Danielle Trans, Evangélica – Capítulo 32 — Responsabilidade afetiva

Danielle Trans, Evangélica – Capítulo 32 — Responsabilidade afetiva

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— Então você está praticando — Priscilla perguntou ao iniciar a sessão de terapia

— Estou — Danielle disse pensativa

— E por que está dispersa? — Priscilla perguntou vendo o olhar perdido de Danielle

— Ah, não sei, muita coisa na cabeça — Danielle disse

— Quer começar por onde? relacionamento, teorias, trabalho? — Perguntou à paciente

Danielle respirou fundo

— Apesar de eu estar bem esses dias com o Fausto eu sinto pena do Fábio — Danielle disse pensativa

— E por que sente pena dele?

— Não sei exatamente — Falou pensativa — Acho que eu devia fazer algo

— Devia? — Priscilla perguntou curiosa — Por que?

— Não sei — Danielle disse — Só sinto que deveria

— Você se sente responsável pelos sentimentos dele? — Priscilla perguntou

— Acho que sim — Danielle estava pensativa — Existe isso né, responsabilidade afetiva

— Existir existe, mas não é tão simples assim, pelo que sei você não o seduziu, sugou as coisas dele e tirou as esperanças — Priscilla disse

— Não, a gente ficou, transou e ele queria, mas eu sempre me afastei de relacionamentos e disse que não tava pronta para ter um relacionamento — Danielle relembrou

— E na sequência entrou num relacionamento sério com o Fausto — Priscilla relembrou

Danielle se afundou na cadeira

— Pois é… — Sentiu-se mal — Eu sou uma hipócrita

— Não é, isso é uma contradição, você não estava pronta para relacionamentos, não para o que o Fábio tinha condição de te dar, seria bem diferente do Armando, mas você não queria, creio que o Fausto lhe proporcionar algo totalmente fora do seu cotidiano, representa um pouco de caos na sua ordem.

Danielle piscou devagar observando e pensando, mas depois olhou para fora pela janela, parecendo procurar algo mais interessante

— Você está distante, quer fugir desse assunto — Priscilla disse assertiva

— Hoje é aniversário de um ex namorado meu — Danielle disse — Quer dizer, namorado não, ficante, sei lá

— E o que significa para você esse aniversário? — Priscilla perguntou interessada

Danielle cruzou a perna e tirou a botinha, depois a meia, no tornozelo mostrou um risco minúsculo que parecia uma cicatriz, Priscilla olhou com cuidado 

— Isso não é Natural né, parece uma tatuagem…

*** Anos antes***

— Tá bom, já to chegando, tem lugar pra eu me trocar? — Danielle perguntou ao telefone — Preciso!

— Tem sim, mas não precisa, pode ficar como você mesmo, já tem gente aqui! —  Respondeu Rodrigo com o seu tom afetado — Só bofe gato!

— Ninguém pode me ver assim! — Danielle falou preocupada

— Ai, relaxa, vem que a gente dá um jeito — Falou e desligou

Naquela época Danielle ainda era moisés usava roupas andróginas, roupas masculinas mas com detalhes que deixavam as pessoas na dúvida, seu cabelo até os ombros, seu jeito afeminado e sua voz macia deixavam as pessoas confusas.

Em sua mochila ela trazia tudo o que precisava, desceu do ônibus e foi até o lugar combinado.

Era a casa do seu ficante atual, Ercílio, um homem negro, todo tatuado e que recentemente havia se aventurado no mundo da Tatuagem.

Danielle e Ercílio haviam se encontrado cinco vezes, toda as vezes ele havia visto ela montada como uma garota, nunca como Moisés e não seria dessa vez

— Cheguei, tô ouvindo barulho, o que eu faço? — Danielle falou para Rodrigo ao atender o telefone

— Entra aqui, ninguém te conhece mesmo — Ele falou sem se importar

— Você disse que ia dar um jeito isso não é dar um jeito ele não pode me ver assim! — Danielle disse desesperada

Rodrigo revirou os olhos mesmo sem Danielle ver

— Tá, to indo aí — Desligou

Segundos depois ele apareceu pelo pequeno portão de ferro com o trinco quebrado

— Minha vó mora ali pra baixo, vamos lá e você usa o banheiro dela, melhor? — Rodrigo disse com um olhar tedioso


Danielle o agarrou num abraço

— Você é o melhor Rô! — Deum um beijo no rosto dele

Andaram pela rua

— Você tem vergonha de ser viado né? — Rodrigo perguntou chateado

— Tenho sim — Danielle respondeu simplória

Rodrigo parou na rua

— Tem vergonha de mim? — Perguntou ofendido

— De você não, ué, você é meu amigo — Danielle respondeu sem pensar

— Mas como você tem vergonha de mim? — Ele perguntou sem entender

— Eu não tenho vergonha de você, eu tenho vergonha de mim — Danielle explicou

— Mas você é viado também! — Rodrigo afirmou

— Não, você é viado, eu sou uma mulher num corpo de homem — Tocou o nariz dele com a ponta do dedo — É muito diferente!

