Capítulo 91 – Mamis

O Segredo de Fernanda

Capítulo 91 – Mamis

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A Semana no hospital foi puxada, me encontrei diversas vezes com Rosa e ela estava formal e seca, sempre me tratando mal.

Resolvi não mexer mais nesse assunto, pelo visto ela estava lidando melhor do jeito dela, resolvi não cutucar mais seguindo as recomendações do Fernando.

Sobre o Gley ele me chamou para sair mas eu não dei mais atenção, disse pra ele que era realmente lésbica e que era casada, aquilo tudo foi um erro. Não sei se ele engoliu muito bem mas aparentemente funcionou, ao menos parou de me encher o saco

Algumas semanas se passaram e uma novinha, Kelly de 19 anos, residente estava com marcação serrada em mim.

Ela era um tipo de menina prodígio, ultra inteligente e tirando nota dez em tudo, eu virei a orientadora dela no hospital ajudando-a em tudo que ela precisava

— Dra, a senhora é muito linda — Kelly falou ao olhar meu decote enquanto eu assinava uns papéis.

Olhei para ela e fechei o jaleco

— Obrigada — Saí em disparada no sentido contrário

As investidas eram muitas e se deviam ao fato de eu ter correspondido no começo, mas ter parado completamente depois da conversa com o Fernando.

Imagino que aquilo criou um imaginário na cabeça dela, algo como durona, madura ou misteriosa, talvez não tenha sido uma boa ideia.

Um dia cheguei mais cedo no vestiário, para trocar de roupa e ela estava lá, usando um conjunto vermelho da Victoria Secrets, rendado, eu havia visto aquela semana, era lindo com detalhes em preto nos contornos e nos seios, estava acabando de colocar a calça jeans.

— Oi Dra — Ela se aproximou desenrolando a toalha nos cabelos castanhos

O Corpo era bem branquinho com várias pintas marrons, sardas nos ombros além do rosto, olhei nos olhos e ela me pareceu familiar

— Oi — Respondi desviando o olhar em seguida

Ela se sentou do meu lado

— Você vai parar de me ignorar e me dar uma chance?

— Chance de que? — Falei desentendida

Ela avançou e eu tentei fugir, ela me puxou pelos cabelos e me deu um beijo na boca, eu tentei resistir mas a língua dela invadiu minha boca e procurou minha língua, logo elas se encontraram num delicioso entrelaçamento.

Marjorie não era boba ela percebia que alto estava errado, então estava sendo muito dura e brigando comigo demais, Fernando estava me cobrando a todo momento a resolução do caso, a tensão e o tesão com Cris cresciam a todo momento sem falar no problema com rosa.

Tudo o que eu queria era sumir mas aquele beijo, ah, aquele beijo, ele me fez estremecer e me sentir desejada me fez por alguns segundos esquecer os problemas.

Me afastei de Kelly

— Foda-se — Falei olhando-a nos olhos

— O que? — Ela tentou entender minha fala

Agarrei ela e começamos a nos beijar novamente, levantei ainda nos beijando e a arrastei para o box do chuveiro, levantei o sutiã dela, os seios de Kelly lembravam muito os seios de Cris, pareciam de adolescentes ainda em formação, pequenos com bicos grandes e rosados apontando para cima.

O barulho de uma porta se abrindo me fez despertar daquela loucura, me afastei e peguei minha bolsa.

— Você tem dez minutos pra me encontrar no meu carro no estacionamento — Falei decidida e saí sem olhar para trás.

Fui ao meu carro e fiquei aflita e arrependida

\”Que merda você está fazendo Fernanda, deixa de ser idiota!\”

Essa era a unica coisa que passava na minha cabeça, os minutos passavam devagar e era tudo muito tenso, vi alguém se aproximar, era Rosa. Ela veio em direção ao meu carro, me viu mas me ignorou, passou direto sem me olhar, entrou em seu carro e foi embora.

De certa forma esse comportamento era um alívio, fiquei pensando no que se passaria na cabeça dela, então algo me assustou, alguém batendo no vidro, era Kelly acenando pra mim

— Oi! — Ela falou quando abri o vidro

— Entra — Destranquei a porta

Ela entrou sorridente e colocou o cinto,

— Vamos pra onde? Dançar? — Ela perguntou alegre

— Não — Eu ri — Você tá esfregando essa buceta na minha cara faz semanas, eu quero é comer você, pode ser?

Ela torceu a boca para um lado e seus olhos olharam o ambiente do carro, então acenou a cabeça um pouco contrariada

— Pode ser — Pensou por um segundo — Pode ser sim.

