É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 13 – Flash

É assim que eu me lembro 2 – Capítulo 13 – Flash

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Acordei mais cansada do que tinha dormido, me arrastei da cama para o chuveiro, regulei a água para morna e me sentei no chão, deixei a chuva morna bater em minha nunca, me deu mais sono ainda, mas fez um efeito parecido com o de uma massagem. Fiquei pensando em como minha vida estava mudada, passei por diversos problemas nos últimos anos, e vivo assombrada pelo medo de não me lembrar das coisas, minha vida é uma coisa difícil de explicar, as pessoas me olham pedindo para ser reconhecidas mas eu não as reconheço, ouço histórias a respeito  de uma pessoa que eu não conheço só para depois descobrir que estavam falando de mim, isso é um tormento para mim. Me levantei e tomei um banho descente, sai do banho e fui para o quarto, liguei a TV e fiquei assistindo um clipe musical antigo enquanto me secava.

Abri minha gaveta e olhei minhas roupas, adoro calcinhas pequenas e de cores sólidas, mas agora eu tinhas diversos modelos, calcinhas grandes, com renda, transparentes e muitas outras coisas que não tem nada a  ver comigo e eu jamais usaria, peguei uma calcinha minúscula preta e um sutiã também preto. Coloquei-os na cama, peguei o secador de cabelos e comecei a secar meus cabelos, não devia ter lavado eles hoje, embaixo no armário peguei a caixa com o adesivo para minha proteção, estava vazia, respirei fundo e subi na cama para pegar uma caixa nova na parte de cima do armário, abri a caixa e peguei um adesivo novo, tinha um cheiro doce, eu já estava enjoada dele, coloquei uma perna em cima da cama, passei a mão em meu pau, ele estava mole e quente, me lembrei do Beto e me escapou uma risadinha, rapidamente ele ficou quase duro e eu pensei “Não”, fechei os olhos e respirei fundo, pensei em minha mãe e outro sorriso me escapou, colei o adesivo no corpo do meu pau e o puxei para trás, colando-o em minha bunda, quase chegando no cuzinho. Fui para  a frente do espelho e parei de lado, olhei meu corpo, estava diferente do que eu me lembrava, meus seios estava mais caídos, e minha pele não parecia mais um pêssego, sete anos haviam se passado, sete anos em que eu não estava lá, passei a mão e minha barriga e a apertei, ainda estava pequena, pelo visto eu continuei com uma alimentação saudável, olhei para onde estava meu pênis e percebi que realmente parecia uma mulher, virei-me de frente para o espelho e juntei as pernas, parecia realmente uma bucetinha no lugar de meu pau.

Coloquei as duas palmas das mãos no rosto e joguei a cabeça para trás respirando fundo, e a dúvida que sempre me atormentou voltou a minha cabeça “Eu deveria ter feito a cirurgia de troca de sexo? Eu devo fazê-la e me tornar uma mulher completa?”, a ironia de tudo é qu eu precisava tirar uma parte do meu corpo para ser completa, talvez um dia eu tome coragem e faça isso, talvez fique assim para sempre, a “Danielle a aberração da natureza”.

Me vesti e saí para a clínica, não encontrei o Beto nem a Chris, eles haviam marcado um exame médico logo cedo, tomei um café rápido, desci e peguei meu carro, cheguei à clínica e me olhei no espelho retrovisor, percebi que estava branca, parecendo um fantasma, nem um toque de maquiagem, peguei minha bolsa e de lá encontrei a maquiagem, comecei a me maquiar quando vi de relance Táta se aproximar para seguir em direção à clínica, ela ia abrir a boca para falar algo mas eu brinquei e disse antes “Bom dia cachorrinha” ela sorriu e disse “Bom dia tia” e entrou na clínica.

