Capítulo 115 — Breve mudança
— E é isso pessoal, preciso aprender mais, hoje perdi muito, se não fossem vocês comigo eu não saberia o que fazer. Amanhã eu vou abrir a Live as 19:00 e vou sortear umas surpresinhas pra vocês
Flávia levantou-se e inclinou o decote para a câmera pronta para desligá-la
— Beijinhos e tchau.
Desligou a câmera e se levantou da cadeira, quando olhou na porta ao lado viu Mariana parada, encostada na parede com as mãos para trás olhando-a
— Posso falar com você? — Mari perguntou
— Ah garota, o que você quer? — Flávia respondeu meio atravessado enquanto se preparava para guardar a câmera
— Não desdenha de mim, eu tenho coração! — Mari respondeu ofendida
Flávia fechou os olhos e se virou para ela
— Eu gosto de pau Mari, desculpe! — Flávia respondeu
— Você demorou esses dias todos pra pensar e é só isso que tem a dizer? — Mari perguntou cruzando os braços na frente dos seios
— Você quer que eu fale o que? Quer que eu escreva uma poesia pra você? — Flávia falou tentando ser irônica
— Seria algo legal — Mari respondeu
— Sério? Você quer romance comigo? — Flávia perguntou tentando fazer graça
Mari se aproximou, mas Flavia andou na direção contrária
— Quero, você é linda e eu, eu… — Mari se deteve
— Você o que garota? — Flávia se assustou
Mari girou nos calcanhares e sacudiu a cabeça negativamente
— Nada, deixa pra lá, sua grossa — Mari parecia magoada e se dirigiu à porta de saída
Flávia a segurou pelo braço
— Não… Desculpa — Flávia respondeu fazendo Mari se virar — Desculpa, me fala, o que você ia falar?
Mari a olhou, a mediu de baixo em cima
— Eu acho que estou apaixonada por você — Mari foi direta, olhou Flávia nos olhos
— Mas… — Flávia tentou retrucar, tentou pensar em algo, mas não haviam palavras — Mas eu, aquele dia — Flávia se lembrou da visita noturna de Mari
— Você lembra né? Você não gostou do que eu fiz? — Mari perguntou
— Achei errado, meus filhos estavam comigo, eu não podia me mexer — Flávia respondeu
— Então você não gostou? — Mari perguntou quase em súplica
— Não foi isso que eu disse — Flávia respondeu com um sorriso, lembrou-se da chupada que Mari havia lhe dado, lembro do período difícil que passou na rua, lembrou que pediu ajuda ao irmão e que ele era o único que poderia julgá-la mas ele não faria isso, ele era um homem superior.
Elas se encararam por alguns segundos, e Flávia fechou os olhos e os punhos
— Caralho Mariana, puta que me pariu! — Flávia esbravejou e ambas se olharam novamente
Mari se aproximou e ambas se agarraram em um beijo ardente, o primeiro impacto foi violento e brutal, os dentes se tocaram gerando risos nas duas que suspenderam o embate por um segundo ambas sorridentes e voltaram novamente a se beijar, dessa vez uma começou a arrancar a roupa da outra.
Mari desabotoou a calça Jeans de Flávia e Flávia meteu as mãos por baixo dos da camiseta de Mari agarrando seus seios, sentiu um sutiã rendado, duro.
Vendo a falta de experiência de Flávia, Mari levantou a própria blusa e rapidamente tirou a calça, ficando apenas de calcinha preta e sutiã azul rendado com bojo.
Em seguida Mari partiu para cima de Flávia e a arrancou sua blusa, ficou surpresa por perceber que Flávia não usava sutiã, viu seus seios, grandes, caídos, com auréolas ovais e bicos grandes e grosseiros.
Abocanhou um seio de Flávia enquanto abaixava sua calça, Flávia ajudou e ficou só de calcinha, era uma bem comportada na cor rosa claro com desenhos de anjinhos.
Como um movimento automático ambas foram caminhando para a cama, beijando-se e abraçando-se, o calor do quarto havia aumentado, Flávia pensou que estava tudo bem pois as crianças estavam na escola, só haviam adultos ali, e ninguém a julgaria se pegasse aquela cena, mas pensava que seria melhor que ninguém visse.