— Você quer ter pepeca? — Rodrigo perguntou em deboche

— Quero, você não? — Danielle respondeu sinica

Ele se arrepiou e fez um gesto de nojo colocando a língua pra fora

— Que nojo, coisa úmida, rachada, horrorosa! — Respondeu divertido — Você é doida

Danielle sorriu e não respondeu.

Entraram na casa, ela usava um moletom e uma camiseta, boné e tênis e uma mochila grande.

— Olha, entra aí, minha vó tá dormindo, pode deixar sua mochila no canto da sala se não quiser levar, vou voltar pra festa e te encontro lá — Rodrigo disse — Algo mais que a madame mulher de pepeca precisa?

Ela sorriu

— Não, obrigada — Respondeu animada

— Obrigada — Rodrigo disse dando ênfase no “A” feminizando a frase — Que chique — Saiu rebolando.

Danielle entrou no banheiro e começou a transformação.

Não havia tido relações algumas com Ercílio, ele sabia que ela era uma mulher transexual, mas só haviam dado beijos e amassos bem quentes, nada relacionado ao sexo em si. Usou o chuveiro para se preparar caso algo acontecesse, não que estivesse disposta e esperando sexo, mas queria estar preparada se algo acontecesse.

Havia depilado suas pernas com cera sem que os pais vissem, colocou uma meia calça arrastão com aberturas pequenas, vestiu um shortinho roxo bem justo e pequeno, daqueles que mostram as polpinhas da bunda, uma saia preta com xadrez cinza e tons de roxo, com um cinto grosso com fivela prateada.

Puxou a meia calça arrastão até o umbigo para que ela passasse acima da saia e usou um sutiã preto com enchimento e uma blusinha preta com o desenho de um corvo no peito que mostrava sua barriga e seus ombros.

Com uma habilidade ímpar, calçou a bota preta com fivelas prateadas e pintou as unhas de preto depois de aplicar delineador e um batom roxo escuro.

Olhou-se no espelho sacudindo as mãos para o esmalte secar, estava linda, feminina, gótica.

Havia escolhido aquele visual pois Ercílio adorava uma personagem de desenho animado chamada Ravena, ele disse que Danielle ficaria linda se fosse gótica pois tinha pele branca como leite e ele adorava o contraste das peles.

Colocou a bolsinha preta a tiracolo só com o essencial dentro e escondeu a mochila na sala da casa da avó de Rodrigo.

Saiu da casa andando pela rua, sentindo-se poderosa

— Saiu do desenho hein — Ouviu um homem falar quando passou por um bar

— Coisa linda! — Outro disse no fundo

Ela fez cara de séria, não olhou, empinou o nariz e seguiu em frente até a casa onde estava a festa.

Colocou a mão no portão e o peso da insegurança caiu todo sobre ela, suas mãos tremeram

— Será que vão me achar brega? — Falou baixinha — Será que não estou ridícula?

hesitou por alguns segundos

— Vai entrar? — Ouviu uma voz feminina

Olhou para ver de onde vinha, uma mulher jovem, negra, alta com o cabelo em Dreads perguntou com um sorriso

— Vou, vim ver o Ercílio — Danielle disse envergonhada

— Ele tá aí já, o pessoal tá aí, pode super, vem! — Falou animada — Você é o que dele?

Danielle não sabia o que responder, mas a resposta veio automática

— Namorada — Se arrependeu imediatamente após falar

Ela olhou para Danielle e sorriu, viu que a mulher carregava duas sacolas e pegou uma da mão dela

— Eu te ajudo!

— Que bonitinha, qual seu nome? — Perguntou amistosa enquanto subiam as escadas

— Danielle, e o seu? — Perguntou também amistosa

— Thailane, mas pode me chamar de Thai — Ela respondeu animada

— É amiga dele também? Veio pra festa? — Danielle perguntou enquanto subiam

— Eu to mais pra mãe dele — Ela respondeu quando chegaram no topo da escada

— Mãe? — Danielle olhou para ela, parecia muito jovem, não era possível — Mas como assim? Qual sua idade?

— Mãe! — A voz de Ercilio retumbou de longe

Thai olhou e sorriu recebendo um abraço do filho enorme.

— Conheceu minha mãe já — Ercilio disse animado

— Conheci — Danielle respondeu quase num sussurro

— Bonitinha essa — Falou ao pegar a sacola da mão de Danielle e deu um tapa no peito do próprio filho — Toma cuidado

Ele deu um beijo molhado nela e ela se esquivou se limpando e rindo

Assim que ela saiu de perto ele segurou a mão de Danielle

— Uau, você está incrível! — Falou — Gótica

— Gostou? — Perguntou animada — Fiz pra você!