Terminei de me maquiar rápido, observei  pelo vidro que Táta corria com algo no colo, entrei, falei bom dia para a recepcionista e peguei o meu avental, aproveitei e peguei o de Táta também, entrei na sala de atendimento e vi um cachorro babando, provavelmente foi envenenado, Táta ficou tentando trazê-lo de volta à vida, medicando- o e eu fiquei perto, eu sabia o que fazer mas deixei ela tomar conta da situação, sei que ela ainda não confia cem por cento em mim, como a situação estava crítica, achei que ela daria conta, mas não deu certo, o animalzinho acabou falecendo, e Táta saiu da sala pisando duro, me desculpei com a proprietária que chorava, levei-a para a recepção me abaixei e disse que isso acontecia e ela me disse que não sabia a quanto tempo ele havia sido envenenado, podia estar assim a horas, deixei ela com a recepcionista e fui atrás de Táta, entrei no quarto que usamos para dormir lá estava ela, emburrada, tentei ser natural e perguntei “O que foi, ficou triste por ter perdido o bebê?” ela apenas respondeu que sim com a cabeça, estava sentada na cama, encolhida, me ajoelhei na sua frente e peguei seu queixo, tentando erguer a cabeça e disse “Ei, bola pra frente, você fez o que pôde” ela disse chateada “Eu sei, mas não gosto de perder ninguém, parece que foi eu que matei”, tirei seus cotovelos do joelho para tirar sua sustentação do corpo e tirar aquela pose triste, me apoiei em seus joelhos com meus braços e eu disse “O que a tia já falou pra você sobre isso? Lembra? É trabalho, eu sei que você gosta dos bichinhos, eu também gosto, mas é trabalho meu amor, não leve para o lado pessoal” e ela disse “Eu sei tia… mas… sei lá”, resolvi mudar de assunto, lembrei do namorado dela e disse “E o Pedro, tem falado com ele?” ela disse de maneira triste “Não, nós não nos falamos a duas semanas, ele pediu um tempo”, vi que a pergunta foi péssima, eu ri e disse “Que idiota, liberando uma gatinha dessas para outros caírem matando” ela me olhou séria e ficou me analizando, torci para que ela mudasse de assunto, demorou de mais, parecia que estava me escaneando, franzi a testa e disse “O que foi?” ela ficou vermelha e disse com a voz suave e tímida “A senhora está bonita hoje”, fiquei sem graça mas feliz pelo elogio, sorri e disse “Só hoje é?”, dei-lhe um cutucão na barriga para animá-la, sabia que tinha cócegas nesse local, ela começou a se esquivar e depois a rir pedindo que eu parasse, ela estava vermelha e rindo muito, sentei em seu tronco e levantei minha mão, como uma rainha dando uma ordem “Diga, diga que eu sou a mais linda do mundo” e voltei a cutucá-la, ela tentava dizer algo mas eu não parei com as cócegas de propósito, então resolvi parar por que ela estava muito vermelha, ela deixou a cabeça cair na cama e disse “Covardia”, deitei-me rindo ao seu  lado, virei o corpo e fiquei de frente para  ela, vi como era jovem e linda, adorava seu pequeno nariz com a pontinha redonda, ela fechou os olhos e se aproximou de mim, fez um pequeno biquinho, deixei ela  se aproximar e senti o toque macio de seus lábios nos meus, percebi como ela estava cansada, estava confusa, fazia tempo que não tínhamos nenhuma relação física, correspondi o beijo por um segundo, e de brincadeira mordi seu lábio inferior, ela abriu os olhos, parecia assustada eu perguntei sussurrando “Tudo bem com você meu amor?”, como suspeitei, ela não estava bem, me abraçou com força, acariciei seu cabelo e disse

“Vamos tirar essa camiseta querida, está suja”, me sentei e ela também, tirei sua camiseta, ela estava molenga, vi que seu sutiã estava sujo também e disse “Vixe, sujou o sutiã também”, sem esperar, arranquei-o cabeça a cima, vi seus seios balançarem quando caíram, não eram tão grandes como os meus ou de Chris, mas eram lindos, do tamanho que cabem na palma da mão, me levantei e fui até a sala mais ao fundo,  peguei uma camiseta de brinde e voltei para a sala, ela estava sentada, do jeito que deixei, coloquei a camiseta em suas pernas, me sentei ao seu lado, ela me olhou, seu olhar estava penetrante, estava esperando algo de mim, uma resposta, algo sábio ou simplesmente carinho, olhei de volta e mantive o semblante tranquilo, vi seus olhos irem de minha boca aos meus olhos, e contornarem meu corpo rapidamente, peguei em sua cintura e disse “Eu sei do que você precisa”, ela precisava de carinho, de amor, e eu podia fazer isso por ela, sempre fomos próximas, eu a amava e a achava linda também ela disse “Do que?” vi uma menina pequena em seus olhos, uma menina ingênua e indefesa, eu deveria tomar conta da situação, tomá-la em meus braços e fazê-la se sentir bem.

