Capítulo 63 — Atrás dela
Participei dessa papagaiada de gravidez da Carla por que eu estava com a barra suja com a Fernanda, mesmo não tendo oportunidade de explicar.
Vi quando a Fernanda entrou no vestiário com a traveca da minha prima, mesmo eu não tendo muito apreço por ela eu queria ser uma boa garota então eu teria que passar a chamar ela de Gabriela e isso me soava ridículo, o nome dela era Daniel, se for trocar de sexo por que não Daniela?
No fim era uma imbecil mesmo, sempre foi.
Sentei no sofá confortável da sala, era como ser carregada no colo, abri meus braços e sorri descansada quando vi alguém passar na minha frente, era Cris. Ela virou-se para mim
— Posso me sentar aqui? — Ela perguntou, tinha a expressão serena e doce
— Claro — Respondi meio sem ter o que fazer
Ela se sentou comportada olhando para a TV, estava passando alguma coisa, e então passou aquele maldito comercial do filme de Herói de novo, a tal da Fantástica
— Já te disseram — Cris começou a falar mas eu interrompi
— Que eu pareço com essa Fantástica? — Perguntei sem olhar pra ela
— Sim, você e a magrelinha — Falou apontando pro vestiário
— Ela é meu primo, prima, enfim, somos parentes.
— Mas e essa da TV? é parente de vocês? — Ela perguntou virando-se para mim
Olhei para ela
— Não que eu saiba — Falei dispersa em pensamentos, então continuei — Você estava bonita no hospital.
Ela puxou ajeitou a roupa e sorriu envergonhada
— Ah, obrigada, eu gostei de te ver também, você está bonita também.
— Obrigada
Me virei para a TV novamente, depois de alguns minutos de silêncio eu percebi ela virando a cabeça em minha direção várias vezes, como se quisesse falar algo mas não falava, então ela disparou
— Foi tão ruim assim? — Sua voz era quase um sussurro
Olhei para ela devagar
— Perdão? — Falei fingindo não entender
— Você entendeu, por que você se escondeu de mim. — Ela perguntou como se fosse uma súplica
— Eu não me escondi de você — Me defendi
— Margie, você me deu seu telefone errado, nunca mais voltou no encontro, até o e-mail você nunca respondeu.
Eu estava enrascada, realmente eu havia feito isso, foi de propósito…
### Anos antes ###
Eu havia vindo à São Paulo para visitar Fernanda, mas sem Marcelo ou a própria Fernanda saber. Peguei um dinheiro e aluguei um apartamento por três. Trouxe meu vestido gótico que havia comprado nos meses anteriores mas nas cidades do Interior eu não podia usar pois ficava parecendo uma maluca.
Usei esse vestido apenas para o Má me ver, mas ele estava mais interessado em me ver tirando e colocando o vestido do que vestida com ele.
Era todo preto com detalhes roxo escuro, completo, no conjunto vinham as meias negras, a saia gigante rendada, rodada, as mangas eram cumpridas com elásticos para prender nos dedos e não subir. Não havia decote aparente, era um tule transparente que deixava quase tudo à mostra mas só era mostrado em luz forte, como os ambientes dessas festas era bem escuro eu nem me preocupava com isso.
Peguei o endereço da festa e fui, era um salão de festas grande, todo decorado com motivos de Halloween fora de época, todos vestidos á moda gótica, homens e mulheres à caráter.
Eu queria apenas me vestir de gótica como eu sempre sonhei, estava com minhas lentes brancas, maquiada, cheirosa e linda, provavelmente a mulher mais linda dali. Vários homens e mulheres me xavecaram sem dó mas eu não me interessei por ninguém, fiquei no meu canto bebendo e as vezes dançando um pouco.
Estava disposta a ir embora, já estava satisfeita, meu ego estava lá em cima e eu estava bem.
Me preparei para ir embora e então alguém esbarrou em mim, não foi um esbarro qualquer, foi algo forte, senti uma pontada nos meus peitos
— Ai caralho! — Falei pronta para xingar a pessoa
— Me desculpa — Era uma menina magrinha, pequena e bem branca com os olhos azuis
Era muito linda, mas meu seio estava doendo
— Olha por onde anda cacete! — Passei a mão no peito e olhei de novo pra ela.