Ele a agarrou e deu um beijo na boca, a abraçou e no ouvido dela disse

— Tá um tesão — Agarrou-a bem forte, Danielle tinha a sensação de desaparecer no abraço naqueles 1,96cm de altura — Tava morrendo de saudades — Ele disse carinhoso

Danielle ficou feliz em ser bem recebida

Ercilio apresentou ela para todos os amigos, irmãs e irmãs como namorada, o que deixou Danielle sorridente e radiante.

Ela conversou com todos, as pessoas se interessaram nela, Rodrigo disse para alguém que ela era evangélica e houveram diversos questionamentos, a festa se estendeu até o começo da noite, Danielle estava preocupada por estar fora de casa

— Acho que preciso ir — Falou para Rodrigo

— Tão cedo? Por que não dorme aqui ou na minha vó comigo? — Rodrigo disse

— Não, não dá — Danielle disse preocupada

— Olha, eu não vou te morder por que você não é a minha praia, mas o seu namorado vai, só escolher — Rodrigo deu um gole na caipirinha e riu delicado

— Não, minha mãe não sabe que estou aqui — Danielle disse — Falei que estava num curso de programação

— Quantos anos você tem, garota? — Rodrigo perguntou afetado

— Dezenove — Danielle respondeu

— Tá na hora de sair da barra da saia da mãe, não acha? — Rodrigo perguntou enérgico

— Eu to tentando, vou conseguir já já — Danielle respondeu cheia de culpa, havia dado algumas bicadas em algumas bebidas alcoólicas, mesmo não tendo costume de beber, sentia-se um pouco aérea

— Você saiu escondida de casa gata, fica fantasiada de homem o dia todo e vem pra cá e precisa se fantasiar de desenho, pra mim você tá enganando seu namorado — Rodrigo disse parecendo soberbo

— Não tô não! — Ela disse quase infantil — Ele sabe o que eu sou, não estou enganando ninguém

— Sabe é? Ele te viu de Moisés? — Rodrigo perguntou debochado

— Cala a boca! — Danielle falou apertando o braço dele — Tá louco!?

— Uma hora você vai ter que crescer gata, olha pra você, você é linda, é mesmo uma mulher, uma garota! — Rodrigo disse

— Quem é linda? — Ercilio abraçou Danielle por trás arrancando um gritinho de susto dela — Se for essa gótica aqui ela é mesmo linda, minha gótica — Ele deu beijos no pescoço dela

Danielle riu animada sentindo seus pés saírem do chão

— Eu preciso ir — Ela falou desanimada ao se virar para ele

Ganhou um beijo nos lábios

— Dorme aqui! — Ercílio disse — Dorme comigo — Beijou o pescoço dela — Não quer?

— Quero muito — Respondeu num sussurro — Mas não posso, preciso ir, não posso ficar tarde — Assim que falou pensou na infantilidade disso

— Não aviou pra sua mãe é? — Ercilio perguntou preocupado

— Não — Ela falou desanimada

— Tudo bem, é importante a família saber sim, tem que avisar pra ela, se quiser ir agora eu vou com você até o ônibus

Ela sorriu e deu um abraço nele

— Tenho mais uns minutos — Falou carinhosa

Ele pressionou-a contra a parede, estavam num canto afastado, se beijaram de forma apaixonada, as imensas mãos dele tocaram o corpo dela de forma avassaladora, costas, coxas, bunda, rosto, cada toque grosseiro fazia ela se sentir mais e mais feminina pelo contraste de forças, ele poderia forçar ela a fazer o que quisesse.

— Não falou de mim pra sua mãe? — Ercilio perguntou durante os beijos

— Não — Ela respondeu tentando fazer ele parar de falar

— Não vai falar? — Ele perguntou novamente

Ela parou o beijo e olhou para ele séria

— Eu não falei de mim pra ela, por que você acha que eu ia falar de você? — Ela perguntou preocupada

— Poxa gata, tem que resolver essa treta — Ele disse — Posso te ajudar

— Como? — Danielle perguntou

— Eu vou com você pra sua casa e converso com ela, falo que a gente tá namorando — Ele disse simplório

— Tá louco? — Ela falou afastando o corpo dele — Você não entendeu o que tá acontecendo comigo?

— Parece que não — Ele falou franzindo o cenho

Ela coçou a cabeça nervosa, saiu de perto dele

— Estou com medo de você não ter noção do que eu sou — Danielle disse — A gente conversou muito por cima, agora eu to pensativa e to achando que isso pode dar errado

— O que pode dar errado? Só se você não me quiser mais, por que eu te quero — Ele disse preocupado se aproximando

Ela colocou as duas mãos no peito dele

— O que eu sou? — Danielle perguntou preocupada

— Uma gatinha linda, gótica, branquinha — Ele a agarrou e beijou o canto da sua boca quando ela desviou

Ela empurrou de novo, insistiu

— Não, sério, me fala o que você sabe de mim, como você me vê — Ela perguntou preocupada

— Eu sei que você é transexual, se é essa a sua dúvida, sei o que você tem aí, e eu senti você roçando em mim agora pouco — Ele disse tranquilo — É isso que você queria saber?