Eu sorri e peguei em seus seios de maneira firme, ela fechou os olhos, sorriu e gemeu, senti que eu estava fazendo exatamente o que ela esperava, empurrei-a para que se deitasse e saí, fui até a recepção e avisei que estava tomando algumas decisões com Táta na sala dos fundos e que não estaríamos para ninguém, apenas para a Christiane.

Voltei, tranquei a porta e ela ainda estava na mesma posição, no caminho da porta até Táta, tirei minha camiseta, meus sapatos e minha calça, cheguei perto dela e me deitei sobre seu corpo, abocanhei seus seios e comecei a chupá-los, eram macios, os biquinhos estavam durinhos, apertei-os com as mãos, subi um pouco e dei-lhe um beijo na boca, senti sua língua procurar a minha, ela estava afoita e esperando por isso, beijei-a bem devagar, sem pressa, acariciando seu corpo, comecei a desabotoar sua calça, abri o cinto e ela abriu os olhos, nossos olhares se encontraram e eu fiquei envergonhada, apenas sorri para ela e continuei, ela se erguei e procurou meu beijo, correspondi, ela me abraçou com força, seu beijo também estava mais “bruto” e ela soltou meu sutiã aproveitando o abraço, assim que meu sutiã caiu Táta pegou no meu peito esquerdo com força, encheu sua mão, seu rosto  estava como o de uma criança que acaba de ganhar um presente, suas mãos pequenas não conseguiam segurar meu peito, ela pequeno com as duas mãos nele, beijo, mordeu e chupou, machucou um pouco, estava fazendo muito forte e descontrolada e eu disse suavemente para acalmá-la “Cuidado minha linda” ela parou e eu tirei sua calça junto com sua calcinha, fui até o meio de suas pernas e vi que ela não tinha nenhum pelo na bucetinha, dei uma lambida em seu grelho e disse rindo “Hmm, raspadinha”, continuei, ela se arqueava e se contorcia, voltou a deitar na cama, ela parecia estar adorando, eu queria fazê-la gozar ali, na minha boca, cheirei sua bucetinha, e percebi que ela estava completamente molhada, apertei sua bunda. Rápido e sem aviso ela se levantou, achei que a havia machucado, fiquei confusa, ela, ela me puxou e me colocou deitada na cama, na exata posição que ela estava, vi sua cara de sapeca e sorri para ela, ela arrancou minha calcinha e eu tirei minha proteção, como sempre, doeu, disfarcei e lhe mostrei a língua, meu pau não estava completamente duro, mas estava molhado, eu já estava com muito tesão, ela pegou meu pau e cheirou, sorrindo, achei engraçado e fiquei observando, meu tesão foi subindo, ela me deu uma lambida no cuzinho e seguiu pelo meu saco parando na cabeça do meu pau, senti uma tremedeira e um calor me invadiu, gemi e disse “Isso, mesmo!”, senti sua boca quente em meu pau, e ele endurecei rápido na boca dela, ela chupou rapido, foi delicioso, ela veio em direção aos meus seios, quase ordenei que ela voltasse o boquete estava ótimo, ela apertou meus seios e ficou pegando e olhando para eles, ela passou o reguinho em meu pau e disse “Me come vai”, peguei em seus pulsos e a puxei para perto de mim, e falei em seu ouvido “Não é assim querida, você tem que pedir com jeitinho, fala para a titia o que você quer”, e ela me disse no pé do ouvido com uma voz dengosa “Eu quero sua rola, tia”, ela erguei seu tronco e colocou as duas mãos na boceta dizendo “Bem aqui ó, dentro de mim”, sorri e disse “Menina safada”, ela empinou a bunda  e eu não tive como evitar, a cabeça do meu pau entrou em sua bucetinha, ela colocou o resto para dentro em um movimento, senti todo o calor de seu corpo de uma só vez, foi delicioso, gemi alto, e ela gemeu junto comigo, só que mais alto, tapei sua boca e rimos da situação, tirei a mão de sua boca e coloquei o dedo nos lábios pedindo silêncio, ela concordou com a cabeça e começou um gostoso vai e vem, eu ajudei, sentia meu pau entrando e saindo dela bem gostoso, estava apertada e deliciosa, pensei comigo mesma “Gente, como é bom comer uma buceta, é maravilhoso”, ficamos nesse maravilhoso vai e vem por uns cinco minutos, até que senti ela tremendo e gemendo, aumentei o ritmo, e senti ela gozar, sua bocetinha apertou meu pau, senti ela encharcar meu pau, ela gozou bem gostoso, ela começou a gemer alto, tapei sua boca de novo e mesmo assim ela gemia alto, estava gozando como louca e eu disse “Cala a boca” fiquei com medo que alguém ouvisse, eu a abracei e disse “ta tudo bem com você?” ela me disse no ouvido “Tia, te amo”, sorri e beijei-a no pescoço falando “Eu também te amo, coisa gostosa” e amava mesmo, dei uma mordida em seu piscosinho, ela se contraiu e riu da mordida, sentido cócegas, ela me perguntou ainda rindo “A senhora gozou?” e eu disse “Não, mas não precisou, foi muito gostoso pra mim, você