Jogou Mari na cama com um movimento fácil, ela era pequena e leve, se jogou em cima e a abraçou, recebendo beijos e carícias, tirou o sutiã de Mari e o puxou devagar, deliciando-se com a visão dos seios da menina mulher, não pode evitar o sorriso quando os viu
— Gostou? — Mari perguntou satisfeita
Flávia riu
— Você é louca — Em seguida a beijou novamente
Flávia então parou e elas se olharam
— O que foi? — Mari perguntou preocupada
— Uma coisa! — Flávia se levantou e foi até o computador, puxou a tomada da parede e em seguida jogou as roupas delas em cima das câmeras, voltou até a beira da cama
— Não estavam desligadas? — Mari perguntou assustada
— Estavam, mas sei lá, vai que dá algo errado né? — Flávia respondeu colocando a língua pra fora
Mari ia falar algo, mas Flávia se aproximou e puxou sua calcinha, fazendo a garota ficar nua, ambas estava em estase, os corações batendo forte
— Minha vez — Flávia falou empurrando as pernas de Mari e entrando dentro.
Em segundos Mari estava delirando, Flávia só havia feito aquilo uma vez, como uma experiência em uma amiga a muito tempo atrás. Mas sabia o que fazer, sabia o que fazia uma buceta gozar, mexia a linha de um lado ao outro em zig-zague, depois debaixo em cima e sempre dando atenção ao grelhinho e aos lábios, chupava como se fosse um doce muito gostoso que a muito tempo desejara.
Mari segurava o cabelo de Flávia e gemia, sentia a língua de Flávia fazer ela gozar, e gozou muito, forte e com vontade. Flávia se ajoelhou no chão e deixou Mari se recuperar, Mari sentou-se na cama, ofegante, com as pernas abertas e com um sorriso bobo no rosto.
— Você é especialista nisso hein, meu deus! — Mari falou animada
— Não sou não, é a primeira vez que chupo uma boceta pra valer! — Flávia respondeu
— Pra valer é? — Mari respondeu indo para cima de Flávia, bem rápido, jogou-a no carpete cor de rosa felpudo e sentou nos joelhos dela, Flávia riu divertida
— Cuidado! — Flávia advertiu divertida.
Mari pegou as laterais da Calcinha de Flávia e puxou com força, fazendo a calcinha se despedaçar
— Ah não, eu amava essa calcinha! — Flávia respondeu frustrada
— Você vai amar outra coisa agora! — Mari respondeu direcionando sua língua para o grelho de Flávia
Flávia lembrou-se da outra noite, relaxou o corpo e segurou os seios com as próprias mãos, era delicioso sentir aquela língua habilidosa, quente, macia e parecia gigantesca, sentiu então algo a penetrando, um dedo, depois dois e três.
Sem querer admitir, Flávia ficou um pouco assustada, mas sabia que aquilo não iria fazer mal, queria ver onde aquilo iria, Mari então curvou os dedos e tocou seu ponto G, chupava e acariciava Flávia por dentro, em pouco tempo Flávia se contorcia
— Não Mari, para, para! — Flávia se sentia estranha, estava gostoso, mas era estranho, forte, selvagem, animalesco
Em segundos Flávia perdeu a consciência, Mari sentiu Mari amolecendo, mas não ligou, segundos depois o corpo ganhou vida novamente, mas dessa vez de maneira mais violenta, Flávia colocou os pés nos ombros de Mari e a empurrou para trás com força
— EEeeeiii — Mari protestou — Pra que isso?
— Você não parava — A voz de Flávia estava gutural
— Você, você é a outra? — Mari perguntou sentindo suas pernas tremerem — A Olivia?
O Sorriso no rosto de Flávia era estranho, ela se levantou, Mari notou que ela estava diferente, talvez fosse a postura ou alguma outra coisa, mas parecia outra pessoa, Mari até achou que o cabelo estava mais escuro
— Vou chamar o Fê tá, espera um pouco! — Mari dirigiu-se a porta, mas Olivia a pegou pelos cabelos, num tranco forte a jogou na cama
Mari deitou assustada e se levantou rápido
— Não me machuca, por favor! — Mari respondeu em pânico
Olivia se aproximou e se ajoelhou na frente dela, colocou o dedo no meio dos lábios dela e disse
— Xiiiiiiii — Pedindo silêncio — Eu não vou te machucar
Mari ficou em silêncio, obedecendo, estava em pânico, tinha muito medo de Olivia desde quando ela viu o que estava acontecendo, sabia que não se tratava de fantasma ou uma coisa do tipo, que aquilo era psicológico, mas não conseguia acreditar totalmente nisso.
Olivia começou a passar o dedo no rosto de Mari, desceu pelo pescoço, e com a ponta circulou a aureola esquerda de Mari, involuntariamente o mamilo ficou entumecido, Olivia olhou surpresa para Mari e sorriu, aquilo parecia estranho.
