Capítulo 68 — Nunca mais

O Segredo de Fernanda

Capítulo 68 — Nunca mais

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Alguns dias se passaram, as meninas e eu revesamos para cuidar de Carla e de Marcia, mais de Carla pois Marcia estava sem risco nenhum e sua gravidez estava mais saudável.
Minha faculdade de medicina exige sempre muito de mim, então eu era a que menos participava de tudo. No fim daquela tarde eu havia combinado de sair para conversar com a Gabi, era algo que nós duas deveríamos fazer a sós, eu gostava dela, achava ela uma pessoa legal e queria me aproximar, como irmãs, amantes e escravas do mesmo dono tínhamos que nos afeiçoar. Confesso que o fato dela ser transexual me causava curiosidade sobre a psiquê dela, o que ela pensava, como pensava e o que pretendia.
Mas como naquele dia era dia de aula, eu teria que ficar ainda, tinha algumas coisas para escrever e uns testes para anotar. 
Estava em pé na bancada, usava o jaleco e uma roupa simples, uma saia e uma blusinha preta. A professora era a Dra Schuman ou Rosa, como ela insistia que eu a chamasse.
Eu sempre fui CDF mesmo, estudava bastante e sempre queria as melhores notas, e por consequência fui uma das ultimas alunas a sair da sala, no meio da tarde estavam apenas a Dra Schuman uma aluna que eu mal conhecia e eu.
A aluna de nome Camila se eu não me engano se levantou, era gordinha com o rosto rechonchudo e sorridente, se esticou para cima e olhou para mim sorrindo
— Estou um bagaço, vai ficar aí? — Ela me perguntou enquanto estalava partes do corpo
— Só um pouquinho, já estou terminando — Olhei para frente e a Dra Schuman estava na mesa escrevendo distraída.
Juro que não tinha nenhuma segunda intenção até aquele momento, mas quando notei que ficaríamos sozinhas senti uma pontada na boca do estômago, como se fosse um ataque de ansiedade e uma culpa muito grande.
Eu me sentia culpada por que aquilo podia acontecer novamente e eu não iria falar pra Marjorie então a errada seria eu, apesar de eu deixar ela em divida comigo com aquele ataque de ciumes sobre a bonitinha da minha prima, eu não podia pisar na bola senão tudo voltaria com força para mim.
Senti minha bucetinha piscar com a lembrança daquela chupada maravilhosa, aquela mulher simplesmente me fodeu dentro do restaurante e isso me excitava só de pensar, adorarei conhecer a experiência de vida dela.
Me peguei absorta em pensamentos e senti alguém colado em mim, o banco que eu estava era alto, e eu estava apoiada no balcão. Olhei para o lado e Camila já havia saído, senti duas mãos com dedos habilidosos tocarem a minha cintura por baixo do jaleco e acariciarem minha barriga
— Oi gatinha! — A Voz da Dra Schuman soou suave no meu ouvido, senti seu bafo quente — Sentiu saudade?
— Oi — Respondi sem me mexer, meu corpo respondia ao tesão dela
— Eu estava com muita saudade — As mãos dela deslizaram até meus seios e ela apertou devagar até esmagá-los me dando uma dorzinha de prazer, em seguida me beijou no pescoço — Você é sempre muito cheirosa.
Segurei minha respiração, segurei em seguida as mãos dela e tirei dos meus seios devagar, me virei olhando para ela, ela deu um passo para trás desconfiada
— Tudo bem? — Ela levantou levemente uma sobrancelha.
Vi que por baixo do jaleco ela usava uma legging preta e uma blusinha apertada também preta com flores escuras azuis e roxas
— Tudo bem, e você? — Falei tentando ser distante
Não adiantou, ela se aproximou e me agarrou me dando um beijo e eu instintivamente correspondi, foi um bejo selvagem que envolveu agarrões, mordidas e cheiros no pescoço.
— Você não estava com saudade? — Ela perguntou com a voz dengosa
— Claro que estava — Respondi respirando fundo sentindo o aroma de flores do cabelo dela enquanto nos abraçávamos
— Saudade ou tesão? — Ela perguntou me fazendo sentir o calor de suas palavras no ouvido
Eu apenas ri e me encolhi pois senti cócegas
— Os dois — Falei entre risos.
