Capítulo 76 — Bem vinda de volta

O Segredo de Fernanda

Capítulo 76 — Bem vinda de volta

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Saímos do evento quase sem conseguir falar com Jessica, ela agarrou Gabi e não queria soltar, também não conseguia falar apenas a apertava.
A Agente dela veio falar conosco que ela tinha que pegar um voo para ir até a argentina para um evento na manhã seguinte. E que assim que pudesse entraria em contato, demos todos os nossos números e tudo mais, assim que ficou bem Jessica insistiu para que Gabi a acompanhasse até o aeroporto, Gabi me arrastou junto e pediu para Fabio ir atrás nos seguindo para nos pegar de volta.
Entramos no carro alugado uma limousine branca, nela fomos Jessica, Gabi, o Pai delas e eu. Jessica virou de lado pra Gabi e passava a mão no rosto dela.
— Você é linda, meu deus, como você é linda, você não existe! — Acariciava o rosto de gabi, comparando com o dela mesmo — você tem a minha boca, o meu nariz, meu deus.
Ela apertava Gabi e chorava.
— Calma Jessica — Gabi tentava acalmar a nova irmã — Agora que nos conhecemos vai ficar tudo bem.
Jessia agarrou o pai e passou a mão no rosto dele também
— Também me vejo em você, precisamos conversar, quero saber tudo — Ela tentava falar em português, o que ela não acertava eu ajudava
Ele segurou a mão dela e falou devagar
— Vamos ter tempo pra conversar, fique tranquila
— E a mamãe, onde ela está? — Jessica perguntou de mãos dadas com o pai e a irmã, parecia animada mas não teve uma resposta imediata — Ela morreu?
Olhou pra mim pedindo ajuda
— Ela não morreu, mas é complicado, é melhor vocês falarem disso depois.
Ela fez que sim com a cabeça, ela falou varias coisas com Gabi, falou de quanto se sentia sozinha e esse era um sentimento igual em Gabi
Então Jessica colocou a mão no peito de Gabi
— Somos diferentes aqui, por que? Somos gêmeas idênticas, deveria ser igual! — Ela falou em inglês olhando para mim pedindo ajuda
— Vocês não são gêmeas idênticas, a Gabi é transexual — Dei a noticia e me arrependi imediatamente pois não sabia se aquele era um assunto para tratar assim, ou se Gabi queria falar disso depois
Jessica olhou pra Gabi com surpresa, colocou as mãos no rosto e a puxou num abraço sem dizer nada, enfim, aceitou-a e eu me senti aliviado.
Estávamos chegando ao aeroporto quando Jessica falou algo que me preocupou
— Vocês podem vir morar comigo nos Estados Unidos
Não sei se era um convite ou algo despretensioso, mas ninguém pareceu dar tanta bola pra isso.
Deixamos ela no aeroporto e voltamos com Fabio para casa, no meio do Caminho recebi uma ligação de Paula, a Bolsa do Bebê de Marcia havia acabado de estourar.
Corremos para o hospital e lá encontramos Fernanda e Marjorie, ainda vestidas como personagens de quadrinhos, ambos chamavam muito a atenção pois estavam simplesmente deliciosas, as roupas justas, os seios grandes e as bundas perfeitas com as roupas coladinhas deixavam qualquer um que  as olhava sem juízo. Gabi também estava linda, de mini saia e pernas grossas de fora.
Ficamos a noite toda aguardando o nascimento da criança, que aconteceu no inicio da madrugada, uma menina que batizamos de Erica, tinha o cabelo negro e os olhos negros como os de Marcia, linda e com os olhos puxados, minha menininha que eu tanto queria.
Os dias passaram rápido, adaptamos parte dos quartos do Harém para os bebês, as meninas se revezavam cuidando das crianças, eu queria contratar babás mas elas foram contra, Fernanda vigiava a saúde delas, as mães eram como leoas, Gabi, Marjorie e Paula como guardiãs que se revezavam em turnos.
