O Segredo de Fernanda – Capítulo 006 – Luciana

O Segredo de Fernanda

O Segredo de Fernanda – Capítulo 006 – Luciana

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Os dias na praia se foram e voltamos as nossas rotinas, minha rotina consistia em algo diferente da rotina da maioria das pessoas, fui agraciado pela fortuna e não sou uma pessoa que precisa de trabalho, mas meus pais me ensinaram que um homem de verdade deve trabalhar mesmo que não precise pois um homem sem trabalho é um homem sem honra.

Sou sócio de uma famosa rede de academia no Brasil inteiro, mas fico basicamente concentrado em uma delas, a maior, aqui em São Paulo. Gosto muito de ficar lá, tem um ar quase caseiro mesmo que contrastando com os equipamentos de alta tecnologia e televisores individuais por esteira e bicicleta.

Costumo fazer meu dia coisas simples com acordar cedo, malhar, pagar contas, cumprir os desígnios do meu serviço o dia todo, geralmente fico tocando meus negócios online pelo meu Notebook na recepção da academia, então é normal que eu conheça todos os alunos e alunas. No horário das 15:00 horas a academia costuma ser vazia se não fosse por Luciana que havia entrado na academia um pouco antes de eu sair de férias.

Luciana era baixinha, magra com seios não muito grande mas uma bunda arrebitada, tinha a pele bem clara e um cabelo castanho que era igual a cor dos seus olhos, sempre que me via seu sorriso se abria

— Bom diaaaa

— Bom dia Luciana, bem vinda.

Ela sorria e entrava na academia, mas o que me intrigava é que ela me pedia ajuda para quase todos os exercícios e ficava sempre puxando conversa comigo.

— Marcelo, pode me ajudar aqui?

Fui ao encontro dela que estava deitada na prancha para levantamento de peso, usava um shortinho preto super curto e justo e um top pequeno também preto deixando a barriga a mostra, meus olhos correram por seu corpo e não pude conter um pensamento sexual a respeito dela

— O que precisa?

— Vou levantar aqui e tenho medo de não dar certo, fica comigo aqui?

— Claro

Ajudei-a a levantar o peso e a baixar a cada movimento sempre fiquei lá, terminou sua série e deixou a mão escorregar e tocou meu pau, me olhou nos olhos mas não falou nada, levantou-se.

— Me ajuda nesse aqui?

Era um equipamento de barra, parou embaixo e levantou as mãos, peguei-a pela cintura e a ergui para que alcançasse o equipamento, ela sempre me falando trivialidades, ela trabalhava em uma loja de perfumes, cosméticos e maquiagens próximo dali, isso explicava o cheio maravilhoso e adocicado que ela exalava e deixava por onde passada.

Ao descer do equipamento segurei sua cintura mas ela se virou e escorregou por mim de frente, passei o rosto da sua barriga passando por seus seios e agarrando-a fazendo parar nariz com nariz.

— Opa, paguei! – Brinquei quando a segurei

— Você tem pegada ein.

Colocou as mãos no meu ombro e me empurrou devagar, coloquei-a no chão, ela me olhou fixo nos olhos e deu um sorriso que eu jamais havia visto, havia malícia, maldade, simpatia e tudo de bom e ruim apenas no olhar, fiquei confuso com o significado daquilo.

Ela terminou a série de exercícios e passou pelo balcão para falar comigo, estava suada pela última série.

— Marcelo, você não quer sair pra jantar comigo?

— Jantar? Ah, não, eu sou casado, desculpe

— Ué, casado é morto agora? – Falou enquanto se enxugava com a toalha

Nesse momento Carla veio entrando na academia, me deu um selinho nos lábios

— Oi amor!

Assim que olhou para Luciana ficou paralisada, estática

— Carla, essa é a Luciana, ela é nova aqui

Carla me olhou, estava quieta e parecia assustada

— Carla? Tudo bem Carla? Fala algo

— É Carla, fala algo pra ele – Luciana falou com uma cara inocente

— É, eu, é… prazer – Estendeu a mão para Luciana que retribuiu o aperto.

Notei um sorriso vitorioso na cara de Luciana, ela tinha realmente algumas expressões estranhas no rosto, algo enigmático que eu não sabia identificar, se virou em direção ao vestiário e disse alto

— Vou esperar sua resposta ein

Falando isso se livrou do top ficando apenas de shortinho, enquanto não chegava no vestiário, pude ver o balançar dos seus seios quando ela fez a curva para entrar.

Olhei para Carla esperando uma bronca, mas ela estava sentada ofegante e com o olhar distante

— Carla, o que foi?

— Nada – Disfarçou – Só tive um pequeno mal estar, estou bem.