Ela arrumou meu cabelo
— Você é linda sabia?
Eu sorri
— Obrigada, você também é — e era verdade, ela tinha bastante idade mas era bonita e gostosa.
Ela se virou para trás e pegou uma caixa
— Tenho um presentinho para você
Peguei a caixa, era marrom com uma fita dourada, estava escrito \”Fernandinha delícia\” em um papel, e estava escrito \”Cheire\”. Aproximei a caixa do nariz e senti um odor adocicado que lembrava chocolate. Olhei para ela e sorri
— Não precisa me dar presente Rosa — Falei tentando evitar que isso acontecesse
— Mas eu gosto, acho importante você se lembrar de mim — Ela falou levantando um pouco minha saia e acariciando minhas pernas, direto na pele.
Abri a caixa, haviam bombons e uma plaquinha \”Godiva G Collection\”, era a marca do chocolate. Apenas pela qualidade da caixa e dos detalhe dos bombons eu sabia que aquilo era caro demais para um presente causal.
— Rosa, muito obrigada, adoro chocolate, mas isso não é muito caro?
— Claro que é caro, acha que eu daria algo baratinho pra você? Acha que eu te daria Cacau Show?
Pensei por uns segundos
— Eu gosto de Cacau Show… — Falei meio ressabiada.
Ela sorriu
— Eu também gosto, mas se eu for dar um presente é melhor coisa de mais impacto
Ambas rimos e ela se aproximou de mim me dando um beijo nos lábios
— Vamos sair daqui? — Ela perguntou agarrando minha cintura
— Preciso terminar isso aqui — Respondi
— Se depender de mim você já tirou dez
Isso me irritou um pouco
— Doutora — Falei irritada — Eu não transei com você por que eu queria nota, eu não sou esse tipo de pessoa!
Ela se afastou
— Calma gatinha — Beijou minha mão — Eu não quis dizer isso, estou brincando, você não precisa de mim para passar aqui ambas sabemos disso.
Me acalmei um pouquinho.
— Ta, desculpa — ela continuou — vamos comer algo e sair, topa?
— Hoje eu vou sair já — Respondi, era verdade, iria sair com Gabi
— Com sua noiva? — Ela perguntou curiosa
— Não, com uma amiga — Respondi já me arrependendo de dar detalhes
— Tem outra além de mim é?  — Percebi imediatamente uma mudança súbita na Autoestima dela
— Não, ela é minha amiga, como se fosse minha irmãzinha menor
— Sei — Ela respondeu chateada
Agora foi minha vez de levantar uma das sobrancelhas
— Está com ciúmes Rosa? — Cruzei os braços encarando-a
— Estou sim, você é novinha e está cheia de meninas querendo ficar com você
— Cheio eu não diria — Respondi um pouco preocupada
— Ta bom, não vou te encher mais, eu não sou novinha ao ponto de concorrer com elas — Rosa se afastou enquanto falava
— Ai, que drama. — Me levantei — Deixa disso Rosa, você é linda e da pau em qualquer novinha, e eu não gosto de trocar fraldas.
Peguei minha bolsa e comecei a me arrumar.
— E por que não quer sair comigo de novo? — Ela perguntou se sentando na mesa baixa próxima
— Eu disse, vou sair com minha amiga
— E como é o nome dessa amiga? Posso saber? Se é que ela existe? — Rosa perguntou cruzando os braços com ar desafiador
Fechei a cara para ela
— O Nome dela é Gabrielle, ela deve ter uns 20 anos, é linda e deliciosa, transa muito bem e é transexual, ta bom pra você?
Comecei a colocar as coisas na minha bolsa com violência, queria sair rápido dali, odiava ser cobrada, ainda mais por algo que não devia.
Ela se levantou
— Calma — Se aproximou de mim — Desculpa, desculpa, não estou tão bem esses dias, me perdoa tá.
Olhei para ela e ela juntava as mãos como quem pede perdão.
Eu sorri
— Não precisa pedir desculpas, só não fica assim em cima de mim, o que eu falo é gravado em fogo.
— Ta bom, prometo que vou confiar, mas é que eu fico doida de tesão perto de você, eu não consigo me controlar, meu corpo treme.
