Capítulo 80 — Meu dia preferido
Acordei cansada, a noite anterior Cadu teve febre e tive que ficar no quarto com ele até o inicio da madrugada até que ele pegasse no sono. Quando voltei para o quarto Márcia dormia abraçada com Fernando.
Nesses ultimo anos Márcia e eu nos tornamos muito próximas, mas mesmo assim eu sentia ciúmes do Fernando, eu continuava sendo a esposa oficial mesmo ele considerando Márcia uma igual.
Tomei um banho rápido e saí nua no quarto, como Fernando estava no canto da cama grande eu só pude deitar ao lado de Márcia, o lençol estava frio mesmo com o ambiente de temperatura controlada. Assim que deitei me arrepiei e me encostei em Márcia, ambas tínhamos o costume de dormir nuas, o corpo dela estava coberto e fervendo, me aproximei com medo de acordá-la mas não deu certo, ela se virou
— Carla? — Me iluminou com a tela do celular — Que horas são?
— Umas duas da manhã — Respondi sonolenta.
— Como tá o Cadu?
— Ele está bem, sem febre, adormeceu, dei uma olhada na Erica também, ela está dormindo.
Ela se aproximou de mim me abraçando
— Obrigada — Assim que nossos seios se tocaram ela reclamou — Você está gelada mulher, entra aqui.
Jogou o cobertor em cima de mim e eu me aninhei nela, senti o colchão mexer e depois a mão de Fernando em cima de nós duas. Márcia me deu um selinho
— Boa noite amore.
— Boa noite — Respondi.
Alguns segundos naquele calor eu adormeci. Acordei com a claridade da janela que passava pela cortina aberta, ao meu lado apenas a Márcia pois Fernando não estava por perto.
Peguei meu celular devagar para não acordá-la. Ela estava de frente para mim com os olhos fechados e sem expressão no rosto.
— Já acordou? — Ela perguntou abrindo só um olho
— Já, achei que estivesse dormindo
Ela murmurou
— Eu acordei pra ver as crianças algumas vezes, estava preocupada com o Cadu
— Era minha vez de olhar eles!
Senti a mão de Márcia tocar meu rosto
— Mas você estava tão cansadinha, fiquei com dó.
Sorri e segurei a mão dela dando um beijinho
— Estão bem? — Perguntei fechando os olhos sentindo o toque da mão quente dela
— Sim, estão, olhei faz uma meia hora
Me aproximei mais dela para sentir o calor do corpo, ela me apertou
— Cadê o Fê? — Perguntei com o rosto no pescoço quente dela
— Saiu, tava lendo umas mensagens, foi no escritório da academia.
Mantive meus olhos fechados
— Foi com a novinha é? — Perguntei já enciumada
— Não, a Mariana saiu com a Fernanda pra fazer não sei o que.
— Ta bom — Falei respirando fundo e relaxando.
— Vai dormir mais? — Márcia perguntou e eu abri os olhos
— Não, não quero ficar muito na cama
— Que bom
Assim que ela falou cobriu a cabeça e desapareceu no cobertor, senti as mãos dela tocarem meu corpo e depois com certa violência abrirem minhas pernas, em menos de um segundo senti a língua dela lambem meu clítoris.
— Aaaiii Máááá — não pude evitar gemer e chamá-la com a voz manhosa.
Passamos muito tempo juntas cuidado das crianças, em casa, saindo, fazendo compras, nos divertindo e nos fim acabamos nos tornando amantes, quando descobrimos que o sexo de nós duas era praticamente auto suficiente tudo mudou, as brigas, irritações e conflitos deram lugar a beijinhos, carícias, gentilezas e tudo de bom.
Claro que não dispensávamos um sexo gostoso com nosso Mestre \”F\”, com ele era fenomenal, mas nós duas descobrimos uma química inesperada, uma fluidez que não se planeja.
