Capítulo 20 — Estupro?

O Segredo de Fernanda

Capítulo 20 — Estupro?

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No fim da manhã fui incluído em um grupo de Whatsapp com o nome \”Harém M\”, o único Membro era a Marcia, e agora eu, assim que entrei virei admistrador do grupo
Marcia: Bom dia, meu senhor, espero que você tenha um dia maravilhoso, se precisar de qualquer coisa me chame tá
Marcia: Quando vamos nos ver de novo?
Olhei a mensagem e pensei em responder rápido, mas esperei algum tempo pra responder fui ríspido
Fernando: Marcia, quando eu precisar de você de novo você vai saber.
Marcia: Ok, obrigada.
Achei interessante esse tipo de submissão, imagino que ela tenha sentido prazer depois da aflição da resposta passar.
Saí de casa perto do horário de almoço Carla dormia pesado na cama. Eu não falava com ela a algumas semanas, isso estava me dando saudades já, mas eu ainda estava muito chateado com isso tudo, recebi umas 5 ligações de Fernanda.
Novamente fui para uma academia aleatória, mas essa eu nunca tinha ido, na verdade, ido pra ficar, cheguei na recepção e uma garota negra e magrinha me atendeu, falei com ela e ela pareceu surpresa, antes de me deixar ficar no balcão queria ligar para o chefe dela, falei para ligar e eu mesmo falei com ele, era meu amigo. Do fundo da academia veio um rapaz alto, magro, branco de cabelos cumpridos bem cuidados, era Daniel, o primo de Marjorie que também fazia parte do Harém.
Quando Daniel me viu travou na base, sua boca abriu e ele não pronunciou sons, estendi minha mão
— Prazer, sou Fernando, sou sócio do Holding que inclui essa academia, hoje vou ficar com vocês aqui, pode ser?
Daniel esticou a mão e pegou na minha, um aperto de mão fraco
— Sim – sacudiu levemente a cabeça como quem sai de um transe – Sim, claro, não precisa pedir claro.
— Obrigado – Agradeci e saí para conhecer a academia mais a fundo.
Essa academia ficava mais próxima do centro, a quantidade de homens gays, mulheres \”machonas\” e transexuais era razoavelmente maior que a das outras academias, passei e olhei as maquinas, os alunos, a estrutura, estava tudo em ordem.
Voltei e a menina saiu para almoçar, fiquei com Daniel no balcão, a todo momento ele evitava de olhar para mim, estava sempre organizando fichas, acertando cadastros, limpando algo, atendendo o telefone, foi assim por alguns minutos. Até que eu quebrei o silêncio, esperei ele pegar o celular e assim que ele ligou a tela eu coloquei a mão na frente
— Olha pra mim
Ele olhou aflito
— Primo da Marjorie né? – Perguntei olhando nos olhos
Ele sacudiu a cabeça positivamente devagar
— Não precisa ter medo de mim, eu não mordo
Ele sorriu
— Desculpe, não quero faltar com o respeito – Sua voz era afeminada, desafinada
— Quantos anos você tem? – Perguntei curioso
Ele arrumou o cabelo longo, tirando-o do rosto e colocando atrás da orelha
— Fiz dezoito a quatro meses
— Olha, dezoito, já é um homenzinho! – Fiz tentando fazer uma brincadeira
— Sim, já sou – Ele respondeu desanimado
Um silêncio se instaurou, durou uns dez segundos
— Qual é o problema? – Perguntei curioso
— Com o que? – Daniel perguntou olhando pra baixo
— Com isso que eu falei, de você já ser homem, não gosta de envelhecer ou… – cortei a frase no meio, me lembrei do que Fernanda havia falado, falou que ele era Transexual ou algo assim.
— Ou? – Ele repetiu
— A Fernanda disse que você é Transexual, ta certo isso?
— É! – Fez um som triste e voltou a mexer no celular.
— Estou confuso, você não deveria se vestir de mulher?
