Capítulo 72 — O Gatilho
Os dias se passavam e as barrigas de Carla e Marcia cresciam, Carla já estava mais solta não precisava mais de tantos cuidados, naquela manhã acordei ela com carinho, estava bem frio, ajudei ela a vestir uma roupa grossa, estávamos apenas Carla, Marcia e Eu no Harém.
— Fê, Posso ir com vocês no médico? — Marcia perguntou já colocando a blusa grossa de frio enquanto me dava um selinho.
— Não, não pode, vou sozinho com ela — Falei enquanto a observava, a expressão dela foi de tristeza
— Por que? — Perguntou triste
Me aproximei, coloquei uma mão em sua barriga já grandinha e outra passei em seu rosto, fazendo um carinho suave
— Hospital não é ambiente pra grávida, só se deve ir a esses lugares quando for inevitável, e é inevitável pra Carla.
Ela ficou triste mas concordou comigo
— Ta bom — Sentou-se emburrada no sofá
Achei engraçado, ela parecia aqueles desenhos japoneses de menininhas.
Carla e eu fomos ao carro, peguei o celular e olhei as câmeras da frente
— Ta tudo bem amor? — Carla perguntou ainda com sono
— Está sim, só checando — Respondi e saímos pelo portão, eu estava um pouco paranoico ultimamente.
Carla se aproximou de mim e tentou colocar a cabeça no meu ombro, mas o cinto não deixou, ela fez menção de tirar o cinto mas eu não deixei, não queria que ela se arriscasse.
— Amor, você ainda está chateado comigo? — Ela perguntou me pegando de surpresa
— Por que eu estaria chateado com você? — Perguntei sarcástico e esperando entender a linha de raciocínio dela.
— Ah, você sabe… — Ela falou reticente
— Não sei, e não falamos sobre isso, acho que ta na hora já não acha? — Falei olhando para ela, vi quando ela se encolheu no banco
— Ah, eu, eu, não sei o que dizer — Ela falou quase num sussurro
— Primeiro, eu estou disposto a te perdoar após te ouvir, temos tempo até o hospital
— Não sei por onde começar — Ela falou
— Quem é aquele senhor negro que estava te encochando, e que você foi pra casa dele quando te expulsei do harém.
— É o Jair — Ela falou e esperou eu falar algo, mas eu não falei e ela continuou — Ele trabalhava para o meu pai e sempre esteve na minha vida, desde que eu era pequena
— E vocês tiveram algo quando você era pequena? — Perguntei
— Não, pequena não, quando eu era adolescente, com dezesseis anos
— Me conta como foi, o que ele fez com você — Perguntei me sentindo excitado e culpado por sentir isso
— Ah, um dia eu tive um problema na escola e fiquei suja, passei na obra e ele me ofereceu o chuveiro para eu tomar banho, mas ficou me olhando — Falei ainda tímida
— Você tomou banho e ele ficou te olhando tomar banho? E você não ficou com vergonha? — Perguntei
— No começo sim, mas depois… sei lá… — Ela falou meio perdida em pensamentos
— Sei lá o que? — Falei sem entender
— Eu sabia que eu era uma menina bonita naquela época, já tinha beijado e tudo mais, mas era a primeira vez que um homem feito, um homem de verdade estava se interessando por mim e aquilo mexeu com o meu ego, fiquei muito interessada no que ele pensava sobre mim
— E foi só isso que vocês tiveram? — Perguntei ainda curioso
Ela se encolheu mais no banco
— Não, não foi só isso — Falou ainda temerosa
— Fala tudo, sou todo ouvidos
Ela respirou fundo e se ajeitou no banco, viu que não tinha jeito.