Notei que seu vestido era simplesmente idêntico ao meu, ela me olhava com uma certa indignação no olhar.
— Onde você comprou esse vestido? — Ela me perguntou levantando uma sobrancelha
— Comprei em Londres! — Respondi sem pestanejar
— Eu também — Ela falou pensando em algo
\”Comprei na Black Widow\”
Falamos juntas e rimos juntas da situação.
— A Vendedora disse — Eu comecei a falar
— Que era peça unica — Ela completou — Falou pra mim também
— Que vadia! — Reclamei e ela riu de mim.
Eu não estava mais zangada mas sentia meu seio dolorido
— Garota toma cuidado, você machucou meu peito — Reclamei
— Me desculpa, de verdade, não foi minha intenção — Ela olhou para meu decote, estávamos abaixo de um foco de luz — Também, como esses seios né.
Falou olhou para baixo envergonhada, notei que seus seios eram bem pequenos e o vestido ficava muito melhor em mim do que nela, mas dava pro gasto também.
Notei que ela estava com um copo de plástico quebrado na mão com pouca bebida.
— Você perdeu sua bebida, estava bebendo o que? — Perguntei apontando para a mão dela
— Vinho, não sou muito de beber e já estou um pouco alta. — Ela respondeu
— Bem, eu estava indo embora, e não conheço ninguém aqui, me acompanha na minha ultima dose?
Ela esticou a mão em cumprimento
— Meu nome é Cris, como é o seu? — Ela sorria, provavelmente já alta pela bebida
Peguei na mão dela
— Pode me chamar de Margie — Falei com um sorriso malicioso, mas provavelmente também era efeito da bebida. Eu não gostava de dar meu nome verdadeiro, e no fim, se algo mais rolasse podia dizer que Margie era um apelido carinhoso para Marjorie.
Nos dirigimos à uma mesa e sentamos, começamos a conversar, ela me falou que morava ali perto mas que tinha voltado de dois anos no exterior para estudo, falamos das nossas viagens e coisas que gostávamos e principalmente bebemos muito, foram três garrafas de vinho, ela virou o ultimo gole.
— Pra quem não bebe você está bebendo demais não acha? — Perguntei sorrindo para ela
— Ah, é, acho que estou passando do limite, preciso ir ao banheiro.
Ela se levantou e cambaleou, eu a segurei. Assim que cheguei perto dela senti seu perfume, seus cabelos eram macios e cheirosos, cheiro de limpeza com perfume, achei o máximo.
Nessa época eu não me achava uma lésbica, eu ficava com um menino ou outro e eu tinha uma o paixão platônica pela Fernanda e por meu irmão, só mais tarde eu entendi isso, então meus sentimentos nessa época entraram em conflito por que assim que cheirei ela senti minha pepeca piscar e o melzinho escorrer.
Peguei-a pelo braço
— Vamos, eu te levo.
Fomos ao banheiro com ela rindo e falando alto, chegamos na cabine ela entrou, fiquei do lado de fora esperando, ela falava comigo algo do lado de dentro, achei engraçado e respondia, outras mulheres góticas entravam e estranhavam mas eu gesticulava pra ela e fazia gesto de bebida, então elas entendiam que Cris estava bêbada.
Ela saiu e foi lavar as mãos, cambaleava pouco, ela pegou um papel e secou as mãos, agarrou a bolsa e disse
— Tenho que retocar minha maquiagem, tem uma menina linda ali fora que eu to afim — Assim que falou isso olhou pra mim e disse — Ah, você ta aí, desculpa.
Se aproximou de mim e me abraçou, senti novamente o perfume dela, segurei sua cintura e apertei, era o espartilho duro como o meu, desci as mãos e apalpei a bunda dela por cima da saia.
Ela nem me deu tempo de respirar me atacou com um beijo de língua, retribuí e minha costas bateram na parede, ela me pressionou agarrando meus seios com as duas mãos, depois parou de me beijar e disse
— Nossa, como são lindos e grandes, você é super gostosa né Margie? — Ela falou me olhando
Eu sorri e disse
— Sabe o que eu acho? — Ela levantou as sobrancelhas interessada — Que você está muito bêbada e precisa ir embora.
