Capítulo 16 – Conflitos
Anos antes
— Vem Fefê, corre a água está ótima
— Não Má, tenho medo
Marjorie então chutou a água no corpo de Fernanda que deu um grito agudo
— Filha da puta
E em segunda correu atrás de Marjorie, que rindo tentou se livrar, correram por vários minutos rindo e jogando água uma na outra enquanto o pôr do Sol deixava o horizonte alaranjado. Fernanda projetou seu corpo contra o de Marjorie
— Peguei
Marjorie foi ao chão fofo da praia, bateu com os cotovelos mais isso não a segurou. Ambas usavam biquínis, Fernanda com um biquíni verde musgo clássico com alças redinhas protegendo os seios, na parte debaixo uma tanguinha da mesma cor e no mesmo estilo. Marjorie usava um conjunto amarelo escuro que era composto por uma calcinha mais comportada e um tomara que caia na parte de cima.
— Não, para! – Ria muito – Desculpa!
Fernanda virou Marjorie para cima, sentou em sua barriga e segurou seus braços
— Para é? Você vai ver o que eu vou fazer com você
Ambas riam muito, então Fernanda olhou para o Horizonte
— Olha, que bonito – Soltou Marjorie em seguida, Marjorie também olhou para o por do sol
— Sim lindo, podia ser assim pra sempre né?
Fernanda não emitiu um único som, ficou apenas olhando como se estivesse encantada.
— Fê – Marjorie chamou
— Fê – Marjorie insistiu pois Fernanda não se mexia
Até que alguns minutos depois Fernanda olhou para Marjorie e sorriu
— Podia, podia ser mesmo pra sempre
Marjorie puxou Fernanda pelo cabelo cumprido até ela, Fernanda protestou pela dor no cabelo
— Ai Má!
Marjorie agarrou o rosto de Fernanda com as duas mãos
— Fê, você me ama?
Fernanda sorriu
— Claro, sua boba
Então se beijaram, durou alguns minutos, começou como um beijinho de namoro, evoluiu para um beijo molhado e quente então Marjorie sentiu algo molhado e frio na testa. Fernanda ergueu o corpo rindo, havia colocado areia molhada na testa de Marjorie
— Filha da mãe! – Marjorie xingou e tentou limpar a areia da testa — Mancada Fê, entrou no meu olho!
Fernanda riu maldosamente enquanto apoiava as mãos nas costelas de Marjorie e se afastou ajoelhando-se sobre as coxas de Marjorie pronta para se levantar enquanto ria da dificuldade da amiga.
Mas Marjorie foi mais rápida e agarrou o biquíni de Fernanda no contro arrancando-o e fazendo seus grandes e pesados seios ficarem nus. Marjorie empurrou Fernanda com o pé e se levantou rindo e correndo.
Ainda haviam pessoas na Praia, Fernanda sentou-se no chão e agarrou os próprios seios tentando escondê-los dos demais.
— Marjorie, não tem graça, vem aqui!
Marjorie correu até a água para lavar o rosto sujo de areia
— Vou nada, não sou boba – Marjorie lavou o rosto e sorriu brincando
— Me devolve meu sutiã! – Fernanda ordenou
— Vem pegar – Marjorie desafiou
— Não estou brincando, isso não é engraçado – Fernanda falou com a voz chorosa.
Marjorie se compadeceu
— Ta bom, chorona eu devolvo
Marjorie se aproximou e Fernanda levantou, pegou o sutiã e tentou colocar, mas a alça estava arrebentada
— Não era pra ter rasgado Fê, desculpe – Marjorie amarrou e conseguiu fixar ele em Fernanda – Viu só, ficou bom
Fernanda virou um bofetão na cara de Marjorie, bateu com força, o suficiente para fazer Marjorie sentir o gosto de Sangue na boca, para se proteger Marjorie se afastou e colocou a mão no rosto
— Desculpa fefê!
— Cadela, Vagabunda! – Fernanda se aproximou de Marjorie com Fúria e a agarrou pelo Tomara que caia – Você sabe que essa é a última lembrança que eu tenho do seu irmão sua vaca? Ele que me deu isso, só tinha isso!