Relaxei e deixei ela fazer o trabalho, mas era incrível, e aproximadamente dois minutos eu sentia meu corpo esquentar, tremer e ter espasmos, era um orgasmo incrível e delicioso, a língua da minha japonesinha peituda era deliciosa, só perdia para sua bucetinha gordinha que eu passei a adorar.
Quando ela percebeu que eu parei de gozar ela subiu e apareceu no cobertor
— Oi! — Falou com a voz fofa
— Oi amorzinho — Falei acariciando os cabelos dela — Você é linda pela manhã
Ela sorriu e me deu um beijo nos lábios, minha língua invadiu a boca dela e nos beijamos ardentemente.
Parei o beijo e coloquei o dedo nos lábios dela, imediatamente ela chupou
— Agora é minha vez — Eu disse enquanto descia beijando seu pescoço e agarrando seus seios fartos e bicudos
Chupei os seios dela enquanto bolinava sua boceta com meus dedos, sempre que fazia isso ela se virava de lado para que eu apertasse a bunda dela, e assim eu fiz.
Então desci mais e ela abriu as pernas devagar, lambi e beijei sua buceta com vontade, tanta vontade que ela gemeu alto, coloquei a cabeça pra fora do cobertor e a repreendi
— Eeei, xiiiu!
Ela riu e colocou as mãos na boca fazendo um sinal com a mão para eu continuar.
Comecei a lamber do jeito que ela gostava e comecei a acariciar seu cuzinho, ela começou a rebolar e rebolar, depois de alguns minutinhos ela começou a dar sinais de que iria gozar, parei a mamada e levantei as pernas dela.
Como ela tem a buceta bem gordinha eu conseguia roçar meu grelho bem no grelho dela, cada roçada meu corpo tremia e ela gemia com as duas mãos no rosto. Continuei então a masturba-la, só que ao invés de minha língua eu usava minha buceta, meu grelhinho molhado.
Ela me empurrou pra cama e subiu em cima de mim, entrou no meio das minhas pernas e colocou nossas bucetinhas de frente uma com a outra, ficamos com as pernas entrelaçadas, agarrei a pernas dela e ela a minha e ficamos rebolando, roçando nossas bucetinhas depiladas. Ela gozou primeiro e eu em seguida.
Terminamos cansadas e rindo. Fui para o lado dela e ela me olhava com um sorriso nos lábios, rindo como uma boba.
Deitei ao seu lado
— O que foi? — Arrumei o cabelo dela que caía na frente do rosto
— É gostoso né? — Ela constatou o óbvio
— Sim, muito! — Respondi enquanto sentia ela me acariciando
Ela se aproximou e me beijou, era delicada e macia, quente e cheirosa a qualquer momento do dia.
— Má, vamos parar! — Implorei enquanto ela beijava meu pescoço
— Nãããooo — Ela respondeu manhosa — Vamos meter mais, você é deliciosa Cá!
— Amor, lembra daquela outra vez que o Fê levou as crianças pra ver os avós?
— Lembro, ficamos transando das seis da manhã até as oito da noite, sem parar nem pra comer! — Ela falou enquanto abocanhava meu seio direito
— Sim, foi ótimo, mas não podemos fazer isso, não assim de uma vez, temos que nos planejar
— Você quer? — Ela largou o seio e me olhou séria
— Quero, meu aniversário tá chegando e eu pensei que…
— Quer passar seu níver comigo? — Márcia perguntou animada
Não era apenas isso que eu havia planejado mas isso era parte do meu presente. No fim isso parecia uma grande ideia
— Sim — Pensei enquanto falava — Quero ficar com você sozinha pra gente gozar gostoso, se embebedar e comer a vontade
Ela subiu até a altura do meu rosto e me deu um beijo nos lábios, parecia animada
— Jura!? — O Rosto dela parecia de uma criança — Que foda!
— Sim, mas tem mais! — Falei
— Mais o que?