Danielle corou envergonhada, estava excitada, não sabia que ele havia percebido mesmo por cima da saia

— Você lembra quando o Rô falou que eu ando desmontada, você entendeu o que isso quer dizer? — Danielle perguntou curiosa

— Acho que você não anda gatona o tempo todo, anda como uma mulher normal — Ercilio respondeu

Danielle colocou a mão na boca

— Puta que pariu — Girou e ficou de costas pra ele por alguns segundos, virou-se para ele novamente — Eu não fico de mulher o tempo todo, só quando venho te ver, minha familia não sabe que eu sou tranexual

Ercílio franziu a testa de novo, entortou a cabeça, parecia querer entender

— Você fica de homem no dia a dia? — Ele perguntou pensativo

— Não, só quando estou em casa, eu não visto nada feminino, não uso maquiagem uso roupas neutras — Danielle respondeu

O olhar dele atravessou ela, parecia distante, longe.

Danielle respirou fundo

“Foi bom enquanto durou” — Pensou entristecida

— Você não vai contar pra eles? — Ercilio perguntou pensativo

— Acho que eles me matam, já tentaram algumas vezes por acharem que eu era Gay — Danielle disse encolhida no canto, se afastando de Ercílio

— Vai pra longe não gatinha — ele puxou ela e a abraçou — Você é cheirosa, se tem que ir eu te levo no ponto, pois estou sem carro

Ela o abraçou forte, não queria sair dali, ele também não falou nada por vários minutos

— Vão pra um quarto — Rodrigo gritou do outro lado do quintal arrancando risos das pessoas

Danielle ficou envergonhada

— Idiota! — Falou para ele de longe

Mas sentiu algo, o chão lhe faltou, e achou que fosse cair, em um segundo tudo estava se movendo, ela estava no ombro de Ercílio

— Vou dar um jeito nisso — Ele falou caminhando com ela entrando na casa e subindo a escada de Metal

Instintivamente ela colocou a mão na saia para cobrir a bunda que ficou exposta

— Onde a gente vai, seu doido!? — Ela falou com medo, mas divertida

Ele deu um tapa na bunda dela, Danielle ficou mais envergonhada e deu um gritinho.

Entraram em um cômodo que ficava em cima, ele a jogou na cama, era macia e Danielle quicou ao bater nos lençóis macios, riu divertida

— O que foi isso!? — Ela falou animada

— Olha Dani — Ele falou engatinhando pela cama e parando no meio das pernas abertas dela — Te quero muito, não ligo para problemas, eu te assumo para todos, pro mundo, falo com seus pais, trago você pra morar aqui comigo se você quiser

Aquilo atingiu Danielle no cortex e a fez ter uma descarga de amor incondicional, ela abriu a boca acariciou o rosto dele

— Eu amo! — Falou sem acreditar nas próprias palavras

— Também te amo gatinha — Ercílio falou e ergueu o corpo, tirou a camiseta mostrando o peito forte, braços musculosos, nada como nos filmes, mas bem acima da média dos caras.

Ercílio fazia trabalhos braçais enquanto estudava tatuagem trabalhava em um mercado descarregando e carregando caminhões o que lhe dava uma força física brutal.

— O que você tá fazendo? — Ela perguntou ao ver o peito Nu do namorado

— Algo que eu queria fazer faz tempo — Ele disse tirando o short e a cueca de uma só vez, ficando completamente nu, ajoelhado na cama entre as pernas de Danielle

Ela olhou para ele, o corpo negro enorme, forte, alto, largo, o cabelo em Dreads negro escorrendo pelas costas. Ele agarrou o próprio pau e ela direcionou o olhar

Estava apontando para cima em forma de meia lua, comprido, largo, Danielle sentiu seu corpo arrepiar de tanto tesão, sua respiração estava ofegante

— Me mostra o que você tem aí, gatinha! — Ele disse agarrando as coxas de Danielle, subindo por entre a saia e segurando o shortinho dela, ela não demonstrou reação

Ele tirou-o e levantou a saia, deixou seu pau tocar o pau dela.

O Contraste era incrivel, o pênis de Danielle não era pequeno, mas naquele cenário parecia menor que o normal, Ercílio puxou a cabeça do pênis dela para fora com tanta força no movimento que a fez franzir o rosto de dor, o pau dela era branco e com a cabeça molhada cor de rosa contrastando com o pênis escuro e de cabeça roxa de Ercílio igualmente molhado.

Ele se deitou em cima dela, ela tentou abraçá-lo, mas era enorme, eles se beijaram, ela sentiu o pau duro dele cutucando o saco dela e depois a barriga

— Da pra mim — Ele falou no ouvido dela

Ela fez que sim com a cabeça e girou o corpo embaixo dele ficando de bruços

Imediatamente ele mordeu o pescoço dela, enfiou a mão nas costas e soltou o sutiã, em seguida puxou a blusa dela deixando ela nua da cintura pra cima.

