Capítulo 71 – DNA

O Segredo de Fernanda

Capítulo 71 – DNA

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Meu telefone tocou, era Fernanda
— Gabi, Gabi, ela me respondeu!
— Oi Fê, ela quem? — Perguntei sem entender o que estava acontecendo
— Ela, a sua irmã atriz
Fiquei em silêncio, minha coluna sofreu um choque e minha respiração ficou pesada
— Gabi? — Fernanda Chamou — Você ta aí?
— Sim, estou — Respirei fundo — O que ela te disse
— Ela disse que era um Cosplay maravilhoso e que você parecia muito com ela.
— Por onde vocês falaram? — Perguntei ainda tentando entender
— No Twitter, mas essa não é a melhor parte, sabe aquele evento de fim de ano cheio de Nerds fantasiados?
— Sei, a Comic Con? — Perguntei falando devagar — O que tem?
— Um cara responsável está te procurando, quer falar com você, eu disse pra ele que consegua o contato, vamos lá conversar com ele.
Desligamos e eu cheguei no trabalho, abri a academia e sentei no balcão, o grupo do Harém já tinha mais de mil mensagem, elas falavam sobre isso, falavam sobre diversas coisas que eu não conseguia entender, haviam muitas mensagens.
— Bom dia — Olhei por cima do balcão e vi Fabio, sorridente
Me fez sorrir também
— Oi, bom dia.
Me levantei e dei-lhe um beijo por cima do balcão, falamos brevemente e ele começou seus exercícios.
O tempo passou rápido, num piscar de olhos, quando percebi Fabio já estava de banho tomado e saindo da academia
— Tudo bem com você amor? Você parece meio aérea — Ele falou franzindo a testa
— Aérea? — Demorei para entender o que ele queria dizer  — Ah, não impressão sua
— Vamos tomar um suco, fala comigo.
Olhei para o balcão, mordi meu lábio, era um cacoete de quando ficava nervosa e me levantei
— Ta, vamos — Respondi, afinal ele era meu namorado, eu tinha que falar com ele, se ele não servisse como um amigo não serviria como um amante.
Atravessamos a rua e fomos a uma lanchonete. Pedi um suco de laranja e ele de açaí.
— Me fala, o que está acontecendo — Fabio perguntou tentando extrair as informações de mim.
Sua boca estava vermelha, sua pele branca e a luminosidade do sol no vidro do estabelecimento deixava os cabelos dele dourados.
— Você tá tão bonito — Falei ajeitando os cachos loiros dele
Ele segurou minha mão e deu um beijo
— Obrigado, mas me fala, por que você tá viajando?
— A Fernanda ligou, ela disse que entrou em contato com aquela atriz, a que achamos que é a minha irmã
— E elas falaram o que? — Fabio questionou
— Meio que ela ainda não sabe que é minha irmã, ela viu minha foto e adorou, achou que era um cosplay dela.
— Isso é natural, vocês são idênticas — Ele falou animado
— Não é isso, o cara da Comic Con quer falar comigo sobre esse cosplay, acho que ele vai querer que eu faça isso.
— E você vai? É isso que te preocupa? — Ele perguntou curioso
— Não, eu não tinha entrado em contato com ela, mas eu estudei tudo sobre ela, sei de tudo o que ela faz, fez, foi e gosta e nossos gostos batem, existe uma alta possibilidade de realmente ela ser minha irmã, mas eu não faço nem ideia de como falar isso com ela, nem inglês eu falo, se eu encontrar ela hoje eu nem saberei me comunicar. Além do mais sou só um travesti do Brasil, um país atrasado tentando me aproximar de uma atriz mundialmente famosa, eu não sou nada pra ela.
— Ei, ei, calma — Fabio colocou a mão em meu joelho pois ele balançava incessantemente. — Que baixa auto estima é essa? Você não é assim, da pra resolver tudo isso que você falou aí, vamos falar com ela e vamos nos entender.
— Você fica comigo? — Eu estava realmente insegura
— Claro que fico — Ele falou se levantando e me abraçando no banquinho alto que eu estava sentada — Eu falo inglês querida.
— Obrigada — Falei aceitando o abraço
— O que temos que fazer agora é correr com um cursinho de inglês pra você pra vc poder pelo menos entender. Quanto tempo temos pro evento onde ela vem?
— Quatro meses — Falei olhando apreensiva pra ele
Ele pensou um pouco
— Bem, uma coisa ou outra da pra você falar com ela, vai dar pra se comunicar.
Me matriculei no mesmo dia em um curso de inglês intensivo com o aval de Fernando. Constatei também que todas as meninas do Harém falavam inglês, se não fluentemente elas entendiam bem.
Marcamos para alguns dias depois de falar com o rapaz da organização do evento, Fernanda foi comigo, ela estava super animada.
— Que legal Gabi, eu vou ser sua assessora de imprensa — Fernanda falou agarrando meu braço e dando pulinhos do meu lado
— Assessora do que Fe? Eu não sou famosa nem atriz
— Ainda Gabi, ainda!
