Capítulo 21 — Preciso da sua ajuda
Recebi um telefonema da Rosana, a responsável pelo \”Dia da noiva e do Noivo\”, aproveitei e marquei exames no endocrinologista especialista também, queria fechar um pacote completo. Rosana me informou que tudo seria feito na sexta-feira à tarde e à noite já estaria pronto pra mim.
Cheguei no escritório da academia onde sempre ficava, tinha alguém dormindo no sofá, era Carla. Me aproximei e a cutuquei para que ela acordasse, ela se virou devagar, mas quando me viu se pôs em pé num pulo
— Amor, eu não te vi, desculpe – Carla falou esfregando os olhos
— Por que você dormiu aqui e não em casa? – Perguntei ríspido
— Bom saber que você se importa – Carla falou num tom sarcástico
Fiz que não com a cabeça
— Vá embora – Falei de maneira grosseira
Ela tirou o cobertor do corpo, estava vestida para festa, usava uma blusa de frente única, prateado, brilhante, vi então que ainda estava maquiada, usava uma calça jeans bem justa com rasgos nas coxas, a blusa não cobria sua barriga que mostrava um piercing dourado com uma espécie de colar mas dando a volta em toda sua cintura, no seu pulso ouro, no pescoço também ouro, brincos dourados e tudo mais, assim que olhei tudo isso disse
— Foi boa a festa? – Com a mão indiquei o corpo dela
Ela se olhou e disse
— Você se importa?
Levantou uma sobrancelha como quem me desafia.
Respirei fundo e passei a mão no rosto, e deu um riso
— Acho que se importa
Ela mal terminou a frase e eu dei-lhe um tapa forte no rosto, ela fez cara de assustada e levou a mão ao próprio rosto, no local exato onde eu bati, ela ia falar algo mas eu a peguei pelo pescoço
— Toma cuidado como você fala comigo ein! – Segurei assim uns segundos e pedi confirmação – Entendeu? — Ela fez que sim com a cabeça e eu a soltei.
Carla caiu no sofá agarrando o próprio pescoço
— Estúpido!
Abaixei com velocidade e agarrei ela pelos cabelos
— Para Fernando, ta me machucando
Trouxe ela pra perto do meu ouvido e perguntei
— Repete o que você disse por que eu não entendi
— Não falei nada, desculpa – Ela logo se retratou
Soltei ela no sofá, ela se sentou e ficou quieta me olhando
Puxei a cadeira e sentei na frente dela
— Agora me fala onde você esteve dormindo a noite – dei uma pausa até ela tomar ar, e assim que ela ia falar eu interrompi – mas pensa bem por que você está no fio da navalha comigo.
— Eu estive por aí, pensando – Ela respondeu sendo evasiva
— Seja específica, por aí aonde? Em que lugares
— Eu…eu estive com a Fernanda, com a Marjorie, aqui e em outros lugares
— Outros Lugares? Que lugares são esses?
Ela ficou em silencio por um minuto e gaguejou \”Eu, Eu, Eu…\” interrompi ela
— Lembra, se você mentir pra mim eu não vou querer te ver nunca mais, eu tolero quem erra e faz besteira e se arrepender mas não aceito mentiras conscientes.
— Olha amor, eu to com problema – Ela começou a chorar – Preciso da sua ajuda.
— Em que lugares você esteve? me fala agora! – Me exaltei
Ela abaixou a cabeça
— Em motéis, estive em motéis
— Em motéis? – Eu quis entender o que ela queria dizer – Me explica direito isso
— A \”M\” me passou uma missão durante uma noite, que era transar com um homem desconhecido, depois daquela confusão toda, ninguém mais falava comigo sobre o que eu tinha que fazer ou não, então resolvi fazer a ultima coisa de novo
— Você saiu com homens desconhecidos?
— Mais ou menos – Ela falou se encolhendo
— Mais ou menos como Carla?
— Eu saí com eles e cobrei por isso.
— Você se prostituiu, é isso?