As enormes mãos procuraram por seios, mas só encontraram bicos, ele beliscou com força arrancando um gemido alto dela, em seguida deu um tapa forte na bunda de Danielle

— Aaaiii — Ela reclamou do tapa dolorido

— Safada gostosa! — Ele falou apertando a bunda com as duas mãos e dando uma linguada

— Aaaaaiiii aaaiii — Ela gemeu ao sentir a enorme, quente e molhada língua dele

— Você é toda rosinha né amor? — Ele falou animado

— Sou — Ela respondeu dengosa — Não gosta?

— Adoro! — Ele respondeu

Ele passou o pau no cuzinho dela, depois o dedo, Danielle pegou a lubrificação do próprio pau e passou no próprio cu para ajudar.

A meia calça arrastão permitia os movimentos e o acesso à Danielle sem precisar tirá-la.

Com violência ele puxou o corpo dela para trás

— De quatro vai! — Ele não tinha cuidado para falar, sua voz era alta e despreocupada, parecia que estavam sozinhos, mas haviam mais pessoas e provavelmente podiam ouvir, ela obedeceu — Vou entrar

Ele colocou o pau na porta do cuzinho dela

— Vai! — Danielle falou agarrando o lençol com medo do que viria

Ercílio forçou a entrada devagar

— Aaaaiiiiiiiii — Ela reclamou — Cuidadooooo

Ele não ligou, continuou entrando até ela parar de reclamar, agarrou-a com força.

— Aaaaiii Erciliiioooo — Ela falou mas sentiu algo na sua boca

Era a mão gigante dele, ela passou a murmurar, não conseguia mais reclamar.

O pau dele entrou todo nela até o fundo, causando tesão e um pouco de dor.

Ela não teve tempo de se acostumar, pois o pau saiu e entrou de novo, dessa vez com violência numa estocada sem dó

Ela gritou de novo, mas estava abafada pela mão dele, o processo se repetiu quatro, seis, dez vezes até ele tirar a mão, estavam ambos num movimento sincronizado

— Ai, ai, ai — ela gemia a cada estocada

— Tá curtindo gatinha? — Ele perguntou ao apertar a cintura dela e puxar o corpo da cor de leite para seu penis de chocolate

— Tô! — Ela respondeu ofegante enquanto era enrabada por aquele negro que estava apaixonada — Te amo!

Ele riu e ela tentou virar a cabeça para trás, conseguiram se beijar enquanto ele não parava de meter.

Ele empurrou ela pra cama, fazendo-a deitar, soltou o peso em cima dela e aumentou o ritmo de maneira frenética, ela continuou gemendo

— Ai, ai, ai — Com uma voz fininha quase chiada, um misto de dor, surpresa  tesão

Ela sentiu que ele estava indo mais rápido, mais forte, apertava ela, a mão dele agarrou a barriga dela e outra o pênis, quando ela sentiu a mão gelada dele tocar seu pênis ela o choque causou algo que ela não esperava, uma ejaculação, ela ejaculou na mão dele gemendo alto

Não teve tempo de pensar nisso pois o gemido dele foi mais alto que o dela e Danielle sentiu seu corpo ser preenchido com uma pressão tão forte que jamais havia sentido, era porra em grande quantidade sendo bombeada em alta pressão para dentro dela.

Os dois param de gemer, ele ficou em cima dela, apoiado nos cotovelos para não machucá-la.

Ficaram quietos ofegantes por vários minutos, o pau dele ainda dentro dela, diminuindo de tamanho devagar, Danielle com a cara amassada no travesseiro sujo de maquiagem e suor.

— Delicia, eu te amo — Ele falou beijando a bochecha dela e envolvendo o corpo dela num abraço ao mesmo tempo que o pênis saiu de dentro dela

— A gente não usou camisinha — Ela disse preocupada

Ele riu

— Eu quero colocar um filho em você minha delicia, vou ser o pai mais feliz do mundo

Ela sorriu feliz, mesmo sendo impossível ela ficava feliz de saber que alguém queria isso com ela, diversas vezes na vida ela topou com esse tipo de sentimento.

Mas ele sabia que isso era impossível… não sabia?

Ficaram de frente alguns minutos, namorando, abraçados se amando

— Eu preciso mesmo ir — Ela disse fazendo menção de se levantar e sentindo a porra escorrendo pelas pernas — Tem banheiro aqui?

Ele apontou para o canto. Não havia chuveiro, apenas uma pia e um vaso sanitario, ela se limpou como deu.

