Capítulo 30 – Tremedeira

O Segredo de Fernanda

Capítulo 30 – Tremedeira

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Deixei a Carla em casa e fui comer algo mas não achei nada de bom, mandei uma mensagem para Márcia preocupado com o que havia acontecido, normalmente as meninas mandavam uma mensagem para mim antes de me ligarem. Talvez ela tenha ligado sem querer.
Passei em uma padaria próxima e tomei um café reforçado pois tinha algumas coisas para fazer cedo e havia deixado o computador no escritório, então fui pra academia que eu sempre ficava.
No caminho até o escritório vim pensando na noite de sexo de Carla, no quanto ela havia gostado do presente e no tesão enorme que eu estava, meu tesão foi tão grande que eu aceitei um boquete de um homem e desconhecido. Me diverti sozinho pensando o quão imoral era aquilo, meu pau pulsava no caminho e eu massageava ele devagar tentando me controlar, um movimento em vão.
Quando cheguei as portas já estavam abertas, na recepção três pessoas, um homem e duas mulheres, não reconheci a terceira no primeiro momento mas quando me aproximei já saquei
— Bom dia os três falaram em uníssono.
— Bom dia gente.
A terceira era Gabi, nos últimos dias em que eu me encontrava mega atarefado Carla deu um cargo de confiança para ela, combinamos que seria assim com todas as minhas meninas. 
Assim que olhei reparei que ela usava uma versão simplificada da coleira, era um gargantilha fininha de couro preto com um F prateado na frente.
Passei pela catraca e Gabi veio me dar um abraço, era um dia de calor e ela usava uma saia azul escuro até o meio das coxas grossas e uma camiseta cor de rosa com o logo da academia, seu abraço foi apertado e ela estava cheirosa, meu pau ficou duro e eu apertei ela mais, ela deu um sorrisinho sem vergonha e ouvi o barulho da risadinha.
— Preciso falar com você — Falei assim que nos soltamos — Termina aí e vem me ver
— Tá bom, já subo lá.
Ela voltou para a mesa, eu olhei seu bumbum arrebitado e eu fui para  minha sala. Entrei no escritório e fui trabalhar e tentar esquecer o Tesão. As coisas que eu tinha que fazer eram rápidas, responder uns e-mails e e conferir umas notas.
Alguns minutos se passaram depois de eu terminar o trabalho, então ouvi uma batida na porta, na sequencia ela abriu
— Mestre, posso entrar? — Era Gabi, chegou da maneira delicada e feminina que eu adorava nela.
— Claro Gabi, entre.
Ela entrou, andava devagar e sensual, não sei se era por querer ou não, talvez seja meu tesão falando algo ou talvez seja o fato de ela estar usando a coleira.
— Bom meu senhor, quer falar comigo — Andou até a frente da mesa e parou com pernas juntinhas e as mãos juntas na frente do corpo, na altura da cintura.
Me levantei e passei ao lado dela, fui para trás
— Mudou o perfume? — Perguntei sentindo um aroma doce e delicioso, era o mesmo aroma que a Marjorie usava quando se passava por Luciana.
— Mudei, o senhor gostou? — Sua pergunta era animada, ela parecia uma garotinha, e de fato era.
— Sim, gosto muito desse perfume.
Ela continuava de frente para a escrivaninha, foi bem treinada por Carla.
Me aproximei por trás e agarrei sua cintura devagar, senti ela ficar ofegante. Acariciei devagar e me aproximei, deixei minhas mãos escorregarem e apalpei suas coxas, beijando seu pescoço devagar
— Estou morrendo de saudades amor — Ela falou baixinho virando o rosto para trás pra me encontrar
— Eu também — Abrace-a por trás passando a mão em sua barriguinha por baixo da blusa, braços e pescoço.
Constatei que ela usava um sutiã, eu havia mandado Fernanda e Carla dar um banho de loja nela, que comprasse roupas intimas, roupas, sapatos e tudo o que precisasse e que também dessem assistência total à ela.