Ele deu uma respirada funda, olhou pra mim, sorriu, coçou a cabeça com força, voltou a olhar para a tela do celular e pra mim de novo, me encarou por alguns segundos.
— Não sei, devia? – Perguntou tentando parecer misterioso
— Você que tem que saber – Respondi ríspido.
Daniel se assustou
— Não posso.
— Entendo, eu já imagino
Ele me olhou, vi um brilho no seu olhar, olhei para sua barba, estava perfeita sem nenhum pelo
— Sua barba, você faz ela na cera? Está bem lisinha – Tentei puxar assunto
— Não, faço na pinça mesmo
— Na pinça? – Fiz cara de dor – Que coragem, deve doer horrores!
Daniel melhorou a postura
— Sim, dói mas eu estou acostumado
Conversamos sobre algumas coisas triviais, academia, pessoas, descobri que ele gosta de desenhos japoneses assim como eu, expliquei para ele que não estava vendo nada a anos e ele me atualizou sobre os animes novos.
Lá para o fim da tarde a garota saiu, ela iria ao médico e Daniel ficaria sozinho por uma hora até chegar a outra pessoa, então conseguimos conversar sem travas.
— O que você acha desse papo de Harém? – Perguntei sem titubear
Ele engoliu seco e gaguejou
— Eu, eu, não sei, eu entrei nisso, bem, eu gosto, mas não sei
— Entendo, você achou que seria legal mas está te fazendo mais mal que bem né?
Ele respirou fundo e soltou o ar, apoiou os cotovelos nos joelhos, o cabelo cobriu seu rosto
— É, é isso.
Me levantei e disse
— Daniel, vou embora, você segura sozinho ai?
— Seguro sim Senhor Fernando, não se preocupe, a menina já vai vir, me mandou mensagem agora falando que está na rua já, cinco minutos já chega.
Estiquei a mão para ele em cumprimento, e ele me retribuiu, apertei ela forte e ele retribuiu o aperto e me olhou nos olhos, eu sorri e ele também, quando fui tirar a mão e ele segurou.
— Senhor Fernando, o Senhor…
Eu interrompi
— Você
Ele continuou
— Você é bem legal, obrigado por vir aqui hoje e…. falar comigo.
Apenas sorri e saí.
Voltei pra casa, tomei um banho, Carla não estava, tentou me ligar umas duas vezes e eu não atendi.
Tomei um banho, peguei o telefone e fui olhar os números que estavam associados ao Harém.
* Maria Fernanda (Fiz questão de deixar Maria)
* Marjorie
* Carla
* Daniel
* Marcia
* Paula
Essa última, Paula, uma delicinha, parecia ter uns 13 anos de idade, pensei em ligar para ela primeiro, mas antes resolvi mandar mensagem para uma amiga minha, ela era cliente da Academia e tinha um salão que fazia \”Dia da noiva e do Noivo\”, lembro quando ela me falou que \”Fazia milagres com noivas feias\”, conversei com ela que me respondeu imediatamente, contei meu plano e ela concordou, passou os valores e eu disse que podia fazer que pagava no dia seguinte.
Peguei o telefone e mandei uma mensagem para a Paula
Fernando: Olá, Você é a Paula amiga da Marjorie correto?
Ela demorou algumas horas para responder, mas respondeu
Paula: Só vi a mensagem agora, desculpe, sou sim, quem é você?
Fernando: Meu nome é Fernando, sou marido da Carla
Paula: <>
Paula: Sim, pois não?
Fernando: Olha, eu conversei com a Marcia ontem, queria falar com você também
Paula: Sobre?
Fernando: Para saber sobre o que é você vai ter que topar sair comigo
Paula: Não sei se posso sabe… tenho que ver
Fernando: Qual o impecílio?
Paula: Não entendi muito bem o que aconteceu aquele dia, acho que tenho que perguntar pra Marjorie…
Fernando: Pergunte então.
A Resposta dela demorou uns trinta minutos, mas foi certira
Paula: Quando o Senhor quer me ver?
