Capítulo 85 – Pareceira

O Segredo de Fernanda

Capítulo 85 – Pareceira

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Deitei ao lado de Fernando

— Oi Fê — Falei dengosa

Ele abriu os olhos e sorriu

— Oi — Respondeu quase num sussurro

Entrei embaixo do cobertor que o cobria, estava bem quentinho

— Que cheirosa — Ele falou se virando para mim e cheirando meu cabelo — Diferente

Mas assim que falou respirou fundo e pesado, parecia cansado. Deslizei minha mão por debaixo do cobertor, ele estava nu.

— Hmmm, tá peladinho é? que gostoso — Exclamei carinhosa

Ele murmurou algo inaudível, peguei no pau dele e não ficava duro, eu não sabia bem o que eu queria, talvez quisesse meter um pouco, ser punida, sei lá. Ele continuava a dormir e resolvi brincar um pouco, entrei embaixo do cobertor e abocanhei seu pau quente e molinho, chupei e lambi mas teve pouco efeito, chupei então o dedo e comecei a enfiar no cuzinho dele, ele reclamou

— Shiii — Falei pedindo silêncio — Só um dedinho amor, quentinho

O Efeito foi rápido, o pau começou a se levantar mas eu senti meu celular vibrando insistente. Peguei-o e olhei, era Marjorie

— Alô — Atendi aos sussurros debaixo da coberta

— Oi Mor! — A Voz de Marjorie era carinhosa, cheguei!

— Chegou onde? — Perguntei surpresa

— To aqui na Portaria do condomínio, você ta no Harém?

Saí debaixo do cobertor devagar, Fernando ainda dormia pesado mas agora com um sorriso no rosto, desci as escadas rápido

— Sim, estou, estou indo tomar um banho — Menti

Ela estava vindo e eu me toquei o que era o cheiro diferente que Fernando havia notado, era o perfume de Rosa, eu não podia ficar com ele, tinha que me lavar rápido antes que Marjorie sentisse.

Desci apressada e cruzei a sala mas ao meu encontro veio uma figura pálida e loira que a principio confundi com a Carla, batemos de frente, nariz com nariz

— Oh Caralho, presta atenção — Reclamei

— Ta correndo aqui dentro por que, ta doida? — Cris respondeu colocando a mão no nariz — Quase quebra meu nariz! — Reclamou

— Quebra nada, você é resistente — Empurrei ela e fui passar mas ela segurou meu pulso

— Oh garota, que grosseria é essa comigo, não sou sua pareceira não viu!

— Você tá no Harém, pelo visto você é minha pareceira sim! — falei puxando pulso de volta com força — Da licença?

Ela soltou minha mão e continuou me olhando, ignorei ela e corri para o quarto, entrei no chuveiro e peguei o sabonete, passando-o no meu cabelo para ficar com qualquer cheiro, menos o do perfume de Rosa.

Meu cabelo estava fazendo espuma quando vi um shampoo na prateleira, não era meu, devia ser de alguma das meninas e alguém colocou errado, peguei e passei no cabelo, se Marjorie perguntasse eu diria que peguei o que estava no quarto.

Ouvi a campainha tocar, e depois conversas.

Saí do box e peguei a toalha, estava meio úmida mas nem pensei nisso, enxuguei meu rosto, parte do cabelo, costas, seios e pernas, coloquei a toalha nas costas para o cabelo molhado não ficar escorrendo.

Saí para o quarto e dei de cara com a Cris sentada na cama me olhando com as pernas cruzadas

— Por que você acha que eu iria gostar de você tomando banho no meu banheiro?

— Seu banheiro? — Olhei em volta, não era meu quarto, não eram minhas coisas, eu estava no quarto errado, senti meu rosto esquentar, ficar vermelho

Ela apontou pra mim

— Você está em excelente forma, gostei de ver! — Ela falou sorridente

Então lembrei que eu estava nua, peguei a toalha e me cobri

— Não! — Eu estava envergonhada, não sabia o que dizer — Desculpe

Saí correndo do quarto e olhei para o outro lado do corredor, era o meu quarto, vi Marjorie na sala conversando com Carla e Marcia e nossos olhares se cruzaram, ela franziu a testa confusa, corri para o quarto.