Eu queria conversar com ela, saber como estava em casa, como ela estava se sentindo. Mas visualmente ela estava bem, era feminina, era a Gabi novamente, resolvi então deixar meus instintos falarem mais alto.
Puxei-a para mim e a beijei, ela cruzou as mãos no meu pescoço se pendurando, quando paramos de nos beijar e me deu um selinho
— Delicia! — Ela falou safada
Agarrei sua cintura de novo e acariciei seu corpinho
— Você está linda, feminina, estou apaixonado
— Sério? Você gostou? — Ela sorriu
— Sim, estou com muito tesão em você, você tem transado com alguém?
— Transado? Não não não! — Ela balançou freneticamente de forma negativa — Eu só transo com você, não tenho mais ninguém não!
Segurei a cabeça dela
— Entendi, calma.
Ela me beijou novamente e eu a empurrei para a mesa do computador, coloquei-a sentada e comecei a tirar sua camiseta, embaixo um sutiã com bojo, haviam barquinhos desenhados nele, simples e delicado, ele tinha enchimento e simulava seios pequenos.
— Gostou? — Ela apontou para o sutiã
— Gostei, combina com você — Respondi
Ela sorriu e eu a abracei, minhas mãos deslizaram em seu corpo e desabotoei o sutiã, vi seus biquinhos levemente inchados e largos, estavam começando a se formar de verdade.
Abocanhei seus peitos, lambi seus biquinhos e ela soltou o ar pesado
— Ai amor — Agarrou minha cabeça com as mãos — Estava esperando pra experimentar isso, estão tão sensíveis, não para
Eu chupava e lambia seus peitos e ela se deliciava, agarrei suas pernas e apertei as coxas gostosas, enfiei a mão por baixo do da saia e arranquei a calcinha.
Eu estava tremendo de tesão, estava descontrolado, faziam dias que eu não gozava, estava até doendo, meu pau pulsava com força.
Agarrei Gabi e a abracei, ela tremia
— Está tremendo por que?  — Perguntei — Está com frio?
Olhei para ela e seus dentes batiam, parecia que estava com frio
— Não, é ansiedade, eu estou com muito tesão, desculpe
Ouvi o tilintar de seus dentes batendo, era uma tremedeira incontrolável. Olhei para sua saia e seu pau fazia volume, passeia  mão e ela agarrou forte a mesa.
— Nem uma punhetinha você bate meu amor?
— Não mestre, nada, tudo só pra você.
Eu sorri.
Ela usava um tênis e meias baixas.
Ela puxou minha camiseta e me fez tirar, ficou de pé e me fez tirar a calça também, ficando pelado, meu pau ficou muito duro, ela passou a mão e tremeu
— Quero você! — sua voz era tremida, estava mais descontrolada que eu
Peguei-a no colo, el se assustou e coloquei-a sentada na poltrona confortável que havia no escritório, passei a mão em seu pau, não havia nenhum pelo, ela sabia que eu gostava assim.
Me ajoelhei na frente dela e vi seus dentes baterem novamente e ela se controlando para segurar
— Desculpe! — Colocou a mão na boca
Puxei a cabeça do seu pau para fora da pele e abocanhei, ela gemeu e erguei o corpo
— Ai — Ela gemia — Ai ai — Ela continuava gemendo — Que delicia
Em menos de um minuto eu senti seu pau pulsar, tremer e então ela gozou. Sua porra era grossa e salgada, forte e volumosa e tão quente que eu achei que iria queimar a minha boca, deixei acumular bastante porra na boca e então engoli, senti mais tesão ainda, ela olhava para mim ofegante e assustada, ainda tremia.
Então ela deixou a cabeça cair e bateu forte no encosto da poltrona
— Mestre, que delicia, obrigada — respirou fundo — muito obrigada
Ela estava relaxada e descansada, mas eu estava tremendo de tesão ainda, me aproximei dela e ela me puxou para um beijo, agarrei-a pela bunda e me ajoelhei no chão novamente, puxei-a para mim. Ela deu um gritinho assustado e riu.
