Capítulo 98 — Preciso ir
Depois de toda a confusão causada pela Fernanda eu tive que fazer diversas correrias.
Fernanda foi presa no aeroporto por mais de 50 agentes entre Policia Civil, Militar e Federal, na verdade foi uma briga para saber quem iria prender ela primeiro dada a quantidade de infrações que ela cometeu como Roubar o Cavalo, invadir terreno do aeroporto, entrar com animal de grande porte dentro do aeroporto e sem falar nos outros problemas como colocar a vida dela, do animal e de outas pessoas em risco e como ela chegou no aeroporto isso foi considerado ameaça a segurança nacional.
Fernanda foi presa, mas devido aos ferimentos ficou em um hospital e teria alta em cinco dias no máximo, minha correria foi correr atrás de advogado e no total foram quinze deles, um batalhão para fazer com que ela não fosse para a cadeira após o hospital.
Depois de muito dinheiro, noites em claro, psicólogos, psiquiatras, laudos e etc conseguimos. Fernanda foi considerada temporariamente insana, seus \”crimes\” foram todos passionais e ela não tinha a intenção de gerar o caos nem de atrapalhar ninguém, ela queria apenas a esposa de volta.
Márcia e Carla haviam voltado o que tornou tudo mais fácil, no sexto dia Fernanda teve alta e tivemos acesso direto a ela.
Fui pegá-la no hospital presídio e quando ela desceu pelo elevador estava acabada, sem cor nos lábios e no rosto, olhar baixo, cabelo desgrenhado, olhos sem cor e postura completamente derrotada.
Andei em sua direção e dei-lhe um abraço apertado, ela não se mexeu, apenas apoiou o queixo no meu pescoço e soltou o ar, segurei-a por alguns segundos até parecer que ela estava melhor.
Fomos para casa, só ela e eu no carro, ela não estava muito falante, ficava quieta olhando para baixo.
Chegamos em casa e as meninas recepcionaram ela normalmente, Carla trocou o quarto dela de lugar para não lembrar nada de Marjorie, comprou cama e moveis novos.
Fernanda andava com dificuldade e se mexia com aparente dores no corpo. Abaixo dos olhos dela haviam grandes marcas negras, devido ao Nariz quebrado agora corrigido, tinha um curativo na cabeça e alguns ainda pelo corpo, como na perna.
Os dias se passaram e Fernanda se recusava a sair do quarto, mas a vida continuava. Mari na faculdade, Carla voltou a ser Personal Trainner e Márcia estava estudando direito.
Cris finalmente voltou ao trabalho, mas não saiu da minha casa, não fiz nenhuma questão de isso acontecer e ela continuou vivendo lá normalmente.
As atividades do Harém iam normalmente, Fernanda não participava, as vezes se limitava a subir no Harém e observar de longe, sempre com um lenço e chorando.
Um dia cheguei de uma reunião e Mari me esperava, parecia assustada, quando me aproximei ela me puxou pela mão para o quarto dela, segui sem resistir
Ela fechou a porta e eu pensei que ela iria fazer algo sexual, fiquei apenas aguardando, mas ela abriu a gaveta e tirou um grande envelope, era direcionado à Fernanda, era grosso e pesado, o Remetente era um escritório de Advogados.
— Fê, fiquei com medo de dar isso para ela e ser algo da Marjorie — Mari falou preocupada
Passei a mão na cabeça dela
— Obrigado pela preocupação
Me sentei na cama dela e olhei o papel, sem pensar muito rasguei a ponta e abri, ela colocou as duas mãos na boca
— Você abriu! — Ela falou admirada
Eu sorri, estava cansado.
Dentro havia um calhamaço de papel. Dei uma olhada rápida nos papeis, eram documentos de divórcio para Fernanda, para que ela e Marjorie se divorciassem totalmente, dentro também havia uma cópia de uma procuração em nome da Marjorie dando poderes ao Advogado dela.
Peguei o documento e mostrei para Carla e Márcia, conversamos sobre o assunto e a noite, no jantar conversávamos tranquilamente, Fernanda comia na mesa quieta, cabisbaixa.
— Fê, tem uma coisa importante para te falar — Eu mesmo interrompi a conversa — Somos uma família e te amamos, vamos passar por isso junto se você quiser.
Fernanda me olhou desconfiada, tirou o cabelo do rosto e ficou atenta
Peguei os papeis e dei para ela.
Ela segurou, empurrou o prato e apoiou na mesa, folheou e as lágrimas brotaram nos olhos dela, em seguida ela se levantou e voltou para o quarto deixando as folhas na mesa.