Fernanda: Calma, pode ser amanhã
Paula: Que horas? Onde?
Dei uma risada, essas meninas pareciam fáceis, mas não era isso, estavam sob o juramento delas, e seguiam bem à risca tudo, tenho certeza que se eu mandasse elas pularem mesmo sem saber se pularam elas teriam pulado.
Fernando: Por hora é isso, te dou mais informações depois
A Campainha tocou, desci para atender.
Olhei pela câmera na cozinha e era Fernanda, pensei em deixa-la ali mas apertei o botão do interfone
Fernando: Pois não?
Fernanda: Me deixa entrar
Fernando: O que você quer?
Fernanda: Falar com você!
Fernando: Fala ué!
Fernanda: Para de brincadeira amor, está frio aqui, me deixa entrar.
Abri o portão sem falar nada, não por que estava com dó dela, mas por que falar apertando um botão era um saco.
Fui até o bar e peguei um whisky, voltei até a cozinha e ela entrou, usava uma espécie de sobretudo curtinho, cor de creme, deixando suas longas pernas torneadas à mostras.
Veio para cima de mim pedindo um beijo, então coloquei a garrafa de whisky no peito dela segurando seu movimento
— Ali – Apontei para o banco do balcão – senta ali, seja boazinha.
Ela fez uma cara de raiva, virou-se devagar e se sentou, ficou calada enquanto eu pegava o gelo, colocava no Whisky no copo devagar e a olhava nos olhos, ela parecia uma menina apreensiva.
Tomei um gole do Whisky
— O que você quer? – Perguntei
— Eu quero ficar bem com você
— Se você quisesse ficar bem comigo você não teria feito aquele joguinho, me fazendo de idiota, tramando pelas minhas costas
— Não foi assim, eu não tive um controle exato do que aconteceu.
Ela tirou o sobretudo, usava uma camiseta baby look preta bem justa e completamente transparente, sem sutiã deixando os bicos dos seus seios à mostra e durinhos, usava um shortinho jeans azul minúsculo, nas pernas uma meia arrastão. Da para ver a meia acima da cintura do shortinho. Usava botinhas pretas de couro fosco
— E o que você planejou? – Apoiei os cotovelos na mesa e segurei o meu queijo mostrando um falso interesse e ao mesmo tempo olhando seu corpo escultural e sua barriga sarada.
— Esse negócio da Marjorie ficar no meu lugar foi um impulso, uma brincadeira que fiz com ela, mas aí deu problema com meus estudos e eu meio que entrem em parafuso com isso, eu tive problemas pra resolver tudo e….
Interrompi ela fazendo um sinal com a mão, como se meus dedos fossem uma boca, ela arqueou as sobrancelhas indignadas
— O que foi?
— Sua boca está mexendo, mas nada do que sai dela faz sentido, parece ensaiado, mentira, joguinho, qual o próximo joguinho que você está tramando hein? Esse passo de eu comandar o Harém é outro jogo?
— Sim, é um jogo, mas você que vai definir o jogo, você falou com Marcia né?
— O que ela te falou?
— Nada, por isso eu entendi, fui conversar com ela e ela estava totalmente arredia, como se não quisesse falar comigo, quando falei seu nome, ela desviou e ficou violenta, disse que não podia falar sobre isso.
— Boa garota! – Dei um sorriso.
— Você falou o que para ela? Você não conhece essas meninas, não sabe o quão frágeis elas podem ser psicologicamente, você pode destruí-las, causas suicídios, você entende isso?
Me levantei devagar, andei até Fernanda. Ela se inclinava levemente para trás com medo da minha reação.
Sem movimentos bruscos peguei-a pelo queixo
— Maria – Ela virou os olhos – Pelo que vi, é um milagre que uma delas não tenha se jogado na frente de um caminhão ou matado uma de vocês, não falei só com a Marcia, falei com mais gente também, vocês são loucas
— Fê…. – Fernanda pareceu melancólica – Você está com ódio de mim né, não fica assim, você é melhor que todos nós.