Peguei-a pelo braço para sairmos mas ela soltou e pegou minha mão, saiu na frente me puxando.
Passamos por dentro do salão e saímos na parte da frente da casa que estávamos.
— Você quer que eu vá com você no seu táxi? a gente pode rachar um pra te levar e depois eu vou embora — Sugeri, vi que ela era uma boa menina, e eu não ia deixar ela sozinha à deriva na rua.
— Pode ser.
Chamamos um Táxi e ela falou o endereço dela.
Fomos as duas no banco de trás, ela se virou pra mim e disse
— Você não gostou do beijo né? Me desculpa — Parecia arrependida
— Eu não disse nada — Falei sorrindo e olhando-a nos olhos
Ela se aproximou e eu retribuí, demos outro beijo, dessa vez vagaroso, devagar, quente e gostoso.
Quando nos afastamos ela se abanou com a mão
— Uau, eu nunca senti isso antes!
Olhei pelo retrovisor e o Taxista olhava pra gente com os olhos arregalados
— Perdeu alguma coisa aqui atrás? — Perguntei olhando-o nos olhos
— Não não, me desculpa — Ele olhou pra frente e continuou dirigindo.
Cris virou a cabeça para olhar o taxista mas parece não ter entendido, estava molenga
— Você nunca sentiu o que gatinha? — Falei sendo carinhosa, acariciando sua mão
— Eu nunca beijei uma mulher na minha vida, ainda mais assim — Ela falou apontando pra mim
— Assim como? — Perguntei
— Assim, atriz de cinema, gostosa, peituda.
Eu ri envergonhada.
— Pena que você ta indo pra casa né bebe? — Falei arrumando o cabelo
— A gente pode ir pra outro lugar, o que você acha? — Ela perguntou
— Você que sabe, eu não tenho ninguém me esperando, você tem?
— Eu não tenho, sou adulta já! — Falou batendo no peito.
Eu ri
— Ta bom! — Falei animada
Dei meu endereço para o Taxista e ele mudou o caminho, ela ficou envergonhada, quietinha, achei engraçado pois ela tinha surtos de safadeza e surtos de quietude, acho que realmente ela não era acostumada a beber.
Chegamos na frente do prédio, paguei o táxi e saímos. Algumas pessoas nos olharam, vi que a cena realmente devia ser exótica, duas mulheres bonitas, brancas e maquiadas com o mesmo vestido negro.
Puxei-a pela mão e passamos pela portaria, o elevador era bem apertado, nossos vestidos se amassaram ao entrarmos. Assim que a porta fechou eu puxei ela pela cintura e ela me beijou, começamos a nos agarrar, ela com muita delicadeza comigo, na verdade eu acho que os vestidos eram meio que uma armadura, muito difícil de tocar o corpo.
O Elevador parou no nosso andar, e eu a puxei pela mão, pela ponta do dedinho indicador, abri a porta e entrei. Tirei os sapatos, e comecei a soltar o vestido enquanto andava pelo quarto, era tudo muito pequeno, um quarto com cozinha junto um lavabo mas a vantagem era uma banheira.
Esse quarto era muito alugado por prostitutas para atender seus clientes, parecia um motel.
Entrei no banheiro e voltei sem a saia, de calcinha roxa e de espartilho, passei por ela tirando os brincos e sorrindo, ela parecia assustada.
Fui até ela e virei de costas
— Solta pra mim? — Pedi oferecendo a parte de trás do espartilho.
Ela soltou os feixes um por um, até ele ficar totalmente solto, eu tirei ele e joguei no chão. Me virei de frente para ela, meu sutiã também era Roxo, da cor da calcinha, da cor dos detalhes e das pulseiras.
Coloquei as mãos na cintura e dei um rebolado para o lado
— E aí? Vai ficar só olhando?
Ela levantou as sobrancelhas, parecia realmente assustada
Revirei os olhos, empurrei ela e fui até a porta, abri e apontei pra fora
— Olha Garota, isso foi um erro pra você, é melhor você ir embora pois obviamente não está pronta pra isso.
— Não, eu quero — Ela falou hesitante
— Não quer, você tem curiosidade, e eu não tenho tempo pra curiosidade de criança — Fui severa de propósito, eu nem a conhecia, que se foda mesmo.
