É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 12 – Um dia difícil

É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 12 – Um dia difícil

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** Na manhã do acidente de carro

Acordei cedo, tinha que ir para a clínica trabalhar, levantei com o despertador em minha orelha, fui tomar um banho gostoso, tirei meu pijama e fiquei me olhando na frente do espelho e pensei “Preciso de umas marquinhas de biquíni” entrei no chuveiro e me ensaboei, tentei não pensar em nada de preocupante, sai do banho, vesti uma calcinha pretinha, confortável, um sutiã sem costura, uma calça jeans bem apertada, do jeito que eu gosto, peguei uma blusinha sem mangas, branca e sai para tomar café, papai estava comendo enquanto lia algo que estava na mesa, corri e me sentei em seu colo falando “Bom dia” ele abraçou minha cintura e sem tirar os olhos do papel disse “Bom dia querida” inclinou o rosto em minha direção, dei um beijo estalado e perguntei “O que o senhor está vendo?” e ele falou “To vendo esses classificados, tava pensando em dar um pulo em um chalé com sua mãe” eu sorri e disse “Sozinhos né?” ele me olhou por cima da lente dos óculos “Sim, por que?” eu sorri e me levantei, sentei no banco ao seu lado e disse “Por nada” e ele me disse “Você está andando demais com seu tio?” e eu disse ingênua “Que tio?” ele me olhou torcendo o canto da boca, não disse nada, eu corrigi “Tia pai, ela é minha tia!” ele disse “Ta, o que for” eu insisti “Pai, por favor, a gente combinou que o senhor vai tratar ela como mulher, por mim” ele respirou fundo e me olhou “Ta bom querida, desculpa, prometo que vou fazer isso quando ela estiver por perto” concordei, minha mãe chegou, estava gripada sentou do outro lado da mesa e disse “Não se aproxime, ou você pega também” sorri e mandei um beijo para ela, meus irmãos não estavam no Brasil, estavam estudando fora e chegariam na semana seguinte.

Comi, levantei-me e fui embora, dei um beijo rápido na testa da minha mãe e ouvi ela dizer “Vai matar os cachorros de gripe”, cheguei rápido na clínica, assim que cruzei a esquina Vi o carro da tia Dani estacionar, me aproximei e ela se maquiava no espelho retrovisor, assim que me aproximei ela disse “Bom dia cachorrinha” eu sorri e disse “Bom dia tia” entrei na clínica e uma senhora esperava aflita, tinha um cachorro que estava muito mal, peguei-o no colo e esqueci de colocar o avental, ele havia sido envenenado, estava nas últimas, segundos depois Dani entrou correndo para ajudar, me trouxe um avental, mas minha camiseta já estava suja de baba, não tive tempo de mostrar para Dani o que fazer na situação, então apenas tentei salvar o bicho, tentei por quarenta minutos, até que uma parada respiratória tirou ele de mim, não consegui trazê-lo, isso já havia acontecido dezenas de vezes, mas meus olhos sempre se enchem de lágrima, saí da sala, passei pela proprietária do cão e fui para a sala dos fundos aonde tinha uma cama e os veterinários noturnos podiam dormir.

Alguns minutos depois tia Dani veio ao meu encontro “O que foi? Ficou triste por ter perdido o bêbe?” eu olhei para ela e fiz que sim com a cabeça, não pude evitar em fazer um beicinho, estava sentada na beira da cama com os cotovelos apoiados nos joelhos, ela se aproximou e se ajoelhou na minha frente, pegou meu queixo e levantou meu rosto dizendo “Ei, bola pra frente, você fez o que pôde” e eu disse “Eu sei, mas não gosto de perder ninguém, parece que foi eu que matei” ela tirou meus cotovelos de meus joelhos e se apoiou inteiramente neles, tive que erguer o tronco, então ela disse “O que a