Quando saiu do banheiro ele estava deitado usando o short, sem camisa, de braços cruzados, deitado, quando ela apareceu ele se levantou, na cabeça dele estava a o shortinho dela

— Essa era sua calcinha? — Ele perguntou animado

— É minha calcinha — Ela enfatizou — Me dá

— Parece um shortinho — Ele disse curioso

— É um shortinho, acho mais confortável, e como ia estar de saia, mais seguro. — Ela estendeu a mão

— Não, perdeu, vou guardar de recordação — Ele disse pra ela

— Não, ta louco, eu to só de saia, não da pra descer assim com tudo livre — Ela falou envergonhada

— Da seu jeito gatinha — Ele se levantou e cheirou o shortinho colocando no bolso

— Não! — Ela resmungou

Ele se aproximou e deu um beijo na boca dela, Danielle passou a mão no pau dele

— Eu queria ter mexido aqui — Ela falou parecendo desanimada

— Você vai, vamos fazer com mais tempo, eu só tava com tanto tesão que precisava te pegar de jeito, foi bom? — Ele perguntou meio inseguro

— Foi muito bom! — Ela disse animada

Ele passou a mão nos seios diminutos dela

— Muito pequenos né, todas as garotas ali fora de olho em você tem seios grandes — Danielle falou insegura

— Mas nenhuma tem os bicos rosa assim — Ele passou as costas dos dedos fazendo ela se arrepiar contente.

Ela ajeitou a saia, o cinto e depois o resto da roupa, não havia tirado as botas então vestiu-se rápido.

— Eu to falando sério, pode vir morar comigo aqui se tua família não te aceitar, eu aceito você do jeito que for — Ele disse

Danielle se sentiu bem, sentiu-se acolhida

— Obrigada — Deu um selinho — Agora me ajuda a enfrentar a vergonha de descer e encarar todo mundo?

Ele sorriu

— Ajudo — Falou segurando a mão dela para descerem as escadas.

Danielle olhou em volta

— Aqui é seu quarto? — Perguntou notando onde estava

— Sim, meu quarto e meu estudio de Tatuagem — Ele disse — Não tivemos tempo, mas você está com pressa, aí outro dia te mostro tatuando

— Que legal — Ela falou olhando em volta — Dói?

— O que? — Ele perguntou sem entender

— Tatuagem! — Ela falou

— Ah, dói, bastante, mas é suportável — Ele falou pensativo — Quer fazer uma?

Ela riu

— Não posso, meus pais me matariam — Danielle disse

— Faz uma pequena que eles não vão ver — Ercilio falou pegando a maquininha e fazendo-a trabalhar num chiado barulhento que assustou Danielle no primeiro momento

— Não, eles não iriam gostar — Ela disse pensativa

Ele agarrou a bunda dela e deslizou até o cóccix, faz aqui, bem no triângulo onde fica a calcinha e o biquíni, só quem vai ver é quem você quiser.

Ela ficou pensativa

— Não sei o que fazer — Ela disse — Nunca pensei nisso

— Eu sei, escrevo “Propriedade de Ercilio” — Ele falou virando o corpo dela e beijando a região

Ela riu do carinho

— Bora? — Ele perguntou animado

— O que? Tatuar que eu sou sua propriedade? — Ela perguntou

— É! — Ele falou animada

— Tá doido né, não! — Ela disse preocupada

— Tá, então quando a gente casar eu vou fazer uma aí escrito isso! — Ele disse

Ela se virou e olhou para ele, estava sério, ela sorriu

— Casa comigo e me passa pro seu nome, aí sim você pode escrever aí que eu sou sua propriedade

Ele sorriu

— Então vamos fazer um teste — Ele disse

— Que teste? — Ela perguntou curiosa

Ele pegou ela pela cintura e colocou-a sentada na maca, o penis apareceu e ela cobriu assustada

— Deixa, deixa — Ele falou tirando a mão dela, Danielle obedeceu.

Ele colocou a maquininha pra trabalhar

— O que você vai fazer? — Ela se encolheu

— Calma — Ele pegou a tinha — Da o pé aqui, vou fazer um risquinho para ver o quanto é sua dor

Ela deu o pé, ele passou álcool no tornozelo dela

— Bem pequeno tá, por favor — Ela falou temerosa

— Pode deixar — Ele ligou a máquina, o barulho era alto, quando encostou na pele de Danielle e trincou os dentes e puxou o ar

— Ai ai ai ai ai — Falou sentindo dor

— Muita dor? — Ele perguntou

— Muita! — Ela repetiu

— Prefere dar o cuzinho ou fazer uma tatuagem? — Ele perguntou

Ela sorriu envergonhada

— O cuzinho — Ela falou sorridente

— Sem vergonha — Ele limpou o pé dela e passou alcool

— Nossa dói mesmo! — Ela disse — Acho que não aguento uma inteira

— Essa é uma das partes que mais dois, mas faz assim, fiz um risquinho, cada vez que a gente conseguir, fazemos mais um pouquinho pode ser?

Ela franziu o olhar pra ele

— Nada de propriedade hein! — Ela falou

— Juro! — Ele beijou dois dedos e levantou

Ela sorriu e deu a mão pra ele, vamos

Ele pegou a mão dela e desceram as escadas, ela segurando a saia, preocupada.

— Não vai me dar mesmo minha calcinha? Eu to desprotegida — Ela disse tentando mais uma vez

— Não, não vou — Ele prosseguiu descendo — Essa é pra lembrar da nossa primeira vez.