— No meu aniversario de uns anos atrás o Fê chamou uns caras pra me comer
Ela se sentou e fez uma careta
— Ah… entendi — Seu semblante era visivelmente chateado
Me ajoelhei e fui engatinhando em direção a ela
— Não entendeu nada sua japonesinha chata! — Falei em tom de brincadeira
— O que é então? Pelo que eu to vendo você não tinha planejado nada comigo, só trepar com varias rolas
— Má, eu amo trepar com varias rolas, faz tempo que eu não faço, eu quero muito e é isso que vou pedir pro Fê, mas dessa vez eu quero que você venha comigo.
Ela me olhou por baixo, parecia desconfiada
— Sei não — Ela falou — O presente é seu, não tenho nada com isso.
— Ei — Dei um tapinha no rosto dela — Para de ciumes Má, pelo amor de deus, olha seu tamanho
Ela abraçou o travesseiro e se virou de costas pra mim se emburrando como uma criança
Eu ri e abracei ela por trás dando-lhe beijinhos no pescoço
— Vem comigo amor, vem trepar com uns paus grandões, você já esteve com paus gigantes?
— Não — Ela falou emburrada
— Não o que? Não vem ou não esteve?
— Não e Não! — ela falou
— Por que não vem, é meu aniversário.
Empurrei ela para a cama e sentei na cintura dela.
— Imagina só, eu sentada em um pausão com meus faróis acesos — Apertei os bicos dos meus peitos — de tanto tesão e rebolando assim — rebolei devagar e peguei as mãos dela fazendo me acariciar nos seios.
— Hmmm — Ela murmurou
— Imagina você na minha frente, sentada em outro pau grandão, rebolando e nós duas nos beijando e nos amando enquanto os caras ficam com tesão na gente.
— Não sei Cá….
— Não sabe o que?
— Eu nunca fiz isso! — Ela falou tirando as mãos dos meus seios e deixando-as cair na cama
— Eu sei, mas eu já, e garanto que é gostoso.
— Eu nunca transei com outro homem além do Fê, fora aquele escroto do meu ex-noivo.
— Então Má, imagina, uma pica grossa, preta, cabeçuda, molhada.
— Vai doer! — Ela respondeu preocupada
— Vai nada, você vai é gozar quando a rola entrar
— Eu sou japonesa Cá, eu sou toda apertadinha — Ela falou se referindo à buceta
Chupei um dedo e coloquei na bucetinha dela
— É mesmo né? — Perguntei enquanto ela gemia.
Masturbei ela com meu dedo enquanto chupava os seios dela, fiz ela gozar na minha mão.
Ficamos quietinhas uns minutos abraçadas e levantamos para fazer nossas coisas do dia a dia.
No banheiro demos banho uma na outra e nos amamos no chuveiro, trocando tapas, beijos e palavras sujas aos risos e sussurros.
Depois cuidamos das crianças e deixamos elas vendo TV, fomos fazer o almoço.
— Má, o que você acha da Novinha? — Perguntei sobre Mariana
— Sei lá, é bonita né, pequena, diferente — Ela respondeu distraída
— Diferente como?
— Sei lá, parece uma criança ainda, mas tem cabeça boa
— Cabeça boa? — Perguntei sem entender
— É, sei lá, quer estudar, trabalhar, se manteve virgem
— Ela se manteve virgem por que quer dar pro Fê, não tem nada de bom nisso
— Não tem? Manter a virgindade não é bom? — Márcia me olhou confusa
— A gente nem sabe se ela é virgem de verdade
Márcia olhou para cima onde estavam as panelas, pensou por uns segundos e murmurou \”Hmmmm\” pegando uma frigideira em seguida e colocando-a no fogo
— Cá, to sentindo uma pitada de paranoia em você, tá, pode parar com isso, ela não vai roubar o Fê da gente, relaxa
— Relaxar como? Meu, ela é linda, a Fernanda é linda, a Marjorie é linda você é linda, puta que pariu, to fudida, ainda vem que a preta e a traveca foram embora.
Ela olhou para trás, para as crianças que se divertiam com desenhos, enxaguou as mãos e veio até mim
— Amorzinho, fala comigo, você ta muito estressada, olha a merda que você ta falando
Coloquei a cabeça no decote dela
— Desculpa, to preocupada só, só isso, sou a mais velha aqui, tenho medo de não ficar bonita o suficiente pro Fernando.