Meu pau roçou no cu dela e ela parou de rir, ficou séria
— Amor, eu acabei de gozar, ainda to tremendo, meu cuzinho ta pulsando
Sem ela ver eu passei um gelzinho que guardo no escritório e interrompi a fala dela enfiando meu pau devagar
Ela parou de falar e abriu a boca me encarando, respirava devagar e a cada respirada eu enfiava mais a rola nela, ela respirou fundo
— Vem, mete.
Comecei a meter nela, gostoso, fazendo a posição papai e mamãe, estava delicioso e foi rápido, gozei em menos de três minutos, quando ela percebeu que eu ia gozar ela tentou e meu pau escapou gozando na barriga dela, sujando a saia, o segundo jato foi direto no queixo dela, e outro nos seios.
Abracei ela e beijei, ficamos agarradinhos um pouco no chão em silêncio, senti então algo empurrando minha perna, passei a mão e era o pau dela, ela fez uma cara de que não sabia o que estava acontecendo.
Meu pau ficou duro de novo, me ajoelhei e coloquei ela de quatro, comecei a meter de novo sem avisar, ela gemeu alto e dava socos no chão a cada metida
Estava uma delicia, metemos muito assim, depois de muito tempo ela saiu da posição e veio pra cima de mim, cavalgar. Devemos ter metido por cerca de 30 minutos sem parar, meu pau dentro do rabinho dela e o pau dela batendo na minha barriga e gozando devagar.
Então anunciei meu gozo de novo, e ela continuou a rebolar, gozei dentro dela, ela pegou o próprio pau e gozou também, esporrou na minha barriga.
Ela deixou o corpo cair em cima de mim, senti seu peso, seu suor, seu calor e seu perfume, estávamos ofegantes e exaustos.
Eu me deitei no chão e adormeci.
Acordei deitado de lado, minha cabeça em algo macio e meu corpo coberto.
Me ergui de uma vez, assustado, não sabia onde estava. Olhei em volta, estava no escritório, no chão, em cima de um tatame, com a cabeça em um travesseiro. 
— Ah, você acordou! — Era Gabi, estava sentada no computador — Nossa, você está bem cansado né?
— Sim, quanto tempo eu dormi, que horas são?
Gabi olhou no celular
— São 13:30
— Nossa, que tarde! — Me levantei
— Suas roupas estão aqui, não consegui te vestir. — Gabi me entregou as roupas — Não se veste não, você é tão gostoso assim peladinho
Eu sorri e comecei a me vestir
— Alguém me procurou?
— A Carla ligou e eu falei que você estava aqui dormindo depois da gente fazer amor — Ela falou na maior tranquilidade — Depois a Márcia ligou e falou que queria falar com você.
— A Márcia, ela esta bem? — Perguntei preocupado
— Ela parecia tranquila. — Gabi respondeu
— Entendi. — Respondei terminando de me vestir — Preciso comer algo
— Posso ir com você? fiquei esperando você acordar
— Claro, vamos.
Saímos do escritório, o turno já havia trocado, vi que ela havia lavado a saia. Entramos no meu carro
— Nossa, esse seu carro é foda mesmo né.
— Trabalhe, estude e seja uma boa garota e um dia você vai ter um desse também
Ela sorriu como uma adolescente e se balançou no banco.
Pegamos a avenida e eu resolvi puxar papo
— E então, vocês compraram muitas roupas?
— Ah, eu não quis exagerar, mas as Carla comprou um montão, comprou até um armário pra mim por que o meu não cabia.
— Nossa, imagino
— E na sua casa como vai?
Ela respirou fundo
— Não me fala que você se fantasia quando sai de la, por que eu vou me sentir traído de verdade — Falei severo
— Não, não, a gente combinou eu fiz igual o senhor me mandou mestre. Eu sou Gabriela em tempo integral agora — Ela falou decidida
— Mas, e seus pais? — Perguntei preocupado
— Primeiro contei para minha mãe, ela chorou e se desesperou falando que o coração dela já sabia mas ela não queria acreditar. Ela me bateu com um cabo de vassoura e ele quebrou, ela falou que era melhor eu arrumar minhas coisas pois quando meu pai chegasse ele iria me colocar pra fora de casa.