Ela fez que sim com a cabeça, eu me levantei e o sangue subiu, tive vontade de bater nela como nunca tive vontade na vida. Até aquele momento, eu batia nas mulheres apenas para tesão, para mostrar a dominância, mas nesse momento tive vontade realmente de dar uma surra nela.
Levantei e esfreguei o rosto
— Não fica bravo comigo por favor
Apenas levantei a mão mandando ela se calar, eu não queria perder o controle, ia passar de uma linda que não teria volta
— Como você pode ser tão imbecil assim Carla, como?
— Eu não sabia o que fazer
— Você falou isso pra Fernanda?
— Não, não falei
— E por que não? Se tivesse perguntado pra ela é provável que ela te dissesse o que fazer
Carla ficou em silêncio.
— Pelo menos você se protegeu Carla? Ou agora além de puta é cheia de doença também
— Não, não amor, eu usei sempre camisinha quando dava, quando chupava e nunca beijei na boca.
— Ou seja, puta tradicional – Falei sorrindo, sarcástico
Carla Sorriu
— Isso não é um elogio – Falei em tom severo
Ela abaixou a cabeça
— Quantos homens você saiu?
— Isso importa mesmo? – Carla perguntou entre lágrimas como quem implora para não ter que responder isso
— Eu não vou perguntar de novo Carla.
— Foram 33 homens e 4 mulheres e 4 ménages de dois homens comigo.
— É você é uma puta, vagabunda e sem vergonha, e por que você precisa da minha ajuda, pra ser seu cafetão?
— Não – Carla se levantou e pegou a bolsa, enfiou a mão e pegou algo, veio até mim e abriu a mão – Pra isso, não consigo parar, me ajuda
Eram peças de plástico coloridas, pareciam tampas de caneta, demorei alguns segundos para entender o que eram, peguei um com a mão e vi que tinha um pó branco dentro, então minha ficha caiu
— Cocaína? – Perguntei incrédulo
Ela fez que sim com a cabeça
— Carla você tá viciada nessa merda?
Ela abaixou a cabeça
— Estou, não consigo parar, estou com medo.
— Carla, a gente sempre falou sobre isso, nós somos esportistas, malhamos nossos corpos, somos contra esse tipo de lixo no corpo
Ela colocou as duas mãos no rosto
— Eu sei, mas não consegui evitar, quando você não quis falar comigo eu fiquei tão triste, mas tão triste que eu quis me matar, então um dos clientes me ofereceu isso e eu usei pois ia me matar mesmo, aí eu gostei por que me fez sentir melhor, mais confiante, me fez esquecer os problemas e eu comecei a consumir uma atrás da outras.
— Você fazia ponto aonde?
— Não fazia ponto, entrei em um site de acompanhantes
— Algum conhecido nosso saiu com você?
— Não, nenhum.
Me aproximei, dela devagar
— O que você vai faze – Ela sussurrou
Estiquei a mão e peguei no cabelo dela, ela fechou os olhos, afaguei sua cabeça e puxei devagar pra mim, ela enfiou a cabeça no meu peito e começou a chorar de verdade, deixei ela ficar ali por alguns minutos. Quando ela se acalmou eu a empurrei devagar, eu estava realmente abalado, não sabia o que fazer de verdade.
— Carla, pega suas coisas, não quero você aqui
— Você vai me expulsar? – Ela me olhou com os olhos brilhantes
— Não, claro que não, você vem comigo
Ela sorriu, a maquiagem toda borrada e o cabelo assanhado, pegou a bolsa e se ajeitou
— Quantas peças dessa você tem aí? – Mostrei o que estava na minha mão
— Não sei, você quer o numero certinho? – Ela olhou dentro da bolsa e começou a pegar
— Não, o numero não, eu quero todas
Ainda olhando dentro da bolsa ela foi pegando e me dando, vasculhou tudo e me deu, tinha 23 peças. Imaginei que aquilo deveria custar muito dinheiro, mas não quis falar disso.