Ela olhou pra mim e juntou as mãos, em seguida colocou as mãos pra trás e soltou o feixe da saia, ela caiu mostrando que ela usava um shortinho preto por baixo e assim como eu meias até o meio das coxas. Suas pernas brancas tinhas algumas tatuagens coloridas.
Ainda olhando pra mim ela tirou a parte de cima do vestido, que era na verdade um conjunto parecendo ser um vestido, jogando-o no chão e depois virou de costas pra mim enquanto tirava os sapatos.
— Abre pra mim! — Ela pediu se virando de costas e me olhando por cima do ombro com um olhar sério
Eu ri da atitude dela, fechei a porta com a chave e abri o espartilho dela assim como ela tinha feito com o meu.
Na parte de cima ela usava um sutiã preto grande, bem comportado, aproveitei e o desabotoei também deixando ele solto, ela se virou pra mim devagar com as mãos n sutiã e o tirou protegendo os seios com os braços cruzados na frente deles, sentia muita vergonha estava vermelha e suas narinas abriam e fechavam, dava para sentir a respiração ofegante dela, não sei se era medo, ansiedade, tesão ou tudo isso junto.
Vi algumas tatuagens, ela tinha uns desenhos que começavam na barriga e terminavam nas costas, todos muito sensuais e bem feitos e coloridos, era assim como eu, uma menina rica.
Eu peguei nos pulsos dela e puxei-os devagar, desafazendo os braços cruzados dela, seus seios eram pequenos e empinados, duas peras pequenas apontando para cima mas com bicos bem protuberantes e roseados. Olhei nos olhos dela e coloquei minhas mãos nas costas desabotoando o meu sutiã e deixando-o cair, meus seios eram bem maiores que os dela, não eram gigantes nunca foram mas eram pelo menos três ou quatro vezes maiores e mais bonitos, eu nunca tinha experimentado seios pequenos antes, seria a minha primeira vez.
Colei meu corpo nela, eramos da mesma altura, nossos seios encostaram bicos com bicos e eu coloquei as mãos nas suas bochechas, o olhar dela era atendo, os olhos grandes azuis brilhavam na minha direção contornados por um lápis preto.
— Calma — Falei devagar e baixinho
Ela respirou fundo, fechou os olhos e sorriu pra mim, vi muita inocência naquele sorriso, isso me deu tesão, eu queria aquela inocência pra mim, minhas mãos escorreram pelo seu pescoço fino e eu fechei minhas mãos em volta dele suavemente, trazendo ela pra mim e beijando-a.
Foi um beijo doce e suave, nossas línguas se entrelaçaram devagar, eu então senti as mãos dela passeando pelo meu corpo, primeiro nas costas num abraço inocente, depois descendo e passando pela minha bundinha empinada, suas unhas me arranharam um pouco e isso me deixou ouriçada, em seguida ela pegou minha cintura e suas mãos subiram agarrando meus seios devagar.
O beijo continuava e o ritmo ia aumentando, tirei as mãos do pescoço e agarrei a bunda dela, eu não tinha conseguido ver até então, mas era bem durinha e até que grandinha pro corpo magrinho que ela tinha. Apertei com força, ela parou o beijo e me olhou sorrindo
— Aaaiii! — Reclamou de manha.
Eu sorri e me virei de costas pra ela, me abaixei tirando minha calcinha e ficando apenas com as meias pretas até o meio das coxas. Empinei bem a bunda e fiz questão de encostar nela, fazendo-a dar um passinho para trás, ela passou a mão de leve na minha bunda, eu me virei devagar e me aproximei dela, peguei nas laterais do seu shortinho e tirei, ela não usava nada por baixo, haviam alguns pelinhos bem aparados apenas.
Passei as mãos no pescoço dela e dei um beijinho
— Quer continuar mesmo? — Falei fechando um olho fazendo cara de desconfiada
— Claro que quero! — Ela falou convicta e me dando outro beijinho
— Ta, precisamos de um banho rapidinho, mas só um pouquinho, não quero você sem esse seu cheiro gostoso.
Ela sorriu e eu peguei na mão dela, puxei-a para o box do banheiro e liguei o chuveiro, regulei a temperatura para bem quente, como eu gostava, não me importava se ela gostava ou não.
