É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 09 – Perigo

É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 09 – Perigo

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Acordei com uma maravilhosa sensação, senti o calor e o macio e molhado em mim, o carinho, a delicadeza, unhas arranhavam minhas coxas e me faziam arrepiar, sonhei que estava em uma banheira de água quente com pétalas coloridas flutuando na água, pude sentir o odor agradável das pétalas e despertei, sentia que meu pau estava sendo sugado com vontade, estava maravilhoso, olhei e vi que o coberto me cobria por inteiro, coloquei a mão embaixo do cobertor e senti o cabeço cumprido, assim que toquei a cabeça a sensação maravilhosa parou, e levei um beijo seguido de uma mordida na mão, sorri e tirei a mão rápido, ouvi um murmúrio de risada, abri os braços na cama e o carinho recomeçou, com mais força, agora  a mão acariciava meu saco, chupava com força e fazia a cabeça do meu pau entrar e sair da boca maravilhosa, meu corpo se arrepiou e eu senti uma sensação melhor do que já estava sentindo, meu corpo estremeceu, senti meus pelos arrepiarem e um choque percorreu minha espinha me fazendo arquear as costas na cama e soltei um gemido libertador, senti que a boca não saia do meu pau, sentia uma língua macia e quente me lambendo a cada jato que saia de mim, meu corpo enrijeceu e em seguida perdi minhas forças, fiquei mole, relaxei na cama e ouvi uma risadinha embaixo do cobertor e fez um barulho de desânimo, eu disse “Querida, esse boquete foi maravilhoso, foi melhor que o de ontem, eu te amo sabia” o cobertor levantou abruptamente e vi a cara de Danielle “Boquete de ontem?” eu tentei disfarçar e disse “É, bem, estou brincando, você estava dormindo e eu brinquei com você” subiu em direção a mim e colocou as palmas das mãos no meu peito, apoiando o queixo nas costas das próprias mãos e me olhou nos olhos e disse com um semblante entristecido “Me confundiu com a Chris né?” eu deixei a cabeça cair no travesseiro e disse “Desculpe” ela me escalou em chegou até meu pescoço, me deu um beijo e disse no meu ouvido “Tudo bem, eu te perdoo” olhei para ela e ganhei um beijo na boca, estava com gosto de porra, desci as duas mãos e peguei em sua bundinha e apertei, ela riu baixinho deixando o peso do corpo cair sobre mim e me deu um beijo na bochecha e falou “Bobo” eu perguntei “Por que bobo?” e ela disse “Por que eu estou falando, você é um bobo” sorriu e se levantou, sentou em meus joelhos, embaixo do cobertor e eu senti o frio do quarto, vi seus seios brancos e com bicos rosados balançarem enquanto ela amarrava o cabelo, me deu um tapinha na perna e disse “Levanta, vamos tomar café” saiu de cima de mim num salto vestiu uma blusinha apertada, do chão pegou uma mini saia e vestiu, vi sua bundinha redondinha e branquinha separada por uma calcinha preta de um pano reflexivo antes da saia subir, saiu rebolando quarto a fora.

Me levantei e tomei um banho rápido, assim que terminei de me vestir ouvi o interfone, Dani passou como uma bala para atendê-lo e a ouvi dizendo “Sim, pode mandar subir” encontrei com ela no caminho e abri os braços, ela veio andando e me abraçou dizendo “Bom dia coração” e me deu um beijinho, eu perguntei “Cadê a Christiane?” e ela falou “Deve ter ido trabalhar, saiu cedo, eu nem a vi” e eu perguntei de novo “Quem era no interfone?” Dani disse “É a Tatá, nós vamos num salão de cabeleireiro com uma amiga dela, hoje vai ser serviço completo” eu ri e perguntei “Barba, cabelo e bigode?” Dani ficou estática por um segundo e me deu um tapa no braço dizendo “Besta”, se virou de costas para mim e saiu pisando duro para a cozinha, corri atrás dela e a agarrei por trás, levantando-a, ela deu um gritinho e eu a virei para mim, ela fez biquinho e desenhou em meu peito com o dedinho, eu disse “O que foi querida?” e ela disse “Eu não gosto dessas brincadeiras” e eu perguntei “Que brincadeiras?” ela respirou e disse “De insinuar que eu sou homem” eu sorri e disse “Você é?” ela fez que não com a cabeça, e eu disse “Então ta preocupada por que? Pensei que você tivesse certeza do que você era.” Ela pegou meu rosto com as duas mãos e empurrou em para trás dizendo “Ta bom vai” e voltou para a cozinha.