Ela veio atrás de mim

— Oi — escolhia as palavras com cuidado — Ta, tudo bem?

— Oi amo, ta sim — Me aproximei e dei um beijo nos lábios dela

— Por que você saiu daquele outro quarto e veio pra cá?

Marjorie saiu pelo corredor e foi até a porta do quarto em que saí e eu ouvi a voz lá de dentro

— Margie! — A voz fina e insuportável da Cris soou ao longe!

— Oi Cris — Marjorie respondeu e para o meu prazer pareceu sem graça.

Alguns segundos depois Marjorie voltou e fechou a porta, parecia pensativa, usava um terninho social com saia social e um blazer de botões o conjunto todo era na cor chumbo, usava um sapato de salto preto, sempre linda e alinhada com um batom vermelho. Sentou-se na cadeira da escrivaninha e ajustou a saia com cuidado, olhou para mim com a expressão seria

— Me explica, por que você saiu pelada do quarto da Cris?

— Eu, eu fui tomar banho e entrei no quarto errado — Falei sendo simplória

— Ah, quarto errado? — Ela se aproximou e me cheirou — Nossa, tomou até banho com o sabonete e o shampoo dela?

— Foi, eu nem percebi, foi um dia cheio

— É, parece que foi mesmo né! — Marjorie falou e eu não sabia se era uma pergunta ou uma colocação, resolvi mudar de assunto

— Estava com saudade, tentei te ligar mas só dava caixa postal

A expressão dela ainda era desconfiada mas mudou aos poucos

— Eu fiquei sem bateria, aí comprei um Pack de Bateria mas descobri que ele não tinha carga também

Sentou-se na cadeira e cruzou as pernas, repousando as mãos no joelho e me olhando sem expressão, ficamos nos encarando por uns dez segundos até que eu resolvi romper o silêncio

— Eu não fiquei com a Cris, errei só o banheiro mesmo, juro pra você que foi isso

— Ta bom, eu acredito — Ela falou sem mudar a expressão

— Você não acredita em mim? — Eu estava desconfiada, eu sabia que ela não tinha como saber da Rosa e sabia também que precisava me controlar para não estragar tudo.

— Eu disse que acredito em você Maria Fernanda — Ela falou meu nome completo

— Olha, eu estou aqui cheia de saudades, venho correndo pra cá pra tomar um banho e ficar cheirosa pra minha esposa e você já vem com climão, que saco Marjorie — me virei de costas pra ela e joguei a toalha no chão, pegando a toalha que estava em cima da mesa — Ou você prefere Margie?

Fiquei de costas pra ela me secando, emburrada, meu trunfo com o ponto fraco dela, o apelido que só a Cris usava devia bastar.

Senti ela se aproximando e me abraçando por trás.

— Eu gosto desse cheiro — Ela falou cheirando meu cabelo e segurando minha cintura

Me virei e empurrei ela com brutalidade

— Esse é o cheiro da magrela do outro lado, vai lá Margie! — Sentei emburrada na cama e comecei a secar os cabelos

— Calma gatinha, o cheiro fica melhor em você! — Ela falou sorrindo e acariciando meu rosto

Em seguida se ajoelhou entre minhas pernas

— Vamos ficar de bem, eu te amo! — A Voz dela era doce e seu sorriso bonito

— Tá — Falei mal humorada

— Amigas? — Ela perguntou me olhando nos olhos

Eu sorri e fiz que sim com a cabeça, ela fez um biquinho e eu me abaixei para corresponder o beijinho

Marjorie segurou minhas coxas e disse

— Agora um boquete pro meu amor

Fiquei olhando para ela apreensiva, meu grelho estava sensível pois Rosa havia chupado-o por quase uma hora sem parar

— Nossa, tá molhada e inchadinha hein, safada

Senti a língua dela no meu clítoris e foi impossível não soltar o ar que estava nos meus pulmões. Ela me empurrou e me fez cair na cama deitada com as pernas apoiadas na borda da cama e começou a me chupar.