gostou?” ela disse respirando fundo e com a voz dengosa “Amei, precisava disso” e eu disse “Não disse que sabia do que você precisava? Você precisava de rola”, ela riu e disse “É”, ela se encolheu e colocou seus braços entre meus seios, como um bebê dormindo com frio, achei lindo, mas estávamos a muito tempo ali, eu havia atingido meu objetivo, consegui fazê-la relaxar e eu disse “Agora vamos, que temos que trabalhar, a Rita está sozinha atendendo”, ela se levantou e eu também eu perguntei “Você está tomando o remédio que o médico disse?” ela murmurou um sim com a cabeça, me vesti rápido e me lembrei do compromisso que tinha com o meu amor, resolvi convidá-la, seria divertido “Assim que sair daqui vou ver o Beto, vem comigo?” ela ainda não tinha vestido a roupa, estava sentada me observando e disse “Ah tia, acho que ele não gosta muito de mim, sei lá” eu olhei para ela com fogo nos olhos, eu sabia que o Beto amava ela também, ele sentia um enorme carinho e tesão por ela e eu disse “Quem te falou isso?” ela respondeu rápido “Ninguém, é o que eu acho” eu disse vestindo a calça “Pois acha errado, ele gosta muito de você”, terminei de me vestir e ela não falou nada, então eu disse “Vamos para um barzinho para conversar e depois trepar um pouco, e você vem comigo, quero ver ele comendo você hoje” ela sorriu e disse “Vou atrapalhar, deixa quieto tia” eu olhei bem para ela e disse “Não estou pedindo, estou mandando, então me obedeça!”, ia saindo quando vi a calcinha dela no chão, era linda com um desenhinhos quase invisíveis, eu a peguei e disse “Gostei dessa, agora é minha” mostrei-lhe a língua junto com um sorriso e saí da sala.

A tarde saímos e fomos encontrar o Beto, as coisas ficaram confusas para mim, lembro me de estarmos no carro dele…

“Que dor insuportável” eiks ianmf ein ia imsim lpssm oemfi rnfnke calma womasj nheiem owmsmda caminhão cnvcms “O que está acontecendo?” asnmdiann enomein “Dani?” sainkan, windinaskdn paramédicos ienfiosla acidente asasinefe oasmio Danielle asdnasindaioni vivo aisndanieon ambulância kmasmk aksjak kaskn “Quem é você” aisnmadin rgw23 wer

“Daniel, Daniel!, acorda, vamos jogar bola”

Acordei assustado, tive um sonho ruim, mas não me lembro dele, ouvi a voz do Carlinhos me chamando de novo “Daniel, vem jogar bola” eu gosto muito do Carlinhos, ele é meu único amigo, talvez por isso ele seja meu melhor amigo, na escola todos brigam comigo e me xingam de viado, viadinho, bicha e coisas do tipo, quando não me dão empurrões, colocam o pé para eu cair ou me batem na cabeça, tenho só 9 anos e ele é o único que não se importa.

Gritei “Já vou” minha voz saiu estranha, não a reconheci, sentei-me e coloquei as chuteiras, minha roupa estava fofa na parte do meu peito, tinha algo dentro da minha camiseta, coloquei a mão e senti algo inchado, olhei para a direita aonde tinha um espelho e vi uma mancha vermelha na minha cabeça é como um pano cumprido que ia até as minhas costas, me assustei e levantei correndo, bati o ombro na quina da porta e caí na cama.