As meninas e eu nos olhamos e não sabíamos o que fazer, então ela voltou com algo na mão, uma caixa.
Sentou-se na mesa e abriu a caixa, era uma caneta caríssima, lembro que foi um presente que a Marjorie deu para ela.
Fernanda assinou em todos os lugares pedidos, colocou a caneta de volta na caixa e me devolveu.
— Você pode pedir para alguém reconhecer no cartório? — Ela falou com a voz rouca e tremula
— Posso, eu mesmo levo — Respondi
— Manda essa caneta junto, por favor. — Ela falou e voltou a comer.
Peguei os papeis e guardei.
Dois meses se passaram e Fernanda não queria trabalhar, saia para ir ao Shopping, ver filmes e não queria falar com ninguém, nem comigo.
Um dia, no início da noite eu havia chegado de um evento e estava um pouco cansado, Mari havia me mandando mensagem falando que estava com saudades e que queria ficar comigo eu havia aceitado.
Quando cheguei em casa Mari estava animada, maquiada e vestida com um macacão clarinho que mostrava todo seu corpo fantástico
Fernanda saiu do quarto quando cheguei, já estava muito bem recuperada, usava uma camiseta branca sem sutiã e um micro shortinho azul, ela não esperava ser sensual estava apenas largada e o cabelo estava malcuidado
— Fê, posso falar com você? — Ela se dirigiu a mim, cruzando os braços como se estivesse com frio
— Claro — Respondi dando um beijinho em Mari
Fernanda então subiu as escadas em direção ao Harém, esperei ela subir e olhei para Mari, a cara de decepção dela era evidente
— Não sei se demoro — Falei agarrando ela pela cintura
— Ah amor, eu quase não tenho você só para mim — Mari resmungou
— Não se preocupe minha ninfetinha, se eu demorar aqui prometo que a gente sai e fica só nós dois, ta bom?
Ela estava de bico, mas concordou a contragosto
— Ela ta triste, ta bom — Mari falou sensata
— Obrigado, você está maravilhosa — Elogiei
Ela sorriu com uma carinha triste
— Obrigada
Subi até o Harém, atrás de Fernanda.
Quando entrei ela estava ajoelhada na cama de costas para a porta.
Andei até próximo dela, ela estava de olhos fechados respirando devagar, parecia meditar. Fui até a frente dela e fiz a mesma posição.
Demorou um pouco, mas ela abriu os olhos
— Obrigada por vir. — Fernanda falou com a voz baixa
— Tudo bem, estou aqui pra você — Respondi dando segurança a ela, consegui arrancar um sorriso
— Eu sei, obrigada por estar na minha vida, se não fosse você eu não sei o que eu faria
— Não precisa agradecer ou se preocupar, o que aconteceu não foi fácil
Ela abaixou a cabeça e fez que sim com a cabeça
— É, não foi, mas eu preciso aceitar que foi tudo culpa minha, eu cavei essa situação, eu pedi por tudo isso, eu fui a traidora e imprudente e eu sabia que se ela soubesse ela faria isso.
— Entendo — Respondi — Mas isso tudo é passado e não há nada o que possa ser feito para isso, só daqui pra frente
— É isso que eu quero falar com você, eu quero ir atrás dela
— Atrás dela? — Perguntei receoso — Você sabe onde ela está?
A Respiração dela era pesada
— Não exatamente, você sabe que eu namorei o Marcelo, irmão da Marjorie né?
— Sim, sei
— E que eu e a Marjorie nos apaixonamos durante esse namoro, esse amor nosso foi um dos pivôs da nossa separação e ele foi pra Europa
— Entendo, você vai procurar ele pois a Marjorie deve estar com ele
— Sim, isso, mas ela também não sabia onde ele estava, ou ao menos foi isso que me disse, pois ele ficou magoado com ela por me tirar dele
— Certo, e como você sabe que ela o achou?
— Eu não sei, quero seguir os passos dela e tentar encontrá-la — Fernanda falou com os olhos já vermelhos
— Ta bom, mas e aí? — Perguntei tentando trazê-la para a realidade
— E aí o que? — Fernanda perguntou sem entender
— O que você fará? Ela foi embora por que quis e está certamente muito magoada com você, ela não é uma pessoa que esquece fácil ou perdoa
Fernanda colocou as duas mãos na cama para segurar o peso, se curvando
— Eu sei — A voz era embargada — Vou voltar pra ela, explicar, falar, vou rastejar se fo preciso
Segurei a cabeça dela com as duas mãos
— Não, não se humilhe, apenas de tempo ao tempo
Então ela começou a chorar alto enquanto falava
— Eu não consigo Fê, eu tentei viver sem ela mas não dá, no começo eu não queria mas depois que ela me pediu em casamento e ficamos juntas tudo mudou, dormimos juntas, vivemos juntas compartilhamos nossos sonhos juntas, ela é parte do meu coração, eu não posso viver sem ela.