Tiramos todos as partes que sobraram da nossa roupa
Entrei no chuveiro e ela me olhou, vi que ela viu minha bucetinha pelada
— Sem pelinhos, você gosta? — Perguntei me insinuando
— Gosto de você! — Ela falou entrando no chuveiro devagar — Aaaai, que quentinho gostoso!
Eu agarrei ela e beijei novamente, começamos a nos pegar no banheiro, logo tudo estava enuviado pelo vapor da água quente e estávamos cada vez mais ousadas, eu passei sabão no corpo dela e ela no meu, então, sem avisar, meti a mão na buceta dela limpando e lavando tudo com força, ela se assustou mas deixou, enfiei a mão no bumbum dela sentindo e limpando o cuzinho.
Ela fez o mesmo comigo, talvez de maneira mais desajeitada mas fez, eu deixei ela terminar o trabalho, saí do banheiro, peguei a minha toalha
— Já trago uma pra você, espera um pouquinho.
Fui ao quarto, peguei uma toalha e entreguei pra ela. Me sentei na cama e terminei de me enxugar e esperei ela de pernas cruzadas.
Ela então apareceu com a toalha cobrindo o corpo, apenas na frente dela. Parecia que a cada seguro que ela não mantinha contato comigo ela se tornava mais tímida.
Encarei-a com um sorriso nos lábios passando a intenção de que ela seria devorada, senti que ela ficou com medo. Me levantei e puxei sua toalha, estava linda, branquinha com o corpo avermelhado pelo chuveiro, cabelo claro com mexas roxas amarrado no topo da cabeça.
Peguei na mão dela e a empurrei para a cama, ela cambaleou e me olhou por cima do ombro, parecia assustada, me aproximei rápido e a agarrei por trás colocando as unhas na sua barriga
— Fica de quatro pra mim, fica! — Falei no seu ouvido.
Ela obedeceu, subiu na cama e ficou de quatro, demorou menos de um segundo para ela empinar a bunda e eu ver o pacotinho que sua buceta formava com as pernas fechadas, era também roseada.
Me aproximei, abri a bunda dela com as duas mãos e dei uma lambidinha no cuzinho, ela riu e fez um reflexo de sair da posição, eu dei um tapa
— Não se atreva a fugir de mim! — Falei severa
— Desculpe — Ela falou ainda entre risos
Agarrei novamente as nádegas dela com as duas mãos e lambi seu cuzinho, dessa vez ela não se moveu, dei mais algumas linguadas e só ouvi sua respiração ofegante.
Deixei minha língua descer e ela entrou no meio dos lábios da buceta dela, ela deu um gemido mais alto, dei umas lambidinhas e me ergui.
— Vira de frente pra mim, quero saborear você de frente.
Ela se sentou e virou-se, abrindo as pernas, subiu mais para cima na cama e eu deitei no meio das pernas dela começando uma chupada.
Primeiro beijei o grelhinho, depois fiz minha linha passar no meio dos lábios, depois lambi sua portinha, então comecei a mamar, lambar, chupar e babar do jeito que eu sabia que dava tesão, como eu já tinha testado com a Fernanda e feito ela gozar com força.
Não deu cinco minutos e ela estava gemendo e segurando minha cabeça com a mão, puxando meu cabelo e gozando, gemia muito alto, parecia que estava chorando, achei até engraçado. Senti suas pernas tremerem e ela reclamando
— Margie, para, to gozando muito, ta me dando muito choque, para!
— Ta ruim? — Perguntei sínica
— Não! — Ela respondeu
Voltei então e recomecei tudo, ela implorou e eu disse
— Eu nem comecei ainda, como você é fraquinha — Me deitei do lado dela e continuei — Agora é minha vez, me mama um pouco.
Ela sorriu e se posicionou no meio das minhas pernas.
— Você já chupou uma buceta antes? — Perguntei
Ela fez que não com a cabeça
— Sabe como fazer? — Fechei um olho parecendo desconfiada
Ela sorriu envergonhada
— Acho que sei.
— Então manda bala garota, deixei minha cabeça cair.