— E o que você fez? — Perguntei interessado
— Eu arrumei minhas coisas, deixei tudo arrumadinho, a Carla comprou uma mala pra mim também, aí esperei meu pai chegar. Quando ele chegou minha mãe me chamou para eu falar com ele, mas eu já desci Gabriela pra eles verem, estava maquiada e vestida como mulher.
— Seu pai te bateu? — Perguntei mostrando a preocupação que eu tinha
— Foi estranho, mas ele disse \”Finalmente\”, e saiu para a cozinha e foi pegar um copo de água, minha mãe ficou de cara no chão, foi atrás dele pedindo providencias e ele falou algo assim: \”Mulher presta atenção, desde pequeno ele… ela é delicada, anda rebolando, faz as unhas, tem o cabelo cumprido, fala mole, eu sabia que ele era gay, mas pelo visto é mulher mesmo\”. Minha mãe ficou enfurecida e perguntou se ele não iria me por pra fora de casa e ele disse \”Pra mim não muda nada, eu sempre soube, a diferença é que agora acabou a mentira\”.
Eu ri despreocupado
— E então, seu pai te apoiou? Que bom!
— Ele me deu uma cerveja e falou \”Eu sempre quis uma filha mesmo\”
Rimos juntos
— E sua mãe?
— Minha mãe ficou possessa e ainda não falou comigo…já faz um pouco mais de uma semana..
— Bem, então em teoria está tudo bem?
— Acho que sim — Ela respondeu e eu percebi que faltava falar mais
— Por que acha? — Perguntei curioso
— É mais difícil do que eu imaginava sabe, eu sou como dizem \”Passável\”, eu passo por uma mulher de verdade fácil mas se olharem bem vão ver que tenho imperfeições ainda, que sou um pouco masculina.
— Já mexeram com você?
— Já, cantadas, olhadas
— Eu quero dizer de forma negativa — Perguntei franzindo a testa
— Já, mas eu não quero falar sobre isso agora, pode ser?
— Pode sim, relaxa. Chegamos.
Descemos do carro e ela me deu a mão, fomos almoçar, assim que sentamos ela puxou conversa
— Ah, sobre o tratamento, estou adorando
— Sim, me fala disso
— É um pouco dolorido tomar aquelas injeções, mas são por uma boa causa — Ela falou contente
— Você acha que é um mal menor para um bem maior? 
— Sim, odeio agulhas, mas essas picadas não são nada, quero ficar linda igual a Fefe ou a Carlinha, elas são maravilhosas, aí você vai me amar.
— Que besteira Gabi — Peguei na mão dela em cima da mesa — A aparência não vai fazer eu gostar mais ou menos de você
— Mas você disse que não queria homem — Ela parecia confusa
— Sim, eu disse, eu não gosto de homem, gosto de você mulher, do jeito que você está agora já está maravilhoso para mim.
— Obrigada, mas quero ser perfeita, e colocar silicone! — Ela falou empolgada
— Silicone é? — Perguntei divertido
— Sim, a Doutora Falou que meus seios não vão crescer tanto, só um pouquinho
— Eu vi os biquinhos, estão gostosos, você está bicuda! — Falei parecendo engraçado
— Estou né? E foi tão gostoso, estão muito sensíveis, estava doida por uma chupadinha — Falou e riu envergonhada
— E o que mais ela falou — Pergunte interessado
— Mais algumas coisas, como tomando hormônio feminino eu fico estéril, com o tempo meu pau não vai subir tão fácil e alguma meninas relatam maior prazer no sexo anal quando estão mais transformadas.
— Nossa, eu não sabia dessas coisas, tudo bem pra você?
— Claro, tudo isso eu não quero, prefiro ser linda e diva! — Falou colocando a mão no queixo como se fosse posar para uma foto
Eu ri, conversamos sobre muitas coisas e comemos.
— Troquei mensagens com Márcia, iria vê-la logo mais e saber o que ela tinha pra me falar de tão importante.

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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