Capítulo 58 – Margie
Fui para a faculdade apenas entregar o trabalho no horário pela manhã, voltei para casa na hora do almoço, Marjorie tinha preparado algo delicioso para comermos, salmão grelhado e suco de Abacaxi com Hortelã do jeito que eu adoro.
Antes do almoço corri e tomei um banho frio o que me deixou animada pois era um dia quente, coloquei uma camiseta branca sem sutiã e uma saia com uma calcinha preta comportada.
Marjorie vestia um vestido azul escuro, seu cabelo estava amarrado e eu sentia um pouco do seu perfume doce.
Comemos e conversamos sobre algumas coisas bestas
— Fê, eu queria tentar algumas coisas diferentes, quero que você goste mais de mim — Marjorie falou e eu achei ela fofa
— O que gatinha? Do que está falando? — Perguntei dando um gole no suco.
— Eu não vou mais concorrer com o Fernando — Ela olhou para a mesa e batucou — não vou mais concorrer com o Fê.
— Fê? — Perguntei surpresa — O que você está pensando
— Eu quero viver em paz, quero viver bem e ser feliz com você, eu não quero mais embate com ninguém, eu to cansada — Ela falou arqueando as sobrancelhas fazendo cara de coitada.
Eu me levantei e sentei no colo dela, ela fez uma careta
— O que foi? To Pesada? — Perguntei, acho que era isso mesmo
— Não! — Ela riu — Você está perfeita
— Me fala seu plano — Perguntei enquanto dei um beijinho no canto da sua boca
— Eu não tenho plano, só quero agradar você, ficar bem com você pra sempre
— E esse seu ciuminho, me incomoda um pouco — Dei um beijo no queixinho dela enquanto falei
— Eu vou me controlar, prometo, mas é que você, eu te amo, quero você só pra mi , quero levar você pros meus pais te apresentar como a minha namorada, como minha esposa, como a mulher da minha vida.
— Eu já conheço seus pais, conheci eles sendo outro tipo de namorada
Ela me olhou e abaixou a cabeça
— Eu sei — Falou derrotada
Ergui a cabeça dela com a mão
— Olha pra mim, quero saber o que você quer dizer — Falei dando outro beijinho
— Tenho duvidas se eles vão aceitar — Marjorie falou pesarosa
— E se eles não aceitarem, que diferença vai fazer pra você?
— Eu não vou acatar, eu vou ficar com você de qualquer jeito
— Disso eu sei — Coloquei a mão no coração dela, no seio — Mas e aqui, como vai ficar?
Ela tremeu o lábio
— Não vai ficar bem, eu queria que tudo ficasse bem. — Ela falou pesarosa e colocou a cabeça no meu pescoço
— A gente só vai saber se tentar, vamos lá ver, estou disposta a tentar isso — Falei animada e senti um beijo no pescoço
— Obrigada — Ela falou e mordeu meu pescoço — Posso te pedir uma coisa? — Beijou meus lábios devagar
— Fala e eu digo se vou querer — Falei ficando arrepiada
— Tira essa roupinha pra mim? — Ela falou erguendo minha camiseta
Ajudei-a e meus seios ficaram nus na frente dela, ela agarrou e começou a beijá-los
Eu acariciei o cabelo dela e depois me levantei, coloquei a mão no rosto dela como se a rejeitasse e andei sensualmente, passei pela mesa e peguei uma faca.
Soltei minha saia sensualmente e rebolei para que ela caísse devagar, erguendo as mãos. Com a faca, cortei as laterais da minha calcinha, joguei a faca na mesa e coloquei o dedinho na boca sorrindo com cara de safada, em seguida corri para dentro do quarto.
Vi a cama arrumada e pulei nela, fiquei de bruços e em menos de um segundo senti a mão dela puxando os trapos da minha calcinha com violência, senti então uma mordida na bunda.
— Aaaaaiiiii, isso dói! — Protestei e fiquei de quatro empinando ainda mais minha bunda
Senti a língua de Marjorie lamber meu grelho e chupar meus pequenos lábios com força, gemi e urrei alto
Marjorie ela habilidosa com a língua, começou a me chupar e a me lamber apertando minhas coxas e minha bunda.
Me virei rápido e puxei ela, ainda estava de vestido, puxei o vestido para cima e ela usava apenas uma calcinha de renda preta, bem grande, era como um shortinho.
Puxei-a pela mão e dei um beijo em sua buceta por cima da calcinha, cheirando e sentindo seu cheiro
Ela riu, olhei para ela e ela estava com cara de sem vergonha, empurrei-a para a cama e tirei sua calcinha caindo de boca na sua buceta, desde o outro dia, quando a professora me chupou eu estava sedenta por buceta, é claro que eu amava um pau mas a buceta tinha outro gosto, outro cheiro, era outra coisa diferente, eu amava os dois.