Senti a língua dela no meu grelho e depois me chupando e lambendo. É impressionante como uma virgem dessa, que nunca saboreou uma fêmea tem o dom de chupar gostoso, acho que por conhecer a própria buceta ela sabe como fazer para gente gozar. Foi delicioso e gozei rápido também, mas assim que gozei a primeira vez eu puxei ela pra mim.
Beijei-a com vontade e chupei seus seios, agarrando e arranhando ela de forma selvagem, ela começou a me imitar, me chupava, beijava e me mordia
— Isso, gosto assim, bem selvagem! — Falei de olhos fechados
— Selvagem é? — Ela perguntou
Eu sorri
Ela agarrou meus seios com as duas mãos e os apertou colocando rosto no meio e moredendo devagar. Mamou então um peito de cada vez, subiu e me beijou, puxando minha linha com sua boca, mordeu meu lábio e em seguida me deu um chupão no pescoço, eu deixei, podia esconder depois.
Começamos a nos pegar de novo, estava maravilhoso, coloquei ela num meia nove, e começamos a nos chupar ao mesmo tempo, ela enfiou os dedos em mim e eu nela, estava maravilhoso, então saí da posição, peguei ela e disse
— Olha, tem que ter muita intimidade pra fazer isso hein — Falei fazendo ela se deitar
— O que? — Ela me respondeu atenta.
Entrei no meio das pernas dela colocando minha buceta em contato direto com a buceta dela, e comecei a esfregar. Rebolando e metendo como se fosse um pau, ela adorou e entendeu rapido os movimentos, me imitou e não demorou muito começamos a gozar novamente, cada uma no seu tempo, eu primeiro, estava adorando aquela loirinha gostosa e magrinha, seu corpo me lembra muito o da Paula hoje em dia.
Nos largamos na cama, estávamos exaustas, engatinhei até a gaveta e empinei o bumbum para ficar sensual, abri a gaveta e peguei alguns brinquedos em uma bolsinha. Senti o dedinho dela entrando na minha buceta sem me avisar
— Aaaai caraaalhooo, não faz assim sua puta!
— Puta é? — Ela se aproximou, parecia diferente, selvagem.
Começou a meter o dedo com força dentro de mim, depois um e mais outro, ficou com tres dedos metendo, abri a bolsinha e tirei um pau de borracha, era azul e bem macio, dei pra ela.
— Tó, faz direito.
Ela então começou a meter em mim, estava tão molhada que não precisou de lubrificante algum. Ela me comeu gostoso e eu fiquei com muito tesão, gozei um pouquinho assim, eu não gozava muito com pau, era gostoso se sentir fodida mas eu achava mais gostoso uma bela mamada na buceta.
Mudei a posição jogando ela na cama e metendo o pau nela também, peguei um vibrador e coloquei no grelhinho dela e outro em mim. Logo ela tremeu e riu descontroladamente gozando gostoso. Quando estávamos exaustas, tiramos os brinquedos, eu fui na buceta dela e lambi, adorava o gostinho de buceta gozada, bem feminina bem molhada.
Nos deitamos e olhei no relógio, eram quase quatro da manhã, havíamos transado literalmente por horas, a melhor foda da minha vida até o momento.
Ela se agarrou a mim e adormecemos nuas, acordei e eram oito horas da manhã. Ela estava deitada virada para outro lado.
— Menina, Gatinha — Cutuquei ela — Acorda, é tarde
Ela abriu os olhos, vi o azul brilhante me olhando. Ela se sentou e olhou de um lado para o outro, depois olhou para mim, pareceu não me reconhecer por um instante, então fez uma cara de \”entendi\”, se aproximou de mim e me pediu um selinho, eu dei. Ela se sentou na beira da cama
— Nossa, que tarde!
Tomamos banho, mas sem muita sacanagem, apenas conversando, eu tentando manter o mais impessoal possível, foi um erro ter deixado ela dormir lá, ela parecia completamente apaixonada por mim. Depois do sexo, principalmente depois de uma noite maravilhosa dessa eu tinha que me controlar por que eu estava apaixonada também, mas eu sabia que era errado, que isso não duraria e eu teria a Fernanda comigo logo logo.
Começamos a nos vestir e ela falou
— Ai, como eu vou chegar assim em casa, to ferrada meu! — Colocou a mão na cintura, vestia o shortinho, sutiã e espartilho com a parte de cima do vestido.