“Dani, cadê você cara, não vai jogar?”

Levantei-me e olhei no espelho, estava tudo normal, sorri, era mais um sonho maluco, me aprontei e desci as escadas, dois, três, cinco, dez lances de escada, eles não acabavam nunca, me cansei e cheguei à sala, estava muito cansado, notei duas pessoas sentadas, encostei no corrimão e tentei recuperar o fôlego, elas se levantaram eram iguais, apenas com detalhes que as diferenciava, pareciam bonecas, as duas eram bem parecidas com à Chris, a irmã que mais gosto, achei que era ela, mas logo percebi que eram diferentes, as duas eram brancas uma tinha o cabelo castanho escuro e a outra vermelho fogo, achei bonito a cor, a de cabelo vermelho tinha desenhos pelos braços e algo saindo do pescoço e ruiva se aproximou disse “Oi Daniel, que bom que você veio, podemos conversar?”

Reconheci a voz, havia sonhado com ela e eu disse “Cadê a minha mãe?” e a de cabelos escuros se abaixou e ficou da minha altura dizendo “A mãe… sua mãe não esta aqui agora, queremos falar com você, podemos?” seu sorriso se abriu e vi seus dentes brancos lutando com a cor da pele para ver quem era mais claro, ela colocou a mão em meu ombro em meu ombro, tudo ficou brilhante, fechei os olhos e quando abrir estávamos sentados em uma mesa, agora havia um homem conosco, ele se parecia com meu irmão Roberto, mas não era ele, o homem estava de Terno branco e fumava um charuto, era mais baixo que Roberto, usava óculos e tinha o cabelo ralo e cortado bem curtinho, era muito bonito ele me olhou sorrindo e falou “Como vai Daniel?” olhei em volta e as duas moças estavam com a gente, a de cabelos vermelhos vestia uma blusinha preta de alcinhas finas, com uma caveira amarela no peito usava também uma calça jeans azul que eu achei apertada demais para ela, a de cabelos escuros estava com uma blusinha branca com um coração vermelho e uma saia preta bem curta, mas meias pretas cobrindo suas pernas por completo, eu me assustei e disse “Quem são vocês? Aonde estamos?” o homem disse “Calma rapaz” soltou uma baforada de fumaça para cima e falou “Eu  sou Daniel essas aqui são as Danielles” olhei confuso e disse “Eu também sou Daniel” ele sorriu para mim e disse “Que coicidência ein?”.

A moça de cabelo vermelho bateu na mesa e disse olhando para o rapaz que fumava “Chega, para com isso” ele disse para ela “Por que está nervosa revista em quadrinhos?” vi quando ela respirou fundo tentando manter a calma, a outra moça colocou a mão na frente e disse “Calma gente, assim não vamos resolver nada, vamos colocar a cabeça no lugar” o rapaz com o charuto riu e disse “Falou tudo, cabeça no lugar, vamos parar com essa putaria. Vocês duas ficam me jogando de canto quero parar com essa porra!” olhou para mim e disse “Sem ofensas” e continuou “ e vamos fazer o que é certo, EU e somente EU sou o Daniel verdadeiro, é assim que tudo deveria ser. Vocês duas são anomalias da minha mente”.

A ruiva se levantou e bateu com as duas mãos na mesa “Você o caralho! Eu faço o que eu quiser da minha vida, eu escolhi ser assim” a moça de cabelos escuros disse “Tecnicamente EU escolhi ser assim” disfarçadamente tentei me levantar e sair, Daniel me segurou pelo braço e disse “Você pode ficar quietinho ai” e eu disse “Eu quero a minha mãe” a moça de cabelos escuros se aproximou e disse “Querido, temos que resolver uma coisinha aqui, assim que terminarmos vamos ver a mamãe tá? a tia promete” concordei com ela, mas fiquei assustado, todos se pareciam e eu disse “Quem são vocês” todos me olharam, a moça de cabelos escuros disse “Querido, por favor, não se assuste, tudo isso aqui não está acontecendo, está tudo na sua cabeça” e eu perguntei “Como assim?” a ruiva disse sem paciência “Qual é garoto, eu sei que você não é burro, olha pra gente” me assustei com o tom dela, a moça de cabelos escuros colocou a mão no ombro dela e disse “Menos Dani” então olhei para uma e para outra, eram realmente muito parecidas, eram como se fossem gêmeas, mas a de cabelos veremos era mais velha, parecia mais alta, olhei para o rapaz que fumava, e ele apagou o charuto na mesa e tirou os óculos, era exatamente o rosto das duas, só que com barba por fazer e os traços mais grossos ele me olhou esperando uma resposta e disse “Vamos lá, você consegue”, então eu entendi “Vocês são eu?” os três sorriram e balançaram a cabeça dizendo que sim.