Peguei um papel e coloquei na mesa do escritório, abri todas as peças e coloquei no papel, uma quantidade grande
Vi quando Carla lambeu os lábios
— Você vai usar amor? – Era uma pergunta cruelmente inocente, pois ela queria usar pois estava viciada, mas me perguntou de um jeito curioso e infantil
Eu dei uma risada
— Não – dobrei o papel para a droga não cair, dei para ela – Toma, joga no banheiro e dá descarga
Ela pegou o papel e ficou me olhando parada
— Se você quer que eu te ajude você vai ter que fazer isso
Sem nenhuma expressão no rosto ela se virou e foi até o banheiro, eu fui atrás, ela jogou tudo no vaso e deu descarga, amassou o papel e jogou no lixo, dei para ela todas as peças plásticas e ela imediatamente jogou no lixo.
Peguei-a pela mão e puxei para fora do escritório, ela me parou
— Não, estou horrível, preciso me maquiar
— Carla – Peguei o rosto dela com as duas mãos – Não precisa, ninguém vai ver a gente, ta bem cedo ainda.
Descemos as escadas e a recepcionista estava la, nos viu e deu bom dia, não falou nada, saímos direto para o carro.
Assim que entramos Carla me questionou
— Você está tão melancólico, te magoei muito?
— Bastante, dessa vez magoo sim.
— Desculpe amor.
— Tudo bem, a gente vai resolver isso.
Fomos pra casa,
Carla tomou um banho e eu dei pra ela um remédio para dormir, ela tomou e foi pra cama.
Sentei na sala sozinho e não consegui me segurar, apenas chorei, chorei por ter abandonado ela e deixando-a se drogar e se prostituir, chorei por ter descoberto a verdade sobre Fernanda e ela não ser mais a mesma coisa que era pra mim, chorei pelas mudanças que eu odiava, tomei algumas cervejas que estavam na geladeira e fiquei bêbado rápido pois não sou acostumado com bebida alcoólica.
Peguei o Celular e olhei, haviam algumas mensagens no WhatsApp, entre elas algumas de Paula.
Paula: Bom dia
Paula: Olá, alguém ai?
Paula: Oi chefinho, sei lá se vai ser chefinho mesmo, me chama aqui quando der
Paula: Boa tarde.
Olhei as horas, era o fim da tarde já inicio da noite. Resolvi responder
Fernando: Boa noite Paula, desculpe a demora
Ela respondeu imediatamente
Paula: Olá! Pensei que você tinha me esquecido kkk
Fernando: Não esqueci, só tive uns probleminhas, vai fazer o que hoje a noite?
Paula: Eu não tinha nada pra fazer mas uma amigas me chamaram pra sair, então vou com elas.
Pensei por um segundo, eu não estava tão animado para esse lance de dominação e tal, mas resolvi não perder o pulso.
Fernando: Que mal né?
Paula: Mal o que? Sair com minhas amigas?
Fernando: Não, mal você ter que falar pra elas que não vai poder ir por que vai sair comigo.
Paula: Kkk, sério?
Fernando: Estou pensando aqui num lugar pra gente ir, pra conversar e você me falar de você.
Demorou alguns minutos mas Paula respondeu
Paula: Pronto, estou me arrumando, você passa aqui que horas?
Fernando: Me passa o endereço, saio em 30 minutos
Paula me passou o endereço.
Paula: Me visto como? Para casamento, mais social, mais esporte?
Fernando: Nada extravagante, vamos apenas sair para comer, tem um Outback aí perto pode ser nele
Paula: OK
Assim que vi onde ela morava me bateu um arrependimento, ela estava a 30 KM de distância da minha casa, quase do outro lado da cidade, uma área nobre.
Me apressei para sair. Deixei um bilhete para Carla quando ela acordasse
\”Carla — Não saia de casa e não deixe ninguém entrar em hipótese alguma, exceto que esteja correndo risco de vida, não tem comida na geladeira, confisquei seus cartões documentos e dinheiro na primeira gaveta está um cartão de crédito meu para você comprar comida, peça para entregar. Saí para resolver uns problemas, assim que acordar me liga. Fernando.\”
Coloquei um Jeans e uma camisa polo azul com um tênis meio social.