Chupei com força e ela urrou e riu, chupei-a por alguns minutos e ela se livrou então nos colocou num meia nove, chupei e fui chupada por aquela fêmea no cio que praticamente me estuprava com a língua.
Marjorie saiu da posição depois de um tempo e veio me beijar, trocamos os gostos das nossas bucetas, então namoramos por alguns minutos e nos tocamos, ambas enfiando os dedos uma na outra e nos masturbando.
Abrindo minhas pernas ela se encaixou de forma que nossas bucetas se esfregassem, e começou a esfregar o grelho dela no meu, eu não gostava tanto daquela posição, mas ver o êxtase de Marjorie era tão bom que eu sempre acabava gostando.
Não pude conter o impulso de pensar como seria bom ter um pau gostoso dentro de mim naquele momento, aquilo fecharia o sexo com chave de ouro.
Comecei então a ter espasmos para gozar e Marjorie percebeu, logo se abaixou e caiu de boca em mim novamente agora enfiando dois dedos em mim e me chupando e mordendo as minhas coxas como eu adorava.
Urrei e gozei na boca dela, foi maravilhoso, puxei-a pelos cabelos de maneira selvagem, ela fez cara de assustada, mas eu apenas entrei no meio das pernas dela e fiz igual, chupei-a e enfiei até três dedos de uma só vez pois ela gostava
— Isso Fê, me arromba vai! coloca tudo dentro de mim! — Ela falou quando coloquei quatro dedos dentro dela.
Marjorie então começou a ter espasmos e urrar de tesão, gozando na minha boca.
Subi e a beijei, estávamos com um fogo danado e recomeçamos tudo de novo, devemos ter gozado umas oito vezes ate ficarmos exaustas, quando olhei pela janela ja era noite, estávamos cansadas e com fome.
Levantamos para comer algo, ambas vestimos camisões e ficávamos nos encochando e acariciando enquanto preparávamos algo para comer e beber.
Voltamos e deitamos na cama, ficamos vendo TV e conversando, falamos sobre a situação da Carla com o Fernando e o que provavelmente aconteceria é que ela seria expulsa do Harém.
— FM! — falou Marjorie como se tivesse um insight
— Rádio? — Falei olhando para o filme na TV
— Não, você e eu, FM! Fêfê e Mámá
Me virei pra ela, ela fazendo carinho em mim
— Que linda que você é, Mámá? Adorei o apelidinho — Falei e dei-lhe um beijinho
— Só pra você tá! — Ela falou sendo fofinha
Meu celular tocou
— Quem é? — Marjorie perguntou
Eu não sabia quem era, mas lembrei da professora, só faltava ela estar me ligando aquela hora, tomara que fosse o Fernando
— Essa hora só pode ser o Fê — Falei pegando o telefone
Na tela estava escrito \”Carla\”
Olhei para Marjorie e torci o lábio
— Problema! — Falei enquanto o telefone tocava
— Não atende, deixa pra lá, ela liga pra outra
— Não Má, vai que é urgente.
Resolvi atender:
\”Alô\” — Falei quando coloquei o telefone na orelha
\”Oi, Fernanda né?\” — Uma voz feminina fina, mais jovem que a de Carla perguntou
\”Sim, eu mesma, quem é?\” — Perguntei
\”Aqui é a Cristina, a irmã da Carla, você pode falar?\” — Ela disse
\”Posso… o que aconteceu, cadê a Carla?\” — Perguntei me preocupando, Marjorie colou o ouvido no telefone tentando ouvir também
\”Estou tentando ligar para o Fernando mas o telefone dele está desligado ou fora da área de serviço, tem algum outro telefone pra falar com ele?\” — Cristina falou
\”Eu vou tentar falar com ele, mas o que aconteceu? Onde você está? Cadê a Carla\” — Perguntei preocupada
\”Estamos no Hospital, a Carla está dormindo\” — Ela disse
\”O que aconteceu?\” — Perguntei já me levantando, Marjorie estava ouvindo e pegou roupas para nós
\”São apenas algumas suspeitas, mas precisam que o Fernando venha aqui pra falar para ele, pois ele é o Marido dela\”
\”Ta bom, vou tentar ligar, se não der eu vou lá, sei onde ele está, é pertinho\” — Falei
\”Eu fui na casa dele agora, não tem ninguém lá\” — Ela falou explicando
\”Ele está no Harém\” — Falei sem pensar
\”Tá, éééé….. Avisa ele pra vir pra cá\”
Ela deu o endereço do hospital e desligou.