Gabi e Jessica trocavam muitas mensagens. Os jornais e notícias da internet inicialmente foram como 
\”Jessica Simons, Interprete de Fantástica tem uma irmã  Brasileira\”
\”Fantástica é Brasileira\”
\”Jessica e sua irmã gêmea tupiniquim\”
Não demorou dois dias para as noticias mudarem
\”A irmã de Jéssica é na verdade um homem\”
\”O Irmão Brasileiro de Jéssica se chama Daniel\”
\”Quem é Daniel Silva e como ele enganou o maior evento nerd do ano\”
A impressa era Cruel, os comentários de internet fizeram Gabi chorar diversas vezes, tive uma conversa com ela sobre isso,dizendo que ela não podia controlar as pessoas e que na internet os idiotas tinham muita voz.
Proibi ela de ler essas noticias e os comentários e pedi que ela se afastasse das redes sociais. Ela recebeu diversos convites para ir para programas de TV e dar entrevista mas negou todos.
Duas semanas depois do Nascimento de Erica, Jessica anunciou que viria secretamente para o Brasil apenas para ver Gabi.
Nos organizamos e fizemos uma recepção para ela no próprio Harém, claro que escondemos as coisas referentes à BDSM, mas não por esse caso, acabamos criando prateleiras fechadas para isso pois o local acabou se tornando de acesso comum.
Jessica chegaria só, por volta das 19:00 no aeroporto, Gabi pediu que eu fosse com ela buscar a irmã. Saímos cedo e ficamos conversando no carro, pois ainda tinha tempo.
— E aí, gostando de ter uma irmã? — Perguntei pegando a mão dela e dando um beijinho
Ela sorriu pra mim, estava no banco da frente do carro estacionado e soltou o cinto, se arrastou até meu colo e me deu um beijo no pescoço, ficou como se fosse uma criança pedindo colo.
— Está muito nervosa? — Perguntei
— Acho que o que eu tinha pra estar nervosa eu já fiquei né, agora estou calma. — Ela ajeito o cabela na minha testa — Esse cabelo cumprido fica bem em você, mas prefiro você com ele baixinho
— Estou com saudade — Falei acariciando a cabeça dela
— Eu também — Ela falou tirando o rosto do meu pescoço e me olhando nos olhos, em seguida me dando um beijo.
Foi um beijo gostoso, de língua ardente, acariciei o corpinho dela e apertei todinha
— Você é muito gostoso Fe, nem da pra acreditar — Ela falou entre afagos e gemidos.
Mordisquei o pescoço dela e ela gemeu alto
— Da pra fazer amor aqui? — Ela perguntou puxando minha camiseta pra cima
— Da, mas não vamos fazer — Falei e senti meu pau pulsar
— Por que não mestre? — ela falou entrando no papel de submissa — Eu fui uma má menina pro senhor?
— Não, você está indo muito bem, mas é que se a gente fazer amor aqui vai ficar aquele cheiro de sexo no carro e sua irmã vai perceber.
Ela me olhou pensativa e me deu outro beijo
— Você é esperto né? — falou entre beijos.
Nos aquetamos e eu deitei o banco, faltava meia hora pro avião pousar
— Você vai com ela pros EUA mesmo? — Perguntei enquanto nos abraçávamos deitados
— Tenho pensado muito nisso, não posso deixar você aqui. — Ela falou rápido
— Não é assim que funciona Gabi — Falei repreendendo-a
A voz dela mudou, falou como se estivesse irritada
— Então como é que funciona?
Fiquei quieto e ela continuou
— Desculpa — Respirou fundo — eu, eu, eu não quero deixar ninguém aqui, não quero sair do Harém e deixar você com as meninas só, além disso tem o Fabio, meu trabalho, a faculdade.