tia já falou pra você sobre isso? Lembra? É trabalho, eu sei que você gosta dos bichinhos, eu também gosto, mas é trabalho meu amor, não leve para o lado pessoal” eu disse “Eu sei tia, mas… sei lá”. Ela mudou de assunto “E o Pedro, tem falado com ele?” ela se referia ao meu namorado e eu disse “Não, nós não nos falamos a duas semanas, ele pediu um tempo” ela riu e disse “Que idiota, liberando uma gatinha dessas para outros caírem matando” olhei para ela, e percebi como era linda, seus olhos castanhos delineados pelo lápis de olho preto, um batom na cor morango, as sobrancelhas bem feitas, os traços finos, o contraste da pele branca com o cabelo vermelho, ela franziu a testa e disse “O que foi?” eu corei, e disse “A senhora está bonita hoje” ela sorriu e disse “Só hoje é?” e me cutucou na barriga, provocando me risos com as cócegas, e continuou até eu me contorcer. Subiu em cima de mim e disse em tom de brincadeira imitando um imperador engrossando a voz “Diga, diga que eu sou a mais linda do mundo” e voltou a me fazer cócegas, eu tentava dizer mas não conseguia parar de rir, ela parou e eu cai na cama rindo ainda e disse “Covardia” ela caiu ao meu lado e ficamos face a face, ainda estávamos rindo,

estávamos a dois centímetros de distância, eu fechei os olhos e avancei procurando seus lábios carnudos nossos lábios se tocaram brevemente, ela mordeu de brincadeira meu lábio inferior e eu abri os olhos, ela me perguntou “Tudo bem com você meu amor?” eu a abracei, não estava bem, minha cabeça estava cheia, já tinha perdido vários cães nesses últimos dias, meu namorado não queria mais nada comigo, precisava ficar com as pessoas que eu amava, e que me aceitavam como eu sou, também tinha saudades do tio Alberto e da Tia Christiane.

Dani acariciou meu cabelo, e disse “Vamos tirar essa camiseta querida? Está suja”, ela se sentou e eu sentei junto, fiquei mole como quem não tem atitude, tia Dani tirou minha camiseta e disse “Vixe, sujou o sutiã também” sem me perguntar arrancou-o cabeça a cima, se levantou e voltou com uma camiseta preta com o logo da clínica, colocou-a em minhas pernas e se sentou ao meu lado, nos olhamos nos olhos, ela sorriu, era linda e sabia dominar as situações, sempre tinha resposta para tudo, ela pegou em minha cintura e disse “Eu sei do que você precisa” e eu disse ingênua “Do que?” ela sorriu e com as duas mãos apalpou meus seios, meu corpo arrepiou, fechei os olhos e gemi, precisava exatamente disso, ela me empurrou para que eu deitasse e se levantou, saiu da sala e eu fiquei deitada de olhos fechados, segundos depois ela voltou e trancou a porta, ouvi barulho de roupa sendo tirada e ela veio para cima de mim, senti sua boca em meus seios, estava delicioso, quente, ela mordeu meus biquinhos e apertou-os com as mãos, me deu um beijo na boca e eu correspondi, foi muito gostoso, ela desabotoou minha calça e eu abri os olhos, ela estava de sutiã preto e de calcinha preta e sorriu para mim, beijei-a novamente, agora com força e tirei seu sutiã, peguei em seu peito esquerdo com a mão cheia, não cabia na minha mão, era muito grande para mim, agarrei com as duas mãos e mordi e chupei, ela riu e disse “Cuidado minha linda”, ela tirou minha calça e minha calcinha, e colocou a cabeça entre minhas pernas, lambeu meu grelhinho e disse rindo “Hmm, raspadinha” e eu me contorci para trás e gemi, mas não era isso que eu queria, me desvencilhei dela e vi sua cara confusa, me levantei e inverti nossas posições, deitando-a na cama, tirei sua calcinha e ela mesma tirou a proteção que usava para seu pau, fazendo uma carinha de dor rápida, em seguida me mostrou a língua, peguei em seu pau e cheirei, adorava fazer isso, ele estava mole e caído, lambi desde o cuzinho até a cabeça do pau dela, ela gemeu e disse “Ui…Isso mesmo!” abocanhei seu pau e senti ele ficar duro em minha boca, chupei ele pouco e subi para seus seios, eu tinha inveja deles, eu os queria para mim, apalpei e apertei, sentei em seu colo e disse “Me come vai” e ela me puxou e falou “Não é assim querida, você tem que pedir com jeitinho, fala pra titia o que você quer” e eu disse com uma voz dengosa “Eu quero sua rola tia” coloquei a mão na minha buceta e completei “Bem aqui ó, dentro de mim” ela sorriu e disse “Menina safada” empinei a bunda e ela entrou em mim, nós duas gememos ao mesmo tempo, ela tampou minha boca e rimos, ela colocou o dedo nos lábios pedindo silêncio e começou a meter  em mim, eu concordei com o silêncio e comecei a rebolar em seu pau, ficamos assim uns cinco minutos até que eu gozei, maravilhosamente, deliciosamente em seu pau, senti o pau dela pulsar dentro de mim, me contorci e vez por outra sentia a mão dela em minha boca e ouvia ela falando “Cala a boca, Táta!” cai em cima dela, senti sua respiração ofegante, ela me abraçou e falou em meu ouvido “Ta tudo bem com você?” e eu disse “Tia, eu te amo”, ela me beijou o pescoço e disse “Eu também te amo coisa gostosa” e me mordeu, senti cócegas e ri, perguntei “A senhora não gozou?” e ela disse “Não, mas não precisou, foi muito gostoso pra mim, você gostou?” e eu disse “Amei, precisava disso” ela me falou “Não disse que sabia do que você precisava, você precisava de rola” eu ri e concordei falando “É” juntei meus braços no meio dos seus seios e ficamos alguns minutos assim, então ela disse “Agora vamos, que temos que trabalhar, a Rita está sozinha atendendo” eu concordei e levantamos, ela me disse “Você está tomando o remédio que médico disse?” eu disse que sim, estava tomando anticoncepcional para um probleminha no meu útero. Ela se vestiu e disse “Assim que sair daqui vou ver o Beto, vem comigo?” e eu disse “Ah tia, acho que ele não gosta muito de mim, sei lá” ela me olhou com cara indignada e disse “Quem te falou isso” eu falei “Ninguém, é o que eu acho” e ela continuou a se vestir e disse “Pois acha errado, ele gosta muito de você” eu fiquei em silencio e ela disse “Vamos a um barzinho para conversar e depois trepar um pouco, e você vem comigo, quero ver ele comendo você hoje” eu sorri e disse “Vou atrapalhar tia, deixa quieto” e ela disse “Não estou pedindo, estou mandando, então me obedeça!”, colocou o jaleco branco, arrumou o cabelo e pegou minha calcinha que estava no chão e disse “Gostei dessa, agora é  minha” sorriu, me mostrou a língua e saiu sala a fora.