Andei de joelhos até ela e a abracei
— Eu te entendo, mas você não pode forçá-la, eu acho que o tempo fará ela ver que te ama e se ela for te perdoar não vai ser agora.
— Mas eu tenho que tentar, se eu não tentar eu vou ficar com isso na cabeça pra sempre
Soltei ela devagar e limpei as lágrimas
— Ta, o que você vai fazer então, qual o plano?
— Eu quero voltar pra Minas Gerais, na nossa casa, depois quero falar com os pais dela, quero reler os documentos e tudo o que temos pra ver o que acho.
— Entendo, você vai vasculhar tudo antes de ir para a Europa?
— Sim, não vou sair feito uma doida
— Isso melhora as coisas, não quero você sofrendo, muito menos longe de mim
Dessa vez foi ela que me abraçou
— Eu te amo Fê, você é um anjo na minha vida
— Eu também te amo — Dei alguns segundos — Quando você vai?
— Quero ir amanhã se você deixar — Ela falou já com a voz melhor
— Você pode ir a hora que quiser, desde que prometa não perder o contato e me ligar de vez em quando
— Prometo — Ela falou me olhando nos olhos — Quero sair amanhã cedinho
— Eu te levo no aeroporto
— Não, eu vou de ônibus, quero, quero…. — Ela pensou por uns instantes — quero lembrar de umas coisas de antes
— Ok — Respondi apenas observando-a.
Ela passou a mão no meu rosto, contornou meus lábios, depois nariz, queixo e falou
— Você é tão bonito, provavelmente eu vou ficar fora muito tempo — Arrumou a postura e me beijou nos lábios — Podemos ficar só nós dois juntinhos aqui
— Como uma despedida? Eu não quero me despedir de você — Falei de maneira mais grosseira
— Não como uma despedida, eu vou voltar com ou sem ela, mas como algo para me dar forças, eu quero você comigo na minha mente
Olhei para ela sem falar nada, apenas a observei
— Faz amor comigo Fê, me faz esquecer dos problemas
Eu queria fazer amor com ela, adorava isso mas queria que fosse mais romântico mais gostoso, com mais tempo e em outra situação.
Então ela tirou a camiseta e seus seios grandes ficaram expostos
— Mesmo machucada eu ainda estou bonita, não estou? — Ela perguntou com a carinha triste, mostrando cicatrizes quase invisíveis nos braços e na perna
Segurei a cintura dela e subi devagar até as costelas, estavam expostas e fundas
— Você está muito magra, não está comendo direito
— Não tenho vontade de comer — Ela respondeu
— Para eu te deixar ir você vai ter que me prometer que vai cuidar de você, tanto fisicamente quanto mentalmente
Ela abaixou a cabeça e eu peguei no queixo e levantei
— É uma ordem, coma direito, cuide de você, não ande igual mendiga, seja linda e bela como você sempre foi, entendeu?
— Uma ordem? — Ela perguntou com os olhos brilhantes
— Sim — Confirmei
— Ta bom Mestre — Ela respondeu confirmando — Vou fazer o que o senhor quer.
Tirei minha camisa também, ela me abraçou
— Seu peito é quente, largo, adoro ele — Falou enquanto dava beijinhos no meu peito
Abracei ela também, estava quente, o cabelo era cheiroso e ela tinha o odor gostoso e doce que não reconheci a princípio, empurrei-a de lado e puxei o shortinho, ela usava uma calcinha azul por baixo, tirei também rápido.
Ela me empurrou e eu me deitei, ela tirou minha calça e minha cueca, meu pau estava mole
— Amor, vou tomar um banho antes — Eu estava fora o dia todo
— Não precisa — Ela falou abocanhando meu pau suado — Quero você agora do jeitinho que está
Ela começou a chupar com muita vontade, parecia que era a primeira vez, bateu meu pau nos dentes e depois chupou com força, acariciando-me e babando tudo
— Nossa, como ta duro! — Ela exclamou sorrindo, parecia mais animada
— Esta duro assim pra você! — Falei segurando o cabelo dela — Ele só fica assim pra você minha Deusa gostosa
Ela pegou minha mão e me puxou, sentei-me e ganhei um beijo na boca, com gosto do meu próprio pau, ela se posicionou e se sentou nas minhas coxas, nos agarramos e começamos a nos beijar e nos apertar com vontade.