— Menina — Dei um beijo no topo da cabeça dela — Eu sei que tudo isso é importante pra você, você é muito importante pra mim e mora no meu coração, você não precisa ir e ficar pra sempre lá, sugiro que vá, melhore seu inglês, conheça sua irmã, estude, viva
Ela ficou em silêncio e colocou o rosto no meu peito, parecia um grande conflito pra ela
— Mas acho que não vai acontecer, agora que a empolgação da Jessi baixou provavelmente não vai rolar esse convite
— Jessi? — Perguntei sorrindo dando beijinhos nela
— É, ela pediu pra chamar ela assim. — Gabi falou envergonhada
— Que bom que estão se dando bem — Falei enquanto ganhava um beijo estalado nos lábios
— Ela perguntou de você, fiquei enciumada — Gabi falou em confissão
— De mim? — Perguntei surpreso
— Sim, ela perguntou quem era o bonitão que eu ficava sempre de olho, se era meu namorado.
— E o que você disse? — Falei sorrindo, com meu ego potencializado pela estrela internacional interessada em mim.
— Eu disse que você era uma amigo, e que eu te amava, mas não sei se ela entendeu direito o que eu disse, ou eu disse errado mesmo — Ela falou e deu um risinho
O Alarme do celular de Gabi Tocou, o voo estava pousando, tínhamos que ir, ela voltou para o banco dela e saímos do carro, antes de irmos encostei ela na lateral do carro
— Me promete que você vai fazer o que é bom pra você, eu não me importo de esperar um tempo para você se tornar melhor, mais sábia e mais gostosa — Ela sorriu pra mim apreensiva
— Prometo, mas vou te falar tudo.
— Dei outro beijo nela e fomos de mãos dadas buscar a irmã.
Ela veio rápido, estava de moletom, óculos e boné, estava sozinha, quando nos viu abriu um sorriso e apertou o passo.
Gabi e ela deram um abraço forte que durou mais de um minuto, ela fez como da outra vez, acariciou, limpou e tocou o rosto de Gabi, vieram até mim e Gabi disse
— Esse é o Fernando, meu amigo — Me apresentou para Jessica — Ele veio buscar você comigo
Ela me abraçou para cumprimentar e eu senti um aroma doce, ela era quente e sua pele macia, tinha.
Fomos ao carro e elas foram no banco de trás conversando, quando tirou o óculos vi como era linda de verdade. Gabi era muito parecida com ela, e também muito bonita, mas Jessica era perfeita, os traços do rosto, o queixo, o nariz a boca, tudo tinha proporções perfeitas.
Chegamos no Harém já tarde da noite, todas as meninas estavam lá, e também Fábio e Rodrigo, ambos queriam ver a atriz de cinema americano.
Ela estava muito animada em conhecer todos, conversou muito com Fernanda também e com Marjorie, achou engraçado que Marjorie também se parecia com ela
— Estou me sentindo em casa, tem duas de mim aqui, uma irmã e uma prima, isso é Fantástico!
Era realmente simpática e divertida, como Gabi quando estava num dia bom. Gabi não queria mas ela insistiu tanto que combinaram ir na casa de Gabi no dia seguinte para falar com o pai dela e com a mãe biológica.
Ela disse também que havia falado com os pais biológicos.
— Gabi, eu falei pra eles e eles ficaram com ciumes, eles tem medo de eu ficar com a família biológica
— Que besteira, eles te criaram, não acho certo isso
— E não é — Ela falou dando um gole num refrigerante de Guaraná — Que delícia isso hein!
Comemos, bebemos e nos divertimos no fim da noite, todos haviam ido dormir, Gabi estava sonolenta e Jessica ainda animada. 
Começamos a conversar e Gabi encostou no sofá e Jessica a puxou para si, Gabi dormiu encostada nela.