— Eu, eu, desculpe, eu não sabia – Marjorie assustada tentou se desvencilhar – Me solta Fê, por favor, desculpa.
Fernanda puxou o tomara que caia de Marjorie com fúria em seguida arrancou a calcinha também deixando Marjorie completamente nua na praia, já não haviam tantas pessoas próximas, mas foi uma cena assustadora. Em Seguida com ódio e fúria Fernanda rasgou as peças de roupas amarelo escuras de Marjorie
— Vagabunda tem que andar pelada mesmo! – Jogou os trapos na água.
— Fê, como eu vou fazer? – Os olhos de Marjorie estavam encharcados, as lágrimas já desciam, ela cobria os seios e sua vagina com as mãos de forma embaraçosa. – Não me deixa assim
Fernanda se virou e saiu andando Rápido
— Fê – Marjorie chamou – Fê!!!
A uns 10 metros Fernanda se virou e falou
— Ou vem ou fica aí sua imprestável.
**—**
Dias atuais
Me sentia estranha, assim que transei com o homem da Van entrei no quarto onde as meninas estavam, assim que entrei vi uma fumaça e a música alta era ensurdecedora, consegui ver uma das meninas dançando para um homem sentado em uma cadeira então Marjorie veio até mim
— Carla, e aí, como foi a sua nova profissão?
— M, eu não vou fazer isso de novo, eu, eu acho que não gostei
— Acha? Se você não tem certeza então é melhor tentar mais algumas vezes, de repente você descobre uma nova fonte de renda, por que assim, você tem que correr logo pois não é mais tão jovem né
Sem pensar dei um bofetão na cara de M, ela me agarrou pelo pescoço e me forçou contra a porta e me sufocou e sussurrou no meu ouvido
— Cadela, vagabunda! – Marjorie estava ensandecida
Comecei a perder o ar devagar, sentia que ia apagar quando ela me soltou, me abaixei e tossi tentando recuperar o ar que entrava doloroso nos meus pulmões
— Estou fora M, chega disso, desisto de ser uma escrava
Marjorie se abaixou e pegou meu queixo
— Ta bom, eu peguei pesado, desculpe, mas não gosto que bata no meu rosto assim.
Fiquei olhando para ver o que ela iria fazer, ela se levantou e me ofereceu a mão em ajuda
— Vem, vem comigo, você vai gostar, prometo.
— Não, eu quero ir embora, não quero mais ser escrava da \”M\”
Marjorie se aproximou de mim e falou com uma voz doce e suave
— Querida, não pode sair, eu não tenho o poder de te libertar
Ergui uma sobrancelha
— Não tem?
— Vem comigo, você não vai se arrepender – Assim que falou me deu um beijo nos lábios, deu as costas e andou, mas me mantive imóvel, ela parou e olhou pra tras
— O que foi?
— M, você, você acha mesmo que estou velha?
Ela voltou e me abraçou
— Claro que não querida, me desculpe, você está super bem e é muito gostosa
Fiz que sim com a cabeça, aquilo havia mexido com a minha auto estima
— Antes de entrar olhe isso – Marjorie mostrou um papel
Li o papel e era um termo simples onde dizia que tudo ali deveria ser sigiloso e tinha alguns tipos de multas para qualquer coisa que falasse.
— Vê, podem ter pessoas ali que você talvez conheça, mas pode ficar despreocupada, todos eles assinaram esse termo jurídico e eles sabem que o não cumprimento disso
vai destruir a vida deles, então quero que você faça o seu papel hoje aqui
— Meu papel? Que papel?
— O Mesmo papel que todas estão fazendo, o mesmo que fez lá fora, com a diferença que aqui dentro você não vai cobrar nada de ninguém, vai ser de graça.
— Você é muito sádica! – Falei tentando ofender
— Eu sou não sou – Marjorie deu um sorriso, uma piscada e se virou me puxando pela mão. Estendeu a mão me dando uma máscara de festa – Coloca isso, é pra sua proteção
Marjorie me conduziu pela mão e me levou até uma cama, no caminho via as meninas e Daniel transando, sendo chupadas ou acariciando alguém.
