoiou a mão em mim e disse “Me segura ta amor?” eu concordei com um murmúrio e posicionei o pau na entrada de seu cuzinho, seu rabinho desceu quente e macio, eu delirava, apertava meu pau com força, ela gemia e olhava para cima de olhos fechados alternando entre gritinhos de prazer e de dor, em alguns segundos eu já estava dentro dela, ela então começou a subir e descer do meu pau, ficamos assim um pouco, até que eu a peguei no colo e a coloquei de joelhos no sofá, de costas para mim ela me perguntou dengosa “O que você vai fazer?” e eu respondi “Vou dar rola para o amor da minha vida” ela riu de prazer e eu coloquei meu pau no seu cuzinho um pouco rápido e ela reclamou “Devagar amor, por favor” e eu desacelerei, coloquei devagar e ela disse “Assim, ta muito gostoso seu safado” eu disse “Ta bom assim minha putinha?” ela dizia que sim com a voz dengosa que eu tanto tinha saudades, agarrei seus seios e passei a mão por seu corpinho, encontrei seu pau duro, praticamente não me lembrava que ele existia, puxei sua cabecinha para trás e comecei a punheta-la ela tremeu e disse “Ai, eu vou morrer, não faz assim” a cada vez que eu entrava e saia de seu cuzinho eu punhetava seu pau mais rápido, eu estava quase gozando e ela colocou as duas mãos na parede e disse “Vem, me fode meu machão” e eu não consegui aguentar, gozei e senti ao mesmo tempo seu pau jorrar em minha mão, ela tremeu e gemeu, teve uma pequena crise de riso misturada com uma tremedeira, tirei meu pau devagar de seu cuzinho, e me sentei no sofá, ela se sentou ao meu lado, estávamos os dois nus, ela me abraçou e sussurrou “Eu te amo” me deu um beijo na bochecha e começou a cantar baixinho em meu ouvido:

Children don’t stop dancing
[Crianças não parem de dançar]

Believe you can fly
[Acredite Você pode voar]

Away… away
[Para longe… bem longe]

O que você achou dessa capítulo?

Clique nas estrelas

Razoável 0 / 5. Número de votos: 0

Dê a sua opinião, o que achou?

Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

Publicar comentário