— Está feliz por achar sua irmã? — Perguntei dando u gole de Champagne
— Você nem imagina Fernando — Ela falou enchendo o próprio copo — Eu sempre imaginei, na minha vida toda que faltava alguma coisa, imaginava que um pedaço de mim estava perdido, e as vezes ficava triste sem querer, mas também, as vezes me dava uma felicidade impar
— Então é verdade o que dizem sobre os gêmeos, que são ligados? — Perguntei curioso
— Acho que sim, nos últimos anos eu sentia uma tristeza profunda, um sentimento de impotência gigantesco. Mas no último ano eu fui tomada por uma euforia, uma coisa que, que — Tomou um gole de Champagne interrompendo o que dizia, e olhou para o lado oposto, parecia envergonhada
— Que coisa? — Perguntei sem compreender o que ela dizia
Ela respirou e tomou outro gole
— Tesão, eu sentia muito tesão e euforia. — Falou com o rosto ficando vermelho
Eu fiquei surpreso, e dei uma risada de vergonha
— Tesão, e por que isso? — Falei entre risos envergonhados
Ela se encolheu
— Não sei — Falou devagar quase num gemido
Pensei brevemente sobre o que ela havia falado, no ultimo ano foi quando Gabi se revelou e passamos a fazer amor da maneira mais gostosa, foi quando ela começou a tomar os hormônios e se libertar sexualmente e também quando arrumou um namorado, era o inicio de uma vida de sonhos pela parte de Gabi e aparentemente Jessica estava vivendo isso por tabela.
Vi que Gabi começava a cair no colo dela, me levantei
— Vou colocar Gabi na cama — Falei puxando Gabriela pelas mãos
— Não, não, me deixa — Ela reclamou quando comecei a levantá-la
— Calma, ele vai te por na cama — Jessica falou dando um beijinho na bochecha de Gabi
— Você não vem dormir? — Gabi perguntou com a voz dengosa de sono.
— Estou sem sono, vou depois — Jessica falou
— Vem Gabi — Peguei ela no colo, ela abraçou meu pescoço
No caminho ela falou, ainda de olhos fechados
— Fê, você vai comer ela né? — Sua voz era dengosinha
Eu ri
— Não Gabi, vai dormir — Falei sorrindo enquanto colocava ela na cama
— Pode comer, ela é gostosa é tudo o que eu queria ser — Ela falou puxando o ar forte e já começando a dormir fundo
Dei um beijo nos lábios dela, e voltei pra sala.
Jéssica mexia no celular, me sentei ao lado dela. Conversamos sobre diversas coisas, sobre minha vida, sobre a vida dela, já no meio da madrugada ela me perguntou que espécie de lugar era aquele, parecia um lugar onde as mulheres me obedeciam.
Achava interessante a capacidade de dedução das pessoas, achava mais interessante a conivência delas e a normalidade com que tratavam um assunto que aparentemente era um tabu gigantesco na sociedade.
— Você e essas mulheres, todos tem relações? — Ela perguntou com o copo ainda na boca, me olhando por cima da curvatura do vidro
— Sim, com todas elas, todas são minhas mulheres obedientes.
Ela olhou pra cima pensativa, parecendo inspecionar o local
— Sabe, quero ir dormir — Ela falou parecendo querer mudar de assunto rápido
— Tudo bem, eu mostro seu quarto — Falei hospitaleiro
— A Gabi já me mostrou, mas preciso tomar um banho. — Ela falou decidida
— Sim, tem banheiro no seu quarto, com chuveiro, pode tomar banho lá. — Em seguida acrescentei — Eu vou tomar banho aqui no vestiário, pois não quero acordar minha esposa e o bebe.
Ela passou a mão em minha mão que estava em cima da perna
— Que fofo, você parece ser um bom marido — Ela sorriu enquanto me falava
A mão dela era quente e o toque macio e firme, ela se levantou e se despediu acenando com a mão diminuta de dedos finos.
— Até amanhã Fernando — Falou em português e e sorri
Ela andou até a porta de seu quarto e vi seu rebolado, mesmo na roupa de moletom ela não conseguia disfarçar que era muito gostosa.
Fui ao vestiário e tirei minha roupa, peguei uma toalha e entrei no chuveiro.
Fiquei pensando sobre tudo aquilo, sobre o perigo de perder Gabi e ter que sorrir e incentivar, sobre meus filhos, sobre as mudanças e os perigos dos últimos meses. Horas antes naquele mesmo dia Paula veio conversar comigo, dizendo que havia recebido uma proposta parecida de Rodrigo e eu fiz o mesmo, a incentivei para que seguisse sua vida.