Entramos no prédio, e eu ainda estava viajando, no elevador um grande espelho mostrou nós duas refletidas, percebi então como Fernanda estava bonita, lápis de olho, sombra, blush e um vestido simples bem justinho.
Eu também estava com uma maquiagem leve, apenas lápis de olho, um camiseta preta e uma calça jeans.
Entramos no andar e o homem, chamado Eric, veio nos receber, parecia animado, quando me cumprimentou com um beijo no rosto me agarrou pelos ombros e exclamou em voz alta
— Puta que pariu, você é a cara dela mesmo!
Assim que ele falou isso outras pessoas apareceram na recepção para me ver, todos com comentários do mesmo tipo exaltando que eramos parecidas
— Como isso é possível, você é parente dela? — Ele me perguntou
Antes que eu pudesse responder Fernanda falou
— Podemos falar em particular? — Foi bom ela falar isso pois eu estava me sentindo sendo observada em um zoológico
Entramos em uma pequena sala de reunião, ele nos ofereceu café e eu aceitei. Começamos a conversa
— É o seguinte, eu quero você de cosplay de Fantástica, vamos colocar você junto dela na apresentação dela do ultimo dia do evento, vai ser o máximo um Cosplay mega parecido
— Tem um outro ponto que você não se atentou, e para falarmos disso eu quero que você mantenha sigilo
— Sigilo sobre o que? — Ele perguntou confuso
— Sobre o que vamos falar agora
— É tipo um segredo? — Ele falou levantando uma sobrancelha
— É, um segredo sobre ela — Fernanda apontou para a foto original que estava na mão do homem.
— Eu sou repórter, se for um segredo mesmo você passa a ser a minha fonte, pode falar eu te garanto que não vou colocar ninguém em perigo.
Fiquei pensando que aquela promessa dele era meio frágil e não valeria de alguma coisa.
— Gabriela e Jessica são irmãs gêmeas — Fernanda falou sem muitos rodeios
Ele franziu os olhos
— Como assim? Biológica mesmo? — Parecia não acreditar
— Sim, Jessica foi dada para adoção por ser mulher quando ainda era pequena, a mãe delas é uma religiosa e não queria uma mulher, apenas um homem.
Ele sacudiu a cabeça
— Continua por que isso não faz sentido pra mim — Ele falou cobrindo a boca com a mão.
Ele tinha trejeitos engraçados e exagerados, parecia uma boa pessoa e um ótimo comediante.
Então ele continuou
— E por que deu só a Jéssica pra adoção e não a Gabi? — Apontou pra mim
— Por que a Gabriela — Fernanda colocou a mão em meu ombro — Nasceu Daniel, e foi Daniel pelos últimos dezessete anos
A expressão de Eric era séria e mantinha a atenção em Fernanda. Os olhos dele se viraram devagar para mim, nos olhamos nos olhos, sem seguida senti como se estivesse sendo escaneada. Então vi lentamente a sobrancelha dele se levantar e o rosto dele mudar de expressão
— Não é possível! — Ele exclamou
Se levantou e puxou a cadeira sentando do meu lado
— Você não é uma mulher?
Era uma pergunta simples e que me colocava de frente com a realidade mas ela sempre doía pois me fazia encarar a verdade de frente
— Não — Respondi quase num suspiro
— Prova pra ele Gabi, mostra — Fernanda Falou animada
— Mostrar o que? — Fiquei horrorizada — Você quer que eu mostre o que pra ele Fernanda, ta louca?
— A identidade Gabi, mostra seu RG pra ele! — Fernanda falou rindo
— Ah, sim — Fiquei envergonhada, pensei que ela queria que eu tirasse a roupa ali, dentro da minha bolsa peguei meu RG e mostrei pra ele.
Ele pegou e olhou a foto, o nome e olhou pra mim, ficou me comparando com a foto e esticou o RG pra mim de novo se levantando.
Passou as mãos na cabeça colocou-as na cintura, se virando pra mim, em seguida alisou a barba espessa
— Caralho hein! — Falou e seu olhar ficou perdido.
Fiquei em silencio esperando ele falar algo, e ele falou
— O que esperam de mim? A Jessica já sabe que vocês são irmãs?
— Não, por isso viemos aqui — Fernanda falou — A Intenção é nos aproximarmos dela para contar.
— Vocês querem revelar ao vivo, na Comic Con? — Ele perguntou e parecia eufórico
— É, não queria uma revelação bombástica — Eu falei pensando no que ia dizer — Eu queria só conhecer ela, e vocês são uma via de fato pra isso acontecer.
Ele levantou a mão
— Pensa grande Gabi, eu consigo fazer esse encontro e eu posso fazer mais, eu quero fazer mais. — Ele pegou uma cadeira e virou ao contrario, sentando-se com o encosto no peito, se paroximou de mim — Olha que change, chamamos ela aqui e revelamos ao vivo o parentesco, o que você acha?
— Eu, eu, não sei — Falei meio assustada
— Eric, temos apenas fotos e fatos que ligam Gabi e Jessica — Fernanda falou sensata — não temos ainda uma prova concreta de que elas são irmãs mesmo.
Ele pensou por uns segundos, se levantou e correu até a porta
— Karinaaaaa — Gritou — Vem cá!