Minutos depois Luciana saiu e passou por nós, Carla se abaixou no balcão e ficou fazendo algo sem sentido, arrumando umas caixas de pulseiras dos alunos, percebi que ela fez isso apenas para não encontrar com Luciana. Assim que Luciana passou por mim ela fez sinal de telefone com a mão com o polegar no ouvido e o mindinho na boca.

Esperei ela ir embora e puxei Carla

— Pronto, ela já foi, levanta.

Carla se levantou devagar

— Fala, de onde você conhece ela.

— Eu não conheço

— Carla, não mente pra mim.

— Eu não conheço essa Luciana não, juro.

— Não acredito em você

— Amor, acredita, por que eu mentiria? Só tive um mal estar mesmo.

Olhei desconfiado mas resolvi não insistir, os dias passavam devagar, o verão estava insuportável, mesmo no horário mais vazio a academia passou a ficar cheia devido ao verão.

Um dia, eu estava ajudando um aluno no equipamento quando senti meus olhos sendo cobertos

— Advinha quem é? – Um sussurro no meu ouvido

Imaginei que era a Luciana pois as mãos eram pequenas e delicadas, mas resolvi não chutar, não estava sentindo o cheiro maravilhoso dela, me virei rápido e vi Fefê, usava uma calça Jeans justa e uma camiseta branca, os cabelos estavam amarrados em forma de coque acima da cabeça

— Oiee! – Sorriu enquanto falava

Me aproximei e dei-lhe um abraço erguendo-a

— Oi gatinha

— Estava com saudades de mim? – Perguntou com ar infantil

— Sempre!

Ela me apertou forte, empurrei-a devagar e disse

— Deixa só eu terminar aqui que já falo com você

Ela sorriu e saiu andando devagar.

Cheguei no balcão e vi quando Luciana saia, pegou na minha mão e me deu um beijo que era direcionado para os lábios mas eu dei a bochecha

— Você está me enrolando ein!

— Não, estou pensando nisso

Ela me puxou com força e colou o corpo ao meu sussurrando ao meu ouvido:

— Não pensa muito se não eu mudo de ideia

Senti um tesão enorme, meu pau deu sinal de vida, mas eu não quis fazer nada ali, o local era publico e inapropriado, mas o cheiro dela estava me entorpecendo.

Ela saiu me segurando na mão com uma cara de safada e inocente. Respirei fundo e olhei em volta procurando Fernanda, não a vi. Fui até a sala no mezanino e ela estava lá vendo TV.

-Olá, a que devo o prazer da sua visita? – Entrei falando de maneira falsa e formal, ela riu

— Ué, preciso de motivo para te ver?

Apenas sorri, ela se levantou e veio para perto de mim, colocou as duas mãos no meu peito e eu abracei

— Estava com saudades – Ela falou encostando o rosto em meu peito e antes que eu pudesse responder ela levantou a cabeça e me empurrou com força – ANGEL?

— O que? – Perguntei sem entender o que ela havia dito

— Angel? A Carla não usa! – Ela parecia confusa

— Do que você está falando Fefe? – Ela parecia em alerta, seus olhos estavam abertos e sua respiração pesada.

Me aproximei e encostei nela, ela me empurrou e gritou

— Quem usa esse perfume? – Parecia estérica

— Que perfume? Ta louca?

Ela gritou de novo

— Eu não tô loca! – Estava completamente fora de controle

— Fernanda, calma! – me aproximei dela e sentei-a no sofá – calma!

Ela respirou fundo e ficou em silêncio por alguns segundos em seguida me tocou no rosto.

— Desculpa – parou por alguns segundos — quem usa esse perfume forte e doce?

— É uma aluna, chama Luciana, acho que você não conhece.

— Como é essa Luciana?

— Normal, branca, baixa, cabelo e olho castanho, por que?

— Por nada, achei que era outra pessoa.

— Tanto você como a Carla conhecem essa mulher e estão me escondendo?

— Por que eu esconderia?

— Me diz você senhora dos segredos.

Fernanda deu um pulo e se sentou no meu colo

— Não tenho segredos não – laçou meu pescoço com os braços e me puxou num beijo.

Ficamos uns minutos namorando como dois adolescentes, até que ela se levantou

— Ah, espera – foi até a bolsa e pegou algo, a coleira, preta com uma letra “F” prateada e colocou nela mesma, fez pose de modelo e colocou as mãos na cintura – O que achou?

— Achei lindo – andei até ela – Você não disse que queria um tempo disso?

— Vou ter meu tempo quando eu quiser. – Falou com irritação na voz

— Quando você coloca isso aí – apontei pra coleira – quer dizer que você é minha e me deve respeito.

— Respeito tem que se conquistar – colocou a mão na coleira e começou a tirá-la.