Soltei-a
— Se é só isso que você veio fazer aqui você pode ir embora
— Eu to aqui para te servir
Aumentei o tom de voz
— Não é assim que funciona, eu tenho que te aceitar, não você me escolher
— Mas – Fernanda olhou para baixo procurando algo, em seguida levantou o olhar – O que eu tenho que fazer para você me aceitar?
— Quando eu quiser eu te procuro – Falei de maneira ríspida
— E a Tia Carla, está em casa?
— Não, não a vejo já a algum tempo?
— Falei com ela esses dias, ela está estranha – Fernanda falou aparentando preocupação
— Ela é estranha Maria
Me levantei e continuei
— Se seu assunto comigo acabou você pode ir embora – Peguei o sobretudo e entreguei para ela.
— Eu não sou mais bem-vinda aqui? – Fernanda perguntou magoada e segurando o sobretudo nas mãos.
Hesitei por um momento
— Você… Eu… até eu descobrir o que fazer com você eu serei curto e grosso.
Me levantei e abri a porta
— Por favor, vá…
Ela se levantou, seu rosto era triste, estava visivelmente magoada, veio em minha direção e vi um roxo no seu pescoço, coloquei a mão no peito dela
— O que foi isso? – Apontei para o pescoço
— Foi você – Olhou nos meus olhos – Já esqueceu do estupro?
— Eu não te estuprei – falei de forma ríspida
Ela abaixou a cabeça
— Tá bom, desculpa.
— Não desculpo, esse tipo de comentário pode acabar com a minha vida você sabia?
— Desculpe, não vai acontecer de novo
— Eu tenho certeza que não vai
— Me Desculpa Fê, para de ser drástico, por favor. – Em seguida me abraçou
Senti seu calor, seu perfume suave, seus cabelos, mas empurrei-a e a peguei pela mão, saí de casa puxando-a comigo, fui até o portão e o abri, mostrando a rua
— Por favor, saia
Fernanda olhou para a rua e em seguida para mim, me agarrou novamente e me deu um beijo, sua língua invadiu minha boca, era quente e grossa, molhada e macia, um beijo delicioso, não tive como não retribuir, senti a mão dela me acariciando por cima da calça.
— Me desculpa, por favor
Ouvi ela abrindo o meu zíper, desabotoando minha calça, deixei, ela enfiou a mão dentro e massageou meu pau por cima da cueca, ouvi o sobretudo caindo no chão
— Tão gostoso – Falou no meu ouvido quando sua mão agarrou meu pau
Bateu uma punheta devagar e se abaixou, tirou meu pau para fora, empurrei e fechei o portão, ela desceu beijando meu peito, e eu me encostei na parede.
Meu pau saiu da calça completamente duro e pulsante
— Que bom que ainda tem tesão em mim – Fernanda falou um segundo antes de abocanhar meu pau
Fechei os olhos e gemi, estava delicioso, ela sabia a medida certa de lamber, chupar, babar enfim, mamava de uma maneira deliciosa.
Me chupou por alguns minutos e eu anunciei que ia gozar, ela começou a chupar com mais força e mais força e quando fui gozar me lembrei dos problemas, das mentiras, da raiva que sentia. Então segurei a cabeça dela forçando a gozada para o fundo da garganta dela ela tentou empurrar, mas eu fui mais forte, então soltei, ela começou a tossir, mas não reclamou, quando me olhou vi que tinha escorrido porra da sua boca pelo queixo e sujado toda sua camiseta short e coxas.
Ficou ajoelhada por alguns segundos recuperando o fôlego e limpando a garganta, se levantou e me olhou com tesão
— Transa comigo!
Veio em minha direção
Peguei o sobretudo e dei para ela, abri o portão, peguei-a pela mão e a empurrei para fora, o olhar dela variava entre mágoa e perplexidade.
Empurrei-a para a calçada e as luzes da rua revelavam que ela estava toda suja de porra, fechei o portão na cara dela.
Voltei para dentro e tomei mais umas 5 doses de Whisky

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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