Meu sentido de \”Mestre\” falou mais alto, não consegui evitar e me deixei ser levada pelo instinto, enfiei a mão na calça dela ignorando a calcinha e passei o dedo no grelhinho e em seguida na portinha de sua buceta, estava completamente molhada.
Ela arregalou os olhos e abriu a boca em susto ficando imóvel.
Tirei a mão e chupei meu dedo
— Está com tesão mesmo — levantei minha saia e passei o dedo na minha propria buceta, estava molhada, enfiei o dedo dentro de mim e senti um calor anormal, em seguida peguei o dedo e dei pra ela chupar — Está bom?
Ela chupou devagar o dedo e lambeu, fechando os olhos.
Em seguida abriu os olhos e disse
— Faz amor comigo, agora, estou morrendo de tesão
— Agora eu não posso, e eu nem sei se isso é certo — Falei voltando a realidade
— Por que não é certo, se é gostoso é certo! — Ela falou em súplica
— Não, eu sou noiva, vou me casar
— Você não gosta tanto dela assim — Ela falou parecendo saber de algo
— Como assim não gosto, quem te disse isso? Eu amo a Marjorie
— Marjorie? bonito nome! — Ela falou como se tivesse algo sendo esclarecido
Achei estranho, e me deu uma pontada de medo
— Rosa, eu preciso ir tá — Falei pegando minha bolsa e começando a sair
— Quando vamos transar? — Ela me perguntou
— Não sei, me deixa pensar, isso é errado demais, você casada também não sente remorso?
— Pronto, agora você é conselheira matrimonial também bonitinha? — Ela falou sarcástica
Comecei a me dirigir à porta, ela correu e bloqueou a saída.
— Adoro mulheres decididas — Ela falou sorrindo
— Deixa eu sair Rosa — Falei desanimada
— Eu não quero ser chata com você tá, desculpa. — Ela falou saindo da minha frente — Aproveita o chocolate, dei com todo carinho do mundo.
— Ta bom — Respondi e sorri — Tchau.
— Tchau — Ela falou e ficou me olhando, quando passei por ela senti ela cheirando meu cabelo.
Andei até o estacionamento e peguei meu celular, já haviam mensagens de Gabi, ela estava em um café próximo dali, andei rápido querendo olhar para trás mas com medo de estar sendo seguida.
Fingi que o celular havia tocado e atendi, olhando em volta fingindo falar com alguém não vi Rosa em lugar nenhum, então fui em direção ao café. Assim cheguei vi Gabi, ela estava sentada olhando no celular e bebia uma xícara de café, ela vestia um vestidinho colado ao corpo e notei que alguns homens olhavam incessantemente para ela, realmente estava chamando a atenção como uma linda mulher.
Me aproximei
— Oi! — Falei tocando em seu ombro.
Ela se levantou
— Oi Feeee
Me deu um abraço forte e apertado, se afastou e demos um selinho, era como as meninas do Harém se cumprimentavam, era nosso código auto imposto.
— Quer um café, esse aqui está gostoso — Gabi aponto para a xícara
Seus olhos tinha uma sombra, um lápis de olho bem feitinho, usava um batom rosa delicado, usava brincos de ouro em formato de gota.
— Você está linda! — Falei pegando na mão dela
— Obrigada — Ela falou envergonhada.
— Não, eu não quero café, não quero ficar aqui, vamos sair tá.
Ela concordou e pagou o café, na saída procurou a minha mão para sairmos de mãos dadas mas eu tirei a mão, ela me olhou estranha e eu sussurrei
— Depois te explico
Ela não falou mais nada, chamei um Uber e o marquei o Shopping próximo, o carro chegou e entramos.
— O que você me fala depois? — Gabi perguntou assim que entramos
— É a minha professora, a Dra Schuman, acho que ela está me Stalkeando
— Ela ta te seguindo? Por que?
— Acho que ela está apaixonada por mim
— Hmmm, arrasando corações hein? — Gabi falou me cutucando com o cotovelo
— Não Gabi, to com medo disso, ela não parecia estranha, mas ela ta meio esquisita
— Esquisita como? — Gabi perguntou me olhando com a cabeça tortinha.