Entrei no carro e fui ouvindo uns Podcasts engraçados para passar o tempo, cheguei ao endereço e assim que peguei o telefone para chamar Paula ele tocou, era Carla.
— Alo? – Atendi
— Alo, amor, onde você está? – Carla estava sonolenta
— Saí para resolver umas coisas, não vou demorar não se preocupe, você leu o bilhete?
— Li sim, não vou sair de casa.
— Pede comida pra você, assiste TV, acho que chego antes de você adormecer ok?
— Ta bom, te amo ta amor?
— Até mais tá, tchau.
Desliguei o telefone, não quis responder ao amor dela, ainda estava triste e magoado por tudo.
Mandei uma mensagem para Paula para dizer que estava na frente, ela disse que iria sair em seguida, era um prédio de alto padrão.
Assim que saiu vi como estava, os cabelos longos ondulados e soltos agora tinham pontas brancas ou cinzas, a pele bem morena e de cor uniforme, o corpo esguio, usava um vestido cor de rosa claro com um desenhos que me pareceram astecas no busco, com decote discreto, um colar com um símbolo de couro rustico redondo, braceletes de couro largos combinando com o colar, o vestido ia uns quatro dedos acima do joelho, usava um sapato de couro marrom combinando com as pulseiras e o colar.
Pisquei o farol no carro, ela acenou e veio correndo, entrou e se inclinou para me beijar, dei a bochecha e ela beijou alegre.
— Puxa, que carrão
O mesmo comentário de Marcia
— Você está lindo
Eu sorri e agradeci
— Você também está linda – Olhei-a e percebi os bicos dos seios protuberantes no pano fino do vestido
Saí dirigindo e ela começou a mexer no rádio do carro, deu play e tocou o podcast ela ouviu e disse
— Seu Nerd, ouvindo podcast de ciência – E riu
Fiquei um pouco desconcertado
— Eu gosto
— Estou brincando eu também gosto, sou nerd também, eu não sabia que você gostava senão….
Cortou a frase no meio.
— Se não o que? – Perguntei sem pestanejar
— Se não eu tinha vindo de cosplay sei lá – E riu de novo
Eu ri também.
Fomos conversando sobre trivialidades, meu baixo astral foi dormindo pela energia dela, logo me contagiou e me fez sorrir e rir novamente.
Chegamos e entramos, pegamos uma mesa para dois e escolhemos comida, a conversa dela era realmente muito boa, meu celular tremeu e fui olhar, uma compra de 60 reais em uma pizzaria, Carla havia comprado comida para entrega, fiquei mais tranquilo.
A noite foi agradável e o tempo passou rápido, então Paula falou alguma coisa sobre Marjorie mas percebi que ela não queria tocar no assunto e meio que tentou mudar de assunto, eu insisti
— Como você entrou nessa história de harém?
— Ah, eu trabalhei na loja da Marjorie, uma das lojas – Paula pegou uma batata e olhou para outro lado, parecendo relutante
— E por que você não quer falar nisso, foi tão ruim assim?
Ela torceu o lábio.
— Ah, sei lá, a Marjorie era digamos…complicada, uma pessoa complicada
— Mandona demais? – Perguntei curioso
— Ela é, mas ela é um pouco louca sabe, poucas meninas aguentar trabalhar com ela por que ela abusa das funcionárias, como eu sou meio maluca também eu aceitei trabalhar lá um tempão até virar gerente
— Abusa como? – Perguntei curioso
— Ah não, eu e minha boca grande, o que eu falar aqui vai foder ela né?
— Depende Paula, se o que ela fez é ruim, ela vai sofrer retaliação, não é justo?
Paula Pegou outra batata, comeu e olhou pra cima, torceu a boca novamente
— Sim é justo.
— Então
— Quando ela estava na loja ficava acariciando as meninas, obrigava a gente a usar calças bem apertadas, e ela mesmo conferia passando o dedo na nossa xoxota dividida e no meio da bunda, dizia que tinha que a bunda tinha que estar engolindo a calça para os maridos das mulheres ficarem olhando e não ficassem apressando-as a sair da loja
— Isso é abuso mesmo
— Sim, por isso as meninas saiam
— Ninguém nunca processou ela?