Resolvi dar um pulo no banheiro para fazer o número um, parece que não havia terminado todo o serviço durante o banho, quando entrei no quarto ouvi a campainha, seguido do grito de Dani “Ta aberta, entra” fui ao banheiro e fiz minha necessidade, voltei para a cozinha e Tatá estava encostada no batente da porta conversando com uma voz desconhecida, que eu não podia ver pois estava dentro da cozinha, peguei na Cintura de Táta e a puxei para mim, ela virou a cabeça para trás e para o lado e disse “Oie” se virou para mim e deu um passo para o corredor, escondendo a visão de quem quer que esteja na cozinha, me dando um beijinho rápido na boca e eu disse “Oi, tudo bem com você?” ela disse que sim com a cabeça e disse “Eu to com saudades” e me abraçou, eu retribui o abraço e arrastei em direção à cozinha, ela se agarrou em meu pescoço, puxei uma cadeira e coloquei-a sentada, Dani estava encostada no balcão e sorria, olhei para a outra ponta da mesa e tomei um choque, meus olhos se arregalaram com a visão, olhei-a nos olhos e vi que ela também se assustou, seu rosto branquinho tinha um sorriso enorme que se desfez lentamente demonstrando uma cara próxima ao terror. Táta disse “Tio, essa é a Tina, minha amiga” fiquei olhando para a moça, era a Ana Cristina, a moça que estava em meu escritório, eu havia flertado com ela a menos de um dia, e estava envergonhado por isso, decidido a esquecê-la. Ela se levantou e estendeu a mão “Olá Sr Alberto, prazer” peguei em sua mão e balancei devagar, nossos olhos mantinham contato e eu disse “O Prazer é meu” Táta disse “Tina, eu te falei que o nome dele era Alberto?” perdi a conexão com o olha de Tina, ela olhou confusa para Táta e disse “Uma vez você me falou sim, já faz tempo”, Dani se aproximou de mim, e eu a olhei, vi quando sua sobrancelha se levantou, ela tinha um faro nato para qualquer tipo de coisa errada, ela perguntou “Tudo bem Tina?” e a menina disse sem pestanejar “Sim, sim, tudo bem, tem café?” a sobrancelha de Dani abaixou lentamente e ela se virou, pegando a cafeteira e servindo a moça com café preto.

Disfarçadamente conversei com Dani e Táta, elas pareciam não perceber nada, os meus olhares se cruzavam com o de Tina a todo instante, fiquei no balcão, encostado com Dani, parecia que nesse dia em particular Dani estava mais grudada comigo, me abraçava, me beijava, e quando eu terminei de comer, ela se posicionou à minha frente, fazendo me encoxá-la e abraçá-la por trás. Então Táta disse “Tia, vamos indo se não a gente perde o horário” Tina se levantou e Dani se desvencilhou de mim, passou por mim e me olhou nos olhos, abriu um sorriso e disse “Obrigado pelo café Sr. Alberto, estava ótimo” Dani a empurrou delicadamente, mas mostrando rispidez e disse “Eu que fiz o café” e ela disse “Ah sim, estava ótimo” e saiu em direção à Táta que estava na sala, Dani me deu um puxão na mão e puxou meu rosto com a mão me fazendo olhar pra ela “Para de graça ein” e eu perguntei “Do que você está falando?” ela falou “Eu vi você olhando pra ela, mas ela é lésbica seu besta” fiquei estarrecido com a revelação, Dani pegou a bolsa e me deu um beijo nos lábios dizendo “Tchau, antes das dez estaremos de volta”, retribuí o beijo e Dani pegou a bolsa para sair, na contramão vinha Táta, que me deu um selinho e disse “Tchau” na porta eu meu olhar encontrou o de Tina novamente, eu não entendi nada o que havia acontecido ali.