— Ótimo, arranquei com o carro

Ela ficou mexendo no celular e minha cabeça foi na lua e voltou, tive vontade de parar o carro e mandar ela descer, mas era tarde, olhava pra ela e via os biquinhos dos seios protuberantes na camisetinha, cada vez que olhava ela me sorria animada.

Distraída no caminho fui surpreendida pela mão dela na minha coxa

— Você é muito linda — Kelly falou sedutora

Olhei para ela e sorri

— Você também é — Elogiei

— Obrigada, você parece tão inteligente, tão madura, tão decidida… — Ela divagou — Todo mundo te venera né?

— Todo mundo? — Ri nervosa — Não, ninguém liga pra isso

— Claro que liga, todo mundo quer se aproximar de você, mas a lenda é que você tem um cão de guarda, ou tinha até tempo atrás.

Chegamos no motel e ela parou de falar, quando chegamos ao quaro eu continuei a conversa

— Que cão de guarda você falou, do que está falando? — Perguntei tentando entender

— Me falaram que tem uma Dra mais velha que é sua namorada e que ela fazia marcação serrada

— Eu não tenho namorada — Reclamei — Eu sou casada garota!

— Eu sei, mas se você não namora, o que estamos fazendo aqui? — Ela colocou as mãos na cintura jogando o quadril para um lado, seu corpo era esguio e sedutor

— Estamos aqui pra transar, não vamos namorar por isso! — Falei severa

Ela se aproximou

— Ta bom, depois falamos disso — Colocou as mãos em volta do meu pescoço de forma sensual e se inclinou para um beijo.

Eu desviei o beijo e coloquei a mão no peito dela

— Kelly, olha, isso vai ser sexo tá, não quero namorar e não quero dar esperança pra você disso ta bom, a gente nem se conhece

Ela me olhou confusa por uns segundos mas em seguida sorriu

— Vamos ficar, eu entendi — A voz dela parecia sensata

Então eu mesma dei o beijo e nos agarramos, segurei na cintura dela e a coloqueis entada na mesa que havia no quarto, em seguida arranquei a blusinha dela e continuamos a nos beijar.

Ela virou as mãos para trás e desabotoou o sutiã, enquanto eu mesma tirava minha blusa, eu usava um sutiã preto meia taça, agarrei os seios dela com as duas mãos e acariciei os mamilos delicados e protuberante com os polegares

— Minha nossa! — Ela falou surpresa

— O que foi? — Perguntei me olhando

— Olha o tamanho desse peito! — Ela me elogiou

Eu sorri, o feixe de desabotoar era na frente, abri o feixe e o sutiã saiu os peitos saltaram para fora, não apontavam para cima mas eram grandes e pesados eu adorava eles, tinha orgulho da aparência deles

— Pode pegar se quiser — Falei sorrindo

Mas ela não pegou, ficou assustada, parada olhando com a boca aberta

— Kelly — Eu perguntei sorrindo — Você já transou antes né?

— Já — Ela respondeu num susto — Já sim! — Ela reafirmou

Fechei um olho e torci o lábio, coloquei as mãos na cintura

— Já mesmo? Não senti firmeza em você!

— Já sim, mas nunca tinha vindo pra um motel e nunca com uma…com uma….

— Uma o que? Dra? — Perguntei confusa

— Mulher desse tipo — Ela respondeu

— Desse tipo como? — Perguntei irritada

— Gostosa assim, eu tinha ficado com meninas, transei com meninas da minha idade mas você, você é simplesmente maravilhosa é a mulher mais linda, gostosa e perfeita que eu já vi

Fiz um beicinho

— Que fofa — Passei a mão no rosto dela — Eu não sou tão mais velha que você

— Eu sei, não foi isso que eu quis dizer, mas é que você é uma mulher, um mulherão

Eu ri e me inclinei pra ela

— Deixa a Titia cuidar de você deixa? — Perguntei dando um beijinho no queixo dela

Ela fez que sim com a cabeça esboçando um sorriso assustado

Saber que eu era a primeira mulher de verdade, que eu poderia deixar minha marca sexual na mente dela, que iria mostrar pra ela como se fazia sexo de verdade me deixou animada me fez esquecer todas as preocupações. Pensei que ela era uma lésbica experiente, eu sempre ia ela de mãos dadas com outras mas pelo visto não transava muito, era novinha, medrosa.

