Capítulo 32 — Vai se fuder
Dois dias depois acordei cedo, precisava buscar Marjorie no aeroporto.
Fernanda me mandou todas as informações como aeroporto, numero do voo, companhia aérea, horário e tudo mais. Ela insistiu muito que queria ir comigo, mas eu disse que a proibia de sequer aparecer lá, e que eu iria resolver isso sozinho.
Eu havia combinado com Fernanda um local para nos encontrarmos, dando certo ou não, iriamos encontrá-la lá.
Tomei um banho e coloquei uma roupa social elegante, entrei no meu carro eu fui esperá-la.
O voo chegou no horário, não demorei a encontrá-la, ela usava um vestido preto até os joelhos e sem mangas com alcinhas finas e bem comportado. Usava um óculos escuro e o cabelo amarrado em um coque no topo da cabeça, chegou empurrando um carrinho com quatro malas grandes.
— Posso te ajudar? — Me aproximei pegando o carrinho dela
A reação dela foi estranha, ela saiu de lado e me olhou de baixo em cima, tirou o óculos e cruzou os braços, parecia indignada ao me ver ali, e começou a gaguejar
— Ca, ca, ca, cadê a Fernanda? — Ela perguntou visivelmente nervosa.
— Ela não veio, eu vim no lugar dela — Falei olhando-a nos olhos.
— Ma, ma, ma, Mas ela, Mas ela falou que vinha! — Ela falou visivelmente confusa.
— Mas ela não veio, eu sou o dono dela e mando nela.
O rosto dela passou para Pânico
— Você vai me fazer mal?
Me aproximei
— Não, jamais faria mal a você, e você sabe por que?
— Não — Ela respondeu desconfiada
— Por que a Fernanda te ama, e eu amo a Fernanda. Fazer mal a você seria fazer mal direto a ela.
Senti que ela soltou um sorriso rápido mas se conteve.
— Ta bom, vamos pra casa dela né?
— Sim, vamos, vim te pegar pra gente conversar um pouco.
Ela não falou nada, empurrei no carrinho pelo aeroporto e ela veio ao meu lado, pegou o celular e começou a mexer, provavelmente estava mandando mensagens para a Fernanda, não me preocupei, deixei ela fazer isso.
Fomos até o carro ela não falou nada comigo e se sentou no banco do passageiro da frente
— Você está com fome M?
Ela me olhou de lado
— Meu nome é Marjorie! — Falou seca
— Marjorie, você está com fome?
— Eu não comi
Continuei a andar com o carro
— Você vai vir para ficar de vez ou veio só passear?
— Não sei ainda — Ela respondeu.
— E você contou para seus pais que vai casar com uma mulher?
Ela olhou para mim em pânico, sua respiração estava ofegante
— Não contou né — Completei e me diverti com isso.
— Você sabe que ela só vai casar com você se eu deixar né? — Falei seco
— Ela me ama, ela foge comigo se precisar — Ela falou desafiadora
— Não, ela está presa ao meu contrato, ela vai ficar comigo, já dei essa ordem a ela.
Os olhos dela se arregalaram.
— Mas eu tenho uma proposta pra você!
— Proposta pra mim? — Ela perguntou curiosa – Que proposta?
— Você pode fazer parte do harém se quiser.
— E se eu não quiser?
— Você pode não querer, fique a vontade. Mas eu vou trazer a Fefê pra morar comigo, todo o harém vai morar comigo, mas só quem for do Harém. Então você vai morar em uma casa e não vai dormir todas as noites com ela, só as que eu deixar.
Ela sentou-se de lado no banco do carro me olhando, seu olhar era confuso.
Parei o carro no estacionamento de uma padaria 24 horas luxuosa próximo de casa, me virei no banco do carro e olhei pra ela.
— Isso é chantagem! — Ela falou indignada
Eu sabia que ela gostava disso, ela vivia fazendo isso, só não sabia se ela gostava disso com ela.
Soltei o cinto e me aproximei devagar dela. O cheiro doce de sempre me deixava entorpecido. Ela me olhou confusa, sua cara era um misto de fúria e curiosidade
— Você sabe que eu gosto de mulheres né? — Ela falou num tom mais brando, quase numa confidência e auto afirmação
Passei a mão em seu braço, eu sei, eu também gosto bastante
Ela sorriu levemente e seus olhos olharam para os meus lábios, peguei ela pela cabeça e puxei para mim, ela me beijou com força e violência.
Sem perder tempo meti a mão embaixo da saia dela. Ela segurou minha mão com as duas mãos
— Para! — Ela falou ofegante.
Agarrei sua calcinha e arranquei violentamente, ela me olhou surpresa e ofegante, seu cabelo estava levemente desgrenhada. Voltei a beijá-la e ela retribuiu. Passei o dedo em seu grelhinho e depois em sua boceta, estava completamente molhada.
Ela puxou as alças do vestido e abaixou mostrando os seios, eu abocanhei e comecei a chupar com força, com vontade.
Ela jogou a cabeça pra trás e soltou o cabelo, levantei seu vestido e abaixei a calça colocando o pau pra fora.
Ela pegou no meu pau, sua pegada era estranha, ela sabia como fazer mas sempre parecia meio sem experiência, bateu uma punheta rapida e me puxou para cima dela, meu pau estava molhado e duro, o cheiro dela era fantástico e ela era linda.