Peguei o telefone e liguei para ele, realmente estava desligado, liguei para Marcia, tocou duas vezes até cair e ninguém atendeu.
Liguei para Gabi
\”Gabi, é a Fê\”
\”Oi Bonita, tudo bem?\” — Gabi respondeu amistosa
\”Sabe onde está o Fê?\” — Perguntei
\”Falei com ele agora pouco, não faz uma hora, por que?\” — Ela perguntou
\”Estou tentando falar com ele mas não consigo\” — Respondi
\”A Marcia deve estar com ele, tentou ligar pra ela?\” — Gabi me recomendou
\”Tentei, mas não consegui, vou dar um pulo no Harém\”
\”Eu estou longe, na casa do meu namorado, mas o que está acontecendo?\” — Gabi parecia preocupada
\”A Carla está no hospital, a irmã dela me ligou agora pouco\” — Falei já saindo de casa e entrando no elevador
\”Hospital? Ai meu Deus, o que aconteceu?\” — Gabi parecia mais preocupada ainda
\”A Irmã falou que ela está dormindo, mas não me deu detalhes\” — Falei tentando resumir
\”Vou ver o que eu faço aqui tá, vamos falar no grupo\” — Gabi recomendou
\”Ta bom, beijo\”
\”Beijinho\”
Quando dei por mim estava dentro do carro e Marjorie dirigindo em direção ao Harém.
Chegamos no harém e procuramos por alguém, mas estava vazio. No grupo apenas Gabi e Paula falavam, ninguém sabia onde o Fernando e Marcia estavam.
Até que uma mensagem estranha apareceu no Harém
\”Carla adicionou um numero desconhecido foi adicionado ao grupo\”
******
Paula: Quem foi adicionada? Carla?
Gabi: Carla?
Marjorie:???
Fernanda: Quem é?
Número desconhecido: Sou eu, a Cristina, irmã da Carla. Me adicionei aqui por que vocês estavam falando por aqui, achei mais fácil
Fernanda: Ah, ok, ainda não encontramos o Fê
Cristina: O que é esse Harém?
******
Ninguém respondeu por cerca de dez minutos até que Cristina mandou a localização do hospital onde estava, fomos todas em direção ao hospital.
Assim que chegamos recebi uma notificação, era o Grupo
******
Marcia: Oi meninas, o que foi, o que está acontecendo?
Fernanda: ONDE VOCÊ TÁ CARALHO!?
Marcia: To no cinema com o Fê, o que você quer?
Marcia: Grossa!
Fernanda: A Carla ta no hospital, estamos chegando aqui, vem pra cá com ele
Marcia: O que ela tem?
Cristina: Trás o Fernando aqui, por favor.
Marcia: Quem é essa?
Marcia: Ah, Cristina, ta bom
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Entrei no hospital e subi no quarto que Cristina havia falado.
Chegando no corredor vi uma figura que me pareceu à primeira vista fantasmagórica, usava um vestido preto com renda, luvas e transparência, tinha o cabelo azul e a pele muito branca, usava uma maquiagem pesada.
— Fernanda né? — Ela veio em minha direção, reconheci a voz pelo telefone, fiquei assustada por ela ser tão exótica, ela me cumprimentou com um beijo e um abraço rapido, o cheiro dela era adocicado.
Ela, assim como Carla era minha prima, mas eu havia visto ela quando era muito pequena, estava bem diferente de antes.
— Sim, eu mesma
Atrás de mim estava Marjorie, apresentei as duas mas ambas ficaram estranhas, se cumprimentaram se abraçando
— Oi Margie, quanto tempo! — Cristina falou quando soltou o abraço em Marjorie
— Oi Cris, é, bastante tempo mesmo.
Olhei para Marjorie com os olhos cerrados, Cristina saiu de perto. Esperei ela estar afastada o suficiente para falar com Marjorie
— Margie? — Eu estava indignada, como elas se conheciam?
— A gente já se conhece — Marjorie justificou fugindo do meu olhar
— Cris? — Falei ainda indignada
— E, a gente, a gente já ficou… por um tempo
Olhei para Marjorie com fúria no olhar, eu queria jogar ela do prédio
— Vai ficar com ciumes? não sou eu a ciumenta? — Morjorie falou tentando parecer engraçada e pegando meu pulso.
Soltei a mão com violência
— Não encosta em mim! — Falei irritada
Aquilo me irritou, como ela conhecia a irmã da Carla e aparentemente conhecia muito bem, fechei os olhos para conter a minha irritação e evitar voar no pescoço da Marjorie.
Dei as costas à Marjorie e fui para o quarto irritada, estava com ciúmes sim.
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