Fui para a sala com uma caneca de café e fiquei pensando na situação, assisti TV até que Dani e Táta chegaram, Tina não estava com elas, Dani chegou com o cabelo vermelho, igual estava quando voltou do Canadá da última vez, eu não havia reparado na roupa que estava quando saiu, vi apenas agora, era uma camiseta apertada que deixava parte de sua barriga à mostra, usava uma mini saia preta que ia até o meio das coxas, era igual à saia de uma colegial, Táta usava um shortinho Jeans que ia quase até o joelho, e que era muito apertado, usava uma blusinha de alcinha na cor verde, seu cabelo estava mais preto, brilhante e escorrido do que já tinha visto, as duas entraram e me cumprimentaram, Dani disse “Ela não veio” e eu disse “Quem?” ela disse “A Amiga da Táta, ela não veio” franzi a testa e disse “Eu não falei nada” ela me olhou de lado e saiu, Táta sentou ao meu lado e disse “Ela ta morrendo de ciúmes da Tina né?” e eu disse “É uma louca, não aconteceu nada” e Táta disse “Eu falei para ela que a Tina era lésbica” e eu perguntei “Ela é?” Táta respondeu “Eu já a vi namorando com uma menina, aliás, só conheci essa namorada dela, mas agora esta sozinha” Dani voltou e eu falei “Dani” ela me olhou amarga e eu disse “Gostei do seu cabelo, ficou bonito” percebi que ela perdeu o rebolado, ela gaguejou, passou a mão no cabelo e falou “Obrigada” e se sentou ao meu lado, eu passei a mão no cabelo da Táta e disse “O seu também ficou ótimo” e Táta disse “É, agora eu fico com o cabelo bom” e riu.

Assistimos um pouco de TV e fomos encontrar Christiane, para irmos almoçar, saímos e conversamos a tarde toda, nós três juntos, foi ótimo, fiquei pensando a tarde inteira em Tina, me questionava o por que de ela não ter dito que me conhecia, e o que me intrigou mais é que se ela é Lésbica o que foi aquele affaire que tivemos na empresa?

O sábado e o domingo passaram voando, durante toda a semana Tina não apareceu na empresa, perguntei a um outro consultor e ele me informou que ela havia sido redirecionada para um outro projeto. Na quarta-feira da semana seguinte ela apareceu, no meio da tarde na empresa passou por mim como se nada tivesse acontecido, voltei para minha sala e fiquei pensando nela, liguei para o seu ramal e pedi que viesse até minha sala, ela veio “Pois não, o senhor me chamou?” eu disse “Chamei, por que você fingiu que não me conheceu lá em casa?” ela olhou para a mesa e mordeu o lábio, mexeu no cabelo e não deu uma resposta, eu disse “Sente-se, por favor” ela se sentou apreensiva e eu disse “Tudo bem com você?” ela fez que sim com a cabeça e continuava séria, eu disse “Vamos, cadê aquele sorriso bonito de outro dia?” ela sorriu, acho que por vergonha e disse “Bem, eu estava descendo para tomar alguma coisa, estou morrendo de sede, vem comigo?” e eu disse “Sim, claro” descemos juntos e fomos falando genericamente sobre trabalho andamos três quarteirões a esmo, parecia que queríamos nos esconder, continuei andando com ela e chegamos a uma lanchonete, fiz sinal para que ela entrasse, como um cavalheiro, ela sorriu e entrou, não estava cheio, haviam muitas mesas vagas, ela escolheu uma mesa que ficava num canto, nos obrigado a sentar lado a lado, não de frente.