Marjorie era mestra na chupada na buceta, ela amava fazer isso e amava causar prazer, eu via ela chupando as meninas e o tesão que ela sentia em controlar o tesão alheio, ela mesma dizia \”Prazer em dar prazer\”

Estava muito gostoso, mas confesso que comecei a sentir um certo desconforto, é claro que não mostrei isso para Marjorie em nenhum momento, então tive uma grata surpresa, uma inesperado e devastador orgasmo me atingiu

Foi uma surpresa, não estava tão bom assim mas parece que eu só estava insensível, gemi alto, sem conseguir me segurar, quando notei meu grito coloquei a toalha na boca e tive uma crise de riso, Marjorie deitou ao meu lado e agarrou meus seios

— Acho que você é a mulher mais gostosa do mundo — Ela falou no meu ouvido

Me virei pra ela rindo e sorrindo e nos encaramos, ela era linda, olhos bem delineados, boca carnuda, nariz fino e empinado, me aproximei e dei-lhe um beijo molhado, gozado, tremido e a abracei

— Obrigada amor, eu não sabia que precisava dessa gozada! — Falei satisfeita

Ela se levantou sorridente, estão todos aqui?

— Não sei na verdade, quando cheguei achei que não tinha muita gente, sei lá, acho que preciso dormir.

— Essa casa é enorme né, maior que a outra — Ela falou olhando em volta

Sentei-me na cama e peguei o secador de cabelos

— Má, você falou com seus pais? — Perguntei interessada, era um assunto que ela me devia uma resposta

Marjorie pegou o secador da minha mão

— Eu seco — Ela falou já ligando e escovando meus cabelos, sem me dar uma resposta, eu aguardei, o barulho do secador não permitia

Ela secou e escovou meus cabelos, sempre com o secador ligado, assim que desligou eu falei sarcástica

— Nossa, achei que fosse ficar surda com esse secador o tempo todo ligado

— Humpf — Ela fez um som de desdém — Vai no cabeleireiro então na próxima

Andou de joelho na cama e ficou em pé ranzinza

— Não posso fazer nada que você já quer arrumar treta comigo né? Caralho Fê… — Ela falou cruzando os braços e colocando o sapato de volta

Segurei a mão dela e me levantei, eu era mais alta, ela olhou para cima para me encarar

— Não falou com seus pais né amor?

O canto da boca dela tremeu e ela desviou o olhar olhando para o chão

Me aproximei e ela me abraçou, colocou o rosto nos meus seios sem falar nada

— Acha que eles não vão aceitar?

Ela fez que sim com a cabeça

— Estamos a quatro anos juntas Marjorie, moramos perto deles, ache que eles saberiam que eu não sou só sua amiga, acho que eles até já sabem

Ela me olhou repentinamente

— Será?

— Só vamos saber se falarmos — Falei dando um beijo na bochecha dela e a agarrando apertada — Faz assim, vamos na casa dos meus pais anunciar nosso casamento real

— Mas você nem gosta deles — Marjorie falou dando de ombros

— Mas isso não muda o fato deles serem meus pais, e aposto que seus pais não vão ser piores que os meus.

— Eles sabem? — Marjorie perguntou insegura

— Sabem o que? — Perguntei fazendo uma cara engraçada?

— Que você é gay? — Marjorie falou séria

— Talvez eles saibam que eu seja lésbica, mas não sabem que sou uma vagabunda dominadora e as vezes cachorrinha de coleira

Marjorie riu

— Eles também não devem saber que você chega em casa e tem a xoxota lambida por outra mulher né? — Ela perguntou fazendo um pouco de graça, isso era um momento raro para ela

— Isso! — Concordei sorrindo e a soltei

Fui até as gavetas e procurei minhas roupas, um shortinho Jeans minusculo, na outra gaveta achei um top.

Coloquei o shortinho e ele entrou justinho, em seguida coloquei o top preto, vi no espelho que os bicos dos meus seios ficaram marcados, mas também vi Marjorie de cara feia

— O que foi? — Perguntei me virando pra ela

— Aaaahhhh Não! — Ela falou mexendo nas minhas gavetas — Pode colocar uma calcinha e um sutiã, você não vai lá fora vadia desse jeito, mulher minha não anda assim!

Ela me deu uma calcinha rendada cor-de-rosa e um sutiã preto

— Anda, veste isso — Esticou pra mim com olhar severo

Virei os olhos e peguei

— Você ta pronta pra ser mãe sabia? — Falei enquanto me vestia

— Seu cu! — Ela respondeu enquanto me olhava.