— Ta, eu voltei alguns dias depois, vários dias na verdade para tomar banho enquanto ele me via. Com o tempo fui deixando ele ser mais ousado, um dia ele se masturbou e gozou no vidro, outra vez passou a mão em minha bunda, outra deixei ele me secar quando saí do banho, deixei ele me apalpar inteira e depois ele me chupou — Assim que falou colocou a mão no meio das pernas como por instinto e eu percebi
— Pelo visto foi uma chupada muito gostosa, você está com tesão só de falar — Falei sem demonstrar sentimento
— Ah Fê, foi a minha primeira chupada, minha primeira vez e foi muito boa, ele era muito experiente
— Você gozou? — Perguntei interessado
— Sim, gozei muito, nunca tinha gozado daquele jeito — Ela falou e seu rosto ficou vermelho
— E vocês transaram nesse dia? — Perguntei ainda mais interessado e vendo que ela estava se abrindo
— Não, nesse dia não, foi um tempo depois, ele me levou para um motel, eu já devia ter quase dezoito anos. Lá transamos
— E você gostou de transar com ele? — Perguntei passando a mão na perna dela
— Sim, gostei, acho que de todas que conheço tive a melhor primeira vez
— O pau dele era gostoso? — Perguntei e ela segurava minha mão
— Era uma delicia amor, grosso, grande, gozei muito nele — Sua voz já demonstrava mais descontração
— Você mamou nele? — Perguntei e sentindo meu pau duro
— Mamei, ele foi meu primeiro tudo menos anal, você que comeu meu cu a primeira vez
Ela colocou a mão no meio das pernas novamente
— Amor, para o carro — Carla falou, sua voz parecia dolorosa
— Tudo bem? — Estávamos em uma rodovia
— Para, por favor! — Ela implorou, parecia se contorcer em dor.
Parei no acostamento, não havia nada em volta de nós, ela tirou o cinto e tirou a blusa, em seguida levantou a camiseta e ficou como os seios amostra
— Amor, por favor, vamos transar só nós dois, eu te amo, to com muito tesão — Ela falou com o rosto que implorava por aquilo
Olhei pra ela e abri meu zíper, meu pau pulou pra fora molhado.
Ela se inclinou e começou a me chupar, eu sentia língua dela rodeando a cabeça do meu pau, cada volta que ela dava ele pulsava e molhava cada vez mais.
Foi gostoso, mas quando percebi que ia gozar eu empurrei ela, abri a porta do carro e puxei a alavanca que abre o caput do carro
O rosto dela era um misto de tesão com apreensão, saí do carro e abri o caput, fui na porta dela e peguei ela pela mão
— Amor, eu to sem blusa — Ela falou protegendo os seios
— Está muito frio? — Perguntei preocupado
— Com o fogo que eu to não ta frio não — Ela falou rindo
— Ótimo — Puxei ela para fora
Conduzi ela até a frente do carro, fiz ela colocar as mãos na borda do carro, próximo ao motor
— Ta quentinho aqui — Ela se referia ao calor que vinha do motor
Me posicionei atrás dela e ela empinou a bunda, peguei nas laterais da legging dela e puxei para baixo com calcinha e tudo
Ela deu um gritinho fino e divertido
— Amooorrr — Ela falou entre risos
Enfiei dois dedos entre as pernas dela, tocando a buceta encharcada e ele gemeu, enfiei dois dedos e ela gemeu mais, parecia animada, ria divertida.
Segurei sua cintura e posicionei meu pau na entrada da sua bucetinha, enfiei e ela apoiou os cotovelos numa parte plástica fazendo meu pau entrar muito mais fundo
— Ah eu te amo, você é o melhor marido e mestre do mundo seu gostoso
Comecei a bombar comendo ela com vontade, eu estava com muito tesão, os carros e caminhões passavam perto fazendo vento e balançando o carro e a estrada, mesmo com o barulho eu conseguia ouvir meu saco batendo nas pernas dela e ela gemendo sem se preocupar com mais nada.
Nossa transa durou apenas alguns minutos, assim que eu percebi que ia gozar puxei ela e a fiz ase abaixar, ela abocanhou meu pau rápido e começou a chupar, gozei dentro da boca dela com vontade, ela chupou e não deixou nada cair pra fora.
Ela me abraçou e eu a abracei de volta
— Adorei a foda, gozei rapidinho — Falou e riu no meu pescoço — Te amo Fê.
— Eu também te amo querida — Falei satisfeito.
Ela desfez o abraço e se pendurou em meu pescoço
— Me desculpa, nunca quis de magoar, eu sou uma idiota e juro que não vou esconder nada de você ou fazer nada errado com ninguém tá.
— Eu sei que vai — Falei decidido
Ela sorriu e me deu outro beijo
– Agora estou sentindo frio — Ela reclamou
— Ta bom, vamos entrar — Respondi ainda entre risos.