— Acho que sim, mas ela fez um acordo, ninguém acredita que uma mulher daquele porte, linda e elegante vai assediar as funcionárias sexualmente né…
— E você aguentou isso por que?
— Como eu disse, sempre tive gostos peculiares sabe. Sou uma pessoa estranha.
— Estranha como? – Me interessei
— Ah, acho que o senhor não quer ouvir isso, é só uma parte estranha da minha vida.
— Paula, quero saber tudo sobre você, quero saber de tudo de quem está no harém
— Eu estou no seu harém? – Um sorriso sincero no rosto apareceu
— Eu não disse isso, você me parece ótima, mas tem alguns rituais para começarmos
— Que rituais? – Paula levantou uma das sobrancelhas enquanto perguntava
— Começa você me respondendo o que eu pergunto
— Desculpe senhor – Paula abaixou a cabeça
— Não se desculpe, conte sua historia
— Você quer saber desde o começo?
— Sim, desde quando você começou a se interessar por ser dominada
— Ah, bem do começo né….— Paula respirou fundo e completou – Ta bom.
-=* HISTORIA DE PAULA *=-
Quando eu era bem nova, estava no colégio ainda comecei a me descobrir, no inicio as meninas todas tinha corpo, cinturinha, seios, bunda e eu demorei a ter tudo isso, mas quando comecei foi do meu jeito, bunda levemente empinada, cintura bem fina e seios pequenos, de alguma forma eu sabia que não teria peitão nem bundão e nem queria aquilo, pois percebi que os homens mais velhos olhavam para mim com uma certa diferença, com um interesse maior pois eu parecia muito mais nova do que realmente era, como me falaram uma vez \”Uma mulherzinha\”.
Mas o que me levou a essa vida de servidão, a vida de amo e escravo aconteceu dentro de casa, meu pai não é brasileiro, ele é irmã da minha tia que é casada com o consul de um país africano que não vem ao caso agora, o fato é que meu pai se meteu com algo de drogas e acabou sendo morto, minha mãe me mandou para minha tia aqui no Brasil quando eu tinha 2 anos de idade, então não tenho lembrança de nada de antes de morar no Brasil.
Meus tios me criaram junto com as duas filhas mais velhas como se eu fosse uma filha também, tive todos os privilégios, restrições e amor de uma filha verdadeira. Chamava meus tios de Pai e Mãe, na verdade soube dessa história e ela não me impactou tanto, pareceu mais algo distante que me contaram, continuei a chamar meus tios de pai e mãe e minhas primas de irmãs.
Um dia, na aula de educação física eu não estava me sentindo bem, então consegui sair um pouco mais cedo do que o planejado, chegaria em casa umas duas horas antes do tempo normal.
Entrei em casa sem fazer nenhum barulho e fui em direção ao meu quarto, quando olhei na sala vi duas pessoas, assim que olhei voltei para trás da parede e me escondi, eram meus pais, estavam nus deitados no sofá, meu pai era um homem negro careca, alto e forte, fazia sempre muita academia e estava com o físico sempre em dia, minha mãe também negra tinha a minha cor, um caramelo mais claro mas com traços finos.
Meu pai estava deitado no sofá e minha mãe sentada em seu pau, ela subia e descia e a cada vez eu conseguia ver o pau dele grosso e cumprido entrando e saindo dela molhado, ouvi ela gemer alto e despreocupado, ele também gemia muito de prazer.
Quando percebi estava com minha saia levantada mexendo no meu grelho e com a buceta completamente molhada.
Fiquei me masturbando vendo a cena, estava uma delicia ver aquela mulher magra com o corpo parecido com o meu se contorcendo, gemendo e se deliciando com aquele pau que parecia maravilhoso, foi inevitável não me ver no lugar dela.