Puxei-a para cima do meu pau e ela colocou a mão fazendo o pau entrar nela devagar
Ela fechou os olhos e gemeu
— Iiiiissssooooooo — Ela falou enquanto pau entrava — Esse pau é gostoso pra caralho!
Agarrei sua cintura e comecei a chupar seus peitos, ela começou a rebolar no meu pau, estava delicioso, eu tentava conter a fúria das reboladas com as mãos para não gozar rápido.
— Adoro quando você beija meus seios! — Ela falou
— Eles são feitos pra serem beijados, são perfeitos
Ela riu
— Que bom que você gosta! — Ela falou de olhos fechados e pulando no meu pau — Olha, se tem um cara que me faz repensar esse negócio de pegar mulheres é você!
Eu ri
— É mesmo é? Mas e as novinhas gostosinhas? — Perguntei
Ela riu
— Elas são uma delícia também, mas você é gostoso pra caralho
— Quer que eu arrume uma novinha pra você agora?
Ela abriu os olhos
— Novinha? Quem? — Ela perguntou interessada
— A Mari, ela ta lá embaixo prontinha pra fazer amor — Respondi
Ela parou um instante de rebolar e pular, parecia em conflito
— Ela é uma gracinha né, tem a bucetinha rosinha — O Comentário dela foi sério mas não pude evitar eu mesmo rir — Não, deixa, vamos só nós hoje pode ser?
— Pode, do jeito que você quiser.
Assim que falei empurrei-a para a cama e comecei um papai e mamãe, ela adorou, enquanto eu entrava nela beijava sua boca.
Virei-a de lado e comecei a comê-la de ladinho, eu adorava várias as posições, ela gemia gostoso sem exageros, parecia estar gostando e eu também estava.
Puxei-a e a coloquei de quatro, começando a comê-la com muita força, ela começou a gemer gostoso
— Me avisa quando for gozar? — Ela perguntou gemendo e dedilhando a própria bucetinha
— Vai querer na boquinha? — Perguntei entre gemidos
— Não, só me avisa e goza dentro da minha bucetinha tá?
— Gozo sim
— Quero leitão quente aqui dentro — Ela bateu na bocetinha tocando meu pau
Segurei a cintura dela e aumentei o ritmo, estava prestes a gozar
— Fe, não vou aguentar mais, vou gozar
Ela acelerou o toque na bucetinha
— Vem, vem pra mim meu gatinho, vem! fode sua puta! — Ela me incentivou
E deu certo, comecei a gozar, forte e gostoso, faziam dois dias que eu não gozava então tinha muito leite quente pra ela. Senti ela tremer e gemer mais, estava gozando também.
Segurei seu bumbum e senti ele tremendo enquanto eu ejaculava dentro dela.
Assim que paramos me deitei e ela veio até mim, me abraçou.
Ficamos conversando um tempão e transamos por mais umas quatro vezes até amanhecer, levantamos apenas para comer algo de madrugada e transamos novamente.
Na manhã seguinte, conforme o prometido ela arrumou as malas e foi embora mesmo sonolenta, não me deixou levá-la à rodoviária, chamou um carro pelo aplicativo. Desejei boa sorte e lhe entreguei alguns dólares, ela agradeceu e disse que tinha reservas.
Assim que ela saiu voltei pra dentro de casa, as meninas começavam a acordar e eu resolvi fazer um café da manhã para elas e expliquei o que havia acontecido
Mari ligou a TV e começamos a assistir algo enquanto comíamos e uma noticia de fofoca chamou a minha atenção
\”Foi vista essa madrugada no aeroporto internacional a famosa atriz internacional Jessica Simons. Jessica passou a ser conhecida dos Brasileiros por descobrir que tinha um irmão gêmeo Brasileiro posteriormente esse irmão se tornou uma mulher transexual.\”
As imagens mostravam Jessica com uma toca e óculos escuros tentando se esconder
\”O assessor de Jessica informou que ela não tem filmagens marcadas para o Brasil e que está aqui a negócios e que também retornará ainda hoje aos Estados Unidos\”
Todas me olharam e eu tentei ignorar, mas elas não paravam
— Parem de me olhar, não aconteceu nada – Esbravejei rabugento
Elas desviaram o olhar e Mari trocou de Canal, estava passando um desenho.
Fiquei pensativo, se Jessica estava vindo para o Brasil por que Gabi não veio também, por que sequer avisou? Peguei meu celular e a bateria estava descarregada.
Coloquei para carregar um pouco e liguei a tela, havia uma mensagem
\”Oi, tudo bem com você gatinho?\”
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