Eu disse “Estou sonhando”, a ruiva disse “Sim está” e eu disse “Estou dormindo, quero acordar” e a ruiva completou “Não é bem assim, antes temos que resolver um problema” e eu disse “Qual problema?”, a moça de cabelos escuros respondeu “Nós somos você no futuro” eu disse eufórico “Vocês são do futuro?” Daniel riu, e a Ruiva respondeu “Não, eu sou do Presente, a coisa branca aqui” apontando para a moça de cabelos escuros “É algo que poderia ter acontecido, e o rapaz aí” apontando para Daniel “É um futuro que nunca existiu” Daniel protestou “Mesmo não existindo ainda tenho a possibilidade de existir, é só fazermos a escolha certa” fiquei olhando paralisado para eles a moça de cabelos castanhos disse “Eu sou a mais provável, se toparmos fazer a operação eu serei a verdadeira” esperei eles discutirem e disse “Vocês estão brincando?” a moça de cabelos escuros disse “Querido, parece brincadeira mas não é, estamos dormindo todos nós quatro, quero dizer o nosso corpo está dormindo em um hospital, houve um acidente” eu me assustei e disse “Que acidente?” Daniel falou “Um acidente que foi causado por você mesmo” olhei confuso para a moça de cabelos escuros e ela continuou “Não foi você que causou nada, você fez uma escolha, uma escolha sobre seu sexo” não entendi e perguntei “Que escolha se pode fazer com isso?”, Daniel disse irritado “Você não foi homem suficiente, não aguentou as brincadeirinhas que faziam com você no colégio e sucumbiu, escolheu ser uma mulher e se transformou nessas monstros aí” apontou para as duas a ruiva olhou para ele com fogo nos olhos e eu disse “Elas não são monstros, são bonitas”, as duas me olharam surpresas, ele retrucou “Ah é? Você não viu como elas são de verdade?” pensei e respondi “Não” ele deu outra baforada de fumaça e apontou para a de cabelos castanhos “Essa aí é mutilada” apontou para a de cabelos vermelhos “E essa é uma aberração da natureza”.

Novamente um clarão tomou conta do  mundo, meus olhos arderam, tudo estava branco e eu mal consegui abrir os olhos, percebi que todos estavam sem roupa, a Ruiva olhou para Daniel e o empurrou dizendo “Isso não era necessário” ele riu e disse “Claro que era” olhei para seus corpos, todos eram muito brancos, olhei para mim mesmo e eu estava sem roupas também, por vergonha cobri meu pênis e disse “O que houve?” Daniel disse “Não precisa ter vergonha, todos nós já vimos você assim” olhei para ele e seu corpo era forte, ele era alto e atlético, seu corpo era coberto de pelos escuros vi seu pênis pendurado era grande e grosso, nunca tinha visto algo assim, achei bonito. A ruiva era a mais bonita, tinha seios grandes uma cintura fina e um pênis também, não possuía nenhum pelo do pescoço para baixo, seu corpo todo era coberto por desenhos coloridos, seu pênis não era tão grande, nem tão grosso como o de Daniel, mas era bem branco. A moça de cabelos escuros estava ao meu lado me observando com as mãos para trás, era a menor de todas, era linda também, seu corpo era fino e pequeno, tinha os seios maiores e mais firmes, não tinha um pênis, no lugar havia um pequeno corte que sumia para dentro do corpo, imaginei que uma mulher fosse assim, nunca tinha visto uma mulher nua antes, também não possuía pelos no corpo assim que a olhei por completo ela me perguntou suavemente “Começou a entender querido?” eu disse “Todos vocês são eu?” ela balançou a cabeça positivamente, se abaixou e ficou na mesma altura dos meus olhos e me disse “Querido, tudo o que somos na vida é formado de escolhas, você fez algumas escolhas que não ficaram bem claras tentei falar mas ela colocou o dedo em meus lábios e continuou “Você vai crescer, e vai ter a possibilidade de escolher se quer se transformar em mim, no grandão ali ou na ruiva nervosa” a ruiva respondeu imediatamente “Eu não sou nervosa!” e o homem olhou para o pênis dela dizendo “Que merrequinha ein?” ela deu um soco no braço dele e disse “Fica longe de mim!” eu disse “Como?” ela disse “Não importa agora, o que importa é que você vai ter que ter certeza da sua escolha, seja ela qual for, me pegou pela mão e tudo ficou claro.