Com as duas mãos Olivia acariciou os seios de Mari, com muita delicadeza, as mãos desceram pela cintura e ela apertou as coxas de Mari.
Sem conseguir se controlar Mari deixou as lágrimas caírem, o corpo tremia. Olivia a encarou, mas Mari não a viu, os olhos estavam apertados
— Olha pra mim — Olivia tentou ser suave, mas sua voz era áspera
Mari abriu os olhos e deu de cara com Olivia
— Ai meu deus — Mari exclamou
— Não tenha medo de mim — Olivia acariciou o rosto de Mari limpando suas lágrimas — Por favor
Mari a olhou nos olhos e viu seus olhos castanhos assumirem tonalidades violeta em cima do castanho costumeiro e pareciam brilhar, Mari imaginou que essa cor anormal fosse algo refletindo no cabelo brilhante, lágrimas brotarem e descerem pelo rosto, o medo de Mari desapareceu
— Por que você está chorando? — Mari perguntou segurando os pulsos de Olivia que segurava seu rosto
Olivia não resistiu, deixou Mari segurar seus pulsos e abaixou a cabeça.
— Eu gosto de você, pensei que dentre todas, você não teria medo de mim — Olivia falou com a voz estranha
— Eu, tenho, mas é por que eu não te entendo — Mari respondeu — Desculpe, me conta, o que eu posso te ajudar? — Mari tentou ser compreensiva
— Eu sou igual a você! — Olivia parecia magoada — Eu tenho sido igual a você a muitos anos
— Igual a mim como? — Mari perguntou, mas em segundos a resposta apareceu — Lésbica?
Olivia balançou a cabeça envergonhada
— Eu não sou lésbica, eu sou bissexual, gosto dos dois — Mari explicou
Olivia inclinou a cabeça para a esquerda, parecia não compreender.
— Você, você — Mari tentou formular uma pergunta — Nunca esteve…. — Tinha medo de ofender, ainda não sabia o que era aquilo, Fernando tinha um certo receio, parecia algo perigoso e incontrolável.
-Não, nunca! — Olivia respondeu
— Você quer? — Mari perguntou tentando entender
— Quero! — Olivia respondeu, seu olhar era rápido, estranho, sua pele parecia ficar mais branca que o normal, o rosa brilhante parecia mais escuro.
Mari tocou as pernas de Olivia e ela deu um solavanco pequeno, um susto, em seguida fechou os olhos com força, Mari tocou-lhe o rosto
— Confia em mim, eu não vou te machucar também — Mari falou amorosa
— Todo mundo me machuca! — Olivia respondeu parecendo magoada
Mari segurou o rosto dela com as duas mãos e sacudiu devagar
— Me dá uma chance, eu não vou te machucar, prometo.
Olivia fixou o olhar em Mari e os rostos se aproximaram, começaram a se beijar devagar, um beijo delicado e doce.
As mãos de Mari percorreram o corpo de Olivia e em seguida Olivia a imitou, contendo-se para não ser violenta, o Corpo de Olivia tremia com o beijo.
Mari abriu os olhos e Olivia também, os olhos Castanho com um tom violeta desapareceu, ficou totalmente castanho, Olivia se levantou e parecia diferente, estava nua de frente para Mari, parecia confusa.
— O que aconteceu? — Flávia coçava a cabeça e olhava em volta — A gente estava, eu estava, você estava…. — Flávia estava confusa.
Virou-se de costas e pegou as roupas, Mari notou seu cabelo brilhante
— Desculpa Baixinha, você é maravilhosa, mas eu acho que não estou bem hoje — Flávia respondeu.
Mari se levantou e a abraçou, deu um abraço forte e apertado
— Eu entendo tá, está tudo bem! — Mari respondeu amorosa
Flávia achou estranho, mas não reclamou
— Abraço gostoso, obrigada — Apenas elogiou Mari
Ambas desfizeram o abraço, os olhos de Mari estavam marejados enquanto elas se vestiam Flávia perguntou
— Foi tão ruim assim?
— Ruim o que? — Mari perguntou confusa
— Você está chorando, eu trepo mal? — Flávia pensou um pouco — Quero dizer, pra uma lésbica eu trepo mal?
Mari riu e se aproximou, dando um beijo nos lábios dela
— Você foi perfeita — Acariciou o rosto de Flávia e sussurrou no ouvido dela dando-lhe um abraço — Vocês foram perfeitas
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