Assim que entramos no carro eu liguei o aquecedor, ela começou a se vestir
— Carla, não coloque o sutiã — Falei
— Por que? — Ela perguntou intrigada
— Por que eu acho um tesão seus peitos roçando nessa blusa de lã — Respondi sincero
Ela sorriu e colocou a blusa de lã sem o sutiã. Depois a jaqueta
Chegamos ao hospital.
No elevador ela me perguntou
— Amor, é ruim eu gostar de transar com mais de uma pessoa?
— Não, eu também gosto — Falei sem me importar
— Eu sei, mas eu saia pra ir com outros caras, sei lá, é errado
— Se você achar que é errado é, eu quero que você se divirta, não me importo que transe com outros homens, desde que me fale.
Dei um beijo nela e saímos para a consulta.
Assim que chegamos o medico pediu para ela ficar apenas de calcinha e sutiã, Carla olhou pra mim em um breve pânico mas em seguida sorriu divertida.
Ela tirou a roupa e ficou apenas de calcinha. O Medico examinou ela e depois pediu pra ela deitar na maca, onde examinaria o órgão sexual dela.
Nesse momento fiquei na sala, sem ver, mas imaginei que ele veria a buceta dela recém dilatada pelo sexo, gozada e tudo mais.
Achei engraçado mas fiquei apreensivo. Quando saíram da sala, Carla se vestiu, o médico fez as recomendações e não tocou no assunto.
Voltamos para casa conversando tranquilamente. Quando chegamos na rua eu vi um carro parecido com o meu que estava com o ex noivo da Marcia, ao se aproximar vi a placa, era o mesmo carro.
Passei direto pela casa e vi que haviam duas pessoas ao minimo dentro, não consegui ver mais pois tanto o carro que estava como o outro eram filmados
— Amor, a casa é ali não é? — Carla falou sem entender
— É sim.
Peguei o celular e liguei para Marcia, ela atendeu rápido
— Marcia, está no harém?
— Sim estou — Ela respondeu
— Está sozinha? — Perguntei
— Sim, o que houve?
— Não saia daí e não abra a porta pra ninguém.
— O que está acontecendo? — Ela perguntou preocupada
— Não se preocupe agora, quando eu chegar em casa aviso você.
Mandei um áudio no Grupo avisando para ninguém ir pra lá e pedi confirmação todas me confirmaram e ficaram preocupadas.
— Amor, o que houve?
— Carla, na frente do Harém esta aquele meu carro, que dei par ao noivo da Marcia
— O que ele está fazendo lá? — Ela perguntou em um inicio de pânico
— Já a algum tempo eles estão nos observando, primeiro na nossa casa e agora no Harém, eles sabem, devem estar esperando a Marcia ou eu
— O que eles querem? — Carla perguntou já muito assustada
Parei o carro.
— Antes de tudo você tem que se manter calma, você não pode ficar agitada assim
Ela fez que sim com a cabeça
— Eu não sei o que eles querem e não quero pagar pra ver.
— Fê, vamos na polícia agora! — Carla falou
— Eu já fui, me informaram que é paranoia minha, não há o que ser feito.
— Quando você foi? — Ela perguntou preocupada
— Ontem, meu planejamento é contratar seguranças para nos proteger, mas não houve tempo pra isso.
Voltei a dirigir, dei a volta no quarteirão
— Aonde você vai? — Carla perguntou ainda preocupada
— Vou passar na frente de casa de novo, vamos ver se ainda estão lá — Respondi
— Você tem aquela câmera no celular — Ela falou me trazendo pra realidade
Encostei o carro rápido, e respirei fundo
— Verdade, obrigado! — Eu não tinha lembrado disso.
Olhei na câmera e eles estavam lá, pior que isso estava fora do carro, na frente da casa, eram quatro homens orientais
Carla mandou mensagem no Harém falando o que estava acontecendo, eu fui contra, liguei o carro e voei na direção oposta
— Onde estamos indo? — Carla perguntou se segurando na porta pois estávamos muito rápido
— Vou deixar você na casa dos seus pais primeiro, liga la e vê se tem alguém
Carla não teve nenhuma reação e eu gritei com ela dando ordem, ela se assustou e pegou o telefone, falou com a mãe e confirmou que tinha gente. Deixei ela na portaria do prédio e só saí quando ela entrou.
Voltei em direção a casa não sabendo exatamente o que ia fazer, peguei a câmera e um deles estava no muro, na parte de cima, parecia olhar o que havia no quintal.