Puxei as laterais da calcinha para cima do shortinho e coloquei as mãos na cintura

— Melhor assim? — Perguntei sabendo o que ela falaria

— Caralho meu — Ela se aproximou e abriu o shortinho, acertou minha calcinha — seja descente, puta que pariu

Assim que falou pegou uma das malas que estava no chão, que eu nem tinha visto e começou a abrir, tirou roupas de dentro

— Preciso de um banho, não fica sirigaitando por aí sim mim?

— Sirigaitando? Sério isso? — Respondi indignada

Ela me olhou e franziu os olhos, tirou a blusa e a calça, ficando de calcinha e sutiã, um conjunto bonitinho, roxo, rendado.

Me aproximei e agarrei ela

— Você está linda e dei um beijinho nos lábios

Ela me devolveu o beijo e se virou indo ao banheiro enquanto desabotoava o sutiã e tirava a calcinha.

Saí do quarto e deixei ela tomando banho sozinha, eu não queria correr o risco de transar com ela não dar conta estava bem cansada da foda com a Dra horas antes.

No sofá da sala as meninas assistiam TV e conversavam, Carla e Marcia sentadas lado a lado, Cris em um sofá e Mari em uma poltrona. Cumprimentei elas e me sentei

Ficamos conversando e assistindo um filme qualquer, Marjorie veio e se juntou a nós

Horas depois Fernando desceu as escadas, usava um short preto e uma camisa regata branca

— Boa noite meninas

Ele se aproximou da poltrona e mari se levantou, em seguida sentou-se e a puxou para cima dele, ela usava um short jeans e um top preto.

Fiquei com um ciumes moderado quando ele passou a mão no rosto dela e sussurrou algo no olvido fazendo ela responder que sim com a cabeça e ficando envergonhada

— Já estão amigos é? Que bom — Marjorie falou demonstrando o ciumes que eu sentia

Em seguida levantou-se e foi até a adega, voltou com uma garrafa de vinho e algumas taças, serviu-se e sentou-se ao meu lado, deu um gole e me ofereceu a taça, peguei e matei em uma só golada, fiz uma careta e interrompei alguma coisa que Carla falava com ele

— O que vocês estão conversando aí hein, que segredinho é esse?

— Que segredo? — Fernando parecia distraído

— Você acabou de sussurar algo no ouvido da criança aí e ela ficou toda encabulada

— Eu não sou criança! — Mariana protestou mas eu ignorei

— Falei pra ela que amanhã a noite ela vai fazer parte oficialmente do Harem — Fernando falou e deu um gole no vinho que Mariana servira a ele — Não que seja da sua conta, claro.

O Tom dele foi rude e me irritou, mas realmente, um mestre não era obrigado a compartilhar nada conosco, só se ele quisesse.

— Vai perder o cabaço então? — Marjorie falou de ma maneira grosseira

— Vou — Mariana respondeu imitando Fernando — Não que seja da sua conta

— Mas é da minha conta sim, eu faço parte dessa porra aqui, tenho que saber se as vagabundas que entrar são boas ou ruins.

— Eu não sou vagabunda! — Mariana respondeu

— Se você não é vagabunda, você não serve pra cá, aqui só tem puta, drogada, lésbia, vagabunda, piranha tudo o que há de ruim

— Marjorie, Chega! — Fernando falou em tom grosso

Marjorie engoliu seco, pensou por uns segundos e continuou

— Olha Mestre — Fez aspas com os dedos quando falou Mestre — Não está dando certo isso, está muito disperso –

— Você faria melhor? — Fernando perguntou

— Faria — Marjorie respondeu imediatamente

— Transformaria as meninas em prostitutas, drogradas e daria ela para executivos comerem contra a vontade delas?

Marjorie abriu a boca para responder mas Fernando não deixou, se levantou e colocou Mariana no no chão devagar, vindo em direção à Marjorie

— Você iria permitir que suas meninas fossem estupradas?

— Eu nunca permiti isso!

— A Gabi não queria transar com ninguém, você não ligava para o que elas queriam

— Elas queriam sim! — Olhou em volta — Não queriam?

As meninas desviaram o olhar e Marjorie me procurou em suplica

— Não queria Fê?