Me sentei e perguntei se ela queria comer ou beber algo, ela fez seu pedido e eu fui pegar, quando voltei a vi sorrindo, era realmente muito bonita, seus lábios vermelhos não aparentavam ter batom, não usava maquiagem, o único adorno não natural era o par de brincos pequenos, peguei seu pedido e coloquei na mesa, e me sentei. Falamos sobre todo tipo de assunto, exceto trabalho, nossas mãos estavam próximas umas das outras e se tocavam de vez em quando, arrisquei algumas brincadeiras pegando em sua mão e falando do tamanho pequeno que a fazia delicada, e falando bobagens. Em um determinado momento, ela me contava uma história e eu peguei em sua mão e fiz um carinho em seu punho, ela parou de falar, eu a olhei e ela estava paralisado, sorriu e continuou a falar, eu olhei para sua boca e avancei rápido, colando meus lábios aos dela, ela não resistiu, senti seus lábios quentes se esmagando contra os meus, sua língua era macia, quente e molhada como eu imaginei, ela invadia minha boca e eu invadia de volta, nosso beijo durou quase um minuto ininterrupto, mas pareceram-se alguns segundos, assim que paramos estávamos os dois ofegantes nos olhamos nos olhos e agora foi ela quem avançou, retribui com carinho, peguei sua cabeça e acariciei seus cabelos, sua nuca, dei beijinhos em seus lábios, em seu queixo, em sua bochecha e nariz, em seguida nos abraçamos e eu segurei seu rosto com as duas mãos e a beijava com carinho, delicadamente, ela retribuía cada beijo meu e sorria a cada toque de nossa pele. Beijei seu pescoço e vi ela se arrepiar, dei um beijo doce e uma pequena chupada, subi com a língua até o ouvido e passei a língua de leve, para lhe causar cócegas e eu disse “Você é linda” ela puxou minha cabeça e retornou para o beijo e ficamos trocando caricias e pequenas confidências a cerca um do outro, coloquei a mão em sua perna e ela respirou fundo, nos beijamos de novo, passei a mão de leve em sua bucetinha, seu beijo ficou mais quente e mais molhado, discretamente agarrei o seu seio direito com minha mão esquerda e o apertei, ela não resistiu era grande cabia na palma da minha mão que também é grande, ficamos algumas horas conversando, Dani me ligou e eu a despistei, segurei novamente o rosto de Tina com as mãos e o olhava, era lindo, como seus olhos castanhos bem definidos, seu nariz arrebitado, sua boca larga e carnuda, seu queixo delicado, suas bochechinhas rosadas, em fim, como parecia, ela era uma delícia de mulher e eu perguntei sorrindo “E agora, como vai ser?” e ela também sorriu dizendo “Não sei, mas eu quero ir para outro lugar, um lugar aonde eu possa pegar em você, pegar em você todinho”, nos beijamos mais um pouco e saímos, já estava tarde, iriam notar nossa falta, ela me disse que tinha que ir ao banco, e lá fomos, ela foi no caixa eletrônico e fez alguma operação, eu fiquei aguardando, ao sairmos do banco ela foi na frente e se atrasou de propósito fazendo eu encoxá-la adorei a malandragem, peguei em sua cintura, havia um canto ao lado da entrada do banco, encostei-me e a puxei para mim, nos abraçamos e ela me deu outro beijo quente e gostoso, peguei em sua bundinha e ela sorriu, ela passou a mão de leve no meu pau e mordeu meu pescoço dizendo “Eu quero você, só pra mim” cada vez que ela dizia isso meu corpo tremia, eu estava doido, queria arrancar a roupa dela, mamar nos seus seios deliciosos, chupá-la, ela notou minha preocupação, pois eu estava olhando em  volta a todo momento, eu estava sentido aquela sensação de que alguém está te olhando, ela disse “Sabe o que isso me lembra?” e me deu um beijinho nos lábios, e eu disse “O que?” ela falou “Parece que nós dois somos adolescentes e que estamos esperando o ônibus no ponto.” eu sorri  e disse apontando para o lado “Tem um ponto de ônibus ali, se você quiser a gente vai lá” ela sorriu e disse “Bobo” e voltamos a nos beijar, agora de maneira breve. Nos recompomos e voltamos para a empresa, assim que ela chegou, pegou suas coisas e saiu.

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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