Olhei pra ela e sorri, parecia uma bonequinha, me aproximei e dei um beijinho nos lábios dela.
Ela ficou sem entender.
— Hoje, ela me deu isso — Mostrei a caixa de bombons — E queria me arrastar pra algum lugar, quando falei que ia te encontrar ela teve um ataque de ciumes, e depois que falei o nome da Marjorie ela pareceu gostar de saber, sei lá, achei estranho.
— Nossa, esses bombons são caríssimos Fê! — Ela falou pegando um e colocando na boca
Puxei a caixa dela
— Eeei!!! — Eram meus bombons
— E são uma delícia — Gabi falou de boca cheia.
— Sei lá se ela fez uma macumba nesses bombons, algo pra eu ficar gamada nela
Gabi parou de mastigar e arregalou os olhos me olhando, a cara de pânico dela foi muito engraçada
— Sério? — Ela falou com a boca cheia pois o bombom era grande
Em seguida começou a procurar algo, creio que para cuspir o Bombom
Eu ri maldosa
— Deixa de besteira oh, você acredita nessas coisas? — Falei apertando a mão dela e passando a mão em seu rosto
Ela mastigou, parecia preocupada, e engoliu
— Sei lá, eu não sei nada disso, e se for verdade, eu vou ficar apaixonada por alguém que não conheço?
— Claro que não Gabi, isso é superstição só — Falei limpando o canto da boca dela — Você é supersticiosa? — perguntei curiosa
Gabi se encolhei no banco
— Não — A Voz saiu quase como um sussurro.
Entendi que ela era sim e que estava com vergonha de me falar, deixei pra lá.
Chegamos ao Shopping e entramos
— Onde vamos? — Gabi perguntou
Eu já chamava outro carro pelo celular
— Vamos pra outro lugar.
Atravessamos o shopping andando e o carro estava esperando do outro lado, entramos.
Assim que fechamos as portas Gabi falou
— Nossa, to me sentindo uma fugitiva, isso é pra despistar a Dra Schnauzer? — Ela perguntou divertida
— Dra Schuman Gabil, Schnauzer é um cachorro — Falei sorrindo
Ela riu
— Eu sei! — E deu uma gargalhada — Acho que agora ela não pega a gente.
Gabi estava visivelmente tentando me distrair, falando coisas engraçadas e besteiras então chegamos ao nosso destino.
— Motel? — Gabi falou torcendo o rosto
— É aqui, está errado? — O Motorista falou verificando o aplicativo
— Não, esta certo — Respondi
Gabi se preparou para sair do carro mas eu a segurei
— Não, espera…não quero ficar aqui hoje, quero ir pra casa, vamos pra casa comigo? — Eu não estava bem para ter uma tarde de amor programada daquele jeito
— Vamos, claro — Gabi falou sentando mais colada em mim ainda.
Falei com o motorista, mudei a localização no aplicativo e fomos pra minha casa. O Carro parou na frente e eu desci, percebi que estava ficando um pouco paranoica, olhei em volta e nada de suspeito, a rua estava vazia, haviam apenas pessoas da grade para dentro do prédio.
Entramos no elevador e Gabi se aproximou
— Ei, calma Fe, calma, você está quase entrando em panico, calma, respira fundo e devagar
Fiz o que ela falou, respirei devagar e pareceu ajudar bastante
— A Marjorie está em casa? — Gabi perguntou alisando meu rosto
— Não, ela volta só a noite, saiu com o Fernando para alguma reunião.
Entramos na sala e eu me sentei no sofá, ligando a TV por instinto. Gabi foi para a cozinha e voltou com um copo de água
— Tó, bebe um golão, vai te ajudar a se acalmar
Tomei a água e Gabi sentou no meu colo
— Ta mais tranquila agora? — Ela perguntou carinhosa
— Estou sim, obrigada tá
Ela me deu um beijo nos lábios e ma abraçou.
Ficamos vendo TV um pouco, era um seriado de leilão, alguma coisa assim até que minha perna começou a ficar dormente.