Ele anunciou então que iria gozar, agarrou-a pela cintura e não tirou o pau de dentro dela, vi quando ele deu alguns tapas no rosto dela durante o sexo mas na hora de gozar ele a puxou pelo cabelo e chupou seus peitos, quando ela levantou vi os seios babados não consegui me segurar, gozei na hora, encostei na parede e apertei minhas pernas umas nas outras, foi delicioso, me recompus e sai em silencio do apartamento, fui até o corredor e esperei na escada de incêndio, fiquei uns 10 minutos quietinha lá em silencio.
Dessa vez voltei para casa e entrei fazendo barulho, bati a porta com força para que me vissem chegar, ambos estavam no banho no quarto deles, entrei e fui ao meu quarto me masturbar mais.
Dias depois levantei durante uma madrugada e olhei pela fresta da porta do quarto deles, agora eu via a cena de costas, minha mãe cavalgando no pau do meu pau, dava pra ver aquela tora negra entrando grossa deliciosa em minha mãe, que gemia baixinho. Fiquei olhando me tocando até que ele gozou, fiquei observando a porra branca escorrer da buceta pelo pau, fiquei com muita inveja dela, queria aquilo tudo pra mim.
Certas oportunidades surgem e não pode ser largadas quando são jogadas na sua cara
Um sábado de manhã minhas irmãs saíram juntas teriam que ir à faculdade, minha mãe saia todos os dias de manhã para correr e meu sempre dormia um pouco mais tarde.
Minha mãe saia bem cedo, então assim que minhas irmãs saíram meu instinto animal falou mais alto, sem nem pensar eu tirei toda roupa, me perfumei e fui até o quarto do meu pai, ele estava deitado, sua respiração era forte e o quarto estava escuro, deitei na cama e me cobri com o mesmo coberto que ele abraçando-o, ele ainda dormia quando falou
— Oi amor, ta gelada
E me abraçou mais forte
Comecei então a beijar o pescoço dele dele e acariciar seu peito, ele gemeu, eu ergui o cobertor e desci no seu corpo, era musculoso e durinho, arranquei seu short e senti seu pau meia bomba batendo direto na minha cara, agarrei o pau e chupei o saco, estava cheiroso ele havia tomado um banho pela manhã com minha mãe, é provável que tenham metido também.
— Amor, as meninas vão acordar, não podemos fazer barulho
Assim que ele falou eu abocanhei o pau dele, era realmente grande, e quente, encostou nas minhas duas bochechas ao mesmo tempo, era mais grosso que meu pulso, claro que naquela época eu era bem mais magra do que sou hoje.
Eu não era mais virgem, tinha transado com dois rapazes, um deles meu primo, bem avantajado mas nada como isso.
Chupei com vontade, ele gemeu e tentou fazer silencio, agarrou meu cabelo e puxou forçando minha cabeça contra seu pau, então ele me puxou pelos braços e me fez deslizar pelo corpo dele, o pau bateu na minha barria e passou molhado pela minha buceta e cuzinho, fiquei sentada no peito dele assustada e com medo de ser descoberta, ele chupou meus peitos com vontade e me agarrou
— Nossa amor, como você ta gostosa hoje
Num movimento rápido ele me colocou embaixo dele, tentei ficar de quatro mas ele não deixou, me empurrou e fiquei com a cara na cama, apoiada no cotovelos e com a bunda levantada, ele agarrou minha cintura e minha bunda
— Amor, essa academia e essas corridas estão dando resultado você está durinha uma delicia.
Agarrou meus peitos e ouvi ele chupando os dedos, passou a mão na minha buceta e disse surpreso
— Depilada? Que surpresa boa, achei que não gostasse.
Eu gostava de andar completamente depilada, sem nenhum pelo no corpo, era uma mania minha.
Senti a cabeça do pau dele passar na minha buceta, ele enfiou um dedo e eu senti, era áspero grosso, agarrou minha cintura com as duas mãos e preparou para entrar em mim, confesso que fiquei com medo e sussurrei
— Devagar amor!