Dei-lhe um beijo procurando a língua, rapidamente nos encontramos e recomeçamos a pegação, senti as duas mãos dela nos meus seios, acariciando e sentindo o toque. Desfiz o beijo e mordi o lábio olhando pra ela enquanto ela descobria maravilhada.

Puxei a cabeça dela fazendo-a abocanhar meu mamilo instantaneamente, a língua dela acariciou e depois começou a dar mordidinhas, ela parecia maravilhada não sabia qual peito lambia, apertava e alternava entre os seios.

Deixei ela brincar por uns segundos, me senti renovava me senti jovem de novo. Empurrei ela para a cama e comecei a beijar seus seios também, ela gemia e eu comecei a morder e a beijar seu pescoço.

— Tira a roupinha pra Titia, fica peladinha pra eu ver! — Falei me ajoelhando na cama

Ela se levantou rápido e tirou a calça me olhando, a calcinha bem pequena saiu em seguida. Vi seu corpo em detalhes, era branquinho com muitas pintas, sardas e manchinhas, não era feio, era charmoso.

— Hmm, você é toda pintadinha hein — Falei puxando-a para mim

A Bucetinha dela ficou na altura da minha boca, era completamente depilada e eu dei um beijinho e depois uma lambida nos lábios invadindo-os com minha língua.

— Todas as mulheres da minha família são assim — Ela respondeu aos sussurros

— Hmm, quero experimentar mais da sua família — Falei safada, ela sorriu

Ela gemeu e empurrou minha cabeça

— Deixa eu te ver nua também? — Ela pediu

Me levantei devagar e me virei de costas pra ela, desabotoei minha calça e tirei devagar empinando a bunda pra ela, dei um tapinha na minha bunda e ela veio como uma cadelinha no cio, abraçou minhas pernas e deu um beijo no meu bumbum.

Empurrei ela com o calcanhar, bem devagar e e continuei a tirar a calça, a cama era fofa e eu tinha que me apoiar na parede.

Eu usava uma calcinha preta rendada bem comportada

— Tira pra mim? — Perguntei empinando a bundinha pra ela de novo

Ela segurou as alças e desceu bem devagar beijando meu bumbum, minhas coxas e minha panturrilha.

Então ela subiu novamente e agarrou minha bunda com as duas mãos

— Olha isso! — Um dia vou ser gostosa assim!

Eu ri

— Aproveita que tá de graça! — Falei debochada

Em seguida ouvi beijos estalados e senti lambidas, era como uma veneração a uma deusa, me senti o máximo, empinei mais a bunda e passei os dedos nos lábios da minha bucetinha, senti os dedos dela em cima dos meus e ela começou a me chupar, primeiro a buceta e depois o cuzinho.

Ela foi mais ousada do que eu imaginei, ela começou a enfiar um dedinho e minha bucetinha e em seguida outro dedinho no meu cuzinho.

— No cuzinho também? — Reclamei dengosa

— Quero você inteira! — Ela falou animada

— Com carinho ta? — Pedi

Ela enfiou o dedo fundo tanto no cuzinho como na bucetinha

Ouvi uma vibração, parecia um celular, chamou tanto que desligou. Era o celular dela provavelmente.

Desfiz a posição, puxei ela e entrei no meio de suas pernas, abri a bucetinha e vi seu clitóris rosado, tudo nela era rosado e clarinho, parecia uma bonequinha. Caí de boca sem dó, dando meu melhor, masturbando ela com a língua do melhor jeito que eu podia

Em menos de cinco minutos ela gozou, minha língua estava quase em cãibra.

— Nossa, que gozada! — Ela falou me agradecendo — Essa foi demais!

Eu estava ofegante, deitamos de lado e ela ficou brincando com meu cabelo

— Tudo em você é lindo né? — Ela perguntou

— Você está me assustando, eu não sou uma deusa — Falei para ela entender o exagero dos elogios

— Não se assuste, desculpe, é que a primeira vez que te vi eu percebi o quão linda você era, estava obcecada por tocar você

— Matou um pouco da vontade? — Perguntei beijando a mão dela

— Matei, mas quero mais — Ela falou

— Se você for boazinha vai ter bastante

O Celular dela tocou no momento que o sorriso dela se abriu

— Pode atender, eu não ligo — Falei incentivando

Ela pegou o celular e olhou o número, virou os olhos

Olhei na tela e estava escrito \”Mãe\”

\”Desculpe\” ela falou apenas mexendo os lábios, sem emitir som enquanto atendia

— Oi mãe!