Marjorie me puxou para a cama e um homem meio desajeitado tentava fazer algo com uma menina, ela empurrou a menina que eu não consegui identificar e falou
— Essa é especial para você
O Homem me agarrou e puxou para cima dele, me ajoelhei em suas coxas, ele puxou meu sutiã e arrancou rápido minha blusa, meus seios ficaram expostos e eu senti o pênis dele duro roçando minha saia, eu havia posicionado a saia como proteção pois estava sem calcinha.
Fechei os olhos e ele agarrou meus seios com as duas mãos
— Nossa como são grandes – Apertou com muita força – Calmae Garotão
Respirei fundo e pensei \”Vamos lá, vou acabar com isso, não vou ser uma puta\”
Senti uma mão me puxando pelo braço, era \”M\” estava acariciando o homem deitado embaixo dela e ele parecia se divertir
— Se mexe sua inútil
Apenas fiz que sim com a cabeça.
Agarrei o pau dele e punhetei, senti que estava completamente molhado, não pude evitar sorrir, ele me puxou e começou a chupar meus seios.
Confesso que as lambidas desesperadas e eufóricas dele me deram tesão, apalpei seu corpo e notei que era pequeno, imaginei que era jovem, o pênis não era pequeno mas não tinha aquele vigor sexual adulto e por um minuto eu imaginei que ele seria um adolescente.
A fumaça se dissipou um pouco e eu comecei a reconhece-lo, era oriental e sempre dava em cima de mim de maneiras sutis, uma vez até havia apertado a minha bunda e em um ônibus ele me sarrou a viagem toda, eu jurava que ele havia gozado. Eu gostava de ser objeto de desejo de alguém mas ele era amigo do meu marido, não era de infância mas se conheceram no final da adolescência e isso não era uma coisa boa. Otávio era sócio de Fernando nos investimentos e nas empresas que tínhamos.
— Deixa eu ver esse rostinho deixa — Ele arrancou minha máscara com força e velocidade
Assim que viu meu rosto ficou paralisado, abriu a boca mas as palavras não saíram, ele levantou a mão e apontou pra mim e depois apontou pra M
Me abaixei e me aproximei dele e disse
— Sim, eu sou putinha da M. Você vai guardar segredo?
Ele fez que sim com a cabeça, achei engraçado que ele havia perdido a voz, vi uma camisinha na lateral da cama, então peguei-a e rasguei o pacote e coloquei a camisinha na boca, agarrei o saco dele com delicadeza e abocanhei o pau, colocando a camisinha junto com o boquete, ele continuava catatônico com um sorriso travado.
— O que foi? Não acredita que vai comer a gostosona da esposa do seu amigo?
Ele fez que sim com a cabeça
Eu ergui meu corpo e tirei a saia, fiquei completamente nua, comecei a rebolar próximo do pau dele, e senti o pau roçando meu grelho, comecei a passar as mãos nos seios, na cintura e nele seguindo a música, então fui pra frente e sentei no pau dele de uma só vez.
Eu ainda me sentia arrombada pela rola do motorista e aquele pau não tinha nem a metade da bitola daquela rola negra gostosa, me peguei sentindo vontade de sentar no pau do motorista de novo. Comecei a pular e rebolar e ele começou a se contorcer e gemer.
Fechei os olhos e tentei fazer um bom trabalho, meus pensamentos voaram longe e seguiram a música sem letra, apenas pensei que essa seria a primeira vez que eu transava com dois homens diferentes que não se conheciam em menos de 1 hora, eu realmente havia me transformado em uma prostituta.
Fiquei parada enquanto o pau do Otavio pulsava dentro de mim, eu queria que ele gozasse logo, e fiquei esperando.
Então ele me empurrou e num movimento brusco que eu adorei meu colocou de quatro e começou a me comer com vontade, apoiei-me nos cotovelos primeiro e depois na palma das mãos, quando fico assim eu empino bem minha bunda pra penetração ser mais funda, e com aquele pau ele precisava ser selvagem mesmo, fechei os olhos e comecei a curtir, ouvia Otávio gemendo com vontade e agarrando minha cintura com força, foi inevitável não sorrir ao sentir alguém me desejando assim, abri os olhos e olhei para frente, era Fernando, duas mulheres estava sentadas em cima dele, uma delas era Marjorie e ele era o meu Fernando.
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