Ela deu um passo pra trás
— Sério? — Perguntou com desdém
— É, sério, tenho minhas preocupações — Expliquei para ela.
Com um movimento suave ela ergueu minha camiseta e passou um dedo nos contornos dos gominhos da minha barriga
— Olha essa barriga Carla, tomar no cu né, você é a mais foda entre nós
— Sou nada, você não acha a Fernanda mais bonita que eu?
— Cá — Márcia se aproximou e me deu um beijinho nos lábios me agarrando pela cintura — Todas são lindas e todas tem um nome diferente por que todas são diferentes, você sabe e além do mais todas tem inveja de você por que você é a rainha, o Fê não cansa de falar isso.
Me encostei na pia
— Ah, sei lá — Me mostrei desolada
Mas Márcia se aproximou rápido e me deu um beijo na boca, quente e ardente
— Má, as crianças — Falei quando paramos
— Elas não estão vendo relaxa, e além do mais elas sabem que as mamães delas se amam.
Eu ri
— Ta bom.
— Confia em mim Cá, você é linda e gostosa, ninguém representa ameaça pra você, não coloca isso na sua cabeça tá bom?
— Ta bom — Respondi olhando pra ela.
Terminamos de fazer o almoço, o Fê chegou, estava muito ocupado com algumas coisas de escritório mal falou conosco, o celular dele tocou o tempo todo. Comeu e se vestiu, saiu voando para uma reunião.
Chamamos uma Babá já conhecida para cuidar das crianças e fomos ao shopping.
Eu coloquei uma camiseta preta justinha e uma saia até os joelhos, era semi plissada, azul escura com estrelas brancas. Márcia vestia um vestidinho com alcinhas minusculas e com um grande decote, a cada passo parecia que ia arrebentar e seus seios saltariam para fora do decote, a saia do vestido ia até as canelas.
— Você perdeu peso? — Falei passando a mão na cintura dela
— Perdi um pouco, obrigada por notar.
Nossos cabelos estavam compridos, os meus loiros e os dela negros e brilhantes, escorridos sobre as costas
Demos as instruções e saímos no meu carro. Quando saímos do carro começamos a andar lado a lado, senti então um dedinho tocando meus dedos, agarrei-o e ela me deu a mão, começamos a andar então de mãos dadas. Olhei para ela e ela sorriu envergonhada.
Não que eu queira me gabar mas normalmente eu sou uma mulher que chama atenção por minha beleza, gosto quando homens, mulheres e casais me olham me cobiçando. Minha baixa auto estima no Harém estava mais ligada à atenção do Fernando não à minha beleza física.
Ficamos o tempo todo de mãos dadas e juntinhas conversando e rindo, fomos ao cinema e depois comprar roupas e sapatos.
Acho curioso quando casais se interessam por nós, o homem olha com cobiça e a mulher se lambe e sorri olhando nossos corpos, via de regra eu sempre olho com cara de safada pra mulher, até que levei uma cutucada
— Oh, me respeita! — Marcia falou me chamando a atenção
— O que foi? — Perguntei me fingindo de tonta
— Você quase caiu no decote daquela vagabunda ali
— Ah Má, ela tava com um cara, é só brincadeirinha.
— Sei — Ela falou, carrancuda.
— Vem, vou te pagar um doce, você ta precisando.
Puxei ela para uma loja e dividimos um fondue de chocolate com morangos.
Nos sentamos em um banco e Márcia pegou um morando e passou no meu nariz com chocolate depois lambeu, rimos muito mas ao olhar em volta vimos que eramos o centro das atenções e resolvemos terminar rápido o doce e sair dali.
Paramos para comer mais tarde e bebemos muito, bebemos ao ponto de darmos voltas no shopping e não encontrarmos o carro, resolvemos ir embora chamando um carro de aplicativo, e esse foi meu dia preferido dos últimos anos.
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