Quando abri os olhos estávamos em um hospital, havia uma cama e nela estava ela, a moça de cabelos escuros, mas estava mais nova, eu perguntei “Como é seu nome?” e ela me respondeu “Danielle”, e nos aproximamos vi então minha mãe e disse “Mãe”, Danielle me disse “Ela não pode te ouvir e nem te ver, estamos assistindo isso, como se fosse um filme, só podemos ver” concordei e fiquei observando, ao lado de minha mãe tinha um homem alto que segurava a mão da moça de cabelos escuros e sorria, em sequencia veio um homem grande, um senhor de idade já e se sentou ao lado da cama de hospital segurando a mão da moça que estava na cama, ela abriu os olhos e disse “Oi Steve” ele sorriu para ela e a beijou na bochecha e falou com um sotaque estranho “Como você se sente?” e ela disse “Estou ótima, deu tudo certo” ele sorriu e disse “Agora você é uma mulher de verdade meu bem”, notei que minha mãe saiu da sala chorando, outro clarão, estamos agora em um quarto escuro, alguém se mexia na cama, vi que era a moça de cabelos escuros, ela estava nua e junto dela havia um rapaz, eles estavam fazendo movimentos e gemendo, o cobertor os encobria, ficaram assim por alguns minutos até que ele gemeu mais alto e ela se contorceu, vi quando ela se levantou, não havia um pênis, mas agora haviam pelos e estavam molhados, ela correu e foi para o banheiro, mais um flash, agora aparecemos em uma igreja, ela estava se casando com o homem que estava na cama segurando sua mão, percebi que as pessoas conversavam em outro idioma, talvez o inglês, eu compreendia perfeitamente o que elas diziam, só não sabia entender o por que. Percebi que ela estava com uma vida de mulher verdadeira, sonhava em se casar e viver como uma mulher de bem, desejava ter filhos, mas não conseguia pois era impossível devido à sua condição, isso a entristecia.

Ao meu lado apareceu Daniel e disse “Patético” pegou em meu ombro e mais um flash, estávamos em carro, havia uma moça nua, e Daniel também estava nu, ela estava de costas para ele, que estava atrás da moça e fazia movimentos rítmicos com ela, ela gemia e então ele gemeu mais alto e os dois ficaram moles, vários flash e essa cena se repetiu por diversas vezes, com varias mulheres diferentes, vi que ele tinha uma casa enorme, vários carros, ganhava muito dinheiro e tinha muitos amigos e mulheres, mas era sozinho.

A ruiva apareceu ao meu lado com um semblante triste e disse “Não sei se você vai gostar disso” eu estiquei a mão e disse “Mostre-me” ela sorriu e as palmas de nossas mãos se encontraram, mais um flash e comecei a ouvir uma musica, não consegui identificar o que era, não a conhecia, tive diversos flashs, vi quando ela pintou o cabelo, e quando fez os desenhos, eram tatuagens, senti o amor que ela carregava, vi Chris mais velha, vi o Marido de Chris, e percebi que ele era o amor da vida da Ruiva, da minha vida, vi Táta grande e linda, tentei abraça-la ela era um bebê ainda. Vi cenas de sexo e de amor verdadeiro com o homem que entendi se chamar Alberto, a musica ficava mais alta, ouvi Alberto cantar e li em seus lábios

Children don’t stop dancing

Percebi exatamente o que aquilo queria dizer. Vi a moça de cabelos escuros me olhando ao lado de um confiante Daniel, também vi a ruiva sentada ao chão entristecida, me aproximei deles e disse “Já sei” sorri e vi o clarão final.

Abri os olhos, estava no hospital, virei a cabeça devagar, sentia dor no pescoço, sentado no banco ao lado estava Alberto com um curativo no olho, Táta e Chris perfeitas, os três me olhava e eu disse:

“Eu me lembro de tudo!”

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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