O Dia terminou bem, sem mais nenhum incidente, ao final do expediente chegaram os rapazes do turno da noite e fomos embora, entrei em seu carro e ela o deixou em casa, para irmos a pé, eu disse “Por que não vamos no seu” e ela disse “A gente vai no dele e assim não tem desculpa pra não ficar juntinho né besta”, corei e fiquei com vergonha, ela era maliciosa e esperta em seus  pensamentos, eu não pensava assim. Encontramos o tio Alberto, ele estava bonito nos cumprimentamos e entramos no seu carro, fiquei no banco de trás, atrás do carona onde estava tia Dani, conversamos e brincamos, eu estava abraçada no banco de minha tia e no momento que soltei para me sentar normalmente ouvi um barulho, Alberto acelerou e buzinou, não entendi o por que, senti uma pancada forte no carro que me jogou contra o banco, senti minha testa queimar quando ralou no ferro do banco, ouvi gritos, barulhos de freios e pessoas falando algo, coloquei as mãos na cabeça e porta do carro se abriu, alguém me pegou no colo e  me colocou sentada na calçada, pressionei minha testa e vi que tinha pouco sangue, senti alguém me abraçar, era um senhor de cabelos brancos e ele me falou “Só um minutinho querida, a ambulância já esta vindo” olhei para o carro e percebi que tínhamos sofrido um acidente, vi Alberto ajoelhado no banco do motorista me procurando, nossos olhares se cruzaram, e eu disse “Tio, tio, o você está bem?” levantei e tropecei, ainda estava tonta, fui para a porta do passageiro e a abri, vi Alberto sacudindo a tia e chamando seu nome, ela se mexeu e endireitou o tronco, não vi nenhum machucado em seu rosto ou em qualquer lugar do seu corpo, segurei sua mão, ela colocou a outra mão na testa e eu disse “Tia, a senhora está bem?” ela respondeu que sim com a cabeça, colocou a mão bem aonde tinha sido o tiro de anos atrás, que destruiu nossas vidas, e disse “Que dor insuportável” e começou a tremer, como se estivesse com muito frio, estava convulsionando, procurei segurar sua língua, e tentar não deixar ela se machucar, tio Alberto parecia fazer o mesmo, de repente parou, ela ficou imóvel, fiquei paralisada isso não poderia ser dizer algo bom, ela desmaiou e sua cabeça caiu para frente, Alberto a segurou e deu uma pequena sacudida, ela voltou a tremer, parecia mais forte, ela abriu os olhos, mas não puder ver, ela se virou para o outro lado, novamente ela parou repentinamente e disse “O que está acontecendo?” Alberto respondeu rápido e firme “Batemos o carro, como você está?” mas ela começou a tremer de novo, vi suas pernas sacudindo, estava muito forte, já vi cães assim, isso causaria a morte dela, fiquei desesperada e ouvi a ambulância parando e vi quando se aproximaram, novamente a convulsão parou, ela colocou as duas mãos no rosto e Alberto chamou seu nome “Dani?” ela olhou rápido para ele e perguntou “Quem é você?”, e recomeçou a tremer, parecia que era cada vez mais forte, tremia e babava, foi terrível, alguém me puxou e pegou tia Dani, era um paramédico, rapidamente colocaram- na dentro da ambulância, fomos para o hospital.

Assim que cheguei ao hospital, me colocaram em uma cadeira de rodas, mesmo dizendo que estava bem o segurança insistiu para que eu ficasse sentado e me levou até a sala, desnecessariamente me pegou no colo e me colocou sentada na maca, uma enfermeira entrou e disse “Sua cabeça dói” doía um pouco, mas eu disse “Não, só o machucado”, ela pegou gaze e água oxigenada e começou a tratar, pensei em minha tia se contorcendo e debatendo, eu sabia exatamente o que era uma convulsão e sabia exatamente o que uma sequencia de quatro ou cinco convulsões faziam ao cérebro, respirei fundo, mas o ar não veio, tentei tomar ar novamente mas não conseguia, pensei “Ela vai morrer” senti as lágrimas descerem por meus olhos e passaram por minha bochecha, a enfermeira me disse “Não chore, uma menina bonita assim não devia chorar” eu tentei parar as lágrimas, mas não conseguia ela me perguntou “Você estava com a moça que trouxeram antes de você?” eu disse “Sim, minha tia” ela me olhou, sorriu e disse “Calma querida, ela vai ficar bem, eu sei que vai”.

O Alberto surgiu na porta, nossos olhares se cruzaram, seu semblante estava triste e preocupado, ele se aproximou de mim e me abraçou falando “Calma querida, ela vai ficar bem sim” me irritei, todos me tratavam como criança eu era a veterinária, era mais médica do que ele e a enfermeira juntos, então eu disse de maneira severa “Como você sabe?” ele me disse “Não sei, mas é isso que eu espero que aconteça” isso me desarmou, eu estava atacando a esperança dele em vê-la melhor, me senti culpada, respirei fundo olhando para baixo, ele enxugou minhas lágrimas com a manga da roupa, vi quando as mangas ficaram úmidas e lhe dei um sorriso tímido, quase um pedido de desculpas pela minha brutalidade, mas ele disse antes que eu falasse algo “Além do mais, não fica bonito uma mulher tão bonita assim chorar, já borrou toda a sua maquiagem, está parecendo aquele cantor, o Alice Cooper” visualizei a cena e achei realmente engraçado, tentei segurar a risada mas um sorriso largo me escapou, limpei o rosto e o encarei, a enfermeira saiu da sala. Ele amava minha tia, eu sei, pelo jeito que ele olha pra ela, pelo jeito que fala dela, pelo jeito que toca nela, e recíproca também era verdadeira, ela era completamente apaixonada por ele então eu perguntei “Você está bem?” ele me disse despreocupado “Sim, não aconteceu nada comigo no acidente” eu disse “Eu sei, eu vi, o airbag te salvou, mas eu quero saber se você está bem mesmo” e apontei com meu dedo indicador para a sua testa, encostando e empurrando sua cabeça, ele sorriu e disse “Tem como ficar bem com algo assim acontecendo? Eu não sabia que ela estava tão frágil, quer dizer, eu sabia, mas não queria acreditar” abaixei a cabeça, realmente não tinha como, ele me abraçou e me puxou para fora da maca, foi gentil, eu gostei. Minha vó chegou com seu marido, Steve e me abraçou apalpou todo meu corpo para certificar-se de que eu estava bem, e me deu o celular para que eu ligasse para a minha mãe, eu tinha o meu, mas aceitei o dela que já estava discando, expliquei para minha mãe que estava tudo bem comigo e que iria para casa mais tarde, e que eles não precisavam vir até mim, a muito custo eles concordaram.

Tia Dani teria que ser operada, e fomos para a clínica aonde tudo aconteceria com urgência, Alberto saiu para falar com a recepcionista e Chris estava ao meu lado e disse “Como você está se sentindo querida?” e eu disse “To bem tia” e ela disse “Certeza” e eu disse “Certeza” ela falou “Amanhã é dia seu e da Dani ou de uma de vocês duas” e eu disse “Da tia Dani” fechei os olhos, o sono estava me pegando, encostei minha cabeça no ombro da tia Christiane e Alberto se aproximou, ela falou para ele “Amor, leva a Táta pra casa, ela está cansada e precisa dormir” protestei e disse “Não tia, deixa eu ficar aqui, quero saber da tia Dani” Christiane fez que não com a cabeça e disse “Querida, vá dormir, qualquer coisa eu prometo que te mando uma mensagem. Eu sei que não é sua vez, mas vai amanhã cedo pra Clínica tá?” abri os olhos e fiz que sim com a cabeça e disse “Tá bom tia”, dei um beijo na bochecha dela e me levantei, olhei para o Alberto e disse “Você me leva?”, ele disse que sim com a cabeça, Christiane falou algo para ele mas eu não ouvi, sai em direção à porta de clínica, fazia tempo que eu não dirigia um carro, e pedi para Alberto “Posso dirigir?” ele me olhou com estranheza e eu disse “Não é que eu não confie em você, mas é só para me distrair” precisava me ocupar, ele sorriu e me jogou a chave, peguei-a no alto e entramos no carro, saímos, fui dirigindo a esmo e pensando na vida, ele não disse uma palavra,

aposto que estava pensando também, pensei em como a vida é curta, como nós estamos felizes e de repente vem alguma coisa e tira tudo da gente, pensei no amor gostoso que eu e minha tia fizemos hoje cedo e perguntei para o Alberto “Você transou com a tia Dani depois de a memória dela ter voltado?” assim que fiz a pergunta, me arrependi, não sei se ainda tínhamos intimidade suficiente para isso, ele respondeu sem se abalar “Sim, algumas vezes” e eu novamente falei o que estava pensando “Você acha que ela vai morrer?” ele me respondeu sem mudar de expressão ou tom de voz “Acho que devemos esperar” eu disse “Ela é tão linda” o farol ficou vermelho, fechei os olhos e encostei a cabeça no volante, senti uma cutucada e Alberto falou “Táta, abriu” engatei a marcha e saí, o próximo farol estava amarelo então fui devagar com o carro e disse “Hoje era um dia especial, eu e a tia tramamos de te agarrar” achei engraçado e ri ele disse “Como assim me agarrar?” e eu disse “Estávamos planejando pegar você e dar um trato, ele sorriu e disse “Ah é? Sem me avisar? E como é que vocês iriam fazer isso?”, me lembrei que não passávamos tanto tempo juntos, lembrei de um terreno que visitei com Dani e que ela queria comprar para montarmos outra clínica, ficava numa rua comercial, o muro estava caído, o mato era alto e havia um campinho de terra batida atrás, encontrei-o e entrei com o carro estacionei atrás dos matagal, bem na parte mais escura e tirei o cinto, desligando o motor e as luzes Alberto disse “Táta, aonde você vai?”, lembrei das palavras de tia Dani sobre o amor, ela falava muito sobre o amor para mim, olhei para Alberto e vi como ele era bonito, seu rosto largo e quadrado, sua barba por fazer, conseguia parecer grosseiro de aparência mas um verdadeiro cavalheiro na maneira de agir e eu disse “Ela falou que te amava” ele mostrou seu largo sorriso, segurou meu rosto e perguntou “Amava? Eu acho que ela ainda me ama” olhei para ele perdida, precisava de uma orientação e ele me disse “Ela não morreu querida, ela é forte, vai sair dessa” lembrei das crises de memória dela, lembrei que ela não sabia quem ele era no carro, sua memória já tinha sido apagada novamente, não sei se ele se lembrava disso mas eu ouvi ela perguntar quem ele era e eu disse “Ela quem? A tia Dani de agora ou a Tia Dani que voltou do Canadá? E se ela voltar sem memória ou quiser ser homem de novo?” me arrependi de ter dito isso, senti sua expressão facial se alterar levemente, doeu em seu coração, acertei ele bem no fundo, ele respirou fundo e disse devagar, parecia medir as palavras “Querida, eu a amo suficiente para apoiar a decisão que ela tomar” fiquei pasma, ele não iria se zangar? Por que não estava bravo comigo pela pergunta ou por ela por ter feito ele sofrer com tudo, por ter feito o mundo dele desabar? Fiz que não com a cabeça e gritei indignada “Como você consegue ser assim?” ele franziu a testa e disse “Assim como?” eu fiquei furiosa por ele não ter compreendido e disse em voz alta “Não se importa com você, só com ela, você  é sempre tão doce, tão compreensivo, tão, tão…” tentei pensar em algo para dizer e  não consegui, apenas abri a boca e deixei a primeira coisa que me veio a mente passar por minha garganta e ser pronunciada por meus lábios “Gostoso!”

Ele me olhou confuso, resolvi que teria que ser agora, eu o desejava muito, saltei em seu colo e ele me disse “Calma tatá” me arrependi de ter feito isso, mas já era tarde, continuei aonde estava e disse “Calma nada” tirei minha camiseta e meu sutiã mostrando- lhe meus seios ele segurou em minha cintura e disse “Minha linda, o que é isso?” peguei sua cabeça pelos cabelos com as duas mãos e disse “Não fala nada, por favor” beijei-o a força ele parecia não querer mas retribuiu foi gostoso e quente, tentei tirar sua camisa, ele me ajudou, voltamos a nos beijar, me aproximei e deixei meus biquinhos roçarem nele, ele me abraçou me fazendo colar no corpo dele, cheirou meu pescoço e deu uma suave mordida, me arrepiei e gemi, abri a porta do carro e saí, estiquei a mão para ele e disse “Vem”, ele aceitou meu convite e veio comigo, puxei-o para frente do carro e o beijei ele me pegou pela cintura e me ergueu em um só movimento me colocando sentada no caput do carro. Ele beijou meus seios e chupou os biquinhos, fechei os olhos aproveitando a sensação ele me mordiscou, ele começou a abrir minha calça eu apenas aproveitava, ele abaixou minha calça jeans e me olhou franzindo, notou que eu estava sem calcinha, eu sorri e disse “As vezes eu não  uso nada mesmo” sorriu e beijou minha barriga, abraçou minha cintura e eu desci do carro, encostei-o no caput, tirei a calça dele e joguei no chão, passei a mão no pau por cima da cueca e me abaixei, puxei seu pau para fora e ele estava duro e com a cabeça molhada e dei-lhe um beijinho, ele me pegou pelos braços e me fez levantar e falou “Querida, não tomamos um banho antes” sorri e falei “É mesmo” estávamos o dia todo sem banho, estávamos sujinhos mesmo, adorei a delicadeza como ele disse isso, amarrei meu cabelo e ele me abraçou me levantando, abracei sua cintura com as pernas, beijei-o no pescoço e sussurrei em seu ouvido “Me come vai”, empurrei-o para o lado e encostei minha barriguinha no carro, em seguida deixei meu tronco cair para frente empinando a bundinha em sua direção, ele apertou minha bunda e passou a mão e meu corpo, das pernas até as costas, no pescoço e nos braços. Ele passou a cabeça do pau em minha bucetinha, meu tesão subiu ao máximo, bati com o punho fechado no caput do carro e disse “Isso, vai tio, fode comigo vai” mal terminei a frase e ele entrou gostoso dentro de mim, seu pau era mais grosso e mais cumprido que o da minha tia, era delicioso, senti minha buceta ficar molhada, senti arrepios no corpo, senti também a  saliva se formar em minha boca, eu estava literalmente babando, ele começou a me comer bem gostoso, entrava e saia de mim, a cada vez que isso acontecia eu sentia uma corrente elétrica no corpo, estava delicioso ele apertou minha cintura e aumentou o ritmo, senti seu pau aumentar e pulsar, estava delicioso, eu não queria que ele gozasse, mas mesmo assim eu disse “Não goza em mim ein, me avisa” ele disse imediatamente “Eu vou gozar querida” eu sai da posição e me abaixei, comecei uma punheta, rapidinho ele gozou gemendo em meus seios, estava bem grosso e quente e eu disse “Nossa, está grosso né?”, ele sorriu, me levantei e sentei no caput do carro, encostei as palmas das mãos nas coxas e cruzei as pernas, ele ficou me olhando, olhei para cima e vi a lua cheia, prateada e linda ele se aproximou e se encostou em mim, minha cabeça pesou, pensei em tudo que tinha acontecido hoje, encostei a cabeça em seu ombro e chorei sem travas, me lembrei de tia Dani, no chão da sala da casa de praia depois de terem tentado estuprá-la, meu choro me lembrou o dela, desespero e tristeza no som, entendi como ela tinha se sentido. Abracei-o no pescoço e ficamos assim antes de irmos embora.

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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