As pessoas não disfarçaram, olharam mesmo, pararam o que faziam, Rodrigo puxou o coro com as palmas

— Meteram, meteram, meteram — Falou animado

As pessoas acompanharam, Danielle escondeu o rosto no braço de Ercilio

— Meu Deus — Ela falou envergonhada

— Tá, a gente meteu sim, vocês sabem, tomar no cu vocês — Ele puxou Danielle e deu um beijo — Vou levar minha princesa no ponto e já volto

Danielle esticou a mão para Rodrigo, ele veio até ela

— Tenho que passar na vó do Rô, só me leva até o portão, de lá vou embora — Virou-se para Rodrigo — Vamos comigo na sua vó

— Vamos — Rodrigo respondeu

Desceram juntos, no portão Ercílio a agarrou, pegou na bunda dela, estava nua embaixo da saia, tocou o pênis dela no escuro que fazia no quintal, ela o beijou e não fez objeção.

No caminho até a vó de Rodrigo ela contou tudo para ele, vestiu suas roupas, olhou-se no espelho e ficou entristecida por deixar de ser Danielle.

*** Dias atuais ***

— Que interessante — Priscilla disse — Suas histórias são bem interessantes, você é intensa

— Acho que sim — Danielle disse pensativa

— Amava ele mesmo? — Priscilla perguntou interessada

Danielle respirou fundo

— Não sei, ele me tratava bem, era bonito, cheiroso, delicado comigo, me defendia, me assumia, eu acho que amava sim — Parou um pouco para pensar — Acho que ainda amo sabe.

— E por que não estão mais juntos? — Priscilla perguntou

— Ficamos dez meses juntos, ele havia me convencido a fazer algumas coisas — Danielle disse

— Que coisas especificamente? a tatuagem? — Priscilla perguntou tentando analisar a situação

— A Tatuagem eu já tinha sido convencida, eu iria fazer mesmo antes da gente se casar — Danielle disse

— E o que seria? — Priscilla perguntou

— A que ele disse “Propriedade de Ercilio” no cóccix — Danielle disse

— Isso não é loucura?

— Olhando agora sim, totalmente loucura — Danielle disse — Mas eu era mais inocente, o que aconteceu me deu uma amadurecida — Falou pensativa

— O que aconteceu? — Priscilla perguntou curiosa

— Ele me dava muito perdido — Danielle disse — Já tinha me convencido a apresentar ele pros meus pais, e eu me revelar

— E o que houve?

*** Anos antes ***

— Cheguei — Ercilio falou ao abraçar Danielle na cadeira do Shopping

Ela estava com cara de poucos amigos, os olhos vermelhos, não retribuiu o carinho

— Que cara é essa gatinha, o que aconteceu? — Ele disse carinhoso sentando-se no banco do lado dela

— Fazem duas horas que eu to aqui igual uma idiota te esperando — Ela disse carrancuda

— Eu me atrasei, desculpa — Ele disse

— Onde você tava? — Ela perguntou séria

— Me atrapalhei, apareceu um cliente de última hora, a tatuagem demorou mais que o normal pra ficar pronta, desculpe

— Nesses ultimos quatro meses você mudou — Danielle disse — O que aconteceu?

— Não mudei, não aconteceu nada — Ele disse

— É buceta, você sente vontade de buceta né? — Danielle perguntou

— Ah Dani de novo esse papo, puta que me pariu — Ele falou parecendo cansado

— Seja honesto comigo, você nem sabe se me pedir eu vou achar normal — Ela disse simplória

— Você acharia normal se eu quisesse? — Ele perguntou desconfiado

Ela respirou fundo

— Senhor Jesus! — Ela falou desanimada — Eu só to aqui pra você saber que eu não sou mais trouxa tá

— Que isso gatinha, nunca disse que você é trouxa, quem disse isso? — Ele pergunto irritado

Ela abaixou a cabeça, parecia cansada, ele viu as lágrimas brotarem, se aproximou, puxou ela para próximo

— O que te falaram meu amor, me conta, vamos resolver isso juntos vai, não chora — Ele disse beijando a boca dela molhada de lágrimas, ele pegou o lenço da mesa e limpou, ela não usava maquiagem

— Seja sincero comigo, por favor, para de mentir — Ela disse chorando de forma contida

— Eu não minto pra você meu amor, eu juro — Ele disse

Ela apertou mais os olhos, as palavras pareciam facas em seu peito, ela soluçou ao chorar

— Você sente falta né? — Danielle perguntou

— De que? — Ele perguntou sem entender

Ela olhou para ele e não disse nada, parecia um anjo com os imensos olhos castanhos brilhantes cheios de água, ele entende, ela se referia às partes intimas femininas

— Não sinto, eu juro pra você — Ele disse — Prefiro seu botãozinho cor de rosa, apertadinho, cheirosinho — Ele disse beijando ela novamente

A cada resposta ela fechava mais os olhos, apertando com força como se doesse mais

— Você transou com alguém fora eu depois que a gente ta namorando? — Ela perguntou e olhou para ele, a resposta não veio — Nos ultimo quatro meses quando oficializamos mesmo, você transou com alguém?