Andei rápido e a impedi, peguei suas mãos e coloquei nas costas dando-lhe um beijo molhado, ela tentou resistir, mas antes aproveitou o beijo

— Eu tenho um presentinho pra você – Eu disse me afastando

— Ué, o próximo aniversário é o seu e eu que ganho presente? – Colocou as mãos na cintura esquecendo a coleira

— Pra você ver né – fui até o armário e peguei um embrulho dourado, estiquei a mão dando pra ela – pra você!

Ela sorriu e vi que ficou vermelha

— Obrigada!

Pegou o embrulho e abriu, assim que viu seus olhos aumentaram

— Nossa, que lindo

Era um conjunto de lingerie da Vitória Secrets na cor negra com detalhes vermelhos, bem comportada com sutiã meia taça e a calcinha com rendado forte e escuro, o conjunto acompanhava um suporte para cinta liga e as próprias meias calças combinando.

Fefe correu em minha direção e me abraçou

— Que lindo, amei! Obrigada!

Aproveitei o abraço e lhe dei um beijo no pescoço.

— Quero que você me faça um favor – Falei olhando-a nos olhos

— Sim, pode falar.

— Quero que mande fazer mais cinco dessas coleiras com meu “F”

— Seu “F”? Esse “F” é meu, eu que vou colocar ele em você e fazer você andar de cachorrinho pra mim. – Riu debochada

Agarrei ela pela cintura e a imprensei com violência na mesa de escritório, ela riu e me apertou, levantei a camiseta dela e vi seu sutiã branco em menos de dois segundos ela arrancou a própria camiseta e o sutiã, eu tirei minha camiseta também, agarrei seus seios com as duas mãos e comecei a chupar, ela jogou a cabeça pra trás e fechou os olhos gemendo.

— Isso, isso, chupa gostoso!

Comecei a desabotoar sua calça jeans e ela me ajudou, ficou só de calcinha, beijei sua boca com vontade, era um beijo quente e molhado, ela arranhava minhas costas e cravava as unhas em mim com violência, empurrei-a e dei um passo pra trás admirando sua beleza, ela agarrou os cabelos e os amarrou em um coque em cima da cabeça me olhando

— O que foi?

Eu admirava cada curva do seu corpo perfeito e moreno, seus lábios grossos, seu cabelo escuro, seu sorriso doce, sua calcinha era diminuta, branquinha com fios quase invisíveis na lateral

— Sua gostosa – Falei sorrindo

Ela riu e me chamou com o dedo, abaixei meu short com cueca e tudo ficando completamente nu, ela se levantou e veio rebolando até mim, pegou no meu pau devagar e beijou meu pescoço enquanto meu pau pulsava e endurecia na mão dela

— Sabe por que eu vim te visitar hoje? – Fefe usou uma voz sedutora no pé do meu ouvido

— Por que? – Perguntei sussurrando

— Por que eu não aguento aquela molecada da faculdade de medicina querendo me comer, ninguém tem o pau tão duro quanto o seu

— Andou experimentando muitos?

— Eu experimento vários, mas nenhum é gostoso assim

Se abaixou e abocanhou meu pau num boquete maravilhoso, olhei e mantemos contato visual, eu conseguia ver e sentir sua língua contornando meu pau enquanto ele entrava e saia da sua boca. Então, puxei-a para cima e arranquei sua calcinha com força, ela ficou sem ação, coloquei-a sentada novamente na escrivaninha e a fiz deitar em cima da papelada derrubando muita coisa, abri suas pernas e abocanhei seu grelho.

Ela começou a gemer baixinho e a rebolar enquanto agarrava e desarrumava meu cabelo, minha língua ia do cuzinho dela passando pela bucetinha e terminando em várias linguadas no grelho e então fazia o caminho inverso para voltar pelo mesmo caminho. Não demorou muito e Fefe começou a tremer e a murmurar coisas como “Isso”, “Assim”, “Safado”, “Gostoso” e anunciou com a voz tremula

— Ai, eu vou gozar

Não respondi nada apenas aumentei a intensidade

— Eu vou gozar e vai ser foda!

Agarrei ela pela cintura e ela começou a tremer e gemer, se contorcendo, firmou os pés na borda da mesa e arqueou as costas

— Ai caralho, ai caralho, puta que pariiiuuuu!

Enquanto ela tinha seu orgasmo toquei uma rápida punheta para que meu pau ficasse duro, assim que ela voltou a ficar “deitada” na mesa eu a agarrei puxando-a para mim e colocando o pau na porta da sua bucetinha.