Ele riu
Colocou a cabeça do pau devagar e foi empurrando, no começo doeu um pouco mas fechei os olhos e aguentei, comecei a querer gemer de dor e de prazer mas consegui me segurar, eu achava que tinha conseguido né, pois ele tapou minha boca com a mão e disse
— Quieta, as meninas vão ouvir!
— Não tem ninguém em casa –Sussurrei
Então ele tirou o pau de mim e colocou de novo, tirou e colocou, começou a meter, a dor tinha passado, e a cada vez que o pau entrava eu sentia aquela tora quente dentro de mim, pulsando de tesão, ele me comeu por uns cinco minutos, estava delicioso, então ele me virou novamente, juntou minhas pernas e começou a me comer na posição frango assado mas com as pernas juntinhas.
Sento pau pulsar, acho que ele começou a gozar, me pediu um beijo na boca, e eu dei, então ele parou, ergueu o corpo e ficou me encarando, seu pau ainda dentro de mim pulsando
— Paulinha? – A Cara dele entortou, parecia não entender o que estava acontecendo – Mas o que?
Ele acendeu a luz do abajur e tirou o pau de mim mas começou a gemer segurando o pau
— Droga! – Ele reclamou
O pau dele espirrou porra nos lábios da minha buceta no primeiro jato, no segundo atingiu meu rosto e senti o gosto da porra quente os outros jatos foram na barriga e nos seios, ele ficou ajoelhado ofegando me olhando.
Assim que conseguiu se recuperar ele me deu uma bronca
— Você é louca, o que você fez?
— Não estava bom pai? Achei que estivesse gostando
Ele se levantou com o pau ainda duro e pingando porra
— Puta que me pariu Paulinha, o que nós fizemos, caralho
Ele colocou as mãos na cabeça em tom de desespero. Me levantei e falei
— Calma pai, você não fez nada, eu que fiz tudo, eu via você transar com a mamãe e ficava morrendo de vontade sempre
— Tem mais gente na casa? – Ele olhava para um lado e para o outro, preocupado
— Não, as meninas foram na faculdade a mamãe saiu para correr
— Você é louca Paulinha, o que você tem na cabeça?
Me aproximei dele, o pau ainda pulsava, peguei no pau e ele tirou minha mão
— Não, é errado
Afastei dois passos
— Olha para mim pai, diz que você não sente tesão por mim
Ele passou a mão no rosto e disse
— Você é igual a sua mãe, só que mais nova
Ele andou pelo quarto preocupado então veio até mim, me agarrou pelo cabelo e me imprensou na parede
— É o seguinte, você não devia ter feito isso, mas já que fez vai ser do meu jeito, esse vai ser nosso segredo, você não vai contar para ninguém se não eu te jogo da janela, entendeu?
Meu cabelo doía, ele estava puxando muito forte
— Entendi sim.
Ele soltou
— Foi sua primeira vez? – ele me perguntou preocupado
— Não foi
— Ainda bem, você já experimentou porra de macho?
— Já, a sua bateu na minha boca agora pouco
Ele me pegou pelo braço e me sentou na cama, começou a mexer no pau e a gemer devagar.
— Abre a boca
Eu abri e ele colocou o pau na minha boca, começou a gozar dentro dela e disse
— Não deixa cair uma gota ou você vai apanhar, engole tudo
Eu tentei, o gosto era forte, quente e salgado, engoli um pouco mas a sensação de ânsia foi maior, coloquei a mão na boca e corri para o banheiro para vomitar, mas não vomitei.
Desde esse dia, eu passei a ser a comidinha secreta do papai, a escrava secreta dele
=* FIM DA HISTORIA DE PAULA *=-
— Nossa, isso sim é que é história – dei uma golada no chá gelado que tomava
— Não me acha muito estranha por isso?
— Não Paula, cada um tem sua doideira, seus segredos
Ela sorriu, chamei o garçom pedindo a conta.
— Só o que me preocupa é que você é acostumada com rolas gigantesca e a minha é grande mas não gigante
Ela riu
— Não importa o tamanho se você souber usar, me mostra?
— Mostro.
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