— Não vai com essa saia grande não, de dia vai ficar todo mundo te olhando, espera — Fui ao armário e peguei uma saia minha, mais discreta, também preta e dei pra ela.
Ela vestiu e ficou ótima
— Obrigado Margie — Ela disse se admirando no espelho.
— Vamos? — Perguntei pra ela quando estávamos pronta
— Você vai pra onde? — Ela perguntou curiosa
— Visitar a namorada do meu irmão
— Ah ta! — Ela falou procurando algo na bolsa
— Por que? — Perguntei curiosa
— Por nada — Ela falou mas senti uma melancolia
Saímos e fomos até o elevador
— Você não mora aqui mesmo né? — Ela perguntou curiosa
— Não, é alugado, saio hoje a noite — Respondi sincera
— Então… — Ela demorou a falar, enquanto o elevador chegou.
A Porta se abriu e tinha gente dentro, olhei para ela tentando entender o que ela ia dizer mas premeditando o que seria.
Entramos no elevador e descemos, quando chegamos no térreo as pessoas saíram e ela me pegou pela mão me fazendo parar. Parei e olhei pra ela levantando uma sobracelha, aguardando ela falar
— Eu vou te ver de novo? — Perguntou e eu achei-a fofa
— Você quer me ver de novo? — Perguntei
Ela sorriu
— Claro que quero né, adorei a noite passada, você não?
— Adorei, você foi incrível, será uma grande lésbica! — Falei parecendo engraçada
Ela riu e olhou em volta envergonhada
— Me da seu telefone, eu te ligo pra gente sair de novo — Ela me deu um papel e uma caneta.
Anotei o telefone mas dei o numero errado.
— Eu não sei nada sobre você Margie, quero saber mais, posso?
— Claro que pode gatinha, mas agora eu preciso ir, tenho compromisso.
Ela se preparou para entrar em um taxi desajeitada, segurando a saia do vestido. Mas antes de entrar ela me agarrou e me beijou, nossas línguas se entrelaçaram e eu senti algo gostoso em mim, era um beijo muito bom.
Ela entrou no taxi e foi embora, eu entrou no outro e fui ver Fernanda
### AGORA ###
— Margie eu só queria saber, eu fui tão mal assim, fiz tudo errado com você? — Ela perguntou e percebi que a guarda dela estava completamente baixa.
— Mal, no que? — Eu sabia do que ela falava mas me fiz de tonta
— Sexo, atitude, eu fui uma porcaria assim com você?
Eu não consegui me segurar, fiz uma cara de envergonhada, torcendo o lábio devagar
— Não, não foi ruim, pelo contrario, foi um dos melhores sexos que já fiz na minha vida e você era linda, e ainda é.
— Então? — Ela perguntou levantando o tom de voz
— Ta boa a conversa aí Margie? — Senti a mão de Fernanda no meu ombro, ela usava um biquini preto de vinil com argolas nas laterais
Ela não esperou eu responder, apenas saiu andando, fiquei preocupada, os ciúmes dela nunca eram tão forte assim e tava pior.
— Ela é sua namorada? — Cristina perguntou
— Não, ela é minha noiva, vamos nos casar em breve
— Ah…entendi — Cris falou e ficou olhando para os detalhes da sala, parecia sarcástica.
— Cris, seguinte, eu dei o numero errado pra você sim, me perdoa, a intenção não era te magoar, mas eu tava em um outro relacionamento, complicado, infeliz, depressiva, e eu queria só uma noite, não quis te causar dano real.
— Não causou — Ela falou, senti um ar de superioridade — Só fiquei curiosa do por que disso, era uma coisa sem responder e eu não gosto de respostas faltantes, decidi a alguns dias que eu não vou ficar sem resposta de ninguém. — Ela parou por um segundo — Mas você podia ter sido honesta comigo, sei lá, fica de aprendizado pra nós dias.
Peguei na mão dela.
— Obrigada e me desculpe, você é linda e um doce de menina seu único problema é ser irmã da Carla
Ela riu
— Ela não é fácil né?
Eu sorri
— Se você tinha algo pra se vingar dela, eu me vinguei por você, fique tranquila
Ela sorriu
— Sei.
Me levantei e fui atrás da Fernanda, precisava conversar com ela
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