Ela conversou com a mãe, parecia que a mãe queria saber exatamente onde ela estava, ela disse que estava com uma amiga, mas não falava exatamente onde estava.

Quando desligou o telefone parecia chateada

— Minha mãe ta enchendo o saco, vou ter que ir embora logo

Olhei na tela do celular dela havia a foto de um cavalo

— Você gosta de cavalos? — Perguntei

— Gosto sim, meu avô tem um Haras, vou sempre que posso! você gosta também?

— Eu amo, mas aqui em São Paulo nunca fui, só no interior de Minas Gerais, teve época que eu ia todo dia

— E você gosta de fazer o que? Só andar, correr?

— Eu gosto de correr e saltar obstáculos, parece maldoso né? — Falei me sentindo culpada

— Ah, acho que não, os Cavalos precisam de atividades, se não forçarmos muito eles ficam bem

— Entendi, por que não falou pra sua mãe que você estava namorando? — Perguntei acariciando o cabelo dela

— Minha mãe não quer que eu namore

— Sua mãe sabe que você gosta de meninas? — Perguntei

— Não, minha mãe é homofóbica, se ela sabe que eu sou sapata ela me mata, me deserda

— Entendi, que chato, bem, quer transar um pouquinho mais antes de ir? — Perguntei

Ela subiu em cima de mim rápido

— Lógico! — Respondeu rindo

Nos beijamos novamente e recomeçamos as caricias, nos chupamos, nos beijamos e acabamos esfregando nossos grelhinhos um no outro, era sempre gostoso fazer isso, normalmente era cansativo e as posições não eram tão agradáveis mas a sensação era unica e deliciosa.

Caímos exaustas na cama novamente e eu agarrei os seios de adolescente dela, mamei com força e ela acariciava minha cabeça dando pequenas gemidinhas

— Você mama gostoso, caramba! — Ela falou

— Esses seus peitinhos são lindos — Falei

Ela riu e agradeceu, o telefone tocou de novo, ela pegou o telefone

— Sua mãe de novo? — Perguntei

— É, ela mesma

— Fala que você ta fodendo com a Dra do hospital

Ela ficou vermelha

— Ta louca?

Atendeu o telefone novamente, ouvi a voz da mãe gritando com ela do outro lado, ela se exaltou também e falou que iria em seguida

Quando deligou eu dei-lhe um beijinho

— Melhor irmos gatinha, sua mamis ta brava demais

— É, vamos — Ela falou desanimada

Tomamos um banho rápido e nos vestimos falando sobre coisas do hospital, ela insistiu em pagar o Motel, eu deixei.

Ela atendeu o telefone de novo e marcou um lugar pra encontrar a mãe.

Combinei que iria deixar ela próximo, ela falou que a mãe estaria esperando dentro do carro na frente do restaurante Jonny’s.

Quando chegamos perto ela apontou

— Ali, minha mãe ta ali — E se abaixou no banco do carro

— Calma, eu vou dar uma volta no quarteirão.

Dei a volta no quarteirão e me diverti com o pânico dela

Parei numa vaga mais atrás do restaurante e ela se inclinou para me dar um beijinho, dei o beijinho e ganhei também um abraço

— Te vejo amanhã no hospital? — Kelly me perguntou

— Sim, mas nada aconteceu ok? — Reafirmei

— Ta bom, deixa comigo! — Ela sorriu e piscou.

Saiu do carro e andou no sentido contrario, atravessou a rua e eu fiquei olhando divertida, ela chegou próximo do carro da mãe e entrou, resolvi sair com o carro e parar do lado para tirar uma onde dela, apenas para ver o pânico estampado no rosto.

O Carro da mãe dela era um Mercedez verde escuro, andei devagar na rua e o carro deu Seta e saiu, o paramos ambas no Farol.

Quando olhei para o lado Kelly me olhava assustada, a mãe dela me olhou nos olhos, era Rosa, meu coração gelou, parou por um instante.

Ela virou o rosto fingindo não me ver e arrancou com o carro no farol vermelho.

Recebi uma buzinada, eu estava parada na rua, meu ouvido apitando andei devagar com o carro e parei de qualquer jeito.

Senti meu peito estufar, meu braço formigar, meu rosto estava dormente

\”Estou infartando\” Foi a primeira coisa que me veio em mente

Controlei a respiração e liguei o ar condicionado no máximo, respirei fundo e devagar até me acalmar e conseguir ir embora

Segurei o volante com as duas mãos

— Ai meu caralho, eu sou um desastre mesmo! — Falei para mim mesma

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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