— Gabi, minha perna dormiu — Avisei
— Oi? — Gabi estava perdida em pensamentos — Ah, a perna
Ela se levantou, ajeitou o vestidinho
— Fê, acho que já vou indo, no encontro miou né. — Ela falou meio que se arrumando pra sair
— Não, acho que nunca ficamos juntinhas, só nós duas — Ela não respondeu nada por alguns segundos e eu completei — Não depois que você virou…. — pensei no que falar e não encontrei palavras, então ela completou
— Depois que eu virei mulher? — Ela não parecia ofendida de jeito nenhum.
— É, isso — Arrumei meu cabelo — E a gente conversou de ficarmos juntas e que você seria mais incisiva comigo
Ela respirou fundo
— Você quer que eu seja homem? Sério?
— Ah Gabi, não homem, só quero aquela pegada mais grosseira
Ela se levantou
— Ah Fê, olha pra mim meu, acho que não consigo ser grosseira, eu venho me esforçando dia a dia para ser mais feminina mais mulher e agora você pede que eu vá na contramão.
— Desculpa, é egoísmo meu, esquece vai — Falei arrependida, ela voltou a se sentar no meu colo
— Eu acho você muito linda e o Fê tem um certo fascínio por você, da pra ver no olho dele que ele te vê diferente, isso me intriga
— Sério? Eu sempre vi ele olhando pra você de um jeito diferente — Falei apenas exteriorizando o que eu estava pensando.
— Eu sou diferente mesmo Fê, eu tenho pau, não tenho seios, ele me conheceu quando eu andava como homem e me ajudou nesse inicio de transição, eu sou realmente diferente, mas com você é diferente de mim e das meninas. — Ela falou arrumando meu cabelo no rosto, uma brisa entrava pela janela e jogava ele na minha cara toda hora
— Diferente como? — Perguntei sem entender.
— O Fê gosta da Carlinha, da Márcia, da Paula e da Marjorie. Mas o que eu vejo é que é algo bem carnal sabe, posso estar errada, mas com você me parece diferente só não sei explicar como. Você é linda, feminina, gostosa, essa cor dourada…
Enquanto ela falou nossos olhos se encontraram e foi inevitável, trocamos um beijo e começamos as carícias, foi natural e gostoso.
Gabi se levantou e soltou o vestido, por baixo usava uma calcinha amarela e um sutiã da mesma cor com enchimento.
— Posso ver você? – Esticou a mão pra mim
Dei a mão para ela sorrindo e ela me puxou, me levantei e abri minha saia, depois tirei minha blusinha, eu usava uma calcinha preta rendada e um sutiã branco.
Ela então tirou o resto da roupa e ficou nua, seu pau branquinho ficou balançando pendurado. Eu fiz a mesma coisa, tirei toda minha roupa.
Ela olhou pra mim e se aproximou, agarrou meus seios e os beijou
— Lindo, eles são lindos — Ela falou enquanto lambia um dos biquinhos
— Você não acha eles caídos? — Perguntei esperando uma opinião sincera
Mas ela só riu e fez que não com a cabeça, depois se ergueu
— Eu daria tudo o que tenho para ter seios grandes e bonitos assim naturalmente.
Eu sorri e ela olhou para um canto, parecia que estava pensando em algo, em seguida disparou
— Aquela sua professora a Dra Schnauzer, vocês transaram?
Levantei as sobrancelhas
— Bem, olha, é que — eu ia mentir pra ela
— Fê, eu não vou falar pra ninguém relaxa — ela falou e eu me tranquilizei
Respirei fundo
— Sim, eu transei com ela — Respondi derrotada
— Ela viu seus seios né? — Ela perguntou
— Viu, por que? — Achei estranha a pergunta
— Então é por isso que ela se apaixonou por você, esses peitos são deliciosos
Eu ri, achei que era algo mais sério mas era só uma brincadeira
Segurei a cabeça dela e puxei para os seios
— Se são tão bons assim mama neles.
Ela ficou chupando e acariciando, suas mãos desceram e agarraram minha bunda, depois meu grelhinho. Voltamos a nos beijar e eu senti o pau dela duro batendo na minha barriga. Segurei e comecei a acariciar, ela então me empurrou e passou por mim, sentando-se no sofá
— Vem, me chupa — Gabi falou autoritária
Cruzei os braços de forma desafiadora
— Você manda em mim agora é? — Perguntei desaforada, que tom é esse?