Minha preocupação era grande, Gabi provavelmente iria embora, Paula também, Fernanda e Marjorie iriam se casar e Marjorie queria muito passar um tempo em Minas Gerais, sua terra natal. Eu não sei se ficariam afastadas ou não. A Unica certeza que tinha é que Carla e Marcia ficariam comigo, ao menos por um bom tempo.
Encostei a testa na parede e deixei a água quente cair em meu corpo, estava bom, relaxante, os fios do meu cabelo bateram nos meus olhos, percebi que estavam grandes e precisavam ser cortados como Gabi havia reparado.
Devo ter ficado uns vinte minutos apenas recebendo a água em mim, quando senti uma presença no banho, passos, devagar a pessoa se aproximava.
Mantive os olhos fechados, podia ser qualquer uma das meninas, Talvez Fernanda que não ficava a sós comigo a um tempão, provavelmente não era Marjorie que mesmo gostando de fazer amor comigo dificilmente tomaria essa iniciativa, talvez Paulinha como uma espécie de despedida antecipada, Gabi provavelmente estava em sono profundo e Carla e Marcia estavam exaustas por cuidarem dos bebes e só queriam dormir.
Senti então mãos em minha cintura, as mãos passaram para a minha barriga e subiram acariciando meu peito. Eram mãos macias com dedos finos, ela colou o corpo ao meu e me abraçou por trás, senti os seios grandes e macios serem esmagados contra minhas costas.
— Estava com muita vontade de você — Uma voz suave e em inglês falou devagar, quase inaudível
Me virei e vi Jéssica, estava completamente nua, o cabelo molhado amarrado em forma de coque samurai.
Empurrei-a devagar para apreciar seu lindo corpo, era perfeita, cintura fininha, quadril largo, barriga chapada, seios enormes e firmes com bicos rosados e uma fina camada de pelinhos na bucetinha, agarrei a cintura dela e demos um beijo gostoso e demorado.
*** QUATRO ANOS DEPOIS ***
Fui obrigado a ir ao aeroporto buscar uma amiga de Carla e Fernanda, Fernanda havia passado os últimos meses em Minas Gerais na cidade natal de Marjorie, era uma médica já e muito competente e respeitada.
Eu dei autonomia para todas as meninas, Paulinha estava na Africa com Rodrigo, não haviam se casados mas estava muito apaixonados.
Gabriela estava a quatro anos, distante, falávamos apenas por mensagens e em raras ocasiões em Vídeo. Eu não queria forçar nenhuma barra, isso era escolha dela, o próprio namorado, Fábio, tentou se aproximar dela mas acabaram terminando e ele voltou entristecido. Ela estava diferente, mudada, estudada e misteriosa. Isso me deixou triste, mas fiquei feliz por ela estar curtindo uma vida nova com a irmã, que óbvio era completamente apaixonada por ela e a defendia quando algum jornal do mundo falava do seu \”problema de transexualidade\”
Cadu e Erica cresciam como ninguém, amavam brincar juntos e estava na escolinha ou creche, dando um pouco de folga para Marcia e Carla que se recusavam a contratar babás pois elas mesmas dariam conta de tudo.
O Harém estava praticamente desativado, apenas nas raras ocasiões em que ficávamos sozinhos Carla e Marcia faziam amor comigo num menáge delicioso, ambas me satisfaziam completamente e eu não sentia falta de recriar o Harém, mas sentia saudades de como ele era. 
No saguão do aeroporto, aguardando o voo vi quando Fernanda gritou
— Ali, achei! — Saiu em disparada a uma garota
Uma menina baixinha, com um quadril largo, usava uma calça Jeans justinha com uma blusinha vermelha decotada também justinha, usava um óculos escuro bem grande. Ela parou diante de mim e sorriu, tirou os óculos.
— Não lembra de mim?
— Levantei uma sobrancelha procurando lembrar quem era, e a memória me veio com tudo
— Eu te fiz uma promessa, e vim cumprir ela
— Claro que eu lembro de você Mariana, bem vinda de volta ao Brasil.

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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