Virei os olhos tentando sair da situação e respondi

— Olha Marggie — Olhei para Cris — Parece que é assim que você gosta de ser chamada né — Pigarriei para mostrar minha ironia — Você não era uma boa mestre, era severa demais e só ligava pra você, a Gabi não queria transar, nem a Paula nem a Marcia, a Carla tava louca de droga e você deu ela pro cara da vã só pra humilhar ela.

— Isso tudo era parte do nosso papel, era pra ser divertido pra todo mundo

— Mas não foi divertido, só pra você! — Fernando falou já próximo a ela

— Foi com a melhor das intenções — Marjorie respondeu ofendida

— Não foi, você é sádica e sabia que ninguém estava gostando e só queria se divertir

— Ta, qual o problema de ser sádica? — Respondeu sendo durona

— De pé — Fernando ordenou

Ela olhou para ele levantando as sobrancelhas com desdém e dando um outro gole demorado no vinho, usava uma camiseta amarela folgada com um top preto por baixo e uma calça legging preta.

Fernando deu um tapa com violência na taça de vindo fazendo ela voar na parede e assustando Marjorie

— Você ta loco?

— Agora! — Ele gritou severo

Marjorie se levantou, estava ofegando, mas ainda o olhava com afronta

— De costas pra mim

— O que você vai fazer comigo? — Ela perguntou querendo ser durona

Fernando pegou ela pelo cabelo e encostou a testa dele na dela

— Se eu tiver que repetir uma ordem você vai apanhar muito mais.

Assim que ele soltou ela se virou de costas para ele, o cabelo arrepiado e a cara de assustada me olhando pedindo ajuda, eu mostrei devagar as palmas da mão mostrando que eu não podia fazer nada.

— Joelho no sofá, bunda pra cima — Fernando ordenou

— Marjorie, fala um numero de zero a dez — Fernando ordenou

— Três — Marjorie respondeu contrariada, sua voz era quase de choro

— Agora você Mari, um numero de zero a dez

— Três — Mari respondeu rápido, todas estavam tensas, Cris olhava atenta mordendo a bochecha por dentro levemente.

Fernando segurou a cintura de Marjorie, colocou os dedos no elástico da calça legging dela e abaixou rápido até os joelhos, ela fechou os olhos esperando dor, mas nada aconteceu.

Ela usava uma calcinha amarela rendada como ela sempre gostava.

Fernando abaixou devagar a calcinha dela.

— Serão 32 chibatas então — Fernando olhou para Cris, ela usava um cinto fininho só para enfeite — Cris, pode emprestar seu cinto por favor

Ela olhou para o cinto e colocou a mão nele

— Não, vai se fuder!

Todas ficaram tensas, Fernando olhou para ela e sorriu, Carla se levantou e se aproximou rapido de Cris, pegando o cinto sob protestos dela, tirou o cinto da irmã e entregou a Fernando ajoelhando-se.

Fernando passou a mão na cabeça de Carla e pegou o cinto, virou-se devagar, dobrou o cinto

— Um — O Cinto assobiou no ar e acertou a bunda de Marjorie, ela gemeu

— Dois — Novamente, um assobio no ar e atingiu a bunda mais embaixo, na coxa

Marjorie deu um gritinho de dor, e as chibatadas continuaram

— Quinze — Fernando bateu e a bunda estava toda vermelha.

Era obvio que nenhuma das chibatadas era forte demais, estavam causando marcas mas não o suficiente para machucar de verdade, sumiriam em algumas horas

— Trinta e um— O assobio e a paulada fizeram Marjorie soltar um gemido de choro e eu fiquei com pena, me aproximei e segurei o braço dela, Fernando olhou para mim e mandou eu me afastar, voltei pro meu lugar e ele continuou

— Trita e dois — A ultima chibatada foi na nádega esquerda

Cris se levantou e andou rápido até Fernando, a cara dela era de indignação, tirou o cinto da mão dele e saiu da sala, foi para o seu quarto.

Fernando passou a mão no meio das pernas de Marjorie que chorava apoiada no sofá

— Molhada! — Ele falou chupando o dedo — Vá para seu quarto, acabou pra você hoje.

Ela levantou a calcinha e a calça e saiu andando para o quarto sem olhar pra trás nem falar nada.

Fernando se sentou e pedimos comida, o fim da noite foi tensa.

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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