Olhei o grupo do Harém e as meninas falavam o que estava acontecendo, mandei a mensagem
\”Marcia, você é pequena, entra em um dos armários do vestiário e fica quietinha aí\”
Isso soou mais alarmante do que eu pensava.
Arranquei em direção a casa, tinha que impedir eles de invadirem, Marcia estava grávida, eles iriam fazer mal a ela, ela carregava meu filho.
Fui de carro até a rua e parei distante, um deles estava bem na parte de cima da casa, então um deles apontou para mim, entraram correndo no carro e eu me preparei para fugir mas eles correram pelo outro lado e foram embora. Fui até o fim da rua e voltei, dei duas voltas no quarteirão e procurei pelas ruas em volta, eles foram embora mesmo, voltei para o Harém e avisei todas as meninas.
Entrei no Harém e corri para dentro, Marcia estava sentada na sala com a TV ligada, assustada e encolhida.
Corri e a abracei
— O que ele quer? — Marcia me perguntou
— Eu não sei.
Em menos de uma hora todas as menina chegaram. Fernanda e Marjorie vieram Juntas, Fabio trouxe Gabi e pela primeira vez ele entrou no Harém, Paula trouxe Rodrigo e na sequencia chegou Carla junto com Cris.
Em pouco tempo o harém ficou lotado, cumprimentei Fabio rapidamente, ele parecia assustado olhando para as meninas e para o lugar, falei também com Rodrigo e agradeci Cris por ter trazido.
Fiquei feliz por estarem todos bem e estar tudo tranquilo, então Cris se aproximou de mim.
— Fernando, você precisa registrar um boletim de ocorrência contra isso, você tem a gravação aí da frente correto? — Ela perguntou
— Sim tenho, transmite pro meu celular e grava num HD escondido aqui, limpa a cada 30 dias.
— Ótimo, quer que eu vá com você fazer o BO? — Ela perguntou solícita
Não entendi bem o motivo disso mas agradeci, olhei para ela e ela usava uma calça verde escura com desenhos camuflados, uma camiseta justa parecia a Tomb Raider, esse pensamento me distraiu por alguns segundos.
— Obrigado, não quero te atrapalhar, obrigado por ter trazido a Carla em segurança — Agradeci
— Tudo bem, ela é minha irmã, chegou assustada em casa e minha mãe me ligou, cheguei assim que pude.
— Gente — Gabi chamou a atenção de todos — Já é quase meio dia, eu vou com o Fabio comprar comida pra gente tá, todo mundo come esfirra?
Todos meio que concordaram com ela e eles saíram pela porta
— Fê, já voltamos tá? — Gabi estava sorridente e de mãos dadas com Fabio, parecia feliz.
— Ok — Respondi, ainda estava muito preocupado, não sabia exatamente o que fazer mas a sugestão da Cris era a melhor, eu precisava mesmo fazer isso.
Sentei-me no sofá ao lado de Carla então ouvi a voz de Gabi
— Fernando! — Ela me chamou pelo meu nome completo — Fernando!
Franzi a testa e olhei em direção à porta.
Fábio entrou com as mãos levantadas, atrás dele veio Gabi com um homem segurando-a pelo cabelo e com uma arma apontada para as costas dela.
Em seguida entraram mais três homens armados com jaquetas de couro e luvas de couro, todos era orientais e um deles era o Noivo de Marcia.
— Ora, Ora que bonito aqui hein, você me enganou rapaz, tem muito mais dinheiro do que me falou
Me levantei e fui em direção a eles. Ele apontou a arma pra mim
— Sem valentia maromba, só quero seu dinheiro, se me der o dinheiro ninguém vai se machucar nem essa puta aí que você comprou de mim
— Takeshi, eu não tenho mais dinheiro — Falei mostrando as palmas da mão para ele
— Ah, cala a boca Fernandinho, você é podre de rico, tem vários carros, empresas, casas, investimento, já puxei sua capivara malandro.
Um deles puxou o cabelo de Gabi e ela gritou, fez ela ajoelhar
— Não machuca ela!
— Só depende de você! — Takeshi falou enquanto encostava a arma na cabeça de Gabi e engatilhando fazendo um barulho característico.
Gabi fechou os olhos com força e vi as lágrimas caírem dos olhos dela.
Em volta todos paralisados, em pânico.
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