Ela ergueu o corpo apoiada nos cotovelos, o cabelo com mexas bagunçadas na cara, o peito subindo e descendo pela respiração cansada

— O que você vai fazer? – Me perguntou com a voz esbaforida

Forcei meu pau ela deitou novamente

— Ai caralho, fode logo então, me come de uma vez seu filho da puta gostoso

Fui enfiando devagar e ela tremendo e gemendo, quando estava todo dentro comecei a sair devagar, deixei o pau fora, ela tentou se levantar

— Cadê? Não! cadê meu pau? me dá, é meu!

Me agarrou pelos cabelos num movimento quase infantil, em seguida laçou minha cintura com as pernas e me puxou para dentro dela

— Assim – Fechou os olhos – me come vai, gostoso.

Comecei um vai e vem devagar, e foi aumentando, sempre que conseguia eu mamava seus seios e a deixava cada vez mais louca de tesão, passado algumas bombadas eu já não aguentava mais, queria gozar, dei um gemido mais alto e ela tentou se desvencilhar de mim me empurrando com as pernas, mas eu a segurei

— Não, dentro não!

Agarrei sua bunda e a puxei, minha porra espirrou dentro dela, deu um berro de tesão, ela fechou os olhos e me abraçou

— Quentinho, gostoso, mas não pode.

Ficamos abraçados alguns minutos assim, suados, cansados, ofegantes e nos acariciando e trocando beijinhos curtos e sorrisos.

Saí de perto dela ela se levantou

— Minhas pernas estão tremendo – sorriu

— Então missão cumprida né? – Falei pedindo um beijo

— Super cumprida! – falou procurando as roupas – Tem toalha aí pra me emprestar? Vou tomar um banho no vestiário

— Tenho sim, fui até o armário e peguei pra ela.

— Perguntaram de você outro dia! – Falou com um sorriso safado

— Quem?

— A Mariana!

— Mariana? A garotinha sua prima?

— Não fala garotinha, ela está apaixonada por você.

— Ah é? Ela é uma menina linda!

Fernanda me deu um tapa no braço, com força

— Não fala assim, você diminui ela, se falar isso na frente dela vai ferir os sentimentos dela

— Ta bom – passei a mão no braço – vou tomar cuidado

— Ela vai viajar, vai se mudar para a Australia, vai ficar lá pelo menos quatro anos.

— Vai ser legal pra ela, vai conhecer bastante gente, aprender inglês, será uma boa experiência.

— É, ela vai semana que vem.

Não respondi nada, era algo que chamo de “Papo genérico” nada que importe de verdade

Toquei no som da academia e apertei o botão para abrir o áudio na sala que estávamos, queria saber o que estava tocando, o som da melodia veio voando:

Big black boots [Grandes botas negras]

Long brown hair [longo cabelo castanho]

She’s so sweet [Ela é tão doce]

With her get back stare [com seu olhar ameaçador]

I said, are you gonna be my girl? [Eu falei, você vai ser minha garota?]

Era a musica “Are You Gonna Be My Girl” da banda Jet, eu já havia ouvido e gostava muito

— Aff, que musica lixo, desliga essa merda – Fernanda respondeu mau humorada, enquanto vestia a camiseta e descia as escadas.

Deliguei o som da sala mas deixei fluir na academia.

Fernanda foi para o vestiário e eu voltei para o balcão, alguns minutos depois Carla chegou

— Oi amor, tudo bem?

— Tudo sim, a Fernanda está aqui hoje.

— Veio fazer o que? — A cara de Carla nunca era boa quando falava de Fernanda.

— Veio visitar a gente ué, não conhecia a academia e estava com saudades nossa

— Saudades sua né? Onde ela está?

— Foi tomar um banho, agora que você chegou eu vou também, fica aqui no balcão pra mim que eu já volto tá

Me aproximei e dei um beijo nela, ela me puxou pra perto

— Você é só meu né?

Eu sorri

— Sempre seu – Dei lhe um beijo de língua – A propósito, dei o presente que você escolheu pra Fefe.

— Ela gostou?

— Adorou

— Claro que adorou, eu tenho um ótimo gosto – Falou isso e se virou de costas pra mim.

Agarrei-a e dei-lhe um beijo no pescoço passando a mão em suas coxas, cintura e seios, ela riu e me mandou sair.

Fui tomar banho, no caminho cruzei com Fefe saindo do vestiário secando os cabelos e me mandou um beijinho. Na minha cabeça apenas uma pergunta “Are You Gonna Be My Girl?”

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Rafaela Khalil é Brasileira, maior de idade, Casada. Escritora de romances eróticos ferventes, é autora de mais de vinte obras e mais de cem mil leitores ao longo do tempo. São dez livros publicados na Amazon e grupos de apoio. Nesse blog você tem acesso a maioria do conteúdo exclusivo.

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