— Não amor, desde que a gente tá ficando eu não fico com mais ninguém — Ele disse carinhoso

Ela soluçou de chorar, parecia sentir uma dor imensa, ele limpou mais ela com o guardanapo

— Calma amor, o que te falaram, eu não sei, mas eu te amo, estou aqui com você, fica tranquila

— Se você me ama para de mentir, por favor — Ela falou em súplica — Poxa eu to aqui, toda disponível pra você e você some, mente, ta na cara que não ta falando a verdade

— Eu to sim gatinha, o que de mentira você acha que eu to contando? — Ele perguntou direto

Danielle apertou as próprias coxas de nervoso, fechou os olhos

— Quem é Gabriela? — Ela perguntou e não quis olhar no rosto dele, desejou estar enganda, desejou que aquilo fosse um sonho

No fundo ela queria o homem só pra ela, mas ela sabia que a necessidade de uma vagina era grande em homens que eram heteros e ela ficou sabendo do passado de Ercilio, ele era o comedor do bairro, na festa que eles transaram ele já havia, com exceção da mãe e das irmãs, transado com todas as mulheres dali, por isso elas olhavam torno para Danielle.

Ele não respondeu, ela esperou alguns segundos, a resposta não veio ela soluçou de novo

— Meu Deus! — Ela falou desesperada segurando o rosto com as mãos

— Gatinha — Ele tocou a perna dela

— Tira a mão de mim — Ela falou sem tirar as mãos do rosto — Não encosta em mim

— Foi só uma coisa passageira, me perdoa, eu tive um caso com ela antes de conhecer você, ela foi no estudio fazer uma tatuagem e rolou, mas não foi nada sério, eu juro

— Vocês transaram? — Danielle perguntou

— Não! — Ele disse sem pensar

Ela encheu o pulmão de ar

— Mentiroso! — Gritou, todos no restaurante olharam para eles, Danielle pegou algo de dentro da bolsa e tirou, eram papeis, jogou na mesa 

Ercilio pegou

Eram conversas de Danielle com Gabriela, ele pegou os papéis, olhou por alguns segundos, parecia preocupado, em panico.

Ela pegou um envelope e abriu, colocou os exames na frente dele

— Já viu isso em algum lugar? — Danielle perguntou

Ele olhou, já conhecia, eram exames de gravidez

— Quatro meses, ela está grávida de quatro meses — Danielle disse pesarosa

— Eu não sei se o filho é meu — Ercilio disse tentando banalizar

Danielle pegou um papel, tinha um print de mensagem dele com Gabriela

“Pode ficar tranquila amor, vou assumir a criança e vamos nos casar”

— Isso aí é mentira Ercilio, é montagem? — Ela perguntou com as lágrimas caindo dos olhos

Ele demorou uns segundos para responder e fez que não com a cabeça

— É ou não é caralho? — Danielle perguntou nervosa

— Não é montagem, é tudo verdade — Ele disse entristecido

— Então eu só vim aqui pra você saber que não tem mais trouxa aqui não — Ela pegou a bolsinha, deixou os papeis na mesa e se levantou

— Você pode ir pra puta que pariu traidor filho da puta! — Ela gritou chamando atenção do restaurante

— Moça, calma, ta tudo bem aqui? — Um homem de terno se aproximou

— Não, não tá, dez meses de namoro e esse vagabundo filho da puta, que não tem trabalho de verdade engravidou uma biscate de rua — Ela gritou com o homem — É um desgraçado mesmo, tem que se fuder — Virou-se para Ercilio — Ouviu, filho da puta, eu desejo todo o mal pra você, que você se foda, que ela se foda, que essa criança morra! — Ela berrou

Ercilio se levantou

— Calma Dani — Ele disse

Mas Danielle fechou o punho e o acertou no meio do Nariz fazendo ele voltar a sentar com a mão no rosto.

Ela parou por alguns segundos, sua imagem ficou preta, ela perdeu a consciência.

Saltou em cima dele com fúria

— Eu vou te matar, era perfeito, você estragou tudo! — Gritou em desespero, mas não atingiu seu objetivo, o homem de terno a segurou no ar e a levou para longe

*** Dias atuais ***

— Nossa — Priscilla disse preocupada

— É… Nossa — Danielle disse pensativa

— Você ta bem com isso? — Priscilla disse — Quero dizer hoje em dia

— Não tenho opção, isso me fortaleceu — Danielle disse — Eu acho, mas me ajudou a não ser mais trouxa e nem falar eu te amo

— Entendo o que você disse sobre o Fábio e sobre responsabilidade afetiva

Danielle sorriu de forma entristecida

— Foi um dos piores momentos da minha vida, eu me senti humilhada, se não fosse meu Jesus provavelmente eu teria feito alguma bobagem

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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