Em alguns segundos entrou uma garota com tatuagens nos braços, cabelo cor de rosa e um óculos de armação preta
— Oi! — Ela entrou
— Você conhece pessoalmente a agente da Jessia Simons, certo? — Eric perguntou à Karina
— Sim, conheço, a gente se fala sempre — Karina respondeu.
Ele explicou o plano dele, consistia em pegar o DNA de Jessica Simons sem que ela mesma soubesse do que se tratava, e precisava da ajuda da Agente para isso.
O Plano seria de passar aqueles bastonetes na boca dela e depois na boca de Gabi, então ter o resultado do exame no dia da apresentação.
— Karina, traz aquela roupa que eu te dei ontem.
— Ah sim — Karina saiu, deu alguns passos fora da sala e voltou com uma acola — Aqui
Ele deu a sacola pra mim e disse
— Veste, vamos ver como fica em você
Falou isso e se sentou na sala
Peguei o embrulho e me levantei
— Onde tem um banheiro? — Perguntei
— Ah, você não quer que eu veja né? Ta certo — Ele se levantou — Se troca aqui, me chama — saiu da sala em seguida.
Fernanda pegou a sacola da minha mão e tirou o conteúdo, era um copete rigido, uma saia de couro, braceletes, botas e um shortinho.
Tirei minha roupa, fiquei só de calcinha e sutiã quando Karina entrou na sala de sopetão me assustando
— Oi, eu ajudo vocês
Fernanda não se importou, vesti toda a roupa, meu sutiã era preto e as alças ficavam aparecendo, Karina puxou-as e colocou para dentro do bojo, ela viu que eu usava enchimento mas pareceu não se importar em ver que eu usava enchimento, isso me deixou bem.
Assim que estava vestida Karina saiu
— Nossa, Gabi, esta incrível! — Fernanda falou
Olhei no reflexo do vidro da sala, estava linda de verdade, cabelo escorrido apensar do cabelo dela ser ondulado e cheio de cachos mas estava muito bonita.
A porta se abriu e Eric voltou com uma nova multidão de pessoas
— Olha isso gente — Ele falou apontando pra mim — Idêntica, parece irmã gêmea!
Ele falou isso e piscou pra mim.
Novamente me senti em um zoológico, mas estava me sentindo bem, estava me sentindo bonita e poderosa, aquela roupa realmente dava uma sensação de poder, tudo o que ela representava para aquelas pessoas era algo além do que eu compreendia de verdade.
Karina havia feito umas marcações na roupa e ficou com ela para fazer pequenos ajustes. 
Voltamos para casa, Fernanda animada, fomos direto para o Harém.
Não havia ninguém lá, achei entranho, entramos e fomos para a sala de TV.
— Gabi, você não está animada com isso tudo?
— Acho que estou tensa, não sei
— Tensa? — Fernanda se levantou e veio para trás do sofá massageando meu pescoço
— Deixa essa tensão de lado, vai ser sua irmã, sua irmã gêmea, vocês serão amigas, vai ser o máximo.
— E se não formos irmãs mesmo? — Fiquei preocupada com o lance do DNA
— De um jeito ou de outro Gabi, você vai tirar um peso das costas. Se for você vai ganhar uma irmã, se não for você vai procurar por outro lugar.
Acenei com a cabeça, a massagem estava gostosa e relaxante, Fernanda deu a volta e se sentou do meu lado.
— Para de se preocupar cabeça oca — Falou dando petelecos fracos na minha cabeça
— Eu não consigo Fê, é muito pesado.
Assim que eu terminei de falar Fernanda desabotoou minha calça e abriu o Zíper.
Eu estava cansada, não queria transar, estava preocupada.
— Não Fê, deixa eu quietinha, não quero brincar
— Você não vai brincar, relaxa.
Ela continuou a tentar e eu desisti de impedir, ela tirou minha calça e depois minha calcinha, meu pau estava molinho. Ela se sentou em minhas coxas
— Relaxa ta, você só precisa relaxar — Se aproximou e me deu um beijo, a língua invadiu minha boca e eu retribuí brevemente, meu pau deu sinal de vida, um reflexo incontrolável, ela passou a mão nele — Aí, você não está tão arredia assim.
Ela deslizou pelo meu corpo e senti a boca dela em mim, abocanhou meu pau e sugou com força. Senti uma dorzinha no começo mas depois relaxei ela começou a chupar e ele ficou duro, eu não resisti
— Relaxa tá, solta o corpinho — Fernanda falou acariciando meu saquinho.
Continuou a chupar e eu relaxei, resolvei então tirar minha camiseta e meu sutiã ficando nua, apenas de meia divertidas de bichinhos.
Fernanda tirou o vestido e o sutiã ficando só de calcinha.
Ela deve ter me chupado por cerca de cinco minutos até que eu comecei a sentir meu tesão aumentar e anunciei o gozo, Fernanda colocou os peitos e deixou eu gozar neles, fiquei mais relaxada ainda, Fernanda pegou um cobertor e me deu, relaxei de verdade e adormeci deitada no sofá.

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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