— Você não quer um macho grosso na sua vida? Cala a boca, ajoelha e vem mamar rola.
O Jeito que ela falou me excitou, sua voz estava levemente mais grossa que o normal, senti minha buceta molhar.
Desfiz a cara feia e me aproximei, me abaixei e comecei a chupar, ela agarrou meu cabelo e puxou com força
— Ajoelha Fernanda, quero você de quatro! — Seu tom de voz era autoritário
Resolvi obedecer, me ajoelhei e comecei a chupar enquanto eu mesma me tocava, o pau não era grande e grosso como o do Fê mas era bem gostoso, era molhado e quentinho sem qualquer menção à pelos. Eu já tinha me deliciado com esse pau no Harém, mas ter ele somente pra mim era diferente.
Então Gabi me empurrou
— Vem, senta aqui! — Ela falou me puxando.
Sentei no colo dela e o pau entrou macio na minha buceta molhada, ela me agarrou e me chupou os seios, eu rebolei no colo dela, estava delicioso. Ela me empurrou de novo e se levantou. Deixei ela me guiar.
Ela me puxou para o corredor
— Onde é seu quarto? — Perguntou apontando para as portas
— É esse — Apontei para a porta do lado dela — Por que?
— Por que eu quero comer você na sua cama, na cama da sua noiva
— Sério? Por que? — Perguntei e ela foi me puxando pra dentro, estava bem escuro.
Ela não respondeu, pegou um travesseiro e colocou na cama, me empurrou e eu deitei de bruços em cima dele. Gabi subiu em cima de mim e mordeu meu pescoço, fiquei arrepiada, ela puxou meu cabelo e encaixou o pau na minha bunda.
Forçou o pau no meu cuzinho mas foi rápido, em seguida entrou na minha buceta de uma vez, dei um gemidinho fino, a cada gemido meu ela puxava meu cabelo. 
Gabi começou a me comer de forma selvagem, ela apertava minha bunda e minha cintura com as mãos, cravando as unhas e me comendo com ferocidade.
Sem avisar nem nada ouvi ela dando um gemido alto e urrando, senti o pau dela pulsar e em seguida jorrar porra dentro de mim, ela tirou o pau e se ajoelhou ao meu lado, puxando meu cabelo e colocando o pau gozado e pulsando dentro da minha boca, me engasguei um pouco mas engoli o que pude.
Ela deitou do meu lado ofegante
— Era assim que você queria? Bem machão?
Eu sorri
— Assim mesmo, nem me chupar você chupou, nem se preocupou em me fazer gozar, fez igualzinho os homens normais
— Você que pediu, se dependesse de mim você gozava pra caralho na minha boca — Falou se gabando — Ninguém resiste à minha língua, seja homem ou mulher.
— Convencida — Falei tomando ar
— Me faz um favor — Gabi falou enquanto respirava
— Claro querida, tudo o que quiser — Respondi amorosa
— Não me pede algo assim nunca mais, odiei
— Sério? Me desculpa, eu não queria te forçar — Respondi com dor na consciência
— Não me forçou, isso serviu só para eu ter mais certeza ainda da minha vida. Eu não quero essa droga de homem pra mim, não quero nunca mais sequer arranhar a masculinidade, eu sou mulher, sou delicada, submissa, cheirosa, sensível.
Me virei e abracei ela
— Claro que é meu amor, me desculpa mesmo tá — beijei a bochecha dela — Eu não faço mais, e vou cuidar pra isso não acontecer mais tá.
— Ta bom! — Ela respondeu e parecia triste.
Passei as mãos nos peitos dela, estava durinhos
— Você vai colocar Silicone? — Perguntei
— Vou sim, vou ficar igual a você — Falou satisfeita
— Vai ficar uma delícia hein, já arrasa sem peito, com peito então.
Ela colocou a duas mãos na nuca
— É… — Vi o sorriso em seus lábios
— E qual é a de transar aqui no meu quarto? — Perguntei curiosa
— Eu só queria zuar um pouquinho a Marjorie, qualquer dia eu falo que comi a noiva dela na cama dela.
Ela riu debochada

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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