Apertei o botão e deitei o banco comecei a comer ela com vontade, ela gemeu
— Puta que pariu!
Meti devagar e depois fui aumentando o ritmo, ficamos assim uns minutos trepando e nos beijando.
— Estamos sem camisinha! — Ela falou
— Você sabe o contrato M, você vai assiná-lo?
Ela me olhou desfiadora
— Meu nome é Marjorie.
Eu dei um tapa no seu rosto e agarrei seus pulsos prendendo-a e comecei a meter com força, estava uma delicia, ela me olhava com um sorriso de canto de olho, e ofegando, parecia que estava gostando.
— Você vai assinar o contrato comigo M?
Ela tremeu e me abraçou
— Ai! — Ela gemeu me apertando
— Vai gozar né sem vergonha
Aumentei o ritmo e ela começou a gozar
— Se você não falar sobre o contrato eu vou parar agora, ela entrelaçou meu corpo com as pernas.
— Eu assino essa desgraça, vem, me enche logo
Aumentei o ritmo, ela gemia e eu também, estava delicioso, comecei a morder o pescoço dela e ela me arranhando nas costas e no peito, ela arrebentou os botões da minha camisa social de tanta violência.
Então ela começou a dar gritinhos e a tremer, se jogou para trás, agarrei sua cintura e comecei a meter forte e fundo. Ela começou a gemer mais e a tremer muito, comecei a gozar também e segurei-a, meu pau pulsava e gozava dentro dela com força.
Ela me olhou e tentou me empurrar, mas percebi que não queria mesmo, era um charminho de resistência e rebeldia. Gozei tudo que tinha dentro dela, faziam dois dias que eu não transava, estava me guardando para ela.
Assim quer terminei, ela ficou quietinha, me abraçou. Deixei e ela falou
— Vai ser legal né? — Sua voz parecia suave, como uma menina
— Você acha que eu sou ruim M? — Perguntei usando o nome que ela parecia não gostar?
Ela me olhou e sorriu
— Não, você é fofo, um doce, é gostoso e apaixonante,infelizmente.
— Infelizmente? — Perguntei
Ela passou a mão no meu rosto e puxou minha camisa social olhando os botões arrebentados.
— É, por que eu sou lésbica mas transar com você é muito gostoso. — Pensou mais um pouco — E eu que sou a menina má.
— Eu estou disposto a esquecer o que houve se você estiver.
Ela sorriu e disse
— Estou com fome!
Me arrumei e ela começou a se arrumar, pegou a calcinha e viu que estava rasgada, colocou-a no painel do carro.
Foi ajustar o sutiã mas eu segurei e falei
— Não, sem sutiã, você agora é minha
— Você não vai me fazer virar Hétero né? — Ela falou preocupada
— Vamos conversar sobre tudo ok. Mas agora é sem sutiã, quero ver as pessoas olhando para seus biquinhos acesos pós sexo
Ela torceu os lábios
— Ta bom!
E apenas puxou o vestido para cima deixando as alças caídas
Nos recompomos e fomos tomar café, ela entrou e foi direto ao banheiro. Entrei e procurei nas mesas, vi Fernanda, usava uma camiseta de alcinha cinza e uma saia longa amarela com flores e pássaros.
Me aproximei e ela falou
— Bom dia amor! — Fez biquinho e demos um selinho.
Me sentei
— E ai, conversaram? — Ela perguntou apreensiva
— Sim, falamos bastante
— Deu certo? — Ela perguntou ansiosa
— Sim, ela vai fazer parte do Harém
Fernanda sorriu
— Que bom amor! obrigada! Eu estava preocupada.
Marjorie chegou e parou do lado da mesa
— Você está aqui!? — Falou sorrindo
Fernanda se levantou e a abraçou
— Que saudades — Ambas falaram
Em seguida se beijaram, de língua, cena de novela. As pessoas olhavam curiosas e comentando, eu resolvi deixar, duas mulheres não costumava ser agressivo para ninguém. Elas se abraçaram e um senhor veio em nossa direção. Então elas desfizeram o abraço, o senhor parou e começou a voltar para o lugar de onde veio.
Fiz um sinal com o dedo chamando-o
Ele se aproximou
— O que foi? — Perguntou desconfiado
— O Senhor vinha pra cá falar algo, mas desistiu, o que era?
Fefe e Marjorie estava sentadas e me olhavam sem entender
— Eu ia só desfazer essa pouca vergonha
— Meu senhor, quantos anos o senhor tem?
— Tenho setenta e dois
— Você está indignado por que elas são lindas, por que são mulheres ou por que o senhor não é capaz de entrar no meio disso.
— Você me respeite! — O Velho levantou o dedo para mim
Me levantei em fúria mas Fefe me parou
— Amor, não, deixa ele, ele é só um velho.
Me sentei
— Dessa idade e ainda não aprendeu a respeitar o próximo, não seja contra a felicidade alheia
— Vai se fuder! — Ele falou e me mostrou o dedo do meio
Eu sorri
— Bom dia para o senhor também.
Ele saiu indignado pisando duro, o segurança estava ao meu lado, mas não falou nada, estava apenas esperando algo físico.
Sentamos e tomamos café colocando a conversa em dia.
Publicar comentário