Capítulo 120 – Mapinópticus

O Segredo de Fernanda

Capítulo 120 – Mapinópticus

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— Dois Bebes na casa fora as quatro crianças, e a Mari, é muita gente — Cris falou na mesa de jantar
— Por que \”E a Mari\”? — Mari perguntou indignada
— Por que você é um Bebê também — Flavia respondeu debochada
Mari fechou a cara
— Não sou Bebe
— Ah Mari, vê assim, você é a mais nova de nós, depois de você só as crianças
Ela ficou pensativa, olhou para Fernando, mas ele parecia distante, alheio.
— Gente, tenho que dar uma notícia ruim pra vocês — Cris chamou a atenção de todos, Fernando a olhou interessado — Algo aconteceu na Superintendência da Policia Federal, ninguém entendeu direito, mas trocaram várias cabeças lá e eu fui transferida
— Transferida para onde? — Fernando perguntou levantando uma sobrancelha
— Para o Acre — Cris respondeu rápido
— Acre? — Uma voz única foi formada por várias pessoas na mesa
— Acre? — Fernando repetiu, o que tem no Acre pra você?
— Ficarei no aeroporto, fui destacada para essa missão — Cris respondeu não deixando transparecer o quanto estava chateada
— Quanto tempo? — Carla perguntou
— No mínimo um ano. — A Resposta de Cris foi simples
— Um ano no Acre Cris? Tá doida? é muito longe, não rola! — Carla respondeu
— Eu não tenho opção, é o meu trabalho, além do mais eu vou continuar ajudando aqui e vai ser uma boca a menos pra comer
Fernando se levantou, olhou para a mesa e para as meninas, sentia-se incapaz
— Com licença — Saiu da mesa e subiu as escadas
Já havia terminado de jantar, apenas lia algo no celular quando a notícia havia sido dada.
As meninas ficaram olhando-o subir em silêncio, Cris se levantou e foi atrás.
— Fê, posso falar com você? — Cris fechou a porta do Harém ao entrar
— Sim — Fernando respondeu apático sentando-se na confortável poltrona de couro
— Eu não tive opção, vou, mas eu volto, falarei sempre vocês, sempre que puder
— Oficialmente você não faz parte do Harém Cris, faz parte da casa, mas não é uma de minhas meninas, nós nem tivemos nada, minha consideração por você é por você ser irmã da Carla.
Cris sentiu-se intimidada
— Eu… — Ela pensou um pouco — Eu quero fazer parte disso, mas acho que pra mim não é a hora, ainda está ruim pra mim.
— Não estou forçando a barra com você, estou relatando a realidade, eu não te devo nada e você não me deve nada — Fernando respondeu sem sentimento
— Eu devo sim, você me ajudou quando eu precisava, me trouxe pra cá, me deu um lar
Cris usava uma calça de moletom preta com uma faixa lateral verde escrito \”Jamaica\”, era folgada e confortável, usava um top preto bem justo aos seus pequenos seios, algumas tatuagens podiam ser vistas nos braços e na barriga.
Ela se aproximou
— Eu quero muito você, mas isso aqui — Ela apontou para a própria cabeça — Está cheia de conflitos e problemas
Fernando esticou os dois braços chamando-a, ela pegou nas mãos dele e ele a puxou para seu colo, ela sentou de lado nas coxas dele e ele a abraçou
— Nosso harém é muito mais do que sexo, é respeito, companheirismo, amizade e amor. É uma cumplicidade entre nós todos. Eu disse Oficialmente que você não fazia parte, mas espiritualmente você é parte, está sempre aqui, podemos contar sempre com você, eu vi você trabalhando com as meninas, dando duro, cuidando das crianças, ensinando, e é isso que faz um membro da família
Cris não sabia o que responder, olhava Fernando nos olhos, ele a puxou e ela colocou a cabeça em seu peito, soltou o ar e se sentiu segura, protegida e quente.
Ficaram assim por vários minutos em silêncio.
— Nós vamos resolver tudo isso Fê, eu vou voltar, não é um abandono
Fernando a abraçou mais forte e deu-lhe um beijo na testa
— Eu sei que não é um abandono, você tem que seguir a sua vida, muitas vezes nossos caminhos vão lado a lado, outras vezes se afastam, mas depois se cruzam novamente, são coisas da vida. Não escolhemos o que a vida nos dá, mas escolhemos o que fazer com ela. Vá, construa sua carreira e seja feliz
Cris retribuiu o abraço
🕑🕒🕔Muitos anos antes🕕🕓🕐
— O que você está estudando Má? — Fernanda perguntou ao namorado, Marcelo
Marcelo não deu atenção, Fernanda se precipitou e tirou o livro da mão dele, era grande e pesado
— \”Doutor Fernando Albuquerque de Nassau\” — Fernanda debochou e em seguida leu o título — \”Fundamentos funcionais da Hipnose Psicanalítica Profunda\”, credo Marcelo, que droga é essa?
Marcelo se levantou chateado e tirou o livro da namorada
— Estou estudando! — Ele falou nervoso
— Hipnose? — Fernanda perguntou surpresa
— Sim, é muito interessante — Marcelo respondeu sorrindo
— Você sabe hipnotizar? — Fernanda perguntou
— Não, estou só lendo — O Sorriso de Marcelo era enigmático
Fernanda franziu os olhos
— Fala pra mim, eu quero ser hipnotizada
— Posso tentar — Marcelo respondeu sorrindo
— Não vai fazer nada errado comigo né? Tipo algo ruim — Fernanda perguntou divertida, mas preocupada.
— Eu não faria isso! — Marcelo deu um beijo nos lábios dela — E além disso — Marcelo abriu o livro e puxou um marcado de página, apontou com o dedo — Leia aqui
— \”A hipnose é aplicada ao indivíduo, mas se algo que coloque a integridade do hipnotizado em risco o efeito é cortado imediatamente\”
Assim que Fernanda terminou de ler ele tirou o livro da frente dela
— Entendi, nenhum mal pode ser feito! — Fernanda repetiu — Bacana, me hipnotiza!
Mas o que Fernanda não percebeu é que no parágrafo seguinte, coberto pelo dedo de Marcelo havia a seguinte descrição:
\”Contudo, a técnica conhecida como Hipnose Psicanalítica Profunda associa símbolos, ações físicas e comando de voz para forçar o comportamento que o indivíduo não deseja\”
Fernanda piscou forte e o mundo rodou, sentiu seu corpo cair e bater na cama, sacudiu a cabeça, estava tonta.
— O que houve? — Fernanda perguntou
Marcelo sorria
— Nada de mais, você só rodopiou até ficar tonta
— Eu? — Fernanda perguntou admirada
— Sim, eu te hipnotizei — Marcelo respondeu triunfante
— Eu não lembro de nada! — Fernanda respondeu
— Não se preocupe, é só uma brincadeira, é assim mesmo, é mais engraçado com uma plateia
— Eu não achei engraçado, é estranho, me sinto estranha — Fernanda respondeu, pensou por uns segundos — É a primeira vez que você me hipnotiza né?
O sorriso de Marcelo tremeu, ele virou o rosto
— É — Fechou o livro e o colocou na estante
— Marcelo — Fernanda se levantou, ainda estava tonta — É a primeira vez que você me hipnotiza?
— É, já falei! — Ele respondeu com brutalidade
Fernanda ficou imóvel
— Você já hipnotizou a Marjorie?
Marcelo a olhou nos olhos, parecia irritado
— Se você está sugerindo algo, fale logo, eu estou meio sem paciência hoje.
Aquela conversa, aquele dia era apenas uma fraca lembrança na cabeça de Fernanda, parecia algo distante, como um sonho que ela havia sonhado a mil anos.
🕐🕓🕕Dias depois🕔🕒🕑
— O que é esse lugar Má? — Marjorie perguntou, estava frio, ela estava agarrada ao braço de Marcelo de um lado e Fernanda do outro
— Vocês vão ver — Marcelo falou animado abrindo a porta, estava destrancada — Subam
Fernanda e Marjorie subiram as escadas, era uma sala acima de uns comércios em uma região muito bonita parecia de alto padrão.
Quando Marjorie entrou ela viu três garotas paradas, olhando para a parede
— Bom dia — Marjorie falou, mas não obteve resposta
Marcelo sorriu e se aproximou das meninas, tocou no ombro direito da loira baixinha
— Carla!
Encostou no ombro direito da oriental peituda
— Marcia!
Encostou no ombro direito da linda negra de cabelos escorridos
— Paula!
A cada toque e pronuncia de nome elas olhavam em volta, parecendo sair de um transe e despertar, olharam uma para as outras e deram um \”oi\” sem graça, como se não soubessem o que estava acontecendo ali
— Meninas, esse é o nosso Harém! — Marcelo falou de braços abertos
— Quem são essas duas Má? E por que uma delas é a minha tia Carla?— Fernanda perguntou preocupada
— São minhas namoradas, são as garotas que eu transo quando venho pra São Paulo, a sua tia é particularmente gostosa e fácil de se hipnotizar, um alvo. — Ele respondeu tirando o casaco
— Que você transa? Fácil de se hipnotizar?— Fernanda ficou ofegante — Como assim, você não é meu namorado? Que história é essa?
— Sou, mas eu também transo com a minha irmã, se você não percebeu! — Marcelo respondeu ríspido
Fernanda estava envergonhada, olhou para as meninas e depois para Marjorie
— Você tá de sacanagem comigo é? — Fernanda perguntou nervos
Marcelo deu um colar para ela
— Coloque isso — Ele ordenou
Fernanda olhou, era algo parecido com uma coleira, havia um grande \”M\” prateado no centro
— Uma coleira? Eu não sou uma cadela! — Fernanda respondeu nervosa, Marjorie estava encolhida, retraída e com medo
Marcelo apontou para as três garotas paradas
— É a minha marca, a marca de minha propriedade, as minhas meninas são minhas cadelas, e todas usam o meu \”M\”, a minha \”Marca\”
Fernanda jogou a coleira no chão
— Olha, eu sabia que você tinha essa megalomania estranha, mas eu não imaginava tanto, eu não vou aceitar isso! — Fernanda falou, estava chateada e exaltada
— Vai sim — Marcelo falou sem perder a postura
— Você vai fazer o que? — Fernanda o afrontou — Vai me obrigar, me amarrar e me bater da sua maneira doentia? vai me espancar igual fez com a Marjorie?
Marcelo inclinou a cabeça
— Você não devia saber disso — Marcelo falou curioso
— Eu vi, como eu não devia saber, eu estava lá, vi ela chorar! — Apontou pra Marjorie
Marjorie parecia confusa, franziu a testa como se desconhecesse o que estava acontecendo.
Marcelo levantou o dedo indicador da mão esquerda, fez uma espécie de \”arminha\” com a mão e apontou para Fernanda e sorriu
— Mapinópticus — Marcelo falou em um tom alto
Fernanda juntou as mãos e as pernas, parecia um soldado fazendo sentido, seu olhar se perdeu, parecia atravessar Marcelo
— O que foi? — Marjorie perguntou — Fernanda? — Marjorie se aproximou — O que você fez com ela Má?
Marcelo repetiu o gesto, olhou para a irmã e bradou \”Mapinópticus\”, Marjorie repetiu o processo de Fernanda, bateu continência com os braços e as pernas juntas.
— Quem são essas, o que está acontecendo? — Carla perguntou
Marcelo repetiu o gesto para as três e todas obedeceram.
🕑🕒🕔Dias atuais no Harém🕕🕓🕐
Fernando subiu as escadas do Harém, vinha da rua, havia corrido, sentia-se bem ao correr e se cansar fisicamente, isso o relaxava, quando entrou viu Mari dançando. Ele parou na porta e ficou observando, usava um top branco justo, uma calça legging também colada e rebolava em frente ao espelho, não demorou muito ela o viu
— Fê! — Aproximou dando um abraço, também estava suada — Está aí a muito tempo?
— Não, acabei de chegar, está praticando? — Fernando perguntou segurando-a pela cintura, o corpo dela era pequeno e firme, ele gostava
— Não, estou descansando, dançar me relaxa — Mari respondeu sem pensar muito
— Te entendo
A música mudou, começou a tocar um Reggae:
\”Don’t worry about a thing
‘Cause every little thing gonna be alright
Singing’ don’t worry about a thing
‘Cause every little thing gonna be alright\”
— Ah, Bob Marley — Fernando exclamou — Maconheira
Mari riu
— É gostosa de ouvir, é otimista, eu gosto
Fernando fez uma cara boa e deu-lhe um beijo nos lábios
— Nem sempre o otimismo adianta Mari
— Adianta sim Fê, não se preocupe com as coisas, no fim vai tudo ficar bem — Mari respondeu
Ele riu
— Ok Gatinha — Soltou-a e foi em direção ao banheiro
Mari o segurou pela cintura, dando um abraço
— Onde você vai? — Ela perguntou
— Estou suado, vou tomar um banho — Fernando respondeu
— Eu também estou! — Ela falou
— Vamos tomar um banho então! — Fernando a convidou
— Eu queria outra coisa — Mari falou sorridente
— Outra coisa? — Fernando se virou para ela
Mari colocou as mãos nas costas e balançou o corpo parecendo envergonhada, Fernando entendeu o que era
— Vamos tomar um banho e fazemos amor gostoso — Ele falou acariciando a mão dela
— Você tá suado Fê — Ela se aproximou e o cheirou — Puta cheiro gostoso de macho — Mari o abraçou e mordiscou seu pescoço — Adoro cheiro de macho, tô precisando, tem muita mulher cheirosa por aqui.
— Não gosta das meninas — Fernando perguntou já seduzido pela ninfeta
— Amo as meninas, amo o cheirinho gostoso — Deu outra cheirada no ouvido de Fernando — Mas macho suado é gostoso demais
Assim que falou tirou o top e os seios firmes saltaram para fora com os bicos bem definidos e entumecidos
Fernando não pensou duas vezes, agarrou com as duas mãos e começou a chupar enquanto a empurrava para a cama, Mari terminou de arrancar a roupa e ficou apenas com a minúscula calcinha azul de renda enfiada no bumbum, virou-se de costas para Fernando e ele arrancou com violência, fazendo a pele dela ficar vermelha, mas nenhum dos dois ligou
Fernando tirou o pau e encaixou na bucetinha de Mari, ela ficou de quatro, pelada empinando a bunda, Fernando deu uma estocada e ela gemeu, entrou devagar dentro dela, a cada centímetro ela dava soquinhos no colchão e gemia.
Assim que o pau entrou até o fundo Fernando começou a entrar e a sair, Mari gemia e rebolava, apoiou-se nos cotovelos, e quando ficou mais gostoso ela se apoiou nas palmas das mãos
Achava incrível como Fernando conseguia ser um garanhão e comer tantas mulheres de formas prazerosas, até naquele momento de simples sexo de quatro ela estava se sentindo uma deusa, ele parecia ter vinte mãos, a segurava pela cintura, dava tapas em sua bunda, agarrava seus seios, puxava seu cabelo
— Vou gozar! — Fernando anunciou, para ele estava inigualavelmente gostoso também
Ela adorava essas fodas rápidas, mesmo que ela não gozasse, a sensação de uma rola grossa e gostosa entrando em sua buceta e gozando só pra ela era mágica
— Vai meu dono gostoso, meu amor, goza pra mim, goza pra sua gatinha
Fernando começou a urrar e aumentou o Ritmo.
A Porta do Harém se abriu, Fernando percebeu a cor rosa brilhante entrando, Era Flávia, ela estava com uma caixa nas mãos, Fernando socava o pau bem fundo na buceta de Mari, quando Mari abriu os olhos Flávia já a olhava a alguns segundos
— Flávia! — Mari exclamou e sentiu o pau de Fernando pulsar, em seguida a inundação de porra quente invadindo sua buceta
Ela não pode evitar o gemido alto e fechar os olhos, gozou imediatamente também, seu corpo tremeu e ela não conseguia se controlar, socou a cama e olhou para porta, Flávia estava lá, olhando imóvel.
Os olhares se cruzaram, ambas ofegantes por motivos diferentes
— Eu volto depois, desculpem — Flávia falou, deixando a caixa no chão e saindo em seguida.
Fernando soltou Mari e ela se levantou apressada, estava preocupada, sentia-se culpada por algo que não sabia o que era.
— Tudo bem? — Fernando perguntou preocupado
— Tudo sim amor, preciso ver uma coisa — Mari deu um beijo nos lábios de Fernando e se apressou — Amei nosso momento, você é demais! — Ela falou saindo porta abaixo vestindo o top e a calça legging
Correu direto ao quarto